Descrição: Dois restaurantes convivem frente à frente durante anos, entretanto o equilíbrio dos dois acaba quando em um deles surge um tal de "ingrediente secreto" que melhora o sabor de seus produtos. Dizem que o ingrediente está trancado no cofre do escritório. Os ninjas são contratados pelo dono do restaurante que quer saber qual é o ingrediente secreto. Mas cuidado, o ingrediente é guardado com muita segurança.

Recompensa: 300 ryos + 1 scroll de novo jutsu + 1 ponto de cumprimento
Número de Ninjas: 1
Pessoas Inscritas: Ran Asakawa

Boa Sorte

“Não agüento mais comer cogumelos e frutas silvestres” – Foi o que disse a seus pais ao sair ruidosamente da mesa. Ran sentia saudade das regalias que tinha na época em que vivera junto a seu clã. Todas as guloseimas, pães e bolos. Tudo aquilo que gostava de comer, mas há cerca de um ano não comia. A rápida fuga de sua família e a conseqüente vida de exílio a fizeram perder os pequenos prazeres que tinha e tudo isso não por sua causa, mas sim por uma disputa ideológica estúpida que só os velhos entendiam.

Já vestida com roupas comuns, ela não esperou que seus pais falassem nada, apenas pegou alguns trocados de sua última missão e atravessou a floresta até chegar a estrada principal, a qual terminaria na vila mais próxima. De onde, toda tarde ela sentia o cheiro dos doces sendo preparados através do vento. Nunca havia estado lá, por causa do receio de seus pais em serem reconhecidos, pois esta era uma das vilas de Kiri e com toda certeza, já que era uma vila de fronteira, existiam ninjas à espreita.

Caminhando pela estrada há cerca de vinte minutos, faltava pouco para a chegada. A estrada era bastante movimentada. Vários mercadores passavam por lá, sempre em grupos. Em alguns casos Ran precisou entrar novamente na floresta para esconder-se, já quer existiam postos de fiscalização a cada cinco quilômetros, todos eles cheios de policiais de Kiri. Então, andando por mais alguns minutos, ela avistou uma placa que dizia: “Bem-vindo à Naghashu”.

Sorridente, Ran viu a vila à distância. Não era grande, mas era desenvolvida. Talvez em virtude de ser rota comercial, mas todas as casas eram feitas de madeira de lei com entalhes muito bonitos. Tinham grandes telhados adornados com cortinas vermelhas e brancas. Tudo indicava que apesar de pequena, a vila possuía pessoas ricas como seus habitantes. A garota não se importava com isso, apenas queria encontrar alguma padaria ou restaurante. Estava desejando tudo que não comia há um ano.

Felizmente, após poucos metros dentro da cidade, encontrou uma rua em que parecia concentrar toda vida comercial da vila. Era uma longa e espaçosa via. Com grandes lojas de roupas e tecidos, com seus manequins expostos. Lojas de artigos de caça e pesca e o que estava procurando: Restaurantes. Estranhou ao ver que só existiam dois restaurantes na área, um modesto, espremido em um corredor com poucas janelas de onde se podia ver o cardápio pintado em kanjis vermelhos. O outro era vistoso e elegante. Possuía três andares, com atendentes aguardando na porta e tinha grandes janelas panorâmicas donde se podia ver que estava lotado.

Não querendo abusar da sorte, preferiu entrar no restaurante modesto, onde presenciou uma acalorada discussão entre dois homens. O que estava atrás do balcão dizia para o outro, sentado numa mesa, que não iria vender seu negócio mesmo estando perdendo clientes. Dizia também que iria descobrir o tal “Ingrediente Secreto” que o tiraria do buraco. Curiosa, Ran observou tudo sentada no canto, perto da entrada.

Vendo que não obteve sucesso, o homem levantou-se e pegou de volta uma sacola que parecia estar cheia de moedas, pelo barulho que fizera. E assim que passou e fechou a porta, o senhor por de trás do balcão perguntou o que a jovem queria comer. Ela não esperou o velho terminar de falar e praticamente pediu metade do cardápio. O que foi recebido com alegria pelo velho, e Ran tinha idéia do motivo da alegria. “O restaurante está em dificuldades, tio?” – Perguntou com olhar de desapontamento.

