[Kosehiko] - F11 - Destino:Otogakure! O ex-espadachim.
Aviso!
Este filler passa-se no tempo cronológico antes da saga Kyuushu Naimen. Esta saga foi um bocadinho parva, ainda por cima criei-a quando era noob... Mas mesmo assim vou tentar torná-la "excitante"!
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- Então, queres autorização para sair da vila Aksimaru? - Okashii olhava Aksimaru e os seus pupilos.
- Sim, Mizukage.. Não é muito tempo... É só cerca de uma semana...
- E pode-se saber para onde vão? - Okashii fraziu as sobrancelhas, desconfiado.
- Nós... Bem... - Aksimaru olhava para o tecto, enquanto falava - Queremos ir a Otogakure.
- Otogakure? Haha - o Mizukage lançou umas gargalhadas, como se tivesse achado piada à situação - sem a mínima chance.
- Mas, Mizukage, é uma visita...Rápida! Além disso eles estão seguros comigo.
- Oto ainda é uma vila perigosa, Aksimaru, achava que sabias isso! Além disso, Kiri tem tido muitas baixas militares.
- E se levarmos um ANBU? Em qualquer caso de perigo, ele pode-nos obrigar a voltar para trás.
- Levam dois ANBU's com vocês e negócio fechado. É pegar ou largar.
- Pronto... Nós levamos dois ANBU's. Eles vão estar a nossa espera a que horas, para partirmos?
- Querem partir já hoje? - Okashii parecia admirado, mas observou o dossier que tinha à sua frente - Tenho aqui dois ANBU's com a tarde livre. Têem uma semana para voltar em segurança, ou mando um esquadrão inteiro à vossa procura. E acredita, Aksimaru, que se eles te encontrarem, podes rezar a Deus.
A equipa saiu do escritório do Mizukage, e cada um se dirigiu à sua casa, para prepararem os seus pertences. Sueji não levou muita coisa além da Zambatou, e uma mochila com armas, comida e outro género de armas.
Os ANBU's pareciam ter ordens estreitas de Okashii para descobrir o propósito da ida o Otogakure, visto que nunca deixavam a equipa de Aksimaru sozinha, para poder falar. Sempre que Sueji se afastava com um colega, nem que fosse para oferecer uma maçã, um ANBU seguia-os.
Não demoraram muito a chegar ao barco alugado por Aksimaru. Não era muito grande, mas cabiam lá no máximo dez pessoas. Tinha uma cave pequena, e uma casa de banho ridiculamente minúscula.
Takatsuya fez um sinal a Sueji, que a seguiu para a cave. Um ANBU já os vinha seguir, quando Takatsuya gritou, com um tom falsamente furioso:
- Já não posso ter um momento de privacidade com o meu namorado?! Estão nos a restringir muito para meu gosto!
O ANBU deu um salto, e, ficando muito vermelho sentou-se outra vez na cadeira onde estava. Quando já estavam na cave, Sueji sussurrou:
- Bom esquema! Já agora, tens alguma ideia onde procurar a Karin em primeiro lugar?
- Estive a pensar... Talvez ela tenha voltado para as prisões onde guardam as experiências do Orochimaru? Ouvi dizer que algumas das torres estão agora em ruínas, mas ela pode ter voltado para lá para se sentir em casa.
- E achas que ela nos vai receber bem? Quer dizer, ela não se dava muito bem com o meu pai...
- Claro que vai, esses conflitos já passaram à história.
Subiram para a o cimo do navio, e continuaram a viagem. Otogakure (segundo Saiho, que já lá tinha estado) era uma vila bonita. De facto, ninguém diria que no seu centro iria existir um núcleo de experiências com pessoas. À sua volta, as pessoas eram felizes, e haviam vilas que até academias ninja tinham.
Às cinco da tarde do outro dia, chegaram ao porto de Otogakure. O marinheiro nem esperou, e fugiu. Sueji e os outros não sabiam sinceramente para onde ir, mas estavam a tentar dar um ar de entendidos. Andaram a vagear por Otogakure, tentando chegar até ao centro. No inicio, Sueji deu a desculpa que ia observar a paisagem, e até estava.
Florestas predominavam em Otogakure. Um sol radioso também brilhava nos céus, e por vezes passavam crianças felizes por eles. Não se afastaram muito da costa porque sabiam que as antigas bases de situavam perto do mar. Sueji só sabia isto, porque o pai lhe tinha dito que tinha percorrido quase um mar inteiro com o Mizu no Kinobiri para chegar às bases com Sasuke, e resgatar Karin. E ali estava Sueji, a seguir os passos do pai.
Estavam a andar, quando uma rua em especial chamou à atenção de Sueji. Pareceu-lhe vir um cheiro intenso de lá, e notou que estava tudo partido, incluindo carroças partidas, e cavalos mortos.
Sueji chamou os outros, e pediu-lhes para seguir para lá. A suspeita dele confirmou-se.
A rua, que supostamente era toda de um clã, exalava um cheiro a podre muito intenso. As paredes, estavam cheias de sangue, e era possível observar, no centro de tudo, um cadáver, com uma espada ao seu lado. Quando Sueji se aproximou, viu uma Hitaite riscada, e escrito com sangue "Ex-Espadachim". Um dos ANBU's falou, perplexo:
- Kirigakure!? Quem é este tipo!?
- ...parece que esteve em combate. - completou o outro ANBU olhando para o rasto de devastação em toda à sua volta.
- A espada dele... - Sueji agarrou a espada, e observou-a, não escondendo o fascinio nos olhos, - parece fascinante!
Um dos ANBU's tirou-lhe a espada sem cerimónias, levantou-se e disse:
- Parece fascinante mas não é para ti... Eu e o Koronin vamos voltar a Kiri, e dar as noticias a Okashii. Isto é muito misterioso, precisamos de investigar quem é este shinobi e o que se passou aqui... Aparentemente a batalha não ocorreu à assim tanto tempo quanto isso, mas é preciso uma análise mais cuidada...
Os ANBU's ignoraram os protestos de Sueji, e foram embora quinze minutos depois de prepararem tudo, e selarem a rua do clã.
- Agora estamos sozinhos, queridos pupilos - disse Aksimaru, irónicamente - Temos de nos desenvencilhar.
- Bem... Vamos continuar a procurar! - Sueji terminou, e começou a andar, arrastando a Zambatou pelo chão fora.