Descrição: A guerra persiste e, como consequência, o número de civis mortos no fogo cruzado aumenta. A família do Sr. Hashimo, comerciante local, morava numa mansão isolada e que, por azar, foi utilizada como campo de batalha entre as duas frentes. Sua família foi morta e como ele tem medo de adentrar no território em guerra sozinho, contratou-me para acompanhá-lo para buscar os corpos dos familiares. Todo cuidado é pouco, apesar do território estar "calmo" ainda há algumas armadilhas por lá.

Participantes: Ran Asakawa

Recompensa: 300 ryos + 1 scroll de novo jutsu + 1 ponto de cumprimento

Citação :

Título: Uma triste encomenda.
Descrição: A guerra persiste e, como consequência, o número de civis mortos no fogo cruzado aumenta. A família do Sr. Hashimo, comerciante local, morava numa mansão isolada e que, por azar, foi utilizada como campo de batalha entre as duas frentes. Sua família foi morta e como ele tem medo de adentrar no território em guerra sozinho, contratou-me para acompanhá-lo para buscar os corpos dos familiares. Todo cuidado é pouco, apesar do território estar "calmo" ainda há algumas armadilhas por lá.

Participantes: Ran Asakawa

Recompensa: 300 ryos + 1 scroll de novo jutsu + 1 ponto de cumprimento

Parece-me ser mais do que Rank D
Eu alterava e dizia que tinha passado por lá uma batalha e que apesar de agora estar tudo "calmo" ainda poderiam haver algumas armadilhas e até novas retaliações.
Que achas Ran?

Está ótimo, vou editar.

Podes Começar

Boa sorte Ran

Só uma pequena observação, quando te candidatas-te a esta missão o teu treino ainda não estava avaliado e nas regras diz que apenas te podes registar numa missão depois do treino ou outra missão estarem avaliados.

Toma atenção a isso, e muito boa sorte com esta missão

Entendo... não vou repetir este erro.

Ran e Hashimo já estavam viajando há dois dias, sentados numa velha carroça através da perigosa floresta. Na bagagem, os sete caixões destinados a família do contratante. Já no meio do percurso, encontraram um grande descampado que dividia a floresta em duas partes. Haviam deixado a primeira parte da floresta para trás e logo entrariam na segunda parte, onde ele vivia com seus parentes. Seria uma agradável viajem, se o objetivo não fosse tão trágico. A ninja percebia que o senhor estava sofrendo muito, mas que se esforçava para suprimir sua fragilidade.

- Senhor, melhor acamparmos aqui. Não gostaria de adentrar a floresta no escurecer. – Disse, saltando da carroça.

Acenando positivamente, ele descarrega sua bagagem e começa a montar o acampamento, enquanto Ran se preparava para caçar. Pondo tudo que era supérfluo no chão, vestindo apenas seu equipamento ninja. Em seguida, como sempre fazia nas noites anteriores, concentra seu chakra raiton, faz o selo e some numa pequena explosão de fumaça, utilizando o Shunshin no Jutsu. Após trinta minutos ela retorna caminhando com um grande javali nos ombros. Tratando-o, ela o põe numa estaca de madeira e o coloca em cima da fogueira que Hashimo acabava de acender. Ela tentava não puxar assunto, pois como seu pai havia dito: “A interação com o cliente pode nublar seu julgamento numa emergência.” Mesmo assim, não agüentou e tomou a iniciativa.

- O senhor trabalha com o que? – Perguntou.

Aguardando alguns segundos, ele responde a pergunta. Contou que comerciava com tecidos e era muito conhecido na região. Que construíra sua riqueza a partir da pobreza e que sua família era muito feliz na nova residência. Foi então que seu semblante mudou. Hashimo era um senhor que aparentava ter mais de sessenta anos. Era calvo, possuindo poucos cabelos grisalhos nas têmporas e agora tinha um olhar distante, talvez por causa da lembrança de sua tragédia. Notando o desconforto que criara, ela tenta mudar de assunto. Só então o velho deixa os mórbidos pensamentos de lado, voltando a comer silenciosamente. E após o jantar, ele arruma seu colchão, vira-se para a paisagem vazia, faz uma oração e se deita, tentando dormir. Ran sabia que, desde que estavam na estrada, ele fingia dormir para poder chorar baixinho na madrugada, e isso a comovia.

