Nos Episódios Anteriores de Kyuushu Naimen:- Spoiler:
(...)A figura aproximara-se dos dois gennins e Kazumi notara nas suas vestes, um hábito negro estendia-se por todo o seu corpo e nos ombros tinha ainda algo parecido com uma capa branca. - Pobres rapazes, sujeitos à violência de uma besta. - Pegou nos dois rapazes e no felino que se agarrara a um deles e desapareceu dali numa pequena explosão de luz branca...
- Spoiler:
No entanto, o seu esforço não foi suficiente. Os dois foram agarrados por trás, e com uma pancada seca Sueji desmaiou. Seyur ainda se tentou debater, mas alguém lhe acertou com uma cadeira na cabeça, fazendo-o cair também inconsciente.
Filler 14 – De Volta à Formação Seyur - Acorda... Acorda! - Mesmo com as lambidelas de Lupus o rapaz não acordava. Um par de estaladas acordava o inconsciente Kazumi e punha as suas bochechas encarnadas. Sueji berrava aos ouvidos de Kadmos, acordando-o violentamente.
Kadmos - O que se passa?
Sueji - Vocês estão bem? WOW! Pareces uma múmia! - Notava agora no estado dos dois gennins que estavam inconscientes na jaula. Tinham partes do tronco, braços e pernas cheias de ligaduras e pensos improvisados. As roupas estavam também desgastadas, cheias de sangue e rasgadas.
Kazumi - Doi-me um pouco a cara, mas as feridas que tinha... Foram todas tratadas! - Arregaçava os calções para ver até onde tinham sido tratados. Respirou de alívio ao ver que as ligaduras não passavam da coxa. - Mas onde estamos? - Olhava em volta. Estava numa cela cujas grades eram apenas electricidade pura. No tecto peças de metal triangular, semelhantes as típicas kunais eram a ligação entre a electricidade e a rocha dura.
Seyur - Nunca vi algo parecido com isto, deve ser algum tipo de cela especial.
Sueji - Quando acordámos, vocês já cá estavam. Sinceramente, já que saíram a meio da luta contra o "aquecedor" vocês podiam ter-se safado melhor... - Picou ele. Kadmos preparava-se para responder e dizer o que os fizera perder tempo, mas um som incomum aproximava-se. Um assobio cantava uma música calma e alegre. Pouco depois o mesmo homem que salvara Kazumi e Kadmos de Buriza aparecia em frente à cela.
Murio - Ah, estão já todos acordados.
Kazumi - F-F-Foi ele que matou Buriza! Você está aqui para nos ajudar? - Kadmos ficava a olhar estupefacto para o homem que tinha a sua frente. Era alguém magro, alto, com cabelo loiro e olhos castanhos. Tinha umas vestes que faziam lembrar os religiosos do País do Fogo, mas tinham tons diferentes e algumas diferenças. Sueji e Seyur olhavam um para o outro com cara de quem não entendia nada.
Murio - Buriza? Era o nome daquele bárbaro certo? Respondendo à sua primeira pergunta: Sim, fui eu. Porém, apenas estou aqui para vos ajudar caso vocês queriam encontrar-se com Reku-sama.
Seyur - "Reku-sama"? Quem é?
Murio - Irão conhecê-lo em breve. - Lançou para os quatro rapazes o que pareciam ser argolas de metal. - Ponham-nas nos tornozelos e nos pulsos por favor, terão que as usar para saír daí. - Após estarem postas o homem fez um pequeno selo de mão e todas brilharam por um segundo. - Pronto. - Os fluxos de electricidade cessavam após outro selo do homem e encaminhou os rapazes por um corredor repleto de celas semelhantes.
Seguiram por corredores semelhantes ao inicial por vários minutos, percorriam caminhos paralelos, cruzavam-se com algumas das invocações que viam guardar toda a base e Seyur chegou mesmo a ver no canto do olho, um dos nukennins em que o chunnin tinha dado um sopapo numa luta anterior. Ficou contente ao ver que estava agora com um olho vendado e amuado pela sua dor.
Sueji -
Mas que é isto? Estas algemas nem fazem pressão nenhuma, andamos como se estivessemos livres. - Pensava o rapaz -
O que me impede de fug.. - O seu raciocínio era cortado. Um choque eléctrico corria violentamente por todos o seu corpo, os seus nervos gritavam de dor para o seu cérebro.
Murio - Finalmente alguém estreia as algemas. - Os outros três colegas ajudavam Sueji a levantar-se e apoiavam-no nos seus ombros. - Aquele que pensar em fugir, tentar livrar-se das algemas ou tentar atacar alguém, sofrerá um choque eléctrico de alguns volts. Mas agora também não vale a pena estarmos com isto. Estamos já próximos do nosso destino.
