…:: Suna- Casa de Konihamaru ::…
Konihamaru regressava a casa após a longa e esclarecedora conversa com o seu tio, o sol já ia alto no céu e Konihamaru só pensava em não ser apanhado por Haruko, mas ao entrar em casa…
- Onde estiveste? – Dizia Haruko com uma cara bastante chateada ao mesmo tempo que preocupada.
- Eu… Pois… Bem… Eu… - Konihamaru tentava a todo o custo evitar a resposta aquela pergunta.
- Vais demorar muito? É que eu gostava de saber! – Dizia Haruko ficando um pouco impaciente com Konihamaru.
- Eu estive… Olha estive com o meu tio. – Dizia Konihamaru.
- Tio? Mas qual tio? Tu não tens tios! – Dizia Haruko pensando que Konihamaru lhe estava a mentir. – Se não querias dizer a verdade ao menos arranjavas uma desculpa melhor… Sempre pensei que pelo menos valia esse esforço. – Dizia Haruko enquanto corria com uma lágrima para o quarto.
- O que se passa com… espera um pouco. – Konihamaru punha-se a pensar e a fazer cálculos mentais. – Pois é! Tudo bate certo! Tenho que ir falar com ela. – Dizia Konihamaru subindo as escadas e correndo atrás de Haruko.
No quarto ouvia-se o choro de Haruko e como a porta estava fechada Konihamaru não teve outra hipótese senão pedir para entrar.
- Hey… Haruko… Posso entrar? – Dizia Konihamaru batendo á porta e falando suavemente tentando amenizar o clima.
- Deixa-me em paz! Podes bem voltar para onde estavas. – Dizia Haruko com uma voz abafada como se tivesse algo a tapar-lhe a boca.
- Mas eu disse-te a verdade e eu percebo que tu não acredites porque até mesmo para mim agora isto faz muito pouco sentido, mas o que queres? Também só descobri á pouco e… - Konihamaru tentava encontrar as palavras certas para dizer a Haruko. – E o meu tio convidou-nos para irmos lá mais tarde, ele disse que gostava muito de te conhecer. – Dizia Konihamaru com uma voz muito alegre.
- Mas se tinhas um tio, porque é que só me dizes agora? – Dizia Haruko abrindo a porta e deixando Konihamaru entrar.
- Como já te disse só agora é que descobri… Foi antes da missão e depois não sei porque não te disse. Talvez já esteja tão habituado a não ter família que isto agora ainda me faz confusão. – Dizia Konihamaru.
- E como se chama o teu tio? Tenho que saber isso se o vou conhecer. – Dizia Haruko limpando as lágrimas e pondo um sorriso na cara.
- Kaguya Souji. E também tenho um primo. O seu nome é Kaguya Yuzo. – Dizia Konihamaru sorrindo também. – Agora vamos descer para tomar-mos o pequeno-almoço e vamos lá a casa dele.
(Entretanto na casa de Ichijo…)Ichijo estava no seu quarto a fazer alguns exercícios simples como flexões e abdominais quando ouve o toque da sua campainha.
- Não espero ninguém… Por isso quem será? – Dizia Ichijo passando uma toalha tentando tirar o suor do tronco e da cara e descendo as escada abre a porta de sua casa e tal é o seu espanto quando vê um homem encapuçado e com um habito quase como se fosse um frade.
- Quem é você? – Dizia Ichijo intrigado.
- Calma… Eu sei muito bem quem tu és Ichijo Shou e trago-te uma proposta. – Dizia o homem que tentava manter o anonimato.
Ichijo ficava perplexo por ver que o homem sabia o seu nome e quase paralisava. Um arrepio percorria toda a espinha de Ichijo e este tinha uma sensação de que algo bom não era.
- O que quer você de mim? – Dizia Ichijo tremendo um pouco nas pernas.
- Porque não entramos para falar melhor? Penso que te vai agradar a minha proposta. – Dizia o homem enquanto passava para dentro de casa de Ichijo sem que este sequer se mexesse.
Ichijo então fechava a porta e quando se virava o homem tirava o seu capuz e ao virar-se, Ichijo apercebia-se que o homem era cego de um olho.
- Mas que proposta é essa? – Dizia Ichijo cada vez mais intrigado e impaciente.
- Pois bem… Eu represento uma organização, a qual estaria muito interessada nos teus serviços. – Dizia o homem sendo interrompido por Ichijo.
- Uma organização? Mas que tipo de organização? – Dizia Ichijo cada vez mais impaciente.
- Temos andado de olho em ti e sabemos que tens uma desavença com o ultimo membro vivo do clã Rashidori… Nós… Podemos ajudar-te. – Dizia o homem com um sorriso sádico na cara.
- Ajudar? Como assim? – Gritava Ichijo.
- Por agora é só o que te posso dizer… Mas não te preocupes… Brevemente terás mais noticias nossas. E Ichijo… - Dizia o homem fazendo uma pequena pausa sendo pouco depois interrompido por Ichijo.
- Sim? – Respondia Ichijo esperando uma breve resposta.
- Não tentes encontrar-nos… Somos nós que te encontramos. – Dizia o homem desaparecendo depois sem deixar rasto.
Ichijo ficava perplexo com o que se havia passado em tão curto espaço de tempo.
(voltando a Konihamaru e Haruko…)Konihamaru e Haruko caminhavam muito agarrados pelas ruas de suna em direcção a casa de Souji e Yuzo.
Ao chegarem perto de casa de Souji apanhavam este e o seu filho Yuzo a saírem de casa.
…:: Suna- Casa de Souji ::…
- Mas que interessante, somos nós a chegar e vocês a sair. – Dizia Konihamaru sorrindo.
- Mas que interessante mesmo. Estamos a ir para o oásis treinar. – Dizia Souji levando um frasco debaixo da mão. – Ah… Calculo que essa seja a tão falada Haruko. Tens muita sorte meu preclaro sobrinho. Ela parece ser muito bonita.
Haruko começava agora a ver o quão injusta havia sido para Konihamaru e timidamente diz as suas primeiras palavras a Souji. – Sim. Sou eu a Haruko, mas tal e qual como o Konihamaru tem muita sorte eu também tenho, pois tenho um namorado honesto e simpático para mim. – Dizia Haruko olhando para Konihamaru e encostando a sua cabeça ao ombro de Konihamaru.
- Então e primo queres vir connosco? – Dizia Yuzo com uma voz seria. – Dava-me jeito alguém com quem treinar e com quem lutar, para alem de que gostava de conhecer as tuas capacidades e testar as minhas. Então o que me dizes? – Dizia Yuzo em tom de desafio. – Talvez eu ou o meu pai te possamos ensinar algo. – Terminava Yuzo.
- AH! Mas que bela ideia meu filho! Então… Vocês querem vir? – Perguntava Souji entusiasmado com aquela ideia.
- Vamos então. – Diziam Konihamaru e Haruko em coro.
- Então façamo-nos ao caminho! – Dizia Souji lançando-se ao caminho com os seus “aprendizes”.
…:: Fim ::…