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Crônicas dos Generais de Ouro e Prata - Água Mole em Pedra Dura... EJWNGUN
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Crônicas dos Generais de Ouro e Prata - Água Mole em Pedra Dura... EJWNGUN


E o ciclo da vida repete-se! As pacíficas vilas voltam a unir-se para combater um mal em comum. Vem conhecer o melhor e mais antigo role play de Naruto, totalmente em português.
 
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 Crônicas dos Generais de Ouro e Prata - Água Mole em Pedra Dura...

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Ozzymandias

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Ozzymandias

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MensagemAssunto: Crônicas dos Generais de Ouro e Prata - Água Mole em Pedra Dura...   Crônicas dos Generais de Ouro e Prata - Água Mole em Pedra Dura... Icon_minitimeSeg 18 Abr 2016 - 19:44

ÁGUA MOLE EM PEDRA DURA...


A entrada da velha mina estava completamente destruída, vitimada pelo último jutsu que arrebentou grande parte da madeira que sustentava a estrutura. Escavada até a exaustão na base da montanha ao norte do País da Terra, o local já estava abandonado há algum tempo quando Noburo o encontrou. Em alguns meses esse teria sido o terceiro  ou quarto local. Ele não tinha certeza. Sentado numa pequena rocha, com dois corpos ensanguentados e mutilados aos seus pés, o Uchiha renegado parecia exausto e repensava o quanto valia à pena gastar sua energia para resgatar seus poucos pertences de dentro da montanha. Rosto pálido com olheiras profundas, já com algumas cicatrizes mal cicatrizadas, herança de um último conflito, o jovem trazia hematomas por todo seu corpo e seu uniforme parecia não mais aguentar qualquer movimento sem que se rasgasse totalmente. Noburo parecia um maltrapilho.

Observando a coluna de poeira que se elevava no céu, o rapaz já percebia o acúmulo de corpos que ansiavam sua saída para avançar nos cadaveres dos últimos caçadores que havia matado. - Mas como é que eles me acham tão facilmente? - Refletia para si. Aliás, apesar de achar que não deixara rastro algum desde o último encontro com caçadores, mais uma vez seu esconderijo era desvendado e consequentemente atacado. E aquela situação já começava a lhe doer nos nervos. Paranóico, Noburo já tinha dificuldades em dormir, ou sequer descansar em paz. A qualquer momento posso ser atacado. - Pensava, ofegante. A hora do almoço estava chegando e seu estômago roncava. Apoiando as mãos nos joelhos, o nukenin gemeu pelos seus ferimentos e começou a caminhar. Seria um longo caminho até a vila mais próxima e lá, talvez, ele conseguiria tomar para si algo para comer.

A trilha era estreita e maltratada, justamente porque não era usada há algum tempo. Passos cambaleantes, o Uchiha rasgava partes de suas vestes para pressionar as feridas e parar o sangramento de um corte em seu braço. - Essa merda vai dar trabalho. - Reclamava solitário quando o silvo de shurikens atravessando o ar obrigaram-no a saltar por entre os arbustos e quando aprumou seu corpo para tentar visualizar seu adversário... Seus adversários, pois, esforçando-se para ativar seu sharingan novamente, Noburo percebeu a aproximação de mais cinco homens sorridentes. Olhares assassinos comemoravam pois para eles tinham encontrado a presa ferida. Seria apenas uma questão de executá-la, sem muita resistência. - E não é que o cara estava certo! Ele está aqui mesmo. - Gargalhou um dos caçadores, sendo recebido por uma careta de dor quando Noburo utilizou sacou sua espada numa careta de dor. Uma nova luta estava começando.

***


OPORTUNIDADE DE DINHEIRO FÁCIL

PROCURADO: DEMÔNIO DE OLHOS VERMELHOS
RECOMPENSA: $20.000,00 (VIVO OU MORTO)


***


Era o que o cartaz informava. Acotovelando-se para tentar ver a localização do contratante que estaria disposto a arcar com esse valor exorbitante, vários ninjas renegados lotavam as pousadas e termas daquele lado do País da Terra, todos à procura de enriquecimento fácil e rápido. Aproximando-se com dificuldade entre a turba, um estranho coberto por um grande capuz acompanhado com um chapéu largo de palha competia com os outros homens, apertando os olhos para saber o motivo daquela comoção. Só pode ser ele. Tem que ser ele. - Torcia Kayako, quando arregalou os olhos com a citação: "Demônio de Olhos Vermelhos". O ex-anbu encheu seu coração de esperança e pesar. Provavelmente aquele demônio seria seu filho. Porém, a imagem dos corpos de sua filha e esposa estavam gravadas em sua mente e por isso, não havia espaço para qualquer vontade de reencontro ou carinho.

O sangue e a mágoa. Toda decepção aflorava por seus poros em forma de ódio. Para Kayako, aquele rapaz que antes chamava de filho agora não passava de lixo para ele... - E lixo deve ser jogado fora. - Sussurrou ao se desprender da pequena multidão. Conforme a imagem, o contratante estava hospedado nas termas às margens de Nobunaga. O ninja conhecia aquela região. Tinha estado lá inúmeras vezes para auxiliar as forças de Iwa contra uma crescente organização criminoso. Contudo, agora precisaria redobrar o cuidado para não ter sua tatuagem do pescoço reconhecida. Então, puxando a capa de viagem até a altura do orelha, o Uchiha começou a jornada até à terma, acompanhado por outros nukenins interessados na recompensa. Em poucos dias, se tudo desse certo, ele levaria seu filho à justiça da Folha. Ou então o corpo dele, para ser cremado com a vergonha dos seus companheiros de clã.