Enquanto preparava o pedido, parecia que o dono do restaurante queria desabafar. Estava esperando alguém tocar no assunto para começar a falar tudo o que havia acontecido sem sequer gaguejar:

“Eu me chamo Hishioka e tenho este humilde negócio há cerca de dez anos. Tudo estava bem até que o Kakeshi comprou um pequeno espaço em frente ao meu ponto e montou outro restaurante. A princípio não me incomodou, já que ambos ofereciam as mesmas coisas e os clientes variavam pouco. Foi aí que aconteceu uma coisa estranha. Soube que o Kakeshi foi visitado por alguns homens de origem duvidosa e na manhã seguinte ele começou a oferecer em seu restaurante produtos com um ingrediente secreto. O que foi o fim da leal concorrência. E agora estou quase fechando as portas.”

Terminando o primeiro prato e servindo à garota, o dono do humilde restaurante pronunciou palavras mágicas para Ran: “Eu daria tudo para descobrir que ingrediente secreto é esse.” – Disse pensativo enquanto voltava ao balcão.

Ainda comendo a refeição, ela escutava Hishioka. O homem continuou falando pelos cotovelos. Contava histórias da vila, de como havia chegado naquele local e de sua grande família dedicada a arte da gastronomia. Enquanto isso, Ran comia até ficar satisfeita. Então, não agüentando mais a ansiedade, tomou a iniciativa.

- Eu posso descobrir qual o ingrediente secreto para o tio. Está interessado? – Disse pegando os hachis na mesa.

Hishioka coçou a cabeça tentando imaginar como ela conseguiria. Mesmo assim deu de ombros e comentou que não gostaria que ela corresse o risco, mas se estivesse disposta, uma vez trazendo o tal ingrediente secreto, ele a compensaria muito bem. Disse também, que ouviu dizer que a receita estaria no cofre do escritório, nos fundos do restaurante, mas que tomasse cuidado por que o segredo era muito bem guardado.

Levantando-se com firmeza, Ran pagou o tio e despediu-se. Deixando o recinto, olhou para o pomposo restaurante do outro lado da rua e imaginou que seria fácil entrar na cobertura da noite. Mesmo assim, sabia que precisaria de mais informações sobre o local. Entradas, saídas e a quantidade de pessoas que lá circulavam. “Apenas um restaurante. Não deve ser difícil entrar.” – Subestimava sua missão recém adquirida.

Então, durante a madrugada, como planejado, levantou-se e organizou seu equipamento. Pretendia chegar lá antes de o sol nascer e verificar a segurança do local. Ela vestia apenas um kimono de passeio e levava, sob a longa manga, apenas uma granada de fumaça, caso precisasse fugir. E assim partiu. No caminho apenas acampamentos dos comerciantes que decidiram por descansar antes de chegar à vila. Os postos de guarda tinham suas luzes acesas, mas não conseguiu vê-los. Possivelmente dormindo, acreditava.

Aumentando o passo, ela chega aos limites da vila ainda sob a escuridão. Andando por alguns momentos logo chegaria à rua do estabelecimento e ao dobrar a esquina surpreendeu-se com o que vira. No quarteirão do grande restaurante, cerca de dez guardas conversavam na parte da frente. Todos eles armados com espadas e arcos. Além disso, averiguou os outros níveis e conseguiu ver o brilho da brasa dos cigarros em cada andar. Ran então chegou a conclusão de que o local tinha a mesma segurança de um banco.

Não havia como passar entre eles sem ser percebida. “A não ser que...” – Falou consigo ao mesmo tempo em que entrava numa das escuras vielas transversais. Segundo informações do tio Hishioka, o ingrediente secreto ficava trancado no escritório nos fundos do restaurante, então só o que precisava era chegar lá. Concentrando e regulando o fluxo de chakra em seu corpo, ela rapidamente faz o selo e sussurrou: “Henge no Jutsu”.

