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Yukari - Treino 2 - Inimigo ou...? EJWNGUN
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Yukari - Treino 2 - Inimigo ou...? EJWNGUN


E o ciclo da vida repete-se! As pacíficas vilas voltam a unir-se para combater um mal em comum. Vem conhecer o melhor e mais antigo role play de Naruto, totalmente em português.
 
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 Yukari - Treino 2 - Inimigo ou...?

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Angeless


Angeless

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MensagemAssunto: Yukari - Treino 2 - Inimigo ou...?   Yukari - Treino 2 - Inimigo ou...? Icon_minitimeSex 26 Set 2008 - 15:31

“Inimigo ou…?”


Yukari estava a sentir algum incómodo. Sentia-se a sufocar e esse era um sentimento insuportável. Despertou apressadamente e olhou ao seu redor com os olhos semi-cerrados. Avistou de onde estava a vir aquele sentimento doloroso, o sol entrava pela janela escancarada. Os raios solares entravam a pique e abafavam o quarto. Levantou-se exausta e tapou a janela com o cortinado azul-escuro. Ao menos assim já não sentia-se incomodada com o tempo e a claridade feroz. Olhou ao relógio ao deitar-se de novo na cama e tapar-se com a coberta, era já meio-dia. A suposta sesta tinha-se tornado numas boas horas de descanso. Mexeu-se debaixo da manta, os tendões estavam a latejar dentro das suas pernas, aliás, dentro do seu corpo todo. Até os olhos lhe pesavam. Arrastou-se da cama e meteu-se dentro da banheira cheia de água fria. Após sair do banho e vestir-se, saiu da casa de calções brancos, t-shirt branca e com um cinto à sua volta com as kunais e a espada atrás das costas. O dia ainda não tinha acabado e ia aproveitar o resto da tarde para ver se treinava um pouco a sua pontaria e perícia com a espada. Atravessou o portão e chegou até ao riacho. Preparou os galhos que havia encontrado no chão e subiu pelas árvores. Após chegar a meio da espessa camada verde, atirou os galhos que se encontravam nos seus braços. Sacou das suas kunais, pousou num ramo da árvore elegantemente e saltou em direcção ao céu. Começou a atirar as kunais na direcção dos galhos, prendendo-os nos troncos e ramos das árvores. Quando acabou, saltou para um ramo ali perto, com uma pirueta pelo ar. Desceu até o chão suavemente. Mal havia se endireitado quando escutou um grito de mulher e choro de criança ao fundo. Correu na direcção de onde tinha ouvido os sons. Rapidamente saltou para o caminho claro. Olhou pelo seu lado direito e avistou dois ninjas. Eles apontavam as kunais na direcção do pescoço da mãe da criança. A criança, que se encontrava atrás dela, estava agarrada ás vestes da sua mãe enquanto chorava e tremia.

“Passa para cá o dinheiro, já!”, exigiu um deles.

“Alto!”, ordenou Yukari. “Antes de poderem fazer algo a essa criança e mãe, terão de se haver comigo!”, afirmou pousando os olhos nos dois ninjas.

“Como te atreves? Vais pagar caro por essas palavras, menininha!”

Yukari olhou zangada na direcção dos dois homens. Acabavam de ter cometido um erro grave, insultar-lhe. Agarrou nas suas kunais e correu na direcção deles. Após aproximar-se de um deles, saltou e deu um pontapé rotativo na cara dele. Que o atirou para longe. Saltou para trás, e lutou contra o outro ninja. As duas kunais quando se encontraram, fizeram pressão sobre ela. Com isso os seus pés avançaram para trás, causando poeira. O som do metal a bater crescia ferozmente com cada confronto. Rodopiou a kunai da direita e virou-se de costas para o homem. Deu-lhe um pontapé pela esquerda ao virar-se. Dirigiu as duas kunais contra a face do homem, mas ele defendeu com as kunais, com as lâminas para baixo. Ela saltou para trás e com isso levantou novamente poeira. O seu cabelo esvoaçava com o vento a levantar-se. Olhou ferozmente para o homem a curto espaço de si. O homem olhou-a de volta, com o olhar cheio de rancor e gritou:

“Goukakyu no Jutsu!!, e expeliu fogo da boca na direcção dela. Ela saltou para cima das árvores, subindo pela copas dela rapidamente.

Atravessou mais duas árvores, mas escorregou num ramo. Ao cair virou-se na direcção do chão e agarrou-se a um ramo. Rodou nele e largou-se. Concentrou chakra nas duas kunais. Deu uma volta pelo ar, ficando de cabeça para baixo numa órbita de rápida descida. Embateu com as kunais no chão e largou-as, pousando em pé. Pequenas rachas sobressaíam do solo. Mais uma vez era a prova de não conseguir controlar bem o seu chakra. Ou usava a mais, ou a menos, nunca era certo, e nunca o manejava de maneira estável. Retirou a espada das costas. Já estava farta de “brincar” com aquele pequeno armamento. Era a altura de agir seriamente. Mais uma vez correu na direcção donde tinha vindo e saltou enquanto disse:

“Dai Kamaitachi no Jutsu!”, e com uma roda no ar, que aumentou a pressão do vento, enviou 4 foices de vento que embateram na terra. A terra levou o homem contra uma árvore.

