Era Domingo de manha e Broly acabara de acordar e se equipava como sempre gostava, seu vestuário era na maioria negro, com excepção de algumas peças, como o colete jounin, era cinzentas, cor daquele dia nublado. E amarado a cintura uma pequena bolsa, onde guardava uns cartuchos de tinta e scroll’s, Broly não precisava de carregar mais nada, visto que sua munição de armas era quase infinita.
Deitado no sofá da sala estava Darko. Desde o rapto de seu pai que a pequena pantera tem estado sempre imóvel. Não comia, não brincava, parecia ter adoecido. Já não era aquela pantera hiperactiva e insuportável de antes.
- Belzebu…- Suspirou Broly, saindo de casa.
A porta já estava Yami que o aguardava. Diferente de Broly esta não carregava nenhuma mala, a sua arma era só e unicamente seu braço direito.
- Parece que Tsuki estava a dizer a verdade, me pergunto que estará ela a fazer de tão importante. – Disse Broly, perdendo a esperança de Tsuki os acompanhar. – Enfim, não precisamos dela, vamos andando Yami.
A rapariga limitou-se a acenar a cabeça, retirou o hitayate falsificado de Broly, amarrou-o na testa e seguiu o Jounin.
Faltavam apenas alguns metros para passar pelo portão da vila. Broly e Yami sentiram o peso dos olhares dos guardas em cima deles, mas fizeram-se indiferentes. Yami conseguia omitir perfeitamente todas as suas emoções e Broly agiu tão naturalmente que os seguranças nada fizeram para os impedir, mas ficaram com a “pulga atrás da orelha”, não era normal o Loki admitir uma indivídua daquela laia com tanta facilidade.
Indo na mesma direcção, mas de um local diferente, estavam três capitães de Hoshigakure, acompanhados por alguns jounins e chuunins vampiros, o céu estava nublado, era um dia quase perfeito para eles. Depois de uma durável caminhada, todos chegam ao local indicado, aparentava tratava-se apenas de um deserto rochoso.
- Mas porque é que ele mandou três capitães apenas para uma missão? Aff… - Suspirou Melody, bocejando no final. Ela corria mais devagar que todos, até dos chuunins, ela parecia estar meia a dormir e sem paciência alguma.
- Existe alta probabilidade de aquele ser um refúgio onde alguns dos hunters mais fortes podem estar refugiados, para derrota-los sem perder ninguém ele foi capaz de abdicar de três dos mais poderosos ninjas da vila, já bastou os homens que perdemos na invasão a konoha. – Explicou Keith. – A verdade é que não sinto a presença de ninguém, mas vou investigar um pouco mais. – Continuou ele, saindo a correr e levando consigo metade dos chuunins e jounins.
- Eu vou por ali então, se vir alguém mando sinais de fumo ou algo do género. – Disse Artemisa, partindo para outra direcção e levando consigo a outra metade dos chuunns.
- E eu fico aqui. – Disse Melody, dentando-se na sombra de um rochedo. – Pode ser que algum apareça por aqui. – Acendendo um cigarro e adormecendo por fim.
- Tens a certeza que é aqui? – Perguntou Broly. Por mais que olhasse apenas via pedregulhos e pedregulhos. – Continuamos nas fronteiras do país do fogo.
- Sim, é aqui, é uma questão de procurar. – Disse ela, interrompendo o andar depois de sentir algo.
Broly também o presente, alguém estava a vigia-los. Broly preparou-se para efectuar o choujuu giga mas foi desnecessário, Yami com sua incrível rapidez surgiu a frente dos dois sujeitos que sentiu e obrigou-os a saltar e sair do rochedo onde se escondia e direcções opostas. Broly reparou nu emblema que estes traziam na camisa, era igual a que estava no casaco de Ruthenana, o único Hunter que Broly enfrentara até hoje. Um deles sacou uma katana e com golpes de kendo tentava atingi-la e, quando esta preparava-se para atacar:
- Deixa-os Yami, eu trato disso sozinho: Wagegtsu no kinzoku! – Proferiu Broly, mirando para o que atacou Yami e criando diversos cones metálicos que, sem ter a mínima hipótese de escapatória, é perfurado no peito. ((uma imagem vale mil palavras:
- Spoiler:
by Datte
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O outro sujeito, aterrorizado por ver seu aparente companheiro sacou de uma pequena bolsa duas shurikens, segurou cada uma numa mão diferente a atirou-as contra Broly. O Jounin de konoha nem se dignou a mover, manteve-se imóvel e fez o símbolo do Rock n' Roll com os dedos da mão direita (sinal dos cornos com a mão (\,,/ ))e apanhou-as ao introduzir o dedo indicador e mindinho no anel de cada shuriken num extraordinário reflexo. Frente aquela demonstração intimidadora o individuo começou a efectuar selos, um pouco mal feitos devido aos nervos, mas Broly não o permitiu continuar: Concentrando chakra apenas no pé direito, Broly dá um passo com muita força e desapareceu, surgindo novamente na frente do inimigo, como se tivesse se transportando momentaneamente, um movimento que aprendeu com Yami ao observa-la a combater. Já na frente do inimigo, Broly estendeu seu braço para trás, ganhando balanço e deu-lhe de seguida um valente clothesline (uma pancada com o braço estendido para o lado e paralelo ao chão no pescoço ou nariz do oponente), fazendo-o dar duas voltas no ar. O seu adversário levantou-se, muito lentamente, e parecia ter alguma dificuldade em respirar, mas assim que se meteu de pé dirigiu ao jounin um soco raivoso e descontrolado que chegou ao seu alvo já quase sem força, devido a uma joelhada de Broly em cheio no estômago dele. Posteriormente Broly agarra-lhe pelo pescoço e impulsiona-o violentamente contra um rochedo.
- Para quem trabalhas e onde estão teus superiores. – Perguntou Broly. No estado em que o sujeito estava e depois de assistir a morte do companheiro jamais o iria mentir.
- Trabalho para uns tipos que dizem ser caçadores, mas não sei onde estão, eles apenas me ordenarem por escrito para vigiar esse lugar porque vai ser atacado por vampiros e informa-los de todas as anomalias, em troca eles prometeram que iriam prolongar a minha vida. – Disse o sujeito sem parar, parecia desesperado.
- Por um motivo tão fútil vendeste teu corpo e arma a um bando de assassinos, que sorte já não me seres útil, assim não poderia fazer-te isso... – Disse Broly, sorrindo sarcasticamente, estrangulando-o por fim.
Yami não se aterrorizou com os assassinatos, estava mais que habituada a isso, o que lhe surpreendia era haver em konoha alguém tão frio, não era esta a informação que teve até hoje de todos os seus shinobis, as vezes parecia que o coração dele era feito de metal, como a maioria do seu mobiliário.
Broly caminhou na direcção dela e fez novamente com a mão o sinal dos chifres, símbolo do rock, metendo-lhe também a língua de fora, fazendo-a lembrar-se que, se ela também não o fosse útil, teria terminado da mesma maneira.
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