Anteriormente...- Spoiler:
- Citação :
- - Se nós nos juntámos a esta organização foi por um bom motivo. Temos de ajustar contas com um shinobi de Kirigakure... Katsuya é o seu nome.
- Exatamente! Ele vai pagar por nos ter traído e brincado conosco. Ninguém escapa às garras a Sabaku no Futago!
- Citação :
- - Isso é um assunto muito grave, de facto temos de ficar em alerta, regressaremos agora para Kirigakure e vamos meter o Mizukage a par da situação... Nós vamo-nos apressar para o gabinete do Mizukage e apresentar os resultados da missão. Não se preocupem e regressem a casa tranquilamente. Obrigado pela vossa ajuda, bom trabalho...
- É o nosso dever.
- Citação :
- - Eliminem todos os sobreviventes. Esta gente é demasiado rídicula, não lhes podemos dar ao luxo de sentirem ódio. Apaguem-nos deste mundo!
- Citação :
- - Kyuu-Kenkaku... Quase tenho vergonha de te considerar como tal... Se bem que... secalhar até é normal que assim seja...
O RE-ENCONTRO: AREIA NA ÁGUAPresente...- Oshitake... - segredava-lhe Masako Tashiraga, - toda a área está "limpa".
- Já perdemos aqui muito tempo, vamos regressar. Yashimiro! - Chamou em voz alta o companheiro recolhendo a lâmina que trespassava o peito de um cadáver de volta à palma da mão.
- Hai! - Respondeu ele. - Vamos. Devo regressar o quanto antes, não devo ficar muito tempo longe de Kiri...
- Eu sei. Iremos comunicar aos restantes todo o sucedido...
Yonezawa Katsuya, Mitsuo Kosuke e Kattomy Mai caminhavam calmamente pela floresta em direção à vila escondida da névoa, Kirigakure, após uma longa missão com alguns companheiros de Konoha e membros da ANBU. Katsuya tinha na palma da sua mão esquerda o seu livro de ninjutsus aberto. Estava a olhá-lo. Mai aproximou-se dele e tentou espreitar erguendo o pescoço, curiosa. Ao aperceber-se, Katuysa fechou o livro e estendeu-o à rapariga. Ela sorriu e pegou nele.
- Arigato Katsuya-sensei.
- Eu não sou teu sensei. Lembra-te que agora somos apenas companheiros de equipa.
Kosuke sorriu também ao ouvir os dois a conversarem. Kattomy Mai abriu o livro e começou a folheá-lo.
- Isto são...
- Jutsus. - Respondeu Katsuya adivinhando a pergunta. - Jutsus selados com sangue, de forma a que os consiga invocar a partir do livro. - Mai ficou surpreendida e passou o dedo no nome de "Yonezawa Katsuya" escrito a sangue em uma das páginas. Todas elas tinham o nome dele escrito da mesma forma. - Foi complicado aperfeiçoar os Fuuinjutsus para o fazer, para além de que me custou a expulsão da vila... pensando bem... mais vale aprender os selos que ter esta trabalheira toda. Se bem que... não estou arrependido.
- Interessante... - murmurou Mai após o ouvir enquanto folheava o livro. - No entanto, tem aqui todas as explicações necessárias, incluindo os selos que são precisos realizar.
- Hai. Depois de tanto trabalho, queria uma coisa bem feita. - Ele sorriu para ela. Aquele sorriso era algo que ela não tinha opurtunidade de ver muitas vezes. Mai retribuiu da mesma forma, afundando-se novamente no livro logo depois. Kosuke estava admirado, quase chocado. Era a primeira vez que vira Katsuya emprestar um dos seus livros a alguém.
Enquanto os três caminhavam, duas vozes, não muito distantes, exclamaram um:
- Sunagakure no Jutsu! (Técnica escondida na areia)
Um vento súbito alertou os três shinobis da Team K que se voltaram de imediato. Viram-se obrigados a tapar os olhos os os braços devido à poeira que se levantou.
- Daitoppa!? - Interrogava Kosuke. - Não... não entendo isto...
Do solo começou a surgir areia que se misturava com o vento que soprava em todas as direções.
- É uma tempestade de areia! - Vociferou Katsuya convicto. Mai ficou confusa.
- Tempestade de areia!? No país da água!?
- Algo não está bem, ponham-se à defesa! - Alertou Kosuke.
- Não pode ser... - murmurou Katsuya de seguida.
- Quê!? - Perguntava-lhe Kosuke. - Não pode ser o quê!?
- Não podem ser elas... - Katsuya não deu uma resposta direita ao seu companheiro. Apenas semicerrou os olhos para tentar ver alguma coisa no meio daquela tempestade. - Como é que me encontraram!? Ah... - levou a mão à sua testa e sentiu o simbolo de Kirigakure cravado no metal, - entendo.
Os três estavam envolvidos numa enorme onda de poeira e praticamente não conseguiam ver nada. Por fim Katsuya apercebeu-se do perigo que corriam. Observando por entre a poeira, olhou para ligeiramente para cima e deparou-se com uma enorme onda de areia vindo na direção deles. Se não fizessem nada poderia ser o fim. Katsuya roubou o seu livro a Mai e correu em frente, em direção à onda de areia.
