Descrição: Deves navegar de barco até ao pais do chá, para renovar os "cofres" de folhas do país. Para isso deves acompanhar o nosso gigantesco barco de cargas, um Ambu irá vos acompanhar para melhor organização, especula-se que alguém de outro país ciumento pelas nossas relações com a aldeia do chá possam intreferir na viagem. Protege o barco e volta com a tripulação a salvo.

Personagens Extra:
Toka Saido

Recompensa: 600 Ryo e 1 Scroll + 1 ponto de comprimento

Número Mínimo de Ninjas: 3
Número Máximo de Ninjas: 5

Pessoas Inscritas: drow elf - ritta - