Antes de começar o filler fica aqui a descrição da casa de Ryoko: É uma casa constituída por 2 andares mas não é muito grande em termos de largura. No andar de baixo ficam a cozinha, o quarto dos pais de Ryoko, uma casa de banho e a sala de estar/jantar (que é o primeiro local que se vê quando se entra na casa). No andar de baixo existem também as escadas que levam ao andar de cima, onde fica o quarto de Uchiha Ryoko, outra casa de banho e um quarto que serve como um pequeno armazém onde se guarda todo o tipo de "tralha". Fora da casa existe ainda um pequeno jardim, todo ele coberto por relva, onde ficam as casotas de Sadaharu e Shiryu. Por fim, à volta da casa há também uma pequena vedação de madeira com cerca de 1 metro de altura.

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Eram 12 horas da manhã e Uchiha Ryoko ainda dormia como um bebé. Estava a ter um bom sonho, um dos sonhos que é normal num adolescente da sua idade quando sentiu um "líquido" a escorrer-lhe pela cara. Como estava sonolento abriu apenas um olho e viu uma língua enorme por cima de si, apercebendo-se que o "líquido" que sentira antes era a baba de Sadaharu, o companheiro animal de sua mãe.

- SADAHARU, SAI JÁ DAQUI ANTES QUE EU... - Gritou Ryoko, levantando-se da cama num salto e começando a fazer os selos necessários para lançar um Endan. No entanto, não terminou os selos pois Sadaharu já tinha desaparecido do quarto e descido as escadas, encontrando-se agora na cozinha junto à mãe de Ryoko, Inuzuka Kagura, que estava a preparar o almoço.
- Com que então aquele dorminhoco não se quer levantar e ainda tratou mal o meu pequerrucho... - Disse Kagura, dando mimos a Sadaharu. - Não te preocupes que eu já lá vou e dou-lhe uma lição.

Depois de expulsar Sadaharu do seu quarto, Ryoko acalmou-se e voltou para a cama. Quando finalmente começava a adormecer novamente quando ouviu alguém a fazer um grande barulho enquanto subia as escadas e de seguida...

- ACORDA, SEU MANDRIÃO! - Gritava Kagura enquanto entrava no quarto de Ryoko utilizando o jutsu Tsuuga, destruindo a porta do quarto e continuando agora em direcção à cama, que também acabou por ser destruída.
- Bolas, mãe, já é a 3ª vez esta semana... agora vou ter de dormir no chão. - Disse Ryoko, que se havia apercebido do que ia acontecer quando ouviu o barulho nas escadas e, por isso, conseguiu escapar do Tsuuga a tempo, encontrando-se agora preso ao tecto com o Kinobiri.
- A culpa é tua que ficas sempre a dormir até tarde!
- Mas não tenho nada para fazer e ainda é cedo...
- HÁ SEMPRE COISAS PARA FAZER! Devias seguir o exemplo do teu pai que se levantou às 8 horas da manhã e agora está a plantar couves no jardim. - Enquanto a sua mãe falava, Ryoko espreitou pela janela e viu o seu pai, no jardim, a dormir em pé enquanto se apoiava numa sachola para não cair. - Realmente, não sei a quem é que tu sais assim tão preguiçoso... vê se te despachas a arranjar-te porque o almoço está quase pronto. - Finalizou Kagura, descendo as escadas e regressando à cozinha.

Ryoko foi tomar banho e depois vestiu-se. De seguida, foi para o jardim, dirigindo-se para o seu pai que continuava a dormir em pé.

- Bom dia pai, pelos vistos eu não sou o único dorminhoco da família. - Disse Ryoko, acordando o seu pai.
- Ah? O quê? Bom dia, eu não estava a dormir... estava apenas a descansar os olhos. - Retorquiu o pai, começando a trabalhar no quintal.
- Bom dia Ryoko. - Disse Shiryu, que aparecia agora atrás de Ryoko.
- Bom dia, ia agora mesmo levar-te o pequeno-almoço. - Declarou o Gennin, entregando um pequeno peixe ao gato.
- A esta hora já é mais almoço e não pequeno-almoço... mas comida é bem-vinda a toda a hora.

Ryoko ficou a conversar com Shiryu até a sua mãe o chamar para ir almoçar. Quando acabaram de almoçar, já passavam 15 minutos da uma da tarde e Ryoko pensara em ir dormir um bocadinho mas antes de pôr o seu "plano" prática ouviu a campainha a tocar e foi abrir a porta.