Da fumaça surge um gato preto que começa a escalar os telhados. Não queria ir direto ao alvo, sabia que teria que verificar todos os postos de vigia antes de dar o primeiro passo e foi o que fez. Saltando sobre os tetos, o gato fez sua vigília sem levantar suspeitas. Existiam dez guardas na entrada e mais cinco em cada esquina do imóvel, estavam uniformizados com kimonos que continham o emblema do restaurante e carregavam espadas, alguns deles até arcos.

Dando a volta, do alto do telhado vizinho ela conseguiu ver a parte dos fundos. Ficava numa espaçosa rua sem saída, onde grandes caixotes eram carregados para dentro por cerca de seis carregadores que sumiam através de dois grandes portões corrediços. Toda operação era observada por apenas dois guardas armados. Seria fácil entrar se não fossem os dois postos de observação, um em cada nível do restaurante e que tinham total visão do que ocorria no térreo.

Os guardas sem dúvida a veriam. Mesmo assim, precisava fazer alguma coisa. Já estava difícil manter o fluxo correto de chakra, apesar da concentração, sabia que logo não poderia manter a transformação. Foi então que, para sua sorte, viu uma pequena janela aberta na lateral, logo à direita dos grandes portões. A luz encontrava-se apagada, por isso não havia percebido antes. Calculando o salto por alguns segundos, seria necessária precisão para que não caísse, mesmo assim decidiu arriscar.

Aguardou o momento certo em que os guardas de cima estivessem distraídos acendendo seus cigarros e saltou silenciosamente com toda a graça felina. Ran passou por cima dos carregadores e aterrissou precisamente no espaço aberto da pequena janela. Uma veza lá dentro só percebeu que estava num minúsculo banheiro quando a sua transformação chegou ao fim. A fumaça dissipou-se, deixando uma ofegante garota sentada no vaso, na escuridão, torcendo para não ter sido ouvida. O que para seu alívio aconteceu.

Encostando o ouvido na porta, ela escutou o eco dos carregadores deixando os caixotes no chão e ao ouvir seus passos passarem por ela, abriu calmamente a porta e esgueirou-se por entre as inúmeras caixas de ali estavam. Seu coração batia acelerado, agora não teria mais volta. Então furtivamente subiu em dois caixotes empilhados para verificar onde seria o escritório.

Ela estava numa espécie de armazém, onde os carregadores traziam os caixotes, enquanto mais trinta pessoas abriam e despejavam o conteúdo em um carrinho com trilhos e quando enchiam, levavam-no através de um grande buraco escavado no solo. A entrada estava escorada por grossas toras de madeira e era tão profundo que Ran não conseguia ver onde terminava.

“Não estou aqui para investigar e sim para pegar o ingrediente secreto.” – Sussurrava enquanto olhava em volta procurando o escritório. Olhando à sua direita, encontrou o que parecia ser um. Era um cômodo que se sobressaía da parede, elevado cerca de dois metros do solo do galpão, onde se podia chegar somente através de uma escada de metal. Tinha sua luz apagada e ficava a cerca de cinqüenta metros de onde carregadores trabalhavam.

Porém, para chegar até lá teria que passar pelos vigias que perambulavam entre os caixotes. Olhando para cima, suspirou profundamente. Ela estava distante a apenas sete metros do teto e concluiu que a única maneira de seguir em frente seria por lá. Entretanto, ainda estava cansada do esforço que fez ao manter a transformação, seria muito arriscado. Mesmo assim estava sem tempo, logo o sol nasceria. Resolveu arriscar.

Suspirando novamente, concentrou o chakra nas mãos e saltou. Como previa, conseguiu aderir suas mãos ao teto, agora só faltava percorrer os cinqüenta metros. Nos primeiros metros já sentiu seus braços formigarem, mas rangendo os dentes prosseguiu. Quinze metros, sua respiração torna-se ofegante mais uma vez. Aos vinte metros sentiu seu chakra falhar numa das mãos, mas conseguiu manter-se no teto com a outra. Trinta metros. Já não podia sentir seus braços. Quarenta metros. Seu suor pingava perigosamente e começava a gemer baixinho por causa do esforço.