- Hey... Soube que esse tal de demônio não faz prisioneiros. - Comentava um dos nukenins na estrada.
- Pois é. Mas me garanto. Matarei esse demônio e ficarei rico! - Dizia outro. Arrogante.

Mas Kayako continuava absorto em pensamentos. Com olhos fixos na estrada por algumas horas o levaram direto para a pousada que explorava a terma. Era uma local simples onde uma pequena ponte feita do nó de madeira e ripas levava à recepção. Cansado da viagem, o Uchiha suspirou com impaciência quando viu a grande movimentação de várias figuras que visualmente denotavam não serem de boa índole. Sorrisos matreiros e o empurra-empurra vindo do pátio principal onde gemidos de reprovação eram constantemente interrompidos por uma torcida velada. - O que se passa aqui? - Sussurrou Kayako, passando direto pela recepção vazia até chegar à origem de tanta movimentação. Sem ter altura suficiente para visualizar por cima dos ombros dos bandidos distraídos, ele aproveitou uma cadeira de madeira recostada na parede oposta para subir e finalmente perceber o que acontecia.

Sob uma arena improvisada num espaço reservado para exercícios a areia, um estranho homem musculoso fitava um bandido que acabava de desembainhar sua katana em posição de luta. Sentado numa pequena mesa no canto atrás dos dois estava outro de cabelos pretos que parecia ocupado em organizar algumas listas de pretendentes acabando por falar: - Duelo amigável de um movimento. Daisuke vs Omaho. Se vencer, será contratado! - Gritou em alto e bom som. A pequena - mas barulhenta - multidão torceu pelo breve combate e assim que o organizador deu o voto para começarem, o tal estranho, numa velocidade incrível, já apontava a mão rígida e espalmada na há poucos milímetros da jugular de Omaho que parecia nem ter percebido o que tinha acontecido. Ele é rápido. - Pensou Kayako, começando a entender o que se passava ali.

Parecia que o contratante exigia uma exibição de combate para poder enviar os contratados à procura do tal "Demônio". Caçar meu filho. - Pensava, numa mistura de agonia e esperança. Aquele pensamento o distraiu o suficiente para lhe tomar de susto à pergunta do homem sentado. - Quem será o próximo! - Gritou Kazuki, enquanto Daisuke caminhava de volta à sua posição inicial, dando as costas ao derrotado que deixou a arena assustado e cabisbaixo. Aquela exibição de velocidade e precisão do estranho parecia ter calado os espectadores que, mesmo após a indagação, eles permaneceram em silêncio. Um silêncio constrangedor. O duelista grisalho ficou desapontado com a falta de habilidade dos candidatos daquele dia. Era uma questão simples... Só não queria enviar os fracos para caçar seu desafeto mortal. Mas antes que pudesse se recolher, alguém, no fundo da multidão, levantou a mão num grito positivo. - Eu!  

Como que por mágica, todos os homens que assistiam ao duelo viraram suas atenções ao magro senhor que já aparentava seus quarenta anos. Abrindo passagem enquanto ele caminhava para a posição oposta de combate, Kayako ouvia piadinhas sobre sua idade e físico, afinal, atualmente ele confiava apenas em sua experiência e não mais em sua velocidade. Aquela coragem fez Daisuke sorrir de forma arrogante. Virando-se para o novo adversário, ele esticou os dedos para reposicionar seus pistões musculares e elevou os pulsos em posição de luta. Com os olhos praticamente escondidos embaixo daquele velho chapéu de palha, Kayako levava à mão em sua katana numa postura impressionante. Pode sair algo interessante daqui. - torceu o fugitivo de Suna. O silêncio tenso tomou conta dos bandidos que evitavam piscar para não perder a movimentação quando o sinal foi dado e uma frágil nuvem de poeira eclodiu.

Então, quando a nuvem baixou, Daisuke tinha sua mão bloqueada pela bainha da katana que agora estava livre e encostava perigosamente contra o seu pescoço. O jogo se inverteu e a pequena multidão entrou em êxtase. - Ô Kazuki! Esse senhor está contratado! - Comemorou, mesmo achando que algo no rosto do homem lhe parecia de alguém conhecido. Mas isso não importava. O que importava era que aquele maldito Uchiha não iria descansar até que Daisuke estivesse pronto mais uma vez para enfrentá-lo. A velha estratégia da insistência. Cansar o inimigo até o seu limite e só quando atingir esse limite ele deverá descer o machado no abate. Perfeito. - Ele sorriu maliciosamente ao novo contrato. - Para onde iremos agora? - Perguntou Kayako, ansioso para atestar se o tal demônio era seu filho. Daisuke então fechou os olhos e se buscou pelo selo Hiraishin que havia instalado no inimigo.

Citação :

- Não posso... Ser... Derrotado! - Enfurecia-se o grisalho.

Braçada por braçada, o nukenin se aproximava do adversário ainda com espírito de luta, mas o Uchiha sabia que a luta tinha terminado. Mesmo assim, ver seu inimigo rastejando até ele lhe deixava orgulhoso pelo poder que tinha adquirido. - Vou... matar... você! - Gemia Daisuke, chegando perto o suficiente para agarrar seu pé... Mas seu único braço funcionando não tinha mais forças.   

- Ele está... - Daisuke arregalou os olhos.- Vindo em nossa direção. - Concluiu, como se fora pego em seu próprio plano. De alguma maneira o verme do sharingan parecia ter descoberto o plano e agora vinha tomar satisfações para acabar com as perseguições.

 
CONTINUA...


Última edição por Orochi em Sex 22 Jul 2016 - 18:56, editado 2 vez(es) (Motivo da edição : Edição para encaixar na história)
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