O Labirinto de Espelhos
1ª Parte

Juo levantava-se do chão, olhando nos espelhos o reflexo do seu novo inimigo, este que olhava-o com uns olhos sádicos, percebia-se pelo sorriso que ele gostava do que acabara de fazer a Juo. Tinha cabelo ruivo curto, os seus olhos eram castanhos.
-Quem és tu? – Perguntou Juo, olhando para o jovem.
-Quem és tu? – Repetiu o jovem olhando para Juo, tirando o seu sorriso da cara.
-O meu nome é … - Juo parara a sua frase, visto que estava a dar informações vitais sobre ele ao seu novo inimigo, mas mentiu dando o nome do seu pai – …Hideki, sim Hideki Remari, sou um jovem mercador vindo das longínquas terras de Tanigakure.
-O meu nome é … Hideki, sim Hideki Remari, sou um jovem mercador vindo das longínquas terras de Tanigakure. – Repetia o jovem de cabelos ruivos, o que Juo acabara de dizer.

Juo calmo, o que era invulgar para o jovem, olhava para um espelho que se inclinava para um corredor com mais espelhos ainda, e onde estava o rapaz de cabelos ruivos. “Maldito, está a gozar comigo!” pensou ainda olhando para o reflexo, subitamente este tira uma kunai que se encontrava atrás das suas costas. Juo preparou-se para tirar a sua katana. O jovem meteu-se no corredor rapidamente atirando a kunai a Juo, este que desembainhou a sua katana, dando-lhe um golpe acabando por cair no chão, mas o que acontecera fora muito imprevisto uma outra kunai que vira do reflexo dos espelhos que se encontravam no solo tornara-se numa kunai atingindo Juo no ombro direito, deixando cair a katana no chão. Ele retirou a kunai do seu ombro, atirando-a ao chão. O seu adversário desaparecera pelo corredor que virava à esquerda. Juo retirou um bocado do seu casaco para tapar a ferida, felizmente para o jovem não era muito profunda e ainda conseguia mover o braço, doendo-lhe pouco quando o mexia.
Foi atrás do jovem que lhe acabara de fazer isso, mas pelo corredor havia mais dele, clones, uns cinco ou seis, todos tinham uma kunai na mão, acabando por atira-la a Juo, este foi atingindo por todos os lados, mas fez-se em fumo fora substituído por uma caixa. Este estava a atrás dos clones, fez um corte no pescoço do primeiro, este caiu no chão transformando-se em fumo, todos repararam olhando para Juo, este correu em direcção ao segundo fazendo um corte profundo no segundo, espetou a sua katana na cabeça do terceiro deixando-a a lá, correu em direcção ao quarto, este que tentou dar uma cotovelada em Juo, mas este abaixara-se, dando-lhe um forte golpe de mão fechada no queixo, fazendo este saltar para trás enquanto desaparecia. Faltavam dois, ambos tiraram as suas kunais, o que estava mais perto de Juo atirou a primeira, Juo tentou desviar a kunai movendo-se para a esquerda no estreito corredor de espelhos, a kunai passou-lhe de raspão pelo rosto, deitando um bocado de sangue. Pegou no braço de um dos clones torcendo-o, fazendo-o ficar no chão, o último clone atirou a sua kunai, Juo agarrou no braço do clone feito refém e utilizou o clone como escudo à kunai, atingindo o clone refém fazendo-o desaparecer tal como os outros. Juo confrontava o último clone, começando a correr em sua direcção, o clone fez exactamente o mesmo, correndo em direcção ao Juo. Juo tentou dar-lhe um murro com a mão direita, mas o clone agarrou a mão direita de Juo, que tentava empurrar o clone mas só que não estava a ter resultados, tinha uma força superior, o clone atacou dando-lhe uma cotovelada em Juo com o braço que estava desocupado. Juo rodopiou para trás atingindo com as costas no chão, ficara irritado, levantou-se olhou o seu adversário nos olhos, pegando a kunai que estava no chão, a que o seu oponente atirara a Juo. Juo acabou por correr em direcção ao seu adversário atirando a kunai que apanhara no chão em direcção ao abdómen, este que desviou com facilidade, Juo que corria em direcção ao oponente lançou um pontapé em direcção á cabeça, mas o clone inclinou-se para trás desviando o pontapé, Juo retirou o seu ataque, rapidamente rodopiou sobre si, dando outro pontapé entre as pernas fazendo com que o clone desaparecesse. Tratou assim de todos os clones, memos que tivessem 10% do poder do seu adversário, ainda eram fortes.
Juo caminhava assim o longo corredor de espelhos, com a sua fiel katana embainhada, chegando assim a um dilema, o corredor acabava por dar mais dois em direcções opostas, Juo observava como longos eram os dois corredores, Juo não percebia se havia mais destes corredores graças aos espelhos que deram a ilusão de prolongar os corredores, Juo aparecia em todos eles o que confundia muito o rapaz. Decidiu ir pela direita, olhava atentamente os espelhos para ver se conseguia ver alguma coisa, mas só se via a si mesmo nos inúmeros espelhos, vezes e vezes sem conta. Usava a sua audição mas sempre que dava um paço havia muitos mais graças ao reflexo total do som que os espelhos causavam, não restava mais nada excepto o seu instinto. Seguiu vários e vários corredores até se aperceber que estava a andar em círculos, se não estava a gastar stamina percorrendo os longos corredores. Com a sua katana rachou o espelho e continuou o seu caminho, andou mais algum tempo, rachou mais um espelho virando as costas ao espelho, mas só que desta vez voltou a virar-se para o espelho que tinha rachado parecia que tinha sido substituído por outro, com o seu sangue marcou no espelho “J” virou as costas e voltou a olhar para o espelho onde tinha escrito “J”, estava completamente limpo, Juo apercebeu-se da partida que lhe estava a ser pregado.

