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[F3][Seishin Hekiguu] - Um incidente EJWNGUN
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[F3][Seishin Hekiguu] - Um incidente EJWNGUN


E o ciclo da vida repete-se! As pacíficas vilas voltam a unir-se para combater um mal em comum. Vem conhecer o melhor e mais antigo role play de Naruto, totalmente em português.
 
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 [F3][Seishin Hekiguu] - Um incidente

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DeathWhisper

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MensagemAssunto: [F3][Seishin Hekiguu] - Um incidente   [F3][Seishin Hekiguu] - Um incidente Icon_minitimeDom 31 Jan 2010 - 22:32

Citação :
Michael estava a observar a porta que se encontrava à sua esquerda quando ouviu uma voz grave a ribombar pelas paredes.
– Bem-vindos.

Michael virou-se para o homem que descia as nobres escadas. As madeixas brancas que tão arduamente se escondiam por detrás dos cabelos negros esvoaçavam enquanto o homem tomava cada degrau com uma fluidez de um felino.
– Por favor, tenham a extrema delicadeza de entrarem na nossa humilde habitação.
Michael também não tinha gostado deste homem. Algo no sorriso dele era estranho. Assim como a maneira como se expressava. Michael deu um pequeno passo à frente, assumindo a liderança.
– Nós somos os shinobis de Kumo e viemos cumprir a nossa missão.
Subitamente, o ar à volta do homem altivo mudou, ficando mais pesado. Os olhos mostraram um vislumbre mais carregado enquanto um sorriso sinistro se formava no semblante. – Eu sei.
Sem saber como reagir, Michael ficou parado. Não sabia se os seus colegas tinham sentido a diferença também. Neste momento, nem sequer sabia se deveria tomar esta mudança como uma ameaça. No entanto, quando estava prestes a dar um passo em frente, tudo voltou ao normal, com a mesma rapidez com que tinha alterado.
– Sei por causa das vossas malas todas, claro. – Acrescentou, novamente normal e com um sorriso reconfortante no seu rosto. – Agora por favor, queiram conhecer os vossos aposentos dos quais irão usufruir nesta estadia. E já agora, o meu nome é Shiijo Nakayama.
Dando ordens ao outro para fazer outra coisa qualquer, o homem de cabelos negros fez um sinal para que os jovens o seguissem para o andar de cima. Os instintos de Michael berravam-lhe para não confiar neste homem, não obstante, o seu dever teria de ser cumprido.

Abriu a porta do quarto de modo a que os quatro o vissem.
– Quatro camas? – Perguntou Yoichiro.
Mostrando-se desapontado, Nakayama entrou no quarto. – Não temos mais nenhum quarto disponível. Pedimos imensa desculpa. Mas pelo menos este quarto usufrui de duas casas de banho e tentámos ao máximo colocar alguma decoração.
Michael reparou que havia três quadros, umas cortinas na janela e relógios sobre as brancas mesas que se encontravam ao lado das camas.
Com um sorriso a dançar-lhe nos lábios, Ryu deu uma pequena cotovelada a Yoi enquanto ambos entravam na divisão. – É perfeito.
Michael suspirou. Iria ser difícil mantê-los afastados durante todas as noites. Sorrindo de volta para Ryu, o homem sugeriu que fossem agora dar uma volta à casa para conhecer os pacientes.

Pelo caminho Nakayama dizia que era importante os pacientes os conhecerem pois assim já não constituíam uma ameaça futuramente.
Entraram num salão grande no entanto despido de qualquer decoração. Os pacientes encontravam-se dispersos, nas suas actividades, enquanto um punhado de homens vestidos de branco os vigiavam. Sinceramente tanto branco já começava a irritar Michael.
– Consigo ver borboletas nos teus olhos. – Disse a rapariga num tom inocente. Nem se tinha apercebido de que ela se tinha aproximado. Depois esticou o braço em direcção à cara do rapaz ruivo. – Posso tocar nelas?
Michael ficou por momentos paralisado. Não sabia ao certo o que fazer. Denkou tinha-lhe avisado que não poderiam causar qualquer distúrbio aos pacientes, mas fugir agora seria pior. Olhou de relance para o senhor Nakayama que se manteve sereno com o sucedido.
Entretanto tinha ouvido um comentário provindo de Kyra. – Estou tão orgulhosa dele. Acabado de chegar e já está a fazer amigos.
– As borboletas estão agora a descansar. Não seria bom se as perturbasses agora. – Respondeu Michael no tom mais carinhoso que conseguia fazer naquele momento.
Um pouco triste, a rapariga baixou a cabeça e recolheu o braço de volta para o seu bolso. – Não, claro que não. – O seu tom de voz tinha mudado, ficando mais grave e mais baixo, quase como um sussurro. – Perturbar não… perturbar é mau. Nunca se deve perturbar. Não homens, homens não se podem perturbar. A nós podem, podem pois. Quando nos portamos mal, devemos ser perturbados. Perturbados, sim… e perturbadas.
A respiração da rapariga loira aumentava de intensidade à medida que ia falando. Depois olhou para Michael. A cor dos seus olhos tinha mudado para um tom mais vermelho. Tirando rapidamente ambas as mãos dos bolsos empurrou o rapaz à sua frente. Michael segurou-se para não cair e para não atacar.
– SEU CABRÃO IMUNDO! ÉS IGUAL A ELES! PORCO INSENSÍVEL!
Rapidamente dois homens agarraram a pequena rapariga, imobilizando-a. Michael ficou no lugar, confuso e sem perceber o que tinha feito de errado. Cedo, Nakayama tirou uma seringa do bolso e injectou-a no corpo da rapariga ainda agressiva. Os outros pacientes tinham ficado com medo e tinham-se juntado todos a um canto.
Os quatro shinobis ficaram em silêncio enquanto viam homens de batas brancas a levaram os pacientes para os respectivos quartos.
– Penso que por hoje talvez seja melhor regressarem aos vossos quartos.

Estavam já todos preparados para se deitarem, no quarto que lhes foi reservado.
– Amanhã saímos cedo para começar a nossa procura. – Anunciou Kyra. – Boa noite a todos.
– Boa noite.
– Boa noite.
As luzes foram apagadas e a escuridão tomou conta do quarto, não deixando nem a luz da lua penetrar as frias cortinas da única janela do quarto.

Abriu os olhos, sobressaltado com algo. Michael levantou o seu tronco e olhou para todos os seus colegas. Estava a dormir profundamente. E Ryu está numa cama diferente do Yoi. Menos mal. Talvez estivesse só cansado. Olhou para o relógio que marcava a primeira hora do novo dia. Quando estava prestes a deitar-se de novo, ouviu um novo som. Desta fez saiu da cama. O som continuou. Era muito baixo, apenas o suficiente para não acordar os outros e, no entanto, Michael conseguia ouvi-lo bem. Vestiu-se rapidamente e saiu do quarto. O som transformava-se agora numa melodia.