Shi já estava acordado à muito tempo, mas, isso não o impedia de ter sono. Já há dois dias que não dormia bem, parte por precisar de estar alerta para o caso de eles quererem apanhá-lo de novo e também por ter medo dos pesadelos que teria assim que adormecesse.
Eram 5 da manha e, Shi tinha que ir à vila de Kirigakure. A distância não era grande, mas, o percurso era sempre a subir. Shi pega no seu robe negro e veste-o. Para além disso tem o cuidado de colocar a sua cauda dentro das calças. Shi havia reparado que já tinha desenvolvido alguma capacidade motora na sua cauda.
-a minha cauda – pensa Shi – ainda é assustador pensar que eu tenho uma cauda.
Põe a sua braçadeira Ninja a cobrir o seu olho e, as suas luvas para disfarçar as garras.
Sai de casa e começa a correr. Estava atrasado, mas, com sorte, ainda chegaria a tempo. Shi usa uns sunshin no jutsus durante a viajem. Assim chega a Kiri, onde é cumprimentado pelo maravilhoso nevoeiro desta. À porta havia uma carruagem cheia de mercadorias e, à sua volta, 4 guardas e 1 homem. Shi chega-se ao pé de um e pergunta
-Quando é que partimos?
-Daqui a 10 minutos – diz o guarda sonolento
-Erm – diz Shi – preciso de ir ao kage?
-Não – diz o guarda – nós já lá fomos.
Já estando todas as preparações feitas, Shi e os guardas saíram de Kiri e começaram a percorrer a longa estrada que iria dar a Konoha. Iam dois guardas, um de cada lado da carruagem, o homem ia a comandar os cavalos e Shi ia pelas árvores, para poder avistar as cidades e, se fosse preciso. os inimigos
Depois de caminharem sem incidentes, à noite chegam a um pequeno porto. Á sua espera estavam dois homens, um para transportar as cargas para o navio e outro para levar os cavalos para um estábulo.
Shi tinha exactamente 10 minutos para fazer o que quisesse. A aldeia era pequena, e, lá só haviam 4 casas, sendo uma delas um bar. As docas eram apenas um amontoado de pranchas que iam dar a barcos, sendo a maior parte deles de pequeno porte e, em muitas más condições. Shi entra no bar. Dava para ver que o ambiente não era muito bom. A maior parte dos clientes parecia já ir na 10ª bebida. Decide-se sentar ao lado do homem que tinha melhor aspecto.
-Era um sumo de laranja – pede Shimatsu
-Claro querido um “sumo de laranja” – diz a empregada que parecia já ter passado por muitas mãos e que tinha uma pança enorme – Um “sumo de laranja “ a sair.
A mulher trás um copo cheio de uma mistela cor de laranja e, estando Shi com muita sede, bebe tudo de uma vez, sem sequer olhar para o copo.
Shi começasse a sentir tonto.
-O que é que eu acabei de beber Fofa? ‘ – Pergunta Shi, que, estava a começar a achar a mulher atraente, afinal, gordura é formosura!
-Ora, Licor de laranja, como é óbvio … – diz ela – foi o que pediste
-ahm eu devia era… Hic! -soluça Shi enquanto abana o punho à frente dela.
-Ehehe – diz o homem que estava a seu lado – O bebé não aguenta bem a bebida eh?
-Ora, quem és tu para me insultares? – Pergunta Shi, enquanto pega numa garrafa
-Queres luta é – pergunta o Homem enquanto se levanta – se for isso vamos lá.
O homem tenta dar um murro a Shi, mas este consegue-se desviar para a direita. Shi pega na sua garrafa e, bate com ela na testa do homem e, este cai ao chão. Shi olha para cima e, já os outros homens estavam levantados. Shi pega numa cadeira, e, atira-a a um dos homens, acertando-lhe na cabeça e mandando-o ao chão. Entretanto, os outros 2 homens já estavam ao pé de si, um com uma garrafa partida e outro com os punhos. O da garrafa partida tenta atacar Shi com esta, mas Shi agarra-lhe a mão e, empurra-a para o lado, fazendo o braço deste estalar e, cortando a cara ao outro. Shi aproveita que um deles estava agarrado ao braço e outro à cara e, dá um murro na cara de cada um…
-querida – pergunta Shi à mulher – sabes algo que me devas contar sobre aquele barco?
-Um grupo de bandidos vai-o atacar – diz a mulher – mas não digas que eu te disse nada – diz ela com medo - eles matam-me
-Sim senhora – diz Shi enquanto lhe pisca o olho e sai,
Shi vira-se de repente. Olha, tens aí alguma garrafa de aguardente? – Pergunta Shi -Ah, ora ai está – diz Shi enquanto pega numa garrafa de vidro cheia de algo transparente
Shi sai da loja e, ao sair repara no estado desta. 4 homens estavam no chão , muitas garrafas estavam partidas e ,os bancos estavam por cima dos homens. Antes de sair , shi dirige-se ao primeiro homem que o tinha atacado e , dá-lhe um pontapé no estômago.
Shi dirige-se ao barco, onde, os homens já estavam à sua espera. Shi esconde a garrafa e entra no barco. Já era de noite, mas, a lua estava muito luminosa, o que os ajudaria na viajem. Para além disso, o vento soprava mesmo na direcção para onde queriam ir. O barco era pequeno, e só devia ter 10 metros de comprimento e, para além disso, só tinha uma vela. Shi senta-se num caixote e, espera. O barco já tinha desamarrado os fios que o prendiam ás docas e, levantado a ancora. Shi vai à casa de banho, o que era uma palavra fina para “buraco que ia dar ao mar” e, lá encontra o que queria: papel higiénico. Shi volta para o seu caixote com papel higiénico e um isqueiro.