- Katsuya, onde pensas que vais!? - Gritou-lhe Kosuke. Foi então que ele também se apercebeu. - Shibatta... cuidado Mai!
Katsuya aabriu o livro agarrando-o de forma a que a capa e contra-capa ficassem viradas para ele. Concentrou o seu chakra e gritou:
- Raikyuu no Chakra! - Uma onda de raios envolveu o seu corpo dirigindo-se para o livro, onde se concentraram formando uma bola que rapidamente aumentou de tamanho. - GRAHHHH!!!!! - num grito de guerra, lançou a grade bola de raios em frente. Ela voou rapidamente em direção ao centro da onda de areia. Ao atingi-la num ponto específico deu-se uma explosão. A onda de areia começou a desfazer-se, sobretudo no centro, sendo que assim os três foram apenas atingidos por uma pequena chuva de areia, enquanto se deparavam com grandes porções de mais areia cairem por terra em ambos os lados.
- Ele conseguiu. - Afirmou Kosuke um pouco agitado. - Mas o que vem a ser isto? Um shinobi de Sunagakure!? Não entendo nada.
No meio da tempestada de areia que se ia dissipando aos poucos, duas vozes femininas conversavam:
- Pfft, falhámos.
- Parece que ele está acompanhado...
- Eu sei, temos que os eliminar aos três. Não quero ficar com a cabeça a prémio por causa de alguns shinobis de Kirigakure idiotas. Matámo-los e saímos daqui.
- De acordo. - Esta começou então a fazer alguns selos. - Kukakutsuchi! (Divisória de Terra).
Uma grande parede surge atrás de Katsuya, separando-o dos companheiros. Do outro lado Mai grita por ele, mas ele não pode baixar as defesas e olha imediatamente para a frente esperando um novo ataque a qualquer momento. No meio da areia que havia no ar, viu sombras, silhuetas.
- São elas! - Ele abriu de novo o livro e preparou-se para atacar.
- Fuuton, Daitoppa! - Exclamou uma das vozes surpreendendo o shinobi de Kirigakure. Uma enorme pressão de vento lançou-se sobre ele e projectou-o contra a parede. O livro fujiu-lhe das mãos e esvoaçou. Ele sentia-se esmagado pelo vento, tendo o seu corpo estendido ao longo da firme parede de terra.
- Shibatta... abunai... abunai... - resmungava apercebendo-se da situação.
Ao fundo as silhuetas pareciam movimentar-se. Ele reconheceu... duas mãos uniram-se enquanto que outras duas faziam alguns selos...
- Sabaku Rou! - Exclamam elas. A parede atrás de Katsuya desfaz-se e envolve-o.
Kosuke e Mai ficam alarmados e preocupados pois não conheciam o estado do seu companheiro. Ao ver os desenvolvimentos kosuke decide que tem que fazer alguma coisa...
- Mai vamos! Temos que ajudar Katsuya.
Mai agitou a cabeça em concordância e assim os dois avançaram em frente.
- Hehe... - ria-se uma delas de forma maligna, - tarde demais...
As duas concentram-se e preparam-se para dar o golpe final, já com Katsuya preso no meio de uma grande quantidade de areia.
- Sabaku Sousou! - Katsuya é expremido lá dentro. Uma chuva de areia espalha-se em todas as direções.
- Katsuya!!! - Grita Kosuke preocupado, enquanto tapa a cara para se preoteger da chuva de areia. Mai estava pálida, sem saber o que dizer ou fazer. Kosuke sente um súbito odor preocupante, destapa a cara e olha para o seu braço coberto de areia... é então que vê sangue. - Não pdoe ser... Katsuya!!! - Ele avança furioso para o local onde estaria o seu colega. Quando finalmente chega ao seu alcance encontra-o no meio de um monte de areia, completamente devastado e ensanguentado. Não se mechia, não dava sinais de vida. Tinha vísiveis ferimentos por toda a parte e possívelmente vários ossos quebrados. Entretanto Mai alcançou-os logo de seguida.
- Hã!? AHHHHHHHHHH!!!!! - Soltou um grito tenebroso que até arrepiou a espinha das suas inimigas ao ver o seu "sensei" e "companheiro de equipa" naquele estado. Kosuke estremeceu e aproximou a mão para tentar sentir os sinais vitais dele. Colocou dois dedos sob a artéria carótida no pescoço... fechou os olhos...
...
Nada. Estava morto. Katsuya não sobrevivera ao terrível ataque.
- Hehe... idiotas... - comentava uma delas.
Com a cara em lágrimas e sem dar a notícia a Mai que eventualmente acabara por perceber sozinha o que tinha acontecido, Kosuke cravou os dedos no chão como fúria. Quando olhou em frente com vontade de a libertar, perdeu toda a sua força e reação ao deparar-se com uma nova onda de areia já formada mesmo acima da sua cabeça. Kattomy Mai ficou também petrificada quando sentiu uma sombra tapar-lhe a luz do sol repentinamente. Voltou assim a sentir medo que sentira outrora...
«Vou... morrer...!?»