Portas enormes, feitas de uma rocha branca que fora depois trabalhada. Os seus pormenores, o relevo das figuras mostravam algo majestoso... Com um ruído que invadia e agredia os ouvidos de quem estivesse ali perto, as portas começaram a abrir até a passagem ter tamanho suficiente para uma pessoa passar. O "guia" do esquadrão de ninjas entrou primeiro, seguido dos quatro shinobis.
A sala onde entravam era feita da mesma mármore branca que as portas, ampla, vazia e com poucos detalhes, apenas era ocupada por um homem corpulento sentado num cadeirão, também de rocha sólida, a admirar a Zambatou. O homem aproximou-se e fez uma vénia, ia a introduzir os quatro rapazes quando foi interrompido por um deles.
Sueji - Tira essas mãos da minha Zambatou! Ela não é para qualquer um! - Gritou ele, chocado da sua espada estar nas mãos de um gajo qualquer.
Reku - Então és tu que usas esta obra de arte em metal? Muito bem trabalhada por acaso... E a personalização, bom detalhe. - Levantava a espada com apenas um braço e mostrava a face onde Sueji pusera o seu hitayate. - Muroi, podes retirar-te, mas antes disso... Algum aviso para mim?
Muroi - Não há nada para se preocupar, shishou. Tudo corre como previsto.
Reku - Obrigado. - Esperou que o rapaz se retirasse da sala e que as portas se fechassem, apenas nessa altura desviou o olhar da zambatou e dirigiu-se aos seus convidados. - Bem, acho que essas algemas não são necessárias aqui. - Após um selo, as algemas brilhavam outra vez e caiam no chão. - Devo admitir, surpreenderam-me pela positiva. Pensar que um grupo de rapazotes ia conseguir penetrar tão fundo nesta base da qual Vikusen se orgulha tanto. Tenho que lhe contar esta vossa aventura quando voltar. - Ria-se um pouco das suas palavras. - Já imagino a cara dele!
Seyur - Você... Você é o chefe deste bando todo? Daqueles shinobis com Youton, Hyouton e que manda nestas experiências?
Reku - O mais pequenito é o mais directo... Agrada-me. Sim e não. Sou eu quem estou encarregado deste local, mas não sou eu quem coordena este pandemónio de agulhas e contentores, é demasiada ciência para mim. Prefiro bons jogos de estratégia, com surpresa e acção...
Seyur - Mas mesmo assim... Deve saber para que serve todo este projecto. Ninguém tentaria isto numa escala assim tão grande se não tivesse algo em mente!
Reku - Rapaz esperto... Apenas sei que o Vikusen é que ficou encarregue dos detalhes, o seu propósito é até para mim um segredo. Mas também são apenas alguns putos.
Kadmos Se está a comandar este local, então sabe onde está o Koushirou! Diga-me!
Reku - Calma rapaz. Também não me digas que vocês desafiaram as ordens do Kage, apenas para procurar um gajo qualquer... Ou será que foste tu que os obrigaste a seguir-te? - Fixava Kadmos no seu olhar atento. O rapaz baixou a cabeça... - Pareces ser o que está mais "sensível" nesta altura e também o que está menos racional. Será que trouxeste mesmo os teus amigos para um sítio destes, sacrificaste as vidas deles apenas para procurar um gajo qualquer?
Kazumi - Eu vim de minha vontade... Não seguiria este cabeça dura sem qualquer motivo, já o conheço bem e ele não nos traria até aqui se fosse apenas para procurar o seu amigo.
Sueji - Achei que era uma boa oportunidade para ajudar os mais necessitados, sinto-me generoso hoje.
Seyur - E eu... Eu sou o encarregue deste bando de meninos! Ia deixá-los à solta a divertir-se e eu ficava lá fora? Nem pensar! - Kadmos sorria com as respostas dos seus companheiros, sentia-se na mesma culpado por a sua fixação os ter levado aquela situação, mas sabia que continuavam a confiar nele.
Kadmos - E até agora, nós os quatros conseguímos tratar de todos os desafios que se nos apresentaram. Só faltas tu!
Reku -Muito bem, então vamos ao Boss final do nosso joguinho, Kadmos-kun. - Com um gesto o piso de pedra onde estavam pousadas os vários equipamentos e armas dos shinobis era movido para a frente deles. - Para ser algo mais equilibrado... - Pegou no seu machado gigante e pô-lo ao seu ombro à espera deles.
Os quatro pegaram nas suas coisas, apertaram as suas bolsas nos seus "spots" habituais, desembainharam as suas katanas - um deles abraçava a sua espada perdida, como se matasse saudades de uma eternidade sem a ver - e punham-se em posição de combate. Seyur ia à sua bolsa e encontrava algo escondido num dos seus recantos. Levantou a mão e sorriu ao ver do que se tratava, estava mais confiante.
Com um salto de Kadmos e Seyur e uma corrida dos outros dois, a luta começava...
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Já está quase!