No dia seguinte, logo cedo, o velho já estava guardando suas coisas antes mesmo que Ran terminasse de preparar o desjejum. Estavam cerca de um dia de viagem da mansão e ela pôde perceber que o homem queria chegar o quanto antes. Entendendo seus sentimentos, embrulhou tudo como pôde rapidamente e os dois caíram na estrada. Deixando para trás a grama baixa da planície. Passadas algumas horas, foram surpreendidos por um corpo que jazia no meio da estrada tortuosa de barro batido. Parando a carroça, Hashimo olhava ansioso para a ninja. Acalmando-o, Ran desce e lentamente dirigi-se ao local. Chegando a poucos metros, ela descobre que era o corpo de um senhor idoso. Estava emborcado e aparentava não respirar. Estranhou, pois não havia cortes visíveis ou sangue, apenas o velho deitado. Imóvel.

Aproximando-se mais, com cautela, verifica a existência de alguma linha presa ao corpo, mas não encontra nada. Assim, lentamente ela o desvira e, para sua surpresa, o corpo some numa pequena explosão de fumaça, deixando em seu lugar um tronco com uma kibaku fuda pronta para explodir. Ran não teve tempo para pensar e, por instinto, jogou o tronco à margem da estrada. Entretanto, o objeto detona antes que chegasse à beira. Recebendo o impacto da explosão e é projetada violentamente. Caindo no acostamento, ela começa a apagar alguns focos de fogo em seu uniforme. E após, procura algum ferimento sério, mas por milagre, sofrera apenas algumas queimaduras leves e arranhões. A única coisa que a incomodava eram seus ouvidos zunindo. Infelizmente, Hashimo não teve tanta sorte. Com a explosão, seu cavalo descontrolou-se, saindo em grande velocidade levando com ele, a carroça e seu dono.

Sem perder tempo, Ran os persegue. E ao se aproximar, ela salta agilmente, caindo em cima do assustado cavalo e puxando suas rédeas com toda força, numa tentativa de fazê-lo parar. Foi então que ela notou que logo à frente, a ponte que unia os dois lados de um grande desfiladeiro havia sido destruída. O animal iria cair, levando a todos com ele. Vendo que não teria sucesso em pará-lo, rapidamente saca sua kunai dai e, num golpe certeiro, corta a madeira que ligava a carroça ao cavalo, libertando-o. Mesmo assim, com a inércia, a carroça não conseguiria parar. Precisava agir. Agarrando firmemente no kimono do velho, a ninja salta da carroça momentos antes da queda. Contudo, chegando ao solo, ela percebe que graças à grande velocidade, eles seriam arrastados até o abismo. Hashimo começou a se debater e gritar em desespero, tentando segurar-se sem sucesso no solo arenoso. Ran concentrava uma imensa quantidade de chakra raiton nas mãos enquanto eram arrastados. Como vinha na frente, o velho escorregou para além dos limites da borda e logo em seguida – momentos depois de cair - a ninja realiza o "Kinobiri no Jutsu", deslizando pelo paredão e no fim conseguindo prender-se, evitando a morte dos dois.

Vendo a carroça e os caixões despedaçarem-se no fundo do precipício, sua posição não era das melhores. Com uma mão, tentava segurar o velho e com a outra, regulava sua energia para manter-se presa à parede. Lembrou-se de seu treinamento, aprendera a conciliar força física e equilíbrio de chakra, mas notou que na prática era muito mais difícil. Hashimo gritava e suplicava para que não o deixasse cair. “Silêncio!” – Gritava Ran, para poder se concentrar. Uma vez em silêncio, o velho rezava baixinho. Ran então, utilizando toda sua força no braço, puxa-o até a altura de seu pescoço. “Agarre-se em mim.” – Sussurrava. Hashimo agarrou-se firmemente no pescoço da garota. Liberando a mão, ela concentra seu chakra noutro lado, grudando a outra mão na pedra fria. Olhando para cima, notou que a pedra era lisa e que só conseguiria escalar utilizando seu chakra. A subida seria árdua. Mas não desistiu. O esforço era tremendo. A cada metro conquistado era uma vitória. Seu corpo consumia toda a sua força para manter-se ativo. O ruído de sua forte respiração se confundia com os murmúrios de pavor do velho. Percorrendo os dez metros que os separava da margem do desfiladeiro, Ran joga o velho para a segurança e em seguida arrasta-se exausta para fora.

