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Anjos Fósseis. I EJWNGUN
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Anjos Fósseis. I EJWNGUN


E o ciclo da vida repete-se! As pacíficas vilas voltam a unir-se para combater um mal em comum. Vem conhecer o melhor e mais antigo role play de Naruto, totalmente em português.
 
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 Anjos Fósseis. I

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AutorMensagem
Malkuth

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Malkuth

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MensagemAssunto: Anjos Fósseis. I   Anjos Fósseis. I Icon_minitimeQua 20 Jul 2016 - 5:09

Uma voz baixinha ecoou pela caverna escura, o garoto acordou com um cheiro forte que entrava-lhe pelas narinas. Estava encolhido no chão frio e úmido, e quando abriu os olhos, a silhueta de sua irmã a acender uma fogueira foi-lhe reconfortante. Ikki mirou um corredor de pedras à sua esquerda, o seu formato era em espécie de arco e justamente em sua curva, haviam resquícios de luz que provinham da entrada da gruta. Já era de dia. — Acorda logo. — Helena parecia um pouco perturbada, quando o fogo iluminou sua face haviam grandes olheiras em seu rosto levemente macilento. O garoto, contudo, parecia intacto; não fosse o estado das roupas. Havia um corte em cada peça que usava, em especial nas pernas onde também havia uma ferida recente. — Você está bem? — Perguntou-lhe, fixando-se num filete de sangue seco visível mediante ao rasgo no tecido.
— Sim, não se preocupe.
— Não consegui dormir nem por um momento. — E calaram-se por alguns minutos, deixando que o estalido dos gravetos a serem consumidos pela chama levasse seus pensamentos para fora de si. Projetando-se para longe. Até que como um ciclo natural retornassem aos seus verdadeiros corpos.
— Irei matar todos eles. — Ikki precipitou-se, seu braço moveu-se como um reflexo e socou o chão de pedra. Seu rosto retorceu-se de dor, havia socado com toda a força possível, mas não era a dor física que lhe danava. Era a dor da perda. Um sentimento tão intenso que se exteriorizou até a irmã, que chorou baixinho, sentada ao lado do fogo.
— É melhor você descansar, iremos atrás deles amanhã. — Ele se levantou com vitalidade e disposição. — Vou caçar algo pra comer. — E saiu em disparada pelo corredor de calcário, os passos reverberando pela furna. A garota deitou-se perto do fogo, sua mente concentrou-se num ruído que cada vez mais foi distanciando-se.  Calor.
À entrada da caverna os raios solares tocaram-lhe o rosto pela primeira vez, cegando-o momentaneamente; ele pôs vagarosamente as mãos no rosto e atravessou a fenda fina se reclinando forçadamente. Quando seus olhos se acostumaram com a claridade, ele pode ver que se tratava de uma manhã amena e de céu limpo. Sentiu o contraste amargo do universo com a sua recém situação, o primeiro tão convidativo e confortavelmente quente, o outro, tão frio e vazio. Pareceu inicialmente desnorteado, mas novamente a realidade apunhalou-o pelas costas e ele recobrou a austeridade. Olhou ao redor, estava numa floresta, lembrou-se de ter se esgueirado por entre a mata ali mesmo na noite anterior; uma fuga desesperada com a irmã, àquela hora tão assolado pelo medo que mal pensou em vingar-se pela traição. Todavia, sua postura agora era diferente, o ódio desdobrado tal qual uma armadura o protegeria de qualquer sentimento vacilante. Não iria hesitar da próxima vez que topasse com eles.

