*OVA*
Dois jovens loiros com o hitaite de Kurai avançavam por uma terra onde nevava, e três montanhas em forma de cabeça de lobo se mostravam ao longe.
- Tsk… tá um calor aqui! – disse o rapaz que tinha uma marca que lhe atravessava toda a parte esquerda do seu corpo.
- Um, um calorzão que nem se pode – disse o de cabelos curtos massajando os braços, com o fim de os aquecer – Hum, vamos mas é embora que aqui tá demasiado frio. Quanto mais depressa sairmos daqui melhor – disse o jovem colocando uma mão numa bolsa que tinha à cintura. Abriu a mão e deixou sair um pássaro, que, com um selo do rapaz, se expandiu. Era branco e grande, daria bem para transportar ambos.
- É isso mesmo Ati, vamos mas é embora – disse o outro colocando-se em cima do pássaro.
- De nada Saisei – o rapaz colocou-se também em cima do pássaro e este partiu, em direcção às três montanhas. Quando chegaram aos portões do que aparentava ser uma vila, ficaram durante uns tempos a pairar no ar.
- Quantos guardas vês dai? – disse Saisei na ponta da cauda do pássaro.
- Uns.. três. Temos que ir com calma.. afinal, o País do Ferro é um país neutro. Isto tem que resultar. Quantos vês tu?
- Mais dois. Eu sei disso, temos que ter cuidado – disse o rapaz. O de cabelo curto fez com que o pássaro pousado uns poucos metros à frente do portão e saíram do pássaro fazendo-o desaparecer de seguida.
- Olha para aqueles nabos… Sabem lá eles o que é arte – disse Ati a olhar para os samurais que se encontravam a guardar o portão principal – Uma pessoa tem que sentir o que é a arte. E a pura arte… é uma explosão.
- Lá tás tu com essas tretas à Deidara. Vamos embora e esperar que eles nos deixem passar, vá – disse o rapaz de carapuço. Avançaram para o portão, onde dois dos samurais os abordaram.
- Quem são vocês?
- O que querem? Donde vêm? – disseram os dois. Os rapazes fitaram-nos calmamente e nada de hostil fizeram.
- Viemos em paz, apenas queremos falar com o Mifune, somos de Kuraigakure.
- Kuraigakure? Já ouvimos falar disso… entrem – disse um dos samurais, levando-os ao escritório onde Mifune se encontrava, atolado de papelada.
- Mifune-domo? – disse Saisei, entrando na sala.
- Sim? Quem são vocês? – disse ele.
- Mifune-sama, vieram de Kuraigakure e disseram que queriam falar consigo.
- Muito bem, podem deixar. O que querem?
- Viemos em nome de Kurai e de Kiba, o Kawakage. Queremos uma aliança, secreta e perfeitamente proveitosa para ambos os lados. Já reunimos umas quantas vilas na aliança, cada vez estamos maiores.
- E praquê que eu queria algo assim? Nós sempre fomos um País neutro, não me vou envolver em guerras! – disse o homem.
- Sim, sim… nós sabemos – disse Ati – nós também não queremos entrar em guerras, ou pelo menos assim não planeamos.
- Nós temos muitas surpresas na nossa vila… - disse Saisei fazendo com o seu osso do braço brotasse pela sua mão, em forma de espada.
- Nanda? Shikotsumyaku? – o homem olhou surpreso. Entretanto, Ati formara uma pequena aranha de argila explosiva – Kibaku Nendo?! Bem… estou a ver que realmente será proveitoso. Tu és… Kaguya?
- Hai. Vai ser proveitoso sim, mas apenas aceitaremos o contracto se o seguinte ficar acordado: Quando nos atacarem, vocês ajudam-nos. Quando vos atacarem, nós ajudamo-vos. Ok? – disse o rapaz de cabelo mais comprido.
- Muito bem… - o rapaz de cabelo curto retirou um pequeno pedaço de pano e entregou a Mifune.
- Depois mande um pássaro com o contracto com isto atado na pata. Ele irá encontrar a vila e nós conseguiremos identificá-lo.
- Muito bem… sendo assim, até um dia – disse Mifune cumprimentando os dois jovens. Estes partiram em direcção a Kurai.
*Fim da OVA*
*Filler*
- Cuidado, onda gigante de água – disse o rapaz de olhos vermelhos para um dos seus subordinados, que estava a lutar contra um rapaz qualquer em Kirigakure. Passados alguns minutos, o rapaz lançou uma gigante onda de água, da qual o outro se defendeu facilmente devido ao prévio aviso do rapaz. O subordinado avançou para o rapazito de Kiri e colocando-lhe uma mão no peito, fê-lo desmaiar – Essa técnica de sugar chakra sempre me impressionou. Bem, vamos a Kumo.
- Dois dias depois, Kumogakure –
- Raiton – Raikyuu! – disse um rapaz que transportava o hitaite de Kumo. O subordinado desviou-se agilmente da bola de raios. Tentando acertar-lhe com um pontapé rotativo, porém, sem efeito. Afastaram-se ambos um do outro, afastando-se o subordinado para a beira de Kami, o rapaz de olhos vermelhos.
- Cuidado, um feixe de raios vai-se dirigir directamente para ti – disse o rapaz após fechar os olhos, e após uma forte dor de cabeça. O subordinado desviou-se e chegou-se perto do rapaz executando a mesma técnica que ao outro de Kiri.
- Muito bem, já temos cinco, os que precisamos. Agora vamos mas é embora fazer os novos preparativos. Pode ser que ainda consigamos executar este novo plano esta semana.
- Hai! – disseram os subordinados, que carregavam cinco shinobis, amarrados. Cada vez que acordavam, o subordinado de cabelos azuis sugava-lhes o chakra.
- Ai, ai… Uchihas.