Anteriormente...- Spoiler:
- Citação :
- - Trata-me por Katsuya se quiseres...
- Katsuya-sensei então!
- Citação :
- - Pousa a tua mão sobre este livro... Vou-te ensinar um jutsu novo. RAIKYUU!
- Citação :
- - Yonezawa... Katsuya... Que fazes aqui em Kiri? Como vieste aqui ter? Como me encontraste!?
- Queres ver que ele ainda se tornou mais idiota que antigamente...
- Citação :
- - Este é... é... Katsuya... ele foi expulso da vila pelo ex-Mizukage por ter roubado um scroll secreto...
- Citação :
- - Como meu ex-companheiro de equipa, esperava que pelo menos tu te lembrasses disso...
- Não me chames com...
- Coompanheiro de equipa!? Queres dizer que...
- Hai! Eu e Kosuke estivemos na mesma team.
- Citação :
- - Katsuya... Kosuke... Mai... formaram a nova "Team K"!
- Citação :
- - Kuchiyose no Jutsu! Bankogouza! ...Tens o que te pedi?
- As seis... sim. Aqui estão elas.
- Essa é a espada da vida, uma das seis espadas gémeas simétricas criadas pelas gárgulas... Pega nela...
- Citação :
- - Arigato Katsuya-sensei.
- Eu não sou teu sensei. Lembra-te que agora somos apenas companheiros de equipa.
- Citação :
- - Sabaku Rou!... Sabaku Sousou!
- Katsuya!!!... Não pode ser... Katsuya!!!
FUNERAL DE KATSUYAOs sinos da igreja de Kirigakure faziam-se ouvir por toda a vila, marcando assim o dia do funeral de Katsuya. Kosuke, e a sua ex-companheira de equipa, Kameyo estavam presentes. Entre outros amigos estavam também Jin e Rei, os pais de Mai. Já esta estava ausente, afastada, sentada numa rocha à sombra de uma árvore. Não se sentia muito à vontade para participar de perto naquele funeral, decisão ajudada também pela recomendação de Rei que conhecia a sua filha e os seus complexos perante o tema da morte... Ela permaneceu calada, pensativa e um pouco desanimada naquele espaço aberto perto de sua casa enquanto o funeral se desenrolava...
Escritório do Mizukage- Irei anunciar aos nossos companheiros de Konoha do sucedido. - Afirmou a capitã do 10º esquadrão ANBU de Kirigakure.
- Muito bem. - Concordou o Mizukage. De seguida ficou pensativo... Assim que a capitã saiu e fechou a porta, Okashi pegou numa folha com o relatório feito por Mitsuo Kosuke. - Uniforme preto... ponto de interrogação... morte de Katsuya... Hmm... possívelmente se trata Chirudoren Rejuru... esta organização tem causado alguns problemas a Kirigakure, reportados principalmente por Santos... mas agora esta morte não faz muito sentido com os acontecimentos anteriores... que eles pertendem afinal? - Tudo aquilo deixava-o intrigado e confuso...
Espadachins de KirigakureTrês espadachins, Oho Oshitake, Masako Tashiraga e Yashimiro Kangeki, foram surpreendidos quando chegavam "a casa".
- Apenas três de vós!? - Interrogou Kamu Narihime que por coincidencia tinha também acabado de chegar. - Que é feito de Mikako Hasebe?
- Aconteceram acontecimentos não planeados ou previstos... - respondeu-lhe Oho. - Entremos e conversaremos lá dentro.
No interior estavam os outros dois restantes, Hiroshi Nagata e Tokiyasu Wohatsuse. Este sentiu a presença dos companheiros, levantou-se da mesa e retirou o livro negro da prateleira. Assim que os restantes entraram, foram-se sentando nos lugares habituais à volta da mesa. QUando Tokyasu se sentou também, todos notaram a diferença demarcada pelo lugar vazio (destinado a Mikako Hasebe). Intrigado, Tokiyasu tomou a palavra:
- Que aconteceu?.. Que nomes devo apontar... quais devo riscar?
Oho Oshitake com os olhos colados na mesa respondeu-lhe:
- Limita-te a riscar "Clã Hasebe"... todo ele.
Tokyasu entendeu a mensagem. O mesmo aconteceu com Kamu e Hiroshi que ficaram surpreendidos. Hiroshi Nagata, que não falava muito, não conseguiu resistir em confirmar fazendo uma pergunta:
- Mikako Hasebe morreu em batalha então?
- Hai. - Respondeu-lhe simplesmente Yashimiro.
Masako estava calada, Mikako era seu amigo e sentia-se um pouco desconfortável, não só pela amizade, mas pela responsabilidade que lhe caía em cima ao ter recrutado um "fracasso" para o seu grupo.
- Eu farei o relatório da missão. - Afirmou Oho Oshitake. Assim que o seu companheiro, Tokiyasu fechou o Kiri no Myou-Sasshi, abriu um novo livro destinado a relatórios e preparou-se para escrever. à medida que Oho relatava, Tokiyasu escrevia. Os outros mantinham-se em silêncio para não perturbar ou confundir nenhum dos dois. No fim do relatório, o espadachim parou de escrever e murmurou:
- Então voltámos a ser apenas seis...
