Citação :

BEE... A FILHA DE HURANO FOI SEQUESTRADA.
ELA ESTÁ NA ILHA DE HOSEGAWA.
VOCÊ É O MAIS PRÓXIMO DA REGIÃO.
FAVOR, RECUPERE A MOÇA.

ASS.: DARUI

- Hey, tio! Olha aqui! Embale a comida... Pois o Killer B tem missão! Pra trazer a moça sumida! Bakayaro! Konoyaro! - Apressou-se.


Logo no início daquela manhã ensolarada, o hotel paradisíaco já fervilhava com inúmeras pessoas envolvidas na organização da grande cerimônia. À beira mar, uma grande tenda branca terminava de ser montada para dar espaço a um grande e elegante tapete de cor bege que rolava por cima da areia branca onde dezenas de empregados aguardavam a vez para entrar no ambiente com cadeiras, mesas, toalhas e prataria. Já no  centro da tenda, alguns homens se esforçavam para elevar um grande lustre de cristal que era apoiado em duas pesadas vigas de metal que sustentavam toda estrutura. - Essas cadeiras irão para o deque. - Comandava a governanta do hotel, apontando aos empregados o lugar onde a cerimônia do casamento seria realizada. Era um espaço que despontava do prédio principal na direção do mar transparente e calmo, formando uma espécie de plataforma flutuante que era usada para ancoragem de navios, mas que naquele noite, serviria para casar dois membros de famílias rivais do País do Trovão.    

- Kumo deve estar próxima. - Comentou Kazuki ao se aproximar no parapeito da ponte onde Daisuke descansava. Sentado nas tábuas, com os pés balançando no riacho artificial que dividia os dois lados do frondozo jardim, Daisuke estava pensativo com os olhos vidrados nos preparativos que ocorriam na praia há poucos metros deles. Isso eu já sei. - O nuke pensou consigo, antes de externar sua frustração pelo consequência de seu erro infantil durante a missão de sequestro. O Hiroshi sabia que, mesmo tendo certa confiança na ocasião, nunca deveria ter revelado seu destino a uma desconhecida... Pelo menos até confirmar realmente sua identidade. - Foi vacilo meu. - Sussurrou ao amigo, provocando um longo suspiro seguido por um sorriso preocupante. De qualquer forma, os dois teriam que "segurar as pontas" até o término da cerimônia no dia seguinte. Ou isso, ou Kumo levaria a princesa e certamente eliminaria todos os envolvidos com o crime: Os Iga.

- Bom... Que o destino lance seus dados então. - Brincou o akatsuki, levantando-se de seu repouso para começar a se alongar.
- Eu cuidarei do complexo. Cuide... - Kazuki sugeria quando foi interrompido.
- Ok. Ok. Deixa comigo. Sei o que fazer. - Sorriu descontraidamente.

O estrategista então se despediu do aliado e disparou em velocidade para fora do perímetro do resort. A área não é assim tão grande. - Concluiu enquanto calculava em sua mente quantos clones teria que fazer para proteger o lugar dos invasores. - Dez. - E assim, juntando as mãos num selo em forma e cruz, Daisuke manipulou seu chakra, dividindo-o irmanamente a fim de criar mais nove clones que já sabiam em quais setores ficariam. Os nove acenaram positivamente ao criador e se espalharam com grande velocidade pelo perímetro imaginário que, em teoria, seria suficiente para barrar qualquer ataque. Enquanto isso, o nukenin original se sentava à beira da trilha que levava ao hotel, concentrando-se para pressentir os selos hiraishins que seus clones injetariam em suas posições. Assim o tempo de resposta será imediato. - Raciocinou com exatidão. Então, um após outro, os selos eram dispostos e os clones usavam alguma parcela de chakra para criar os selos que demarcariam a primeira linha de defesa.

- Daisuke-san! Daisuke-san! - E Toneri Iga se aproximava todo feliz, apesar de vê-lo em posição de lótus querendo meditar.
- E aí noivo? Algum problema na arrumação? - Perguntou, mesmo sem abrir os olhos para encará-lo.
- Estamos organizando uma despedida de solteiro. Haverá uma batalha de rap! Não é demais?! - Respondeu empolgado.
- Sim... E daí? - Suspirou sem muita paciência.
- É que você e Kazuki serão meus convidados de honra! Estejam lá! - Concluiu ao se despedir e se perder novamente no saguão do hotel.

E agora mais essa. Despedida de solteiro?! - Reclamou. - Mas se ele tiver algumas primas bonitinhas eu posso até aproveitar. - Brincou num sussurro, mas logo sua brincadeira dei espaço para um caldeirão de emoções e adrenalina. Uma de suas cópias que vigiava o perímetro acabava de ser derrotada e retornava para seu mestre com a imagem que ele tremeu ao perceber quem era o invasor enviado por Kumo. Vindo pela margem da praia, Killer Bee trazia consigo as suas espadas e seu uniforme da Vila da Nuvem. Essa não. - Daisuke temeu pela segurança de todos os convidados. Rapidamente seus outros clones se desfizeram e agora, com seu chakra renovado e sabendo de onde viria o inimigo, se lhe restava dirigir-se ao ponto de convergência para começar a lutar. Seu suor começava a escorrer à medida que o iminente combate se aproximava. Que estratégias usaria? Aquela pergunta seria respondida logo. E então, usando uma parcela de seu chakra, Daisuke usou o selo hiraishin para sumir e reaparecer à frente do kumonin.

Citação :

"Bakaiaru! Konoharu! Sai da minha frente, tenho coisa pra fazer.
Se tentar me impedir, isso não vai acontecer. E mesmo se tentar dar uma de intrometido.
Melhor ter um bom seguro de vida, não é mesmo meu amigo?
Yeah, yeah!"

- E Killer Bee cruzou os braços esperando a decisão do nukenin.