Quarenta e cinco metros. Já não agüentava mais. Sentia seu chakra falhar. Porém, utilizando o resto da força que tinha, balançou-se em direção ao escritório, liberando a aderência. Seu corpo foi jogado num giro acrobático e pousou silenciosamente no topo da escada de metal, que vibrou com seu peso, mas que por sorte, nenhum guarda conseguiu ouvi-la ou vê-la. Não tendo tempo a perder, percebeu que um dos guardas se aproximava e tentou abrir a porta. Estava trancada.

Ainda ofegante pelo esforço, olhou para todos os lados e não viu onde pudesse se esconder. Sem alternativas, ela faz o impensável. Abriu um pouco seu kimono, o suficiente para transparecer seu volumoso busto e deitou-se de forma sensual na escada, fingindo estar inconsciente. O guarda se aproximou e parecia não acreditar no que via. Ela pôde ver seu sorriso malicioso quando deixou sua espada no chão e começou a tocá-la.

Neste momento a ninja o beijou. Um beijo seco. Suficiente para impedi-lo de gritar por causa da forte joelhada nas gônadas que a garota desferira. Ele gemeu e arqueou-se para o lado numa inútil tentativa de fuga, deixando a têmpora desprotegida. Finalizando, ela bruscamente o empurrou contra a parede e com um estalo abafado o guarda cai a seus pés.

Limpando a boca com expressão de nojo, Ran rapidamente se levanta, pega a espada que o homem deixou no chão e a põe contra a fechadura do escritório, arrombado-a. Em seguida, puxa o homem inconsciente para dentro e encosta a porta para que não fosse descoberta. Estava totalmente suada e ofegante. Seu coração batia ainda mais forte e não conseguia controlar direito seus braços em virtude do grande esforço. Respirou fundo mais uma vez e começou a procurar alguma pista do ingrediente secreto.

O escritório não era grande, possuía uma grande mesa com uma confortável cadeira, além de vários armários e algumas pinturas esdrúxulas. Havia também uma porta de vidro fosco, donde se podia ver o hall do restaurante iluminado com os primeiros raios de sol. Apressadamente revirou praticamente tudo até que, tateando os quadros, percebeu um volume estranho por trás. Retirando o quadro da parede a garota se entristeceu ao ver um cofre de cobre. “Não tenho como abri-lo” – Sussurrou enquanto baixava a cabeça decepcionada.

Neste momento, um vulto surge no outro lado da porta de vidro e aciona a fechadura. O escritório estava revirado e com toda a certeza a pessoa que entrava saberia que ela esteve ali, então se escondeu por detrás da mesa, segurando um pesado peso de papel. Assim que o vulto adentrou no recinto e parou ao ver o estrago, Ran aparece e arremessa com toda força o peso de papel acertando-o na cabeça, fazendo-o cair inconsciente por cima dos papéis jogados no chão.

Ela se aproximou vagarosamente do homem. Ele estava deitado de bruços. Virando-o, percebe que é um homem corpulento, usando gel nos longos cabelos. Bem vestido, trazia consigo uma pasta e agora possuía um enorme galo na testa. Ela se abaixa para pegar a pasta quando percebe um porta-retrato caído embaixo da mesa e para saciar sua curiosidade, desvira-o.

Ela não acredita na sorte grande que tivera. Lá estava o homem que acabara de derrubar com um peso de papel. Na foto, ele estava cortando a fita vermelha de inauguração. Havia achado o dono do restaurante. Havia achado Kakeshi. Neste momento parecia que suas energias foram revigoradas. Afinal, estava com muita sorte. Sem dúvida ele sabe alguma coisa sobre o ingrediente secreto.

Com dificuldade levantou-o até a cadeira, pegou o pequeno vaso de plantas e jogou a água na cabeça do homem. Retornando bruscamente à consciência, o homem fez menção de querer gritar, mas Ran havia encostado a lâmina da espada em seu pescoço e fez sinal de silêncio. Foi o suficiente para fazê-lo desistir de chamar por socorro.

- Eu quero saber onde está o ingrediente secreto. – Sussurrou no ouvido do homem, apertando a espada. Um fio de sangue sai de seu pescoço e desce pelo colarinho.

