As 5 Leis do Céu: Lei nº 3- Lealdade
No Episódio Anterior -Cenas Não Reveladas:- Spoiler:
Manel chega ao hospital. Entrega Sora a um dos médicos e estes levam-na para uma sala.
Passado algumas horas, o médico chega até Manel e diz:
-Desculpe, foi o senhor que a acompanhou até cá, certo?
-Sim… ela está bem?
-Sim, precisa só de repouso. Pode-me só dizer como é que ela se cortou? –Perguntou o médico, por entre os olhos.
-Duelo… Ataquei-a muitas vezes, mas penso que o maior corte foi mesmo de Kunai, muitas kunais.
-Ok… certo. Pode-me dizer o seu nome, idade, profissão e morada?
-Eu não me vou meter em sarilhos, pois não? Afinal de contas, somos ambos Shinobi, é normal sair ferido de um duelo… -Diz Manel, receoso.
-Sim, é claro. Só preciso desses dados para por na lista de bons -samaritanos do hospital. -Afirma o médico.
-Ah, ok! Kaybodru Manel, 11 anos, Shinobi e moro na Pensão Nataka.
-Ok, ela vai demorar até ter alta, por isso pode ir andando.
Manel anda de volta até o centro de Kumo, porém, a meio do caminho, sente um cheiro familiar. De repente, com uma grande dor na cabeça, seguida de um barulho de um choque. Manel fecha lentamente os olhos…
-Não consigo ler, o computador encrava quando tento ver. Não sei se consigo descodificá-lo.
Os primeiros sons que Manel ouve, quando o escuro desvanece lentamente. Vendo luz, por entre fibras de malha, Manel ouve alguém a falar,e sente novamente aquele cheiro familiar.
-Como assim, não sabes mexer nisso é!? Tem que dar, o ADN tem de ser descoberto, ou já sabes o que te acontece!
-Mas… sim senhor… e agora, o que faço?
-Plano B, já que isso aconteceu… E não faças @!#$! neste, senão tu vais pelos ares…
Ouve-se a frequência a baixar, e um bip repetidamente a tocar. Era um telefone, e a pessoa que estava na mesma sala que Manel estava mandado da voz do telefone.
Ouvem-se passos novamente, aparece uma sombra, com silhueta humana, á frente de Manel, de seguida, estesente uma dor aguda no braço, e desfalece de novo…
Actualmente:-
Ver, querer, ouvir, lêr, ter, perder-Dizia a sombra muito depressa.
- Citação :
- Eu estou-te a ver!
-
Parar, chorar, sentir, chocar, mentir, ter , querer.A sua imagem chocava na razão daquelas palavras sem sentido.
-
Sofrer, parar, ver, sentir, perder, querer.Não se conseguia manter, e quando falava desaparecia e reaparecia outra vez com as palavras desfragmentadas.
-
Sofrer, pena, culpa, morte... morte, matar, morto, morrer, mortos.A sombra estava a aproximar-se a sussurrar aqueles segredos, aqueles presságios.
-
Morte, morto, matar, eu, tu, vou , vais, morrer, TU VAIS MORRER!-Diz a sombra, a aproximando-se muito rapidamente em três passos.
-
Vou morrer-Pensava, frio e vazio-
Não...-NÃO TEM DE SER ASSIM!-Gritou ele.
De espada empunhe e pijama vestido, a criança acorda e olha para o corte que fez na parede.
-Não tem de ser assim...-Dizia ele olhando para aquela grande nuvem cinzenta através do buraco no seu telhado.
Centro de Kumo –Manel Kaybodru e Usomodi Nashi- Não sei se são sonhos… ou sinais… Só sei que já os tenho á algum tempo…
- O que tu tens são pesadelos… Não há razão para te assustares… -Diz Nashi, numa tentativa de reconfortar Manel.
- Naquela noite não eram pesadelos, e se toda a gente pensasse como tu, já tinha sido morto pelo Kabo naquele Genjutsu!
- Isto são sonhos, sempre que tens um pesadelo não significa que andam atrás de ti.
-Mas não me parecem sonhos, percebes? … Parece mesmo que estou lá, no momento.
-Bem, eu vou-me embora, tenho de ir treinar. Vê se atinas… Adeus! –Diz Nashi, enquanto de ia embora de ao pé de Manel.
Manel começa a andar, mas de súbito, fica com um ardor no peito, e quando vai verificar o que é, vê que é uma irritação, como quem foi picado por ortigas. Como terá feito aquilo? E do que será? Será que tem algo relacionado com o seu sonho? Não se sabia, por isso, Manel resolveu não ligar muito ao assunto, como Nashi lhe tinha aconselhado.
22:19 – Ruas de Kumo – Manel ; Nashi ; Sora ; Marcelos -Meu, que jantarada vai ser! –Declarou Marcelos, entusiasmado.
