Tal como em todas as aulas, Akio estava sentado no canto da sala. Ouvia o professor, com aquela expressão de indiferença que o caracterizava. Era monótono estar ali, a ouvir sempre a mesma coisa… regra para ali, teorias para acolá… Mas, pelo menos, era a última vez que estaria naquela sala, afinal, o teste de graduação para genin seria feito naquele dia. Estava mais que preparado para tal.
Ouviu o seu nome ser chamado, era agora a sua vez de demonstrar as suas capacidades ao professor. Levantou-se e, como sempre, todos se viraram para ele. Já estava habituado a tal… Chegado ao pé do professor, sereno, começou o seu teste.
Cerca de 2 minutos após ter iniciado a sua demonstração, Akio sentava-se no seu lugar, já depois de ter ouvido a análise do professor. Não lhe dava assim tanta atenção, pois há muito que deixara de pensar em jutsus básicos. A sua preocupação residia agora, no controlo da sua marioneta. Ironia do destino, Okashi presenteou-o com uma marioneta algum tempo depois de ter chegado à vila e, desde então, os seus dias eram passados a treinar.
Depois das aulas, a sua rotina de vida seguia uma monotonia semelhante à das aulas na academia. Para não variar, dirigia-se sempre a casa, buscar a sua marioneta, baptizada como Akebono. Seguia depois para o pequeno bosque que ficava nas traseiras de casa. Era lá a sua segunda casa. Ao início, não era fácil, controlar Akebono, apesar de ter lido os livros que o Mizukage lhe emprestara sobre controlo de marionetas, mas alguns dias depois, já a conseguia manusear. O passo seguinte, era utilizar Akebono como o seu estilo de combate. E neste momento, Akio podia se dar por contente, porque para além dos controlos básicos de ataque e defesa, conseguia já dominar a sua marioneta, como se de o próprio corpo se tratasse.
A sua vida, resumia-se praticamente a isto: treinos depois das aulas. Tinha já a certeza que, após sair da aula, a próxima coisa que iria fazer, era ir buscar Akebono a casa e ir para o pequeno bosque de onde sairia quando o sol já tivesse desaparecido no horizonte. Estes pensamentos foram interrompidos quando o professor deu autorização para saírem. Recebeu a sua bandana, mas ao contrário dos outros garotos, não a colocou na cabeça nem no braço. Simplesmente guardou-a num dos bolsos do seu manto. Para seu espanto, houve outro rapaz que guardou a bandana na mão. Não sabia o nome dele, mas Akio tinha a ideia daquele rapaz estar isolado, tal como ele.
Foi o último a abandonar a galeria, passando, calado, por todos os outros garotos, que festejavam a graduação com os seus familiares. A caminho de casa, cruzou-se novamente com aquele rapaz misterioso, que o olhou de soslaio. Contudo, Akio seguiu o seu caminho.
Horas mais tarde, e já com o sol posto, o genin recém-formado saía da floresta em direcção a casa, quando reparou que alguém estava à porta…
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Aí está. 4º filler da série. Sei que não tá tão bom como os outros, mas pronto. Com o Sasori fora, falta alguém que me obrigue a escrever
E já sei que quando ele chegar vou levar tau-tau por ter demorado tanto a escrever algo tão fraco
Espero que gostem
(Já reparei, que este método de auto-flagelação (PS style) resulta
)