Assim que ia a fugir daquela prisão ouvi portas a abrirem-se. Uma figura saíu e atrás de si vários guardas revelaram-se. A Kirin estava a meu lado, estávamos prestas a seguir caminhos diferentes, mas antes ainda tinha de lutar com este bando de homens fardados de azul. Felizmente o termo ninjutsu ou genjutsu não fazia parte do dicionário deles. O chefe pareceu ficar a trás pois um monte de policias balofos corria em minha direcção enquanto que um ficou para trás com uma grande arma nas costas.
Preparei-me para lutar assim que se aproximaram mais de mim, concentrei o chakra por todo o meu corpo, para assim usar o Shikyaku no Jutsu, os meus caninos começaram a crescer assim como as minhas unhas e coloquei-me sobre os quatros membros, como se fosse um cão. Corri sobre os quatro membros a grande velocidade que deixou os meus adversário admirados. Concentrei o meu chakra e usando o Shunshin no jutsu movi-me tão rapidamente para a frente dos meus oponentes que eles nem me conseguiram ver, parecia teleporte. Assim que cheguei à frente deles dobrei o cotovelo acertando na barriga de dois com alguma força, estes foram sacudidos para trás levando consigo alguns outros guardas.

Chamei o Kizaru para perto de mim e ele veio a correr sob as suas patas negras. Saltou para mim com o focinho a apontar para baixo, e eu que concentrei o chakra na ponta do dedo indicador, fiz dois selos rapidamente e acertei-lhe na testa. Kizaru desapareceu dentro de fumo branco e reapareceu igual a mim.
Nesse momento começamos os nossos ataques rápidos de taijutsu combinado, ou dávamos socos a uns ou pontapés a outros isto tudo muito ágilmente, até que nos cansamos, mas também já tinham todos sido eliminados. Foi o que pensei antes de olhar para o chefe deles. O que poderia fazer agora, nada de especial.

O chefe caminhou para mim com a arma que tirara das costas, era uma enorme machado pronto a fazer-me em fatias. O homem foi dando machadadas no ar com intenção de me acertar o que nunca aconteceu, apesar de cansado continuei rápido e a desviar-me da lâmina. Até que fiquei completamente acabado e cansado de tanto me desviar, nisto o machado rasgou-me um bocado do casaco, perfurando a t-shirt e depois a pele. Uma mancha de líquido vermelho inundou o meu casaco branco. Tinha de dar o meu último golpe, voltei a concentrar o meu chakra e num instante comecei a rodopiar muito rapidamente, parecia um pequeno tornado em direcção ao meu adversário. Acertei-lhe mas pouco o feri, estava fraco e ele usava uma armadura resistente. Deu-me com a parte de trás do machado e projectou-me no ar. Vi a Kirin amparar-me a queda, colocou o meu braço à volta do pescoço dela e arrastou-me, para sorte dela ainda conseguia dar uns passos, o suficiente para escapar-mos daquele sítio. A nosso lado caminhava Kizaru reparei que ele estava como novo e olhei para Kirin, com intenção de verificar se ela estava bem, devolveu-me o olhar e disse:
- Somos amigos não somos?