Descansando por alguns minutos, Hashimo já estava de pé. Apressado para chegar. Compreendendo seu desejo, a garota decide continuar. Haviam perdido a carroça, o cavalo e a carga, além disso, ainda faltava meio-dia para chegarem ao local. Então era melhor apertar o passo. Mas antes precisariam passar pelo desfiladeiro. Sabendo disto, Ran pediu que o velho subisse em suas costas. Sem entender direito ele o faz. Então a garota toma distância e sob os gritos histéricos do velho, corre velozmente e salta com firmeza até o lado oposto. Pousando em segurança e continuando a perigosa viagem. O sol já estava alto quando eles puderam ter as primeiras impressões da mansão. Estava com seu portão principal derrubado e marcas de espirros de sangue em toda extensão do grande muro. “O combate deve ter sido intenso.” – Pensava Ran enquanto tentava acompanhar seu protegido que acabara de apertar o passo para se aproximar de sua tragédia. A residência ainda queimava em alguns pontos. O primeiro andar estava quase caindo e todas as portas e janelas já haviam sido quebradas ou roubadas.

À medida que se aproximavam, eles podiam ouvir algum movimento dentro dos muros da mansão. Ran segurou no braço de Hashimo e com um sinal, pediu-lhe que aguardasse. Procurando cobertura num dos grandes portões quebrados, que pendia, seguro apenas pela última dobradiça, ela pôde observar seis homens no total. Todos carregavam os móveis, quadros e baús de dentro da mansão para uma grande carroça já abarrotada de objetos de valor. Pensou na melhor estratégia para evitar uma luta desnecessária, mas, olhando para trás, ela pôde ver a agonia e a ansiedade no olhar de Hashimo. O que foi crucial para que decidisse abdicar do elemento surpresa para apelar pela piedade dos gatunos, afinal, só queria os corpos e não os valores. Suspirando, ela torce para que a conversa dê certo e sai da cobertura do portão, falando: “Bom dia, estou aqui em nome do dono desta mansão.” Assustando-se todos ao mesmo tempo, alguns deixaram cair o que carregavam e buscaram por pedaços de madeira no chão, enquanto outros desembainhavam facas e espadas.

- Você não é bem-vinda aqui. – Disse um deles, apontando sua espada. – Vá embora!
- Não vim aqui para brigar, apenas quero passar e resgatar os mortos do senhor.

Ran mal acabara de argumentar, e a turba avançou furiosamente para o ataque. De certo temia que isto acontecesse. Pondo-se no lugar deles, qualquer um que se aproximasse enquanto o crime se consumava seria uma grande ameaça para suas atividades ilegais. Então, deixando cair sua pesada mochila de mantimentos no chão, ela focaliza toda sua atenção nos homens sedentos pelo combate. Os seis avançaram em disparada, gritando como loucos e totalmente desorganizados. Observando por um momento, a ninja nota, pela postura durante a corrida, que apenas um deles tinha algum treinamento com espadas e pensou que seria fácil derrubá-los. “Nunca subestime nem mesmo o mais desprovido dos inimigos, você pode se surpreender e pagar caro pelo erro.” Já dizia seu pai.

O primeiro homem a chegar trazia um porrete nas mãos, fazendo uma trajetória descendente mirando sua cabeça. Antecipando-se, ela desferiu um direto de esquerda no queixo do bandido. E fazendo um ruído peculiar, ele larga o porrete e se agacha levando as duas mãos à boca. O homem perdia alguns dentes. Vendo isto, Ran não esperou os outros cinco se aproximarem. Pisando no ombro do recém abatido, salta por cima. Numa distância exata para acertar com um forte chute o braço direito do segundo. Este, com a pancada, deixa cair a espada que carregava. Então, aproveitando a abertura, a ninja gira o corpo 360 graus, jogando a perna esquerda para o alto, golpeando-lhe com toda sua força o peito do infeliz.

O bandido, com o chute, da uma pirueta no ar e cai de mau-jeito, soltando um gemido de dor. E quando a ninja retoma a posição de combate, ela percebe que está cercada pelos outros quatro bandidos. Sorrindo, ela lembrava o exercício de seu campo de treinamento. Aquele em que pendurara quatro pesados pilares de madeira numa organização exata para simular esta situação de cerco que se apresentava. Respirando fundo, ela se concentra na sua audição, aguardando quem tomaria a iniciativa. E como desconfiava, os traiçoeiros bandidos que se posicionaram atrás dela atacaram primeiro. Um deles estava com uma faca e outro empunhava a única espada que restava. Rapidamente Ran torce o corpo e apara o ataque, agarrando pelo punho do que trazia a faca, torcendo-o ao mesmo tempo em que se inclinava para trás, para fugir da trajetória da espada.