Sem dizer uma só palavra, o homem aponta para o cofre. Ran o levou até lá e o forçou a abrir, ainda encostando-lhe a espada. Tremendo, Kakeshi começava a girar a tranca até completar todo o segredo, abrindo logo em seguida. Lá dentro havia uma grande quantidade de dinheiro e um caderninho velho. Jogando o homem por cima da elegante mesa, a ninja avança sobre o cofre, levando consigo o caderno, colocando-o dentro de seu kimono.

Entretanto, assim que ia por a mão no dinheiro, ela escuta diversos passos através de ambas as portas do escritório. Estava cercada. Então percebeu que, quando Kakeshi caiu por detrás da mesa, ele foi capaz de apertar o botão de alarme que ficava na borda. “Acabem com ela.” – Gritou furioso ao mesmo tempo em que seus homens decidiam quem entraria primeiro.

Num reflexo, Ran lança uma granada de fumaça no chão e se joga pela porta de vidro, quebrando-a num grande estrondo. A fumaça cobria todo interior do escritório. Ela podia escutar os guardas e até mesmo Kakeshi, esforçando-se para respirar. Era preciso atrasá-los. Sabia que teria que lutar para sair dali, mas teria que ser rápida, já que os outros logo estariam em cima dela.

E logo, os dez guardas que tentavam entrar pela porta de vidro a cercavam. O confronto começou assim que Ran levantou-se. Pelo restaurante ecoavam o silvo das espadas cortando o ar e o ruído do metal batido. A ninja já estava cansada, e seus erros começavam a ser mais freqüentes. Por cima das mesas, dentro do balcão, na cozinha. Por causa do suor, ela deixa sua espada escapar. O combate se estendia, mas o número de guardas só aumentava.

Então após alguns minutos de feroz luta, utilizando as forças que lhe restavam para esmurrar os guardas. A ninja erra mais uma vez, deixando a retaguarda aberta, recebeu um chute certeiro nas costas, fazendo-a atravessar uma grande janela e caindo fortemente no chão da calçada. “Idiotas! Agora ela poderá fugir!” – Gritou mais uma vez Kakeshi, saindo pela porta principal do restaurante. Apressada, ela concentra rapidamente seu chakra, faz o selo e sussurra: “Bushin no Jutsu”.

Quatro clones idênticos a cercam. Os guardas vacilam um pouco quando os vêem, mas avançam, saltando pela janela quebrada, assim que ela e seus clones começam a correr em disparada pela rua deserta. Ran sabia que nos postos dos níveis acima existiam arqueiros e seus bushins serviriam para acobertar sua fuga. E foi isso que aconteceu. Deu os primeiros passos e um dos seus clones foi atingido por inúmeras flechas, estourando numa fumaça branca.

Mais dois estouram nos metros seguintes, deixando-a preocupada. Seus clones acabariam antes dela chegar num lugar seguro, longe dos arqueiros. Percebendo isso, e não tendo mais granadas de fumaça, ela faz a coisa mais sensata que lhe vem à cabeça. Viu a vidraça da loja de tecidos, desvia-se e salta através dela, deixando seu último clone correndo em linha reta. E como previsto, ele estoura após alguns passos, alvejado por três flechas.

“Esses guardas são bons.” – Pensava enquanto se levantava da queda que havia tomado. Seu corpo estava coberto de vidro. Foi então que sentiu uma dor tremenda na coxa. Um pedaço grande da vidraça havia cortado sua coxa esquerda. Estava sangrando muito. Ela não iria tão longe com aquele sangramento. Olhou em volta e viu as cabines do provador de roupas. Apressadamente mancou até lá e escondeu-se numa delas. Rasgou parte de um tecido que estava à mostra e fez um torniquete utilizando o braço de uma manequim.

Após realizar os primeiros socorros, recomeçou sua fuga pouco antes que um grupo de guardas entrasse cuidadosamente na loja. Ela cambaleia por entre os corredores e para sua sorte, encontra uma senhora que carregava dois sacos de lixo, ela estava abrindo a porta dos fundos. “Acho que no final, sou uma garota de sorte.” – Diz enquanto salta acrobaticamente por sobre a senhora, que grita assustada. Os guardas escutam o grito, correm e praticamente atropelam a senhora, com pressa.