Suspirou por ter acabado tudo em bem. Mas depois ouviu com claridade um som a vir por detrás de si. Clap, clap, clap, clap. Era o som de alguém a bater palmas. Voltou-se na direcção de onde vinha o som. Lá estava um homem com cabelos castanhos-claros e olhos cor de âmbar.

“Bom trabalho”, disse com um sorriso.
“Pensar que agora é preciso usar-se jutsus para meter k.o. dois homens insignificantes…”, suspirou ao acabar de falar.
“Acho que esta geração de ninjas está mesmo perdida.”, troçou com os olhos fixos nela.

“Se os meti assim através de um jutsu, é porque tinha razão para tal. Você não é ninguém para se dirigir assim a mim.”, replicou severamente, tentando manter a pouca calma que tinha. Mas não iria aguentar-se por muito tempo, se ele continuasse com as provocações.

“Então as crianças já pensam que sabem algo?”, falou desatando-se a rir dela.
Olhou-a fixamente e continuou.
“Então porque não te provas? Achas realmente que vales algo? Luta contra mim. Derrota-me. Não. Aliás, aguenta-te num combate contra mim. Mas não esperes sair viva.”, os olhos dele causaram-lhe arrepios, mas não ia rebaixar-se perante aquele desconhecido.

“Eu aceito o teu desafio.”, respondeu.

“Hahonryuu”, invocou sem a deixar preparar-se para a luta.

A corrente de água veio rapidamente e quando se abateu nela, começou-lhe a sufocar. Não podia perder assim, era um ninja, como tal tinha que estar preparada para tudo. Pensou: “Kamaitachi”, e com isso largou um forte vento, que a fez conseguir sair da feroz corrente de água com um pulo. Mal acabara de saltar quando usou o Konoha Shunshin no Jutsu e apareceu ao lado daquele desconhecido. Puxou da sua espada e atacou-o. Mal ia embater nele, o homem olhou para ela e esboçou um sorriso confiante. Entre olharam-se durante segundos, mas que parecia mais uma luta psicológica de anos. Mal a sua espada ia entrar no corpo daquele homem, quando uma torre de água se abateu nela. Lançou-a na direcção do céu a uma velocidade e com uma força tremenda. Levou as mãos à garganta, não a podia abrir custo o que custasse, senão iria morrer. Mas a forte pressão começava a notar-se e abriu-a por fim, engolindo água. “Não desistas!”, pensou enquanto começava a afogar-se. “Vais-te deixar perder? Luta! Tu consegues! Acredita! Tu consegues!”, se não lutasse na sua mente, se não se encorajasse, iria certamente desistir e morrer ali. Mas não podia, ainda não, ainda era cedo demais. Ainda não tinha demonstrado a todos, que era melhor do que eles pensavam. Não iria desistir, não podia, nem queria. “Dai Kamaitachi no Jutsu.” Pensou e provocou uma fenda na torre de água, conseguindo escapar. Começou a tossir gravemente ao encostar-se numa árvore, lutou por respirar e saltou para o chão, procurando por aquele homem. Ainda conseguia sentir a pressão da água na sua pele, garganta e pulmões. Tinha-o sobrestimado, e à conta disso, ele quase lhe tinha morto. Voltou a olhar ao seu redor, mas onde estava ele?

“Para onde estás a olhar, rapariguinha?”, ouviu.

Olhou para o sítio donde o som vinha. Ao levantar a cabeça viu um dragão de água. Ele vinha a toda a velocidade para a engolir. Saltou imediatamente, escapando por um triz. O dragão embateu contra a terra e ficou desfeito numa poça. Apertou as duas mãos no cabo da espada com força. Iria morrer ali mesmo se baixasse a sua guarda e continuasse a sobrestimá-lo. Foi na direcção dele rapidamente e desapareceu num vento com folhas. Apareceu subitamente ao seu lado. Deu-lhe um pontapé, com o qual ele bloqueou com uma só mão. Agarrou-lhe a perna e rodopiou-a. Largando-a logo de seguida. Ela embateu contra o tronco de uma árvore, expelindo sangue pela boca com o embate. Escorregou até chão pelo tronco lentamente. Ele foi na sua direcção e puxou-a na sua direcção pelo cabelo. O embate tinha sido forte, pois Yukari tinha os olhos nublados e via turvamente.

“Então é só isto que vales?”, questionou-a rindo-se. “Não vales mesmo nada.” e mandou-a contra o tronco.