Ela então vê a espada passar rente em seu rosto, como se o ataque estivesse em câmera lenta. Assim, após a passagem da lâmina, tudo volta à velocidade normal. Seus instintos estão fervendo e a adrenalina amplia seus sentidos. Estava segurando o punho do bandido com faca, e temendo pelos outros ataques, não esperou. Dobrou os joelhos e acertou brutalmente um soco no cotovelo do indefeso bandido, fazendo estalar a junta. O bandido grita de dor e cai estatelado no chão, em agonia.

- Vai morrer sua vaca! – Gritava um dos que haviam sobrado.

O bandido da espada levantou-a refletindo o sol em seu rosto, no mesmo momento em que se esquivava agilmente do terceiro homem que a atacava com outro porrete. O último a atacar teve mais sorte. Aproveitando-se da distração da ninja com o reflexo da lâmina, acertou-lhe as costas, fazendo-a cair de joelhos à mercê da espada. Vendo isto, sentindo que havia quebrado alguma costela, ela rapidamente concentra seu chakra raiton e realiza o "Kawarimi no Jutsu". O golpe da espada é certeiro e numa pequena explosão de fumaça faz surgir, no lugar da ninja, um dos móveis que eles carregavam. Os três se surpreendem ao verem isto e começam a procurá-la, xingando-a de todos os nomes obscenos de que se tem notícia. Ran os observava há poucos metros de distância. Ela se sentiu ultrajada por ter usado algum truque ninja para escapar dos ataques de bandidos descoordenados e sem treinamento, então, para chamar a sua atenção, levanta a guarda em posição de combate e sussurra: “Estou aqui, venham me pegar.”

Os bandidos descobrem sua posição e correm sem nenhuma estratégia, pisoteando os que estavam no chão. Desta vez, o que carregava a espada chegaria primeiro, mas Ran, numa espécie de capricho, queria que ele ficasse por último. Então fintou o bandido passando ilesa do mortal golpe da espada, ficando frente à frente com o segundo na ordem de chegada. O homem carregava o porrete com as duas mãos, totalmente decidido a matá-la. Mas assustou-se com a velocidade de aproximação da ninja e fechou os olhos como se adivinhasse o que iria acontecer. Ran o acerta com uma forte joelhada no abdome, e o homem lentamente se arrastou pelo corpo da ninja até cair no chão inconsciente.

Vendo que havia sido enganado, o espadachim retorna, mas não a tempo suficiente para impedir que seu último aliado fosse alvejado. Ran fecha os antebraços por sobre o rosto e recebe a paulada do bandido. O porrete quebra e a ninja chuta na lateral do joelho direito do elemento, levantando suas duas pernas com o choque, fazendo-o pairar no ar antes da inevitável queda. É quando ela o finaliza, agarrando seu kimono, jogando-o com violência no chão, aumentando o dano da queda. Virando para o espadachim, ela saca sua kunai dai e espera a aproximação. O bandido levanta a espada mais uma vez e corre em sua direção. O golpe é forte e visava seu ombro. Bloqueando, o impacto de metal contra metal criava fagulhas. Girando a kunai gigante, Ran tenta estocar o estômago do homem, mas este apara o golpe e com um suave movimento acerta a perna da ninja de raspão. Havia subestimado o inimigo, agora pagava o preço.

O adversário, ao ver o sangue escorrendo, não se conteve e avançou novamente. Desta vez Ran seria cautelosa. Dando um passo para trás ela chuta o porrete que estava no chão em direção do espadachim. Este bloqueia a madeira e muda a postura de ataque para a esquerda, como a ninja previa. A katana rasga o ar procurando seu ombro esquerdo e Ran, segurando a kunai dai com as duas mãos, apara o poderoso golpe. Inclinando-se, ela faz a katana deslizar por sua lâmina até atingir o chão, deixando seu possuidor desequilibrado e com seu lado direito desprotegido. Rapidamente, ela deixa propositalmente sua espada cair, liberando suas mãos. Agarrando firmemente no kimono do adversário, ela desfere uma fortíssima cabeçada na têmpora esquerda do espadachim, fazendo-o apagar na mesma hora, caindo em seguida. Neste momento, cerca de treze homens saem de dentro da residência, curiosos com todo o barulho da luta. – Peguem-na! – Gritou um deles. E num estrondo de pés, todos avançaram.