Com a fé nos próprios poderes e o seu orgulho restaurado, Ikki começou a se embrenhar na floresta à procura de comida. Qualquer coisa que fosse feita de carne serviria. Subiu numa árvore ligeiramente alta e moveu-se por cima buscando uma visão mais panorâmica, após um curto hiato temporal avistara uma lebre por entre a grama alta. Aproximou-se acima e manipulando a própria estrutura óssea da palma de uma das mãos criou uma lâmina ligeiramente afiada. Calculou a trajetória mentalmente do ataque, seria uma queda fatal, cravaria a adaga de osso diretamente no crânio do animal e o mataria. Contudo, durante o tempo em que seu cérebro maquinava minuciosamente a ação algo atiçou a atenção do bicho, a lebre olhou rapidamente para sua retaguarda e numa guinada brusca se deslocou floresta adentro. Algo despertou essa lebre, e não fui eu. Não me diga que... E doravante, dois homens surgiram pela brenha, Ikki reconheceu-os instantaneamente. Desgraçados, passaram a noite por aqui também? Uma gota quente de suor deslizou até o queixo, ficara ligeiramente nervoso com a surpresa, e temeu que seu coração disparado e retumbante o revelasse escondido entre as infinitas folhas verdes, sobre uma das árvores próximo ao cume. O que faria? Eram dois contra um, mas ele possuía o elemento surpresa como vantagem. Era agora ou nunca, ou esperar até que os dois desaparecessem novamente.
— É melhor voltarmos para o acampamento, já te disse que os pirralhos fugiram ontem à noite. É melhor avisarmos a todos e focarmos unicamente nos pais. — Informara o mais corpulento, coçando a barba rala e completamente descontraído. Aquela indiferença atingiu o garoto como um regurgito, com quem acham que estão lidando?, e num sentimento de ira ele fora impulsionado a agir, criou mais uma adaga de osso na mão e saltou como uma águia, sentiu o vento fustigar-lhe as vestes e o cabelo sucumbir ao vigor da brisa. As adagas perfuraram as nucas secamente, os corpos caíram moribundos no solo, um deles asfixiado com o próprio sangue e o outro já morto; inerme. Ikki apoiou-se neles e caiu com os pés em suas costas, acocorado e ligeiro como um assassino nato, impressionado e embevecido com a própria sagacidade. Seu olhar encontrou o da vítima ainda viva, que tentava desesperadamente respirar, era o corpulento que agora segurava um olhar assombrado, lutando contra o destino inexorável que lhe fora concebido pelas mãos de uma simples criança, mas ainda assim fatal. Contudo, o garoto parecia ainda mais afetado pelo próprio ato, a primeira vez que tinha matado alguém a sangue frio, uma sensação singular e indescritível, o suor novamente liberado, mas desta vez frio como granizo que escorria por seu rosto. O homem cuspiu um muco escarlate, mas Ikki não esperou para ver a sua morte, escondeu os cadáveres num arbusto e tomou o caminho de volta à caverna, teria de sair dali imediatamente com Helena. Estava impressionado com a própria sorte de não ter sido encontrado antes, ao breu da noite.

Seguiu como um raio sobre as árvores, com a respiração arfante, mas completamente decidido. Ouviu vozes e de repente uma explosão, sentiu seu corpo tremer e o impacto o impeliu com força para o lado, fazendo-o perder o equilíbrio e cair da árvore. A pele ardeu-se com o calor da cortina de fumo escuro. Só não se estatelou no chão por que conseguiu prender os pés no caule espesso com o auxílio de energia, mas ainda assim sentira o atrito do ataque nas pernas, que se prenderam tão subitamente que quase foram quebradas. A despeito disso, o controle de chakra rompeu-se e ele despencara até o solo de uma altura mais segura, embora aquilo não aniquilasse totalmente a presença de ferimentos. Pensou por uma fração de segundos que tinha torcido o braço direito, estava latejando muito devido ao choque ter sido focado diretamente ali. Por sorte estava quase intacto, com exceção do inchaço. A ferida em sua perna se abriu levianamente, mas o maior dos problemas estava à sua frente; cinco homens mascarados o encaravam. Ikki pôs-se de pé cambaleando, com o medo expurgado só lhe restava a cólera.

— Ora, vejam o que temos aqui. — Sibilou um deles, que velozmente se aproximou com um Shunshin até o garoto, castigando-o com uma cotovelada no estômago, levando-o novamente de rosto à grama. Sua visão foi ficando desfocada e evanescente, mas o que o manteve consciente foi a dor que sentia. O homem agitou-se ao ver que o garoto tivera uma curta ânsia de vômito, parecia estar se divertindo, apesar da face estar ocultada por uma máscara peculiar, um símio de presas e feições demoníacas com uma coroa e asas que se fundiam aos pelos feitos de madeira. Os dois entreolharam-se fixamente, os outros quatro imutáveis.

Ao pretender se levantar o homem girou-se, fustigando o sobretudo obscuro e atingindo-o com um chute no lado do abdome, o ataque foi forte o suficiente para lhe lançar até a direção de um tronco que impediu o restante da trajetória. O corpo se chocou contra a madeira brutalmente e quebrou uma das costelas, um hematoma fez-se por instantâneo. Soltara um urro involuntário, entretanto, levantara-se, por conseguinte. Um fio de sangue escorregou por entre os seus lábios, seu corpo estava friamente abalado, mas seu espírito implacável. Que porra de sensação é essa? A sanidade esvaindo-se numa overdose de sensações dissemelhantes. Nesse devaneio improvável novamente o atacaram, neste momento ele nem percebeu de onde viera. Um lampejo informe, desta vez apagando-o.

— Muito bem, levem-no até o Karasu. — Ordenara o atacante, desaparecendo em seguida como um grande morcego através da capa. Os homens foram até Ikki e levantaram seu corpo desfalecido, começaram a transportá-lo até o acampamento que ficava próximo dali.
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