- Icchiro?! Já estás acordado a esta hora, será que estás com febre? - Perguntou Ryoko, colocando a mão na testa do seu amigo.
- Pára lá com isso, eu também madrugo de vez em quando.
- Realmente, para quem costuma acordar às 3 horas da tarde, acordar a esta hora deve custar imenso... - Disse um voz feminina, vinda do telhado da casa de Ryoko.
- Quem está aí? - Perguntaram os 2 Gennis em coro.
- VOCÊS NÃO RECONHECEM A VOZ DA VOSSA COMPANHEIRA DE EQUIPA, SEUS IDIOTAS! - Exclamou Naomi, descendo do telhando e dando um carolo amigável a cada um.
- Afinal o que é que vocês estão aqui a fazer? - Inquiriu Ryoko.
- Não recebeste a mensagem que o Sensei enviou no pombo-correio? - Perguntou a kunoichi.
- Pombo-correio? Não recebi nada... - Murmurou Ryoko até que olho para as casotas de Sadaharu e Shiryu e viu que estas estavam cheias de penas por dentro.
- Isso é estranho, o Sensei dizia na carta que tinha enviado para todos...
- Bem, não interessa. O pombo deve-se ter enganado na morada ou assim... - Disse Ryoko, fingindo não perceber o que havia acontecido e tentando mudar de assunto. - Afinal o que é que o Sensei quer?
- Ele apenas disse para irmos ter com ele à Academia Ninja, temos de estar lá as 14 horas por isso é melhor despacharmo-nos.

Ryoko foi buscar Shiryu, que estava deitado no sofá e colocou-o dentro do seu casaco junto ao pescoço, deixando apenas o pescoço e a cabeça do gato de fora. Depois de se arranjarem, os 3 Gennins partiram finalmente em direcção à Academia, onde o seu Sensei os esperava. Quando lá chegaram, viram Yuuhi Hatsuharu junto à entrada do edifício e foram ter com ele.

- Boa tarde, sensei! - Exclamaram os 3 em coro.
- Boa tarde, Ryoko, como está o teu braço direito? - Inquiriu Hatsuharu.
- Está bom, porquê?
- Ouvi dizer que o tinhas partido na última missão que fizeram.
- Ah! Sim parti-o mas já passei pela loja e concertaram-me o braço. No entanto, estavam com uns problemas quaisquer com as mercadorias e não tinham metal condutor de chakra por isso arranjaram metal normal e disseram para eu depois passar por lá quando eles já tivessem os materiais novos.
- É mesmo sobre isso que eu vos quero falar.
- Hã?! Chamou-nos aqui para falarmos sobre o braço do Ryoko? Sendo assim, aproveito e falo também sobre uma dor que tenho tido no músculo da minha perna direita... - Disse Icchiro até ser interrompido por Ryoko.
- Não foi isso que o Sensei quis dizer. Ele quer falar sobre a falta de mercadorias em Kirigakure e acho muito bem termos uma conversa sobre isso porque no outro dia fui à mercearia e não havia...
- CALEM-SE E DEIXEM O SENSEI FALAR! - Exclamou Naomi, fazendo uma expressão ameaçadora para os dois Gennins.
- Obrigado Naomi. - Disse Hatsuharu, sorrindo para a Kunoichi. - Bem, parece que ultimamente tem havido vários problemas com as mercadorias que estão a chegar a Kirigakure...
- Viram! Eu tinha razão, o assunto eram as mercadorias... - Interrompeu Ryoko mas calou-se ao ver o olhar fulminante que Naomi lhe lançou.
- Como eu estava a dizer, vários barcos carregados de mercadorias necessárias para a sobrevivência da vila têm sido atacados e viram as suas mercadorias serem roubadas. A vossa missão é parar estes ataques e tentar recuperar as mercadorias roubadas. É uma missão de Rank C e eu disse ao Mizukage que vocês passavam por lá agora para receberem mais informação acerca da missão.
- O Sensei vem connosco? - Perguntou Naomi.
- Infelizmente estou ocupado com outros assuntos e não posso ir mas não acho que seja necessário a minha ajuda para a completarem com sucesso. Boa Sorte! - Declarou Hatsuharu antes de usar o Shunsin no Jutsu e desaparecer da vista dos 3 Gennins, que se dirigiam agora ao escritório do Mizukage.

> Missão N.01