Era uma vez....
Kaito.
Kaito era um coelho laranja mágico, com grandes orelhas fofinhas e um chapéu com uma flor.
Um dia, Kaito decidira visitar Suki. Suki era uma pequena chinchilla preta, com pêlo grande, fofinho e violeta quando brilhava á luz. Ele estendeu a mão para lhe fazer uma festinha quando, de repente, a chinchilla transformou-se num monstro que lhe havia roubado o chapéu. De seguida, rasgou o chapéu aos bocadinhos. Kaito, chorando, tentou recolher os restos mortais do seu querido chapéu, mas a chinchilla impediu-o de o fazer, atirando esses restos para uma fogueira quentinha. Kaito tentou juntar as cinzas, mas Suki pegou nelas, meteu-se num avião e jogou-as num vulcão do outro do lado do mundo. Quando tudo o que restava do seu querido chapéu era uma flor, Suki voltara e comera a- Antes de poder acabar a bonita história sobre relação entre ele e Suki, Kaito foi obrigado a parar a sua ordem de pensamentos.
Porquê?
Bem...
Uma flor gigante acabara de o comer.
Uma flor gigante.
Irónico, porque na sua história, a flor é que ia ser comida por Suki.
Suspirando, Kaito olhou á sua volta. Pela enorme quantidade de cola verde que conseguiu destinguir nos seus arredores, podia concluir que estava dentro de uma Magneliums Surisporum . Não sabia muito sobre a planta, excepto que era carnivora e que dissolvia a sua presa com um ácido que criava dentro da sua boca. Seria muito assustadora se não fosse feita para comer insectos. Bastava uns cortes e qualquer pessoa podia sair de lá de dentro ilesa.
Tirando uma kunai de dentro do bolso, Kaito espetou-a na planta. Foi a única coisa que pode fazer antes de tapar os ouvidos face ao som de um enorme grunhido.
----------------------------------§§§oooo§§§----------------------------------
Do outro lado da cerca, Suki estava a silenciosamente festejar em cima de uma árvore. A seu novo amigo, um rato, observava com ela a sequência de acontecimentos que iriam marcar a morte do seu sensei.
Juntos, tinham ambos visto o sensei a atravessar a floresta, a ser mordido por um esquilo, a perseguir o esquilo, a desistir da perseguição, a continuar a andar e a ser comido por uma flor. Estavam já a festejar (ou pelo menos Suki tinha comido outra bolacha) quando, de repente, ouviu-se o som do que pareciam mil unhas a arranharem uma parede. Suki institivamente levou as mãos aos ouvidos enquanto o ratinho se escondia dentro da sua camisola.
Quando abriu os olhos, viu três ninjas a sairem da mansão – dois aproximadamente da mesma idade dela e um mais velho. Os três correram em direcção á flor.
- Já podes sair. – disse Suki para o pequeno roedor. – Ah, e ele foi apanhado. – acrescentou, observando os ninjas aproximarem-se do seu sensei.
----------------------------------§§§oooo§§§----------------------------------
- YAY! Tatsugaki–sensei, ele chegou, ele chegou, ele cehgou!~ – cantava Kyio alegremente, saltando de árvore em árvore e evitando as armadilhas e plantas carnivoras por todo o jardim.
- Sim, minha filha!! – berrou um homem com os cabelos em pé. Usava óculos, uma bata branca e luvas. Toda a sua aparência berrava “ AMBRAM ALAS PARA O CIENTISTA LOUCO!”, mas ambos os seus acompanhantes não se pareciam importar. – A minha planta experimental foi um SUCESSO! O ladrão foi apanhado! – acrescentou, fechando o seu punho num gesto vitorioso e olhando para o céu com os óculos a brilharem.
A correr com eles encontrava-se Keyo, que até áquele momento tinha sido ignorado. Estava a perguntar-se porque raio é que tinha dois parentes tão... loucos e assustadores. Eles não podiam bater bem da carola. Nem sabia como tinha chegado até ali com a sanidade intacta... ou seria a sua sanidade um ilusão incubida por ela própria?...
Abstraindo-se dos seus pensamentos paranóicos, Keyo concentrou-se na tarefa á sua frente. O sacana ia pagar por lhe ter partido a cabeça....
- Minha linda Magnelósia, ABRE-TE! – meio cantou meio ordenou Tatsugaki á flor. Esta abriu-se, revelando um monstro de muco verde. O cientista louco hesitou apenas um segundo antes de passar ao ataque.
Dando um grito de guerra, ele apontou um murro á cara do monstro de muco verde, mas ele desviou-se. Continuou a tentar atingir o monstro, enquanto este evadia os seus ataques, tentando fugir. Keyo também se juntou á luta, e em breve o duelo tornara-se num campo de batalha de jutsus e clones.
Entretanto, Kiyo tentava encontrar uma abertura no meio daquilo tudo. Tatsugaki dissera-lhe para atacar discretamente, quando ele estivesse distraido, porque assim faria mais danos. Já tinha destruido um par de clones de água, quando o seu sensei assinalou-lhe qual deles não era a cópia – o original. Aproximando-se deste cuidadosa sorrateiramente, Kiyo estava prestes a cortar o ladrão ao meio quando, de repente, um vulto de azul e preto apareceu á sua frente.
Foi projectada para trás, alguns segundos depois recebendo uma dor aguda na cabeça.
Apenas conseguiu por um cotovelo á sua frente antes de cair no chão, desnorteada.
--------------
((isto foi postado como parte do treino nª2, mas por conselho do ghost tornei num filler - espero que agora os mods não tenham tanto trabalho
))
Parte2