Já iam a meio da viajem, quando Shi repara num barco. Estava mal tratado, e, Shi tinha-o visto nas docas …
-Bandidos hem? Eu lido com eles … – diz Shi aos guardas.
Shi deixou o barco aproximar-se um pouco mais e, depois usou um Sunshin No Jutsu. Apareceu no meio do barco inimigo
-Olá – diz Shi enquanto atirava a garrafa de aguardente com um pedaço de papel higiénico a arder para a vela do navio – Adeus!
Shi faz outro sunshin no jutsu e, volta ao seu barco. Quando se vira, repara que o barco inimigo estava em chamas, mas, depois nota que os bandidos estavam a conseguir apagá-las. Shi manda o seu barco zarpar, mas, depois nota que um dos bandidos sabia o Mizu Kinoibiri no jutsu e, estava a correr rapidamente para o barco. Shi desembainha a sua katana enquanto espera pelo bandido. Este lança uma shuriken, mas, Shi consegue-se desviar delas ao fazer um Kawarimi no jutsu. Entretanto o bandido alcança o barco de Shi e, com um grande salto, está dentro do barco. Shi vai a correr para ele com a sua espada em riste, mas, e este com uma série de mortais, consegue-se escapar da fúria da sua katana.
O bandido corre para Shi, e, baixando-se desvia-se do golpe de espada que Shi havia tentado usar para parar a sua corrida. Consegue desferir um murro na barriga de Shi. Este foge para a parte de cima do barco e, fica a ver os guardas a lutar com o bandido. O bandido olha para cima e, vendo que Shi estava lá em cima, continua a lutar com os guardas. Shi tinha usado um Bunshin no jutsu e, o seu clone estava lá em cima. Shi usando um sunshin, aparece atrás do homem e, consegue dar lhe um murro na parte de trás do pescoço, acertando-lhe num local especifico, que o deixou inconsciente. Shi pega num pedaço de corda que havia no barco e, ata os braços ao corpo do bandido. Para além disso, ata-lhe os dedos para este não conseguir fazer jutsus. O resto da viajem até Konohagakure decorreu sem incidentes e, o vento ajudou bastante. Chegados ao porto, avistam um grupo de 10 guardas que fariam o resto do percurso.
Shi ajudou a descarregar as 40 caixas que haviam no barco. Depois das caixas descarregadas, Shi e os guardas voltaram ao seu barco e, zarparam. A viajem para Kiri demorou mais 3 horas do que era suposto, pois não tinham o vento a seu favor. Chegados ao porto de Kiri, Shi e os guardas tem uma vista verdadeiramente assustadora: os homens que Shi havia atacado no bar e os bandidos tinham chamado os seus amigos e, haviam 15 homens no porto à espera darem porrada em Shi e nos guardas.
-Ataquem de frente – diz Shi – eu vou por trás
Shi sai do barco a correr. Estando quase ao pé dos homens, usa um sunshin e, aparece atrás deles. Perfura as costas de um dos homens e, aproveitando que só agora e que os bandidos haviam dado conta que Shi estava atrás deles, decide fazer um corte no braço de um homem que estava ali perto. Fios de sangue começavam a descer pela sua katana e, começavam a molhar o cabo. Shi usa outro Sunshin, desta vez aparecendo mesmo à frente dos homens. Shi perfura o braço de um, mas, a lamina à parada ao chegar ao osso. o homem berra e , afasta-se a gritar enquanto a sua manga fica cheia de sangue. Shi baixa-se desviando-se de um murro e, dá um pontapé no joelho de um dos homens, deixando essa perna inutilizada. Mas , leva um murro na cara de um dos homens .Shi faz um mortal para trás, para se afastar um pouco da luta. Shi repara que cada guarda já havia tratado de um homem. Shi volta a correr e , chegando ao pé dos homens , dá um salto e, fazendo uma volta de 360 graus em pleno ar , dá um pontapé no queixo de um dos homens com tal força que lhe partiu o pescoço , matando o homem instantaneamente. Já só haviam 7 homens e, alguns começavam a fugir. Shi desvia-se para o lado, a tempo de se desviar de um murro que ia apontado à sua cara e, agarra a mão. Com a outra mão, pega na Katana e faz um corte no braço do homem. Os homens que sobravam ao ver o sangue que este estava a perder, pegam nele e fogem. Os guardas decidem descansar um bocado e, Shi dirige-se ao mar, onde mergulha a sua Katana para limpar o sangue. Também mergulha o braço que estava cheio de sangue inimigo. Shi volta ao pé dos guardas que estavam a por ligaduras no peito de um deles que, aparentemente havia partido umas quantas costelas.
Os guardas decidem que iriam passar ali a noite, mas, Shi, decide ir para casa, afinal, a missão já tinha acabado. Shi faz o percurso todo a correr.
-estas estradas são perigosas – pensa Shi – ainda me apanham desprevenido.
Shi chega finalmente à sua vila, onde estava agora a amanhecer. As ruas ainda estavam desertas. Shi dirige-se a casa, onde, se deita. Não para dormir, mas para parar a dor de cabeça enorme que havia apanhado por causa do “sumo de laranja”
Assunto: Missão particular de Rank C - Shimatsu Kase 
Ter 14 Jul 2009 - 23:19