- Hai... - prossegiu Yashimiro, - o que não implica que possámos arranjar mais um substituto.
- Por falar nisso... - interrompeu Kamu surpreendendo os cinco companheiros. - Durante uma pequena ausência propositada da minha parte aconteceram uns estranhos acontecimentos...
- Fala. - Ordenou Oho.
- Dois inimigos de Suna, vestidos de negro e com um símbolo vermelho nas costas atacaram alguns shinobis de Kirikagure... Mataram um comsucesso e, se não me engano, é hoje o seu funeral.
- Nani!? - Yashimiro não conseguiu esconder a sua admiração. - Qual o nome dele?
- Yonezawa Katsuya... penso que é isso...
- Katsuya!? É o shinobi que regressou à pouco tempo após ter sido expulso pelo ex-mizukage. Fiz a minha última missão com ele quando procurávamos recolher informações da Akatsuki...
- Chiduren Renjuro? Pela descrição... - Concluía Tokiyasu após uma rápida análise aos dados que conhecia.
- Possívelmente... - murmurou Yashimiro. - Mas não faz muito sentido esta morte. - Chegou a conclusão semelhante à de Okashi. - Talvez me tenham sido omitidas informações...
- "Por falar nisso"? - Intrometeu-se Oho Oshitake olhando para Kamu Narihime e interrompendo o raciocínio de todos. Kamu não entendeu.
- Oshitake?
- Em que é que esses acontecimentos estão relacionados com a morte de Mikako e o recrutar de novos membros?
- Ah! Gomenasai, já tinha perdido a linha de pensamento. - Todos se calaram novamente para o escutar. - Não pude deixar de reparar que... entre eles estava uma rapariga que utilizava seis espadas de características minimamente interessantes.
- Seis espadas!? - Hiroshi Nagata ficou novamente intrigado. A sua presença naquela organização de espadachins estava a deix´-alo satisfeito, estava a deparar-se com informações e acontecimentos que nunca imaginara confrontar-se na sua vida.
- Uma rapariga!? - Resmungou Oho Oshitake. - Já não nos bastava a mentalidade infantil de Mikako Hasebe e falas-me de uma rapariga?
- Bem, não a conhecemos... mas após este acontecimento ela está frágil... desconheço as habilidades dela, mas pensei que poderiamos observá-la. Se valesse a pena, era uma boa oportunidade para colocar alguém nesse lugar vazio. - Os olhares dirigiram-se para o lugar em questão. - Também porser jovem é mais fácilmente influênciável...
- Ok. - Disse Oho Oshitake, não deixando Kamu proferir mais alguma palavra. - Deixo isso contigo então, observa-a tira as tuas conclusões e comunica-nos. Mas já sabes que não sou muito a favor da juventodo por isso não vou estar a pensar demasiado nesse assunto.
Hiroshi que também ainda era um pouco jovem fez uma expressão facial caricata ao ouvir aquelas palavras.
A celebração fúnebre dedicada a Katsuya terminava e as pessoas iam-se afastando e voltando a suas casas... No entanto uma delas digiriu-se em vez disso ao escritório do Mizukage.
- Okashi-sama! - Exclamou Mitsuo Kosuke.
- Que foi? Esta não é boa altura, deves repousar a mente perturbada que tens.
- Precisamos de agir imediatamente! Temos que fazer pagar os autores deste crime antes que outros se tornem vítimas!
- E em que é que pensas que tenho estado a pensar!? - Okashi ficara irritado com a forma como lhe Kosuke dirigiu a palavra. Ao mizukage parecia-lhe imatura e irresponsável agir e pensar daquea forma. Não era o Kosuke que ele conhecia que estava a falar, se bem que entendia que aquela perda fosse marcante para ele. - Percebo a tua raiva, e vontade de vingança, porém eu não tomo atitudes por vingança. Não podemos agir sem pensarmos bemantes de agir. Precisamos de informações soibnre esta organização e de esclareceer o porquê deste acto. Temos que elaborar planos de ataque e defesa... é complexo, tu sabes disso, não podemos simplesmente arriscarnos a agir! Falas em outras vítimas!? Mais rapidamente elas surgirão se te quiseres meter na toca do lobo, sem saberes como ela é feita e quantos lobos lá estão dentro!
- Mas...
- Kosuke. - Interrompeu-o Okashi. - À vários factores a serem analisados. Aquele shinobi que me falas no teu relatório também não me deixa tranquilo... Kosuke eu seu que me entendes, estás apenas a pensar de cabeça quente. Peço-te que voltes para casa e repouses para que depois possa contar com a tua ajuda para resolver este problema.
- Hai. Gomenasai... tem razão. Estou de facto a pensar de cabeça quente. Irei fazer como o aconselhado e depois sim, poderá sempre contar com a minha ajuda. Definitivamente quero fazer os possíveis para ajudar a resolver este caso.
- Arigato.
Mitsuo Kosuke saiu então do gabinete e dirigiu-se a casa. Okashi, mentalmente cançado, deixou-se afundar na sua cadeira fechando os olhos. para repousar um pouco e pensar em todos os acontecimentos e problemas a resolver.