«Não valem nada! Não passam de escumalha! Deviam de morrer!» As memórias que se encontravam no fundo da sua alma, vieram ao de cima abruptamente e lembrou-se por fim da morte dos seus pais. As espadas a perfurarem os corpos do seu pai e mãe. Tirando-lhes a vida a pouco e pouco. Os seus olhos a tornarem-se baços e os seus corpos encharcados em sangue. Dos seus olhos cor de ametista verteram lágrimas e ela gritou com dor. Meteu as mãos no seu peito e fechou-o com força. Doía-lhe, doía-lhe profundamente. As lágrimas não paravam, mas a dor não era a que as causavam. O que as causavam era o facto de não ter morrido naquele dia. O facto de desde esse dia não ter ainda demonstrado do que era capaz. Arrependimento, era isso que a fazia chorar. Agora mais do que nunca arrependia-se de ter perdido as suas memórias. De ter sobrevivido. De não ser forte e também porque queria ter agido na altura. mas não tinha conseguido. Naquele momento o seu corpo tinha ficado imobilizado com o choque de ver os seus pais a serem mortos. Valeria a pena estar viva, quando nem sequer os pode vingar, ou agir para os proteger? Levantou-se devagar, apoiou-se no tronco da árvore e olhou na direcção do homem. A culpa era dele, ela havia-se lembrado por causa dele. Dirigiu todo o seu ódio para aquele homem, pois ele tinha-a feito lembrar daquele momento tão doloroso.

“Eu mato-te!!!” gritou cheia de fúria.

Correu velozmente contra ele e desferiu a espada. Desferiu uma e mais uma vez. Estava possessa, literalmente. Avançava centímetro a centímetro contra ele. Ele avaliava a situação, reparara que ela estava tomada pelo ódio. Estava num modo que era bastante conhecido. Modo berserk, só conseguia ver o seu oponente, e não tinha controlo sobre si, senão continuar lutar. Ele suspirou e saltou pelo ar. Apareceu por detrás dela e prendeu-a pelo pescoço com os seus braços. Ela agarrou-lhe os braços e levantou-o ao ar, atirando-o contra as árvores. Depois começou a atirar correntes de ar, que começaram a cortar tudo à sua volta.

“Pára. Já chega, por favor.”, a súplica dolorosa e triste daquela voz feminina, fez com que ela parasse.

Começou a chorar e apercebeu-se do que estava a fazer, finalmente. Só teve tempo de reparar que tinha destruído algumas árvores, que sentiu-se fraca e desmaiou. O homem apanhou-a a tempo e carregou-a ao colo. Foi em direcção a Konoha e entrou pelo portão, carregando-a nos braços. Um homem de barbas brancas chegou perto dele, afagou a barba com a mão esquerda, enquanto que analisava o que tinha acontecido.

“Ela aguentou-se contra ti, não foi Eiji?”, perguntou o homem, com segurança no que dizia.

“Sim. Mas foi porque, provavelmente, não lutei contra ela seriamente. Mas não posso dizer com certeza, mas sei que fui brando com ela. Sei que ela tem futuro nisto, só precisa de ser polida.”, afirmou.

“Mas mesmo assim, ela entrou nesse estado, não é seguro. Ela é o que considero de alguém instável e que pode perder o controlo a qualquer momento. Se não tiveres cuidado, isto poderá voltar a acontecer.”, falou o homem olhando para o céu.
“Só espero que a mantenhas em controlo. Já chega de mortes. Se não fosses tu jounin, certamente que a luta teria sido mais difícil. Mas suponho que nem tudo correu mal. Ela se descontrolar, só fez com que deixasse de raciocinar. O facto de ela ter subitamente voltado aos sentidos, foi porque alguém a fez “acordar”, adicionou olhando para ela.

“Sim. Mas eu já sei disso tudo, por isso chega desta conversa. O que preciso agora é de levá-la para casa. Está esgotada. Talvez mais tarde debata contigo acerca deste assunto. Mas quem diria que a minha decisão de ir ver o quanto ela era forte, resultou nisto?!”, disse rindo-se e retomou o caminho.

“Sim, ainda vais-me dar ainda muitos problemas, Yukari…”, pensou Eiji, ecoando o pensamento na sua mente.

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MensagemAssunto: Re: Yukari - Treino 2 - Inimigo ou...?   Yukari - Treino 2 - Inimigo ou...? Icon_minitimeSex 26 Set 2008 - 15:32

Isto está nos treinos arquivados, já foi avaliado?
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MensagemAssunto: Re: Yukari - Treino 2 - Inimigo ou...?   Yukari - Treino 2 - Inimigo ou...? Icon_minitimeSex 26 Set 2008 - 15:42

Se leres o que está nos spoilers vês a avaliação que foi dada, por isso meti nos treinos arquivados x''3
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MensagemAssunto: Re: Yukari - Treino 2 - Inimigo ou...?   Yukari - Treino 2 - Inimigo ou...? Icon_minitimeSex 26 Set 2008 - 15:45

Hmm sorry, too dark Yukari - Treino 2 - Inimigo ou...? 92756 foi por isso que não vi.
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MensagemAssunto: Re: Yukari - Treino 2 - Inimigo ou...?   Yukari - Treino 2 - Inimigo ou...? Icon_minitimeSex 26 Set 2008 - 15:47

Não faz mal =)
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MensagemAssunto: Re: Yukari - Treino 2 - Inimigo ou...?   Yukari - Treino 2 - Inimigo ou...? Icon_minitime

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