Alguns saltavam por cima do parapeito, outros desciam a pés ligeiros os degraus da varanda. A maioria estava desarmada, exceto o que parecia ser o líder. Era um sujeito alto e bem vestido, sempre sorridente aparentava ter cerca de vinte anos. Ele carregava nas suas costas, duas espadas dispostas em cruz e possuía um tapa-olho no olho direito deixando transparecer apenas as laterais de uma grande cicatriz. Encostado na sacada, o sujeito parecia querer assistir a luta. Enquanto os outros gritavam furiosos na direção da ninja. “Agora a coisa ficou séria” – Pensava no momento em que lançava um shuriken. Reunindo seu chakra raiton, ela faz os selos necessários e grita: “Shuriken Kage Bunshin no Jutsu.” Dezenas de shurikens tomam forma acertando cinco dos desprevenidos bandidos, derrubando-os. Enquanto os outros buscavam cobertura jogando-se no chão.

Assim, antes que pudessem se levantar, ela salta no meio dos sete e arremessa uma granada de fumaça no chão. A fumaça encobre todo o local, deixando seus inimigos sem idéia do que planejava. Todos se levantaram e acertavam o vazio na tentativa de encontrá-la, mas sem sucesso. Ran continuava no meio da cortina de fumaça que rapidamente era levada pelo vento. Percebendo que sua cobertura não duraria muito tempo ela concentra novamente seu chakra, realiza o selo e sussurra: “Bushin no Jutsu.” A fumaça dispersa e dela agora surgem cinco ninjas idênticas. Os sete vacilam, afinal, para eles, agora existiam mais cinco ninjas a enfrentar. Entretanto, o que parecia ser o chefe esbravejou: “Seus idiotas, são apenas cópias. Matem-na!”. Foi o suficiente para o primeiro tomar coragem e avançar, sendo seguido pelos outros. Por sorte, parecia que os bandidos não sabiam a diferença entre bushins e ela, espalhando os ataques entre as cinco imagens.

Vendo que a distração havia funcionado, Ran espera a primeira cópia ser atingida e só então agarra o punho do homem. Saltando vigorosamente, ela levanta seu joelho de contra o queixo do adversário, fazendo-o ficar inconsciente num piscar de olhos. A segunda cópia é atingida no mesmo momento em que ela põe de volta o pé de apoio no chão. Girando o corpo, ela dá um titânico pontapé na lateral do rosto do seguinte, jogando-o contra uma grande fonte de pedra no centro do jardim. Então Ran sentiu um forte soco nas costas e um pontapé na barriga. Sentiu sua costela quebrada e a dor foi excruciante. Só aí notou que todas as suas cópias já haviam sido abatidas e agora ela seria o alvo dos cinco restantes. Contudo, mesmo nauseada pela dor, deu dois saltos mortais para trás e resolveu recuar até uma grande árvore situada no canto da muralha que resguardava a residência, sendo logo perseguida.

De costas para a árvore, ela vê uma oportunidade de ação. Pondo as duas mãos na mochila, ela joga algumas kunais e shurikens em um dos seus atacantes. Este tenta fugir buscando cobertura na fonte de pedra e era justamente que a ninja queria. Manipulando seu chakra, ela utiliza o Ayatsuito no Jutsu, puxando as linhas com vigor, fazendo-as enroscarem na fonte e conseqüentemente no seu agressor, prendendo firmemente o alvo. “Agora só mais quatro!” – Pensa ao mesmo tempo em que concentra seu chakra raiton nos pés e realiza o "Kinobiri no Jutsu" para subir no tronco em poucas passadas. Logo que chegou ao topo, seus perseguidores já estavam escalando os galhos. Rapidamente retirou da mochila outra linha shinobi e aguardou a aproximação. E no momento desejado ela grita: “Agora!”. Laçando o punho do bandido mais próximo ela salta de uma altura considerável.

Enquanto caía, a linha fazia seu trabalho. O homem laçado subia velozmente em direção ao galho que ela acabara de saltar. Seu peso serviu para amortecer a descida da sagaz moça, como havia planejado. Segurando a linha com uma mão só, seu cansaço se fez presente. Ofegante, seus músculos se comprimiam pelo enorme esforço, não podia solta a linha agora, tinha que suportar o peso do homem até o próximo passo de seu plano. O suor já caía em seus olhos atrapalhando um pouco a visão. Vendo que a ninja já não estava no alto, os outros três começaram a descer vagarosamente com receio da queda, dando tempo suficiente para que a ninja calculasse o momento certo de ativação e amarrasse uma kibaku fuda na ponta da linha que segurava, liberando-a em seguida. O bandido pendurado despencou, enquanto o papel explosivo subiu. E, quando alcançou certa altura, estourou, atingindo todos que ainda desciam.

