Dia SeguinteO ruído repetitivo de gotas a caírem na água enchia os ouvidos de Rima, este abre lentamente os olhos quase a custo, o tecto era branco, passeou o seu olhar um pouco mais e descobriu um saco de soro, que devia ser o que causava aquele ruído. Estava no hospital, foi então que as memórias da batalha com Kikuko lhe chegaram ao pensamento, uma onda de raiva preencheu-a momentaneamente. Ouviu vozes, a custo virou a cabeça: eram Lee, Sasame e Sora.
- Rima! Estás bem? – Pergunta Sora ao reparar que esta acordara.
- A Kikuko? – Perguntou Rima, numa voz ensonada.
- Foi-se embora logo ontem, o sensei dela apareceu por aqui e deu-lhe um belo sermão por se ter afastado da equipa. – Respondeu Sora, com um sorriso.
- Rima-chan! Tive tanto medo de te perder! – Exclama Sasame abraçando Rima, que logo se queixou das dores.
- Acalma as hormonas prima… - Pediu Sora, num tom calmo afastando Sasame de Rima.
- O teu combate foi um autêntico festival de juventude! – Declara Lee com lágrimas nos olhos, pôr-do-sol ao fundo acompanhado por Sasame. Uma enorme gota forma-se na cabeça de Rima e Sora.
- Pois, mas perdi… - Declara, de cabeça baixa e de punhos cerrados. – Se eu fosse mais forte, dava cabo dela…
- Tens que ter calma, ela é uma Chunnin, tendo em conta isso bateste-te muito bem. – Declara Sasame, num tom mais sério. – Ai, mas ficas tão sexy quando lutas! – Declara Sasame de estrelas nos olhos e a salivar um pouco do canto da boca. Sora prega um carolo à prima.
- Vê lá mas é se tomas tino! – Ralha-lhe Sora
- Vais continuar por Konoha? – Pergunta-lhe Lee
- Não por muito tempo, tenho saudades da minha amiga… E tenho que ganhar avanço àquela camelóida… - Declara Rima
- Eu vou voltar a Suna daqui a uns 3 dias, vamos juntas? – Sugere Sora
- Por mim pode ser.
- Eu também posso ir? – Pergunta Sasame com os olhos novamente a brilhar.
- Sabes que não podes. – Responde Sora num tom sério e assustador. Rima sentiu um arrepio e Sasame passou a ostentar um ar mais sério.
- Bem vamos andando! – Declara Lee, tentando suavizar o ambiente. – Adeus Rima-san!
- Adeus Rima! – Despedem-se as duas primas em uníssono, deixando Rima sozinha no quarto, subitamente Rima sente-se observada e olha para a janela a tempo de ver um vulto a desaparecer rapidamente. Rima fica intrigada e repara num embrulho deixado no parapeito da janela.
Lentamente, sai da cama ignorando as dores e pega no embrulho, voltando à cama. Parecia uma prenda de anos, um pequeno cartão estava colado com fita-cola, Rima descolou-o e leu-o:
“Parabéns! Acabaste de fazer 6 primaveras!
Com amor, Mãe”Os olhos de Rima encheram-se de lágrimas, não podia ser verdade, a sua mãe morrera quando esta tinha 3 anos, como era possível mandar-lhe um cartão quando ela fizera 6? Seria alguma piada de mau gosto? Ainda a chorar abriu o embrulho, os seus olhos abriram-se de surpresa: era uma fotografia de uma mulher que não se conseguia ver a cara segurando um bébé: Rima.
A kunoichi saiu da cama novamente e o mais depressa que pôde dirigiu-se à janela, abrindo-a e pondo a cabeça de fora tentou ver se o estranho vulto ainda estaria por ali. Acabou por fechar a janela enquanto grossas lágrimas corriam pela sua face abaixo. Porquê agora? Porquê só agora? Porquê só 13 anos depois? Quem era aquele vulto? Na cabeça de Rima amontoavam-se um turbilhão de perguntas sem resposta.
E uma dessas questões ecoava mais forte, pesava mais, doía mais: estaria a sua mãe viva?
FimOmake (um fillerzito alegre para desanuviar xp)
A verdadeira razão pela qual Kikuko foi embora tão cedoFim da batalha entre Kikuko e RimaLee pegou na loira e levou-a ao hospital, enquanto Sasame se encarregara de fazer o mesmo com Rima. Kikuko acordou pouco tempo depois e apenas teve de ser tratada por causa da queimadura. Quando saiu do hospital, resolveu ir a um bar beber um pouco de sake, e acabou por exagerar na dose. A loira saiu do bar a cambalear e tropeçou numa pedra, por sorte (ou então não) Lee estava por perto e segurou na kunoichi.
- És tãooo giro! – Diz lançando-lhe um “bafo de frescura” que ia fazendo Lee perder os sentidos.
- É melhor ir dormir. – Diz Lee pegando em Kikuko. Esta dá-lhe um beijo na bochecha e sussurra-lhe provocatoriamente ao ouvido.
- Só se fores comigo tigrão… rawr!
Manhã seguinte
Kikuko acordara com uma ressaca enorme, não se lembrava nadinha do que acontecera na noite anterior. Olhou em volta e ficou horrorizada por (não tão) pequenos pormenores: Estava despida, estava um homem despido na sua cama e esse homem era Lee! Nisto Lee acorda, com um sorriso daqueles… bem… Olhou para Kikuko e acariciou-lhe o cabelo. A loira ficou toda arrepiada.
- Tiraste-me a virgindade amor. – Diz Lee. Nesse preciso momento Kikuko pega num candeeiro e parte-o na cabeça de Lee, deixando-o inconsciente. Veste-se rapidamente, escrevinha algo num papel e sai rapidamente.
Algum tempo depois
Lee acorda e repara num bilhete deixado no galo que se formara na sua testa:
“ISTO NUNCA ACONTECEU! NUNCA!”
The End Acham que deva continuar a escrever Omake? Ou são uma pura perda de tempo? Opiniões precisam-se!