-Genjustu no Kai! – Juo concentrou o seu chakra para acabar com o genjustu que o rodeava, apareceu uma racha no espelho e a letra “J”, mais à frente estava outro espelho rachado e ao fundo estava mais um corredor estava uma luz, Juo caminhou em essa luz para quebrar o genjustu à sua volta.
Era uma sala com 3 portas de vidro e o resto espelhos para não quebrar, estavam 3 clones lá dentro, Juo efectuou um selo gritando:

-Bunshin No Justu – A partir do seu chakra apareceram três imagens de si.
Juo retirou a sua katana, deixando um eco na sala os outros dois clones retiraram as suas katanas usando o eco da sala para criar o som.

Juo atacou o da esquerda atrás de um dos seus clones, enquanto os outros dois atacavam o resto, saltou e todos os outros saltaram também os três clones inimigos defenderam-se, enquanto Juo não saltara perfurou a garganta de um dos seus adversários, fazendo com que ele desaparecesse, rapidamente saltou em direcção ao outro, antes que este reaja ao ataque, deu-lhe um pontapé na cara, fazendo assim com que ele desaparecesse, o terceiro e ultimo clone na sala preparava-se tirando uma pequena katana do seu casaco preto, metendo-se em posicionamento defensivo. Juo correu em direcção a este, tentando-lhe fazer um corte profundo no torso, mas foi defendido pelo seu inimigo, cruzavam as espadas, cada um exercia forças, parecia que Juo ao derrotar os clones anteriores este ficava mais forte. Por fim o seu inimigo conseguiu vencer o teste de forças empurrando Juo para trás e atacou Juo com um golpe directo ao coração, mas Juo conseguiu abaixar-se, fazendo com que o ataque passa-se por ele e dar-lhe um golpe de mão fechada no abdómen, fazendo com que não restassem mais inimigos. Embainhou a sua katana e olhou as três portas de vidro, ficando a pensar sobre qual escolher.