Chegando à viela, eles começam a vasculhar o local. Mas nada encontram. A ninja já estava correndo por sobre os telhados, longe dos olhares dos curiosos que se amontoavam para ver o que havia ocorrido no restaurante mais badalado da vila. Ran estava ferida e cansada. Passando rapidamente pelos limites da vila, enquanto via ao longe a corrida dos policiais, logo entrou floresta adentro, sumindo por entre a paisagem verde.

Parando num local seguro, ela verifica o que havia pegado no cofre de Kakeshi e se surpreende com o que vê. No velho caderninho, estava uma lista de ingredientes para a fabricação do tal ingrediente secreto. Era um molho. E o que mais chamou a atenção era que o principal ingrediente do molho era... “Glândula de sapo?!” – Esbravejou, fazendo cara de nojo – “O tio Hishioka vai ficar surpreso!”


FIM DA MISSÃO.

Olá... algum avaliador por aí?

hehehe.

Avaliação


H.C.
Força: 3,75 + 0,25 = 4
Agilidade: 4,75 + 0,5 = 5,25
Controlo de Chakra: 4 + 1 = 5
Raciocínio: 2,5 + 0,5 = 3
Constituição: 4,5 + 0,5 = 5

H.N.
Ninjutsu: 3,75 + 0,5 = 4,25
Taijutsu: 1,75
Kenjutsu: 4,25 + 0,5 = 4,75
Genjutsu: 2
Selos: 3 + 0,5 = 3,5
Trabalho de Equipa: 2

Total: 4,25

Recompensa: 300 + 1 scroll + 1 ponto de cumprimento

Se alguma vez fores a Kumo e eu estiver a pensar em caçar-te, posta isto...

Citação :

Abriu um pouco seu kimono, o suficiente para transparecer seu volumoso busto e deitou-se de forma sensual na escada, fingindo estar inconsciente. O guarda se aproximou e parecia não acreditar no que via. Ela pôde ver seu sorriso malicioso quando deixou sua espada no chão e começou a tocá-la.

Neste momento a ninja o beijou. Um beijo seco. Suficiente para impedi-lo de gritar por causa da forte joelhada nas gônadas que a garota desferira. Ele gemeu e arqueou-se para o lado numa inútil tentativa de fuga, deixando a têmpora desprotegida. Finalizando, ela bruscamente o empurrou contra a parede e com um estalo abafado o guarda cai a seus pés.

Eu desisto logo ._.

A missão em geral foi uma boa missão, fizeste o que tinhas a fazer e ainda recebeste bons pontos por isso, mas cada vez acho mais que a tua maneira de escrever é mais para fillers do que treinos ou missões. Descreves sempre detalhadamente os arredores da personagem e as personagens com quem interage, mas quando são as lutas (por exemplo a das espadas), apenas dás traços gerais do que se passa. Nunca desenvolves isso muito. Não sei se é de propósito ou não, mas pronto.

Sem problema Kadmos.

Muito obrigada.

Avaliado e actualizado.

Citação :

A missão em geral foi uma boa missão, fizeste o que tinhas a fazer e ainda recebeste bons pontos por isso, mas cada vez acho mais que a tua maneira de escrever é mais para fillers do que treinos ou missões. Descreves sempre detalhadamente os arredores da personagem e as personagens com quem interage, mas quando são as lutas (por exemplo a das espadas), apenas dás traços gerais do que se passa. Nunca desenvolves isso muito. Não sei se é de propósito ou não, mas pronto.

Na verdade não é de propósito. Fico com receio de que, caso descreva detalhadamente as lutas, o texto venha a ficar maçante e sem graça. Entretanto vou estudar uma maneira de alterar isso.

Muito obrigada pela avaliação e "feedbacks".

PS.: Se for a Kumo e estiveres a me caçar, serei um pouco mais... digamos... "aberta" para que caias em meus encantos.