O barulho e a fumaça foram imensos. Assim, quando a poeira baixou, pôde ver que seu plano havia dado certo. Todos os ladrões restantes jaziam inconscientes no chão. Foi então que olhou para o líder da gangue. Ela estava cheia de hematomas e cortes. Tinha até dificuldade em manter-se de pé, havia quebrado alguma costela, pois sua respiração estava difícil. Entretanto sua vontade de lutar não diminuiu. E foi isso que o líder viu em seus olhos. Perdendo totalmente a compostura, ele sai correndo em direção ao portão quebrado, numa tentativa tosca de fugir. Ran não tinha certeza seque ele fugindo ou se chamaria reforços para atacá-la enquanto ferida, então decidiu deixá-lo inconsciente só por garantia. Concentrando o pouco de seu chakra raiton que ainda restava, numa intensidade maior, ela realiza os selos rapidamente e sussurra: "Ikazuchi no Muchi".

De seu dedo indicador surge um chicote elétrico. Seu chiado era como música para seus ouvidos. Assim, vendo o homem distante, ela gira o chicote aumentando a concentração de chakra, alongando-o. Até que num rápido movimento o chicote rompe o ar e acerta o alvo num estalo, derrubando-o à beira do portão principal. Só então Hashimo aparece e entra em sua casa em disparada. Ran estava exausta e ferida. Precisava de um tempo para se recompor. De certo não queria presenciar o encontro dele com a falecida família, então preferiu permanecer do lado de fora, cuidando de seus ferimentos e amarrando os bandidos à árvore enquanto escutava o choro de lamentação de seu contratante. E após algumas horas, Hashimo sai com um semblante mais singelo e preocupado. Ele comenta que gostaria de levá-los à vila o quanto antes, mas como havia perdido os caixões no desfiladeiro, não sabia como transportá-los.

Desta vez Ran tateia sua mochila e encontra alguns pergaminhos que trouxera. Levando os pergaminhos para dentro, ela começa a por os corpos em cima dos pergaminhos. Concentrando seu chakra mais uma vez, um a um ela sela os sete corpos utilizando a "Técnica de Selamento Genérico". Fechando o último pergaminho, ela junta os sete, entregando-os ao velho, fazendo uma grande reverência no processo. E assim, Hashimo separou alguns bens pessoais, a ninja deixou água para os gatunos amarrados e ambos despediram-se da mansão destruída. Três dias depois, ao retornar à vila de origem, ela recebe um grande agradecimento e seu pagamento pelo árduo serviço.

FIM DA MISSÃO.

HN
Ninjutsu: 5,75 + 0,25 = 6
Taijutsu: 3,5 + 2 = 5,5
Kenjutsu: 7,75 + 0,25 = 8
Genjutsu: 2
Selos: 4,75 + 0,5 = 4,80
Trabalho de Equipa: 2

HC
Força: 7,5 + 0,50 = 7,55
Agilidade: 6,25
Controlo de Chakra: 8 + 0,25 = 8,25
Raciocínio: 4,5
Constituição: 6,5 + 0,25 = 6,30


comentários >D
Muuuito boa missão senhorita ran, tens talento, mas, acho que vi um pequeno problema, estás fazendo uma narrativa no presente o que em minha opinião é algo dificil, em certos momentos voce chegou a trocar o presente pelo passado, nada de tão importante, parece que tens o dom de ganhar bons pontos nos teus textos xd Tens potencial para ser uma das melhores daqui ^^

5/7

Missão actualizada.
Boa missao Ran ^^


Loan isto é para ti:

eu ja expliquei o porque de ter errado >: foi apenas um minimo problema técnico, ja atualizei, ótima missão ran ^^

LOOOL:

Boa missão Ran. Drow atenção as avaliações, as contas nao batem certo, corrige isso.

Haha, realmente me atrapalhei no tempo dos verbos. Na verdade fiquei confusa, mas ainda bem que vocês acharam que foi uma boa missão, mesmo assim.

Obrigada!

PS.: Gostei da matemática.

Muita boa missão Ran