Numa manhã nebulosa de Kirigakure. Na casa de Tockin ouve-se um som enervante e barulhento logo pelas 6 da manhã. Era o despertador de Tockin que tocava. Tockin reagindo imediatamente ao som enervante desliga o despertador levantando-se da cama. Mesmo ao pé da cama estava um espelho onde Tockin ficara parado a olhar. A sua atenção era os seis braços que tinha. Todas as manhãs Tockin olhava para os braços na esperança que um dia viessem a desaparecer, mas todas as manhãs em que acorda e olha pelo espelho vê que eles nunca desaparecem. Tockin ao perceber que os braços ainda lá estavam não tem nenhuma reacção pois já esperava que eles ali estivessem e que nada os arrancaria dali.
-É o destino só pode ser o destino – era o que Tockin pensava sempre que olhava para eles.
Tockin dirige-se a uma das portas do seu quarto. Essa porta conduzia à casa de banho onde Tockin tomara banho e lavara os dentes. Voltando para o quarto Tockin troca o seu pijama pelo habitual fato de treino preto com alguns buracos nos ombros para puder enfiar os outros braços, apesar da maior parte do tempo estarem escondidos, como se fossem tímidos, dentro do casaco. Tockin olhava pela janela do seu quarto vendo que começara a chove, mais uma vez.
-Uma manhã normal em Kirigakure – dizia Tockin esboçando um pequeno sorriso como se tivesse feito ele próprio rir.
Tockin sai pela outra porta. No corredor estavam inúmeros quadros com fotos com ele e sua família. Tockin segue o corredor em direcção às escadas, no seu caminho ele pára a frente de um quadro. Tockin vira-se para o quadro e fica olhando para ele. No quadro estava Tockin quando era muito pequeno, ainda com 6 braços também pequenos, e sua irmã já com 2 braços.
-Mana….como, fiquei assim? Só tu tinhas a resposta…. - Tockin recorda os momentos que passara com ela, mas então retoma o seu caminho acabando por descer as escadas e indo em direcção à cozinha vendo-a completamente deserta.
-Já devem de ter ido trabalhar…. Tenho que me despachar senão chego atrasado ao ponto de encontro com os meus companheiros… - dizia Tockin enquanto preparava sua tigela de cereais com leite.
Comendo tudo ele sai casa fora. Continuava a chove, mas em alguns momentos parava. mas isso não impedia Tockin de prosseguir seu caminho até chegar ao ponto de encontro onde o esperavam.
-Finalmente, a aberração chegou – dizia o Almeida fazendo rir a garota que estava perto dele.
Tockin aproximam-se deles, calado. Preferia ignorar do que responder. O sensei aproxima-se deles e explicava que para eles se graduarem como Gennins tinham que lutar com ele. O objectivo seria atacar o sensei com uma boa estratégia de equipa.
-Mas eu não pedi para ser da equipe desta coisa… - apontava Adriane para Tockin.
-A escolha não é vossa, agora toca a preparar-vos – dizia a sensei desaparecendo num Sunshin.
-Ok – diziam Almeida e Adriane desaparecendo também num Sunshin deixando Tockin sozinho que depressa se escondera nuns arbustos.