- Não deites foguetes antes da festa, nem sem se o dinheiro chega… Diz aí o que precisamos, Nashi! –Diz Manel, olhando para a carteira.
-23 Refrigerantes, Pacotes de aperitivos, 4pizzas familiares… -Dizia Nashi, de olhos esbugalhados para a lista de compras.
-Yup, tenho que chegue!
A andar pelas ruas animadas de Kumo, numa sexta-feira á noite, ao barulho de gente a festejar e de famílias a passar um bom bocado, eles compraram tudo e voltaram para casa de Manel. Quando chegaram, já lá todos tinham chegado, cerca de umas 20 pessoas. Todos comeram em festa, e todos se foram embora estafados, e alguns um pouco zonzos…
Manel foi-se deitar, e adormeceu logo no momento.
«
Que é isto?»-Pensa Manel, ao acordar a meio da noite.
Um barulho de remexer estava a vir do seu armário. Olha para o despertador, eram 3.30 da madrugada. Manel pega na Kaykiri, e avança para o armário. Lá, sente o mesmo cheiro que sentiu no seu sonho.
A partir desse momento, Manel passou a aceitar, não eram sonhos, e alguém estava mesmo a tentar magoá-lo.
-Quem és tu!? –Diz Manel, encostando a lamina da espada, na garganta do assaltante, mas este substitui-se por uma almofada, e fogiu pela janela.
-Volta aqui! –Diz Manel, correndo pelos telhados, atrás dele. O assaltante era rápido e esquivo, e Manel não conseguia aguentar o mesmo passo que ele. Manel salta, e quase caindo, apoia-se ao braço do assaltante, e apanha-o.
-Apanhei-te! –Diz Manel, orgulhoso, e agarrando o braço fino do assaltante, este com o pé, muda de direcção, e dá um pontapé com o lado da perna em Manel. Estes trocam alguns murros, e num lance de mão, Manel arranca a máscara ao assaltante. Daquele vulto negro, caiem cabelos longos e dourados, e no bilho da lua, os olhos aparecem, e denunciam o assaltante. Era Sora, a amiga mais recente de Manel. Esta, parecia tão chocada quanto Manel, e quando se apercebeu que não estava encoberta, saiu dali num salto e desapareceu.
Manel nem aguentou em pé, caindo de joelhos, tinha sido atraiçoado, apunhalado nas costas. Aquela com quem ele tinha feito laços de amizade, queria matá-lo, e tinha-lhe feito alguma coisa quando o pôs inconsciente. Já estava decido, amanhã, ia procurá-la.
13:00 – Kumo – Manel Kaybodru-Vou encontrá-la! Nem que seja a ultima coisa que faça, tenho que tirar isto a limpo! -Diz Manel, no telhado da torre de Kumo. Manel estava á caça de Sora, motivado por raiva e curiosidade.
“
Mas porque será que andam sempre a perseguir-me? Quem era o Kabo, e quem é esse Haku que o Komuro tanto me fala? O que querem de mim!?”-Estas perguntas ecoavam na cabeça de Manel, a toda a hora, desde que foi apanhado no Genjutsu de Kabo.
Ao fim de 4 horas, Manel já tinha percorrido toda a Kumogakure. Estava cansado e com sede, e já não sabia mais por onde procurar.
-Manel! –Grita Komuro de muito longe, vindo a correr para ao pé de Manel- o que fazes aqui?
-Ahh, estou á procura de uma coisa…
-Sim, pois… Huh, era só para te avisar de uma coisa… -Komuro põe as mão á frenta da boca e sussurra:
-Desconfio que o Haku esta com trabalhos cá… Pode, ou não pode estar mesmo em Kumo, mas está defenitivamente a preparar alguma coisa cá. Ontem á noite, apanhei um Shinobi com uma máscara e saltar por ali, mas não o consegui agarrar. Por isso, só te queria avisar, tem cuidado… -E dito isto, foi-se embora.
Cansado de procurar, Manel vai em passo lento para casa, sentido se derrotado e fracassado. Olhando para a sua sombra, triste, Manel vê outra sombra ao lado da sua, e quando olha para trás, é golpeado na cabeça e desmaia.
Desconhecido – Manel KaybodruAbrindo os olhos lentamente, Manel acorda, e encontra-se num lugar estranho. Era muito fechado, com quatro paredes de cimento, sem janelas, e se não fosse pelo pequeno candeeiro no topo, a visibilidade era nula. Manel via um depósito pequeno de água, e algum pão. Ao lago, estava um relógio electrónico parado. Com o pequeno foco de luz do candeeiro, a destacar Manel daquele cenário escuro, este apercebeu-se, que não havia saída.
Continua em…:Filler 11: As 5 Leis do Céu: Lei nº 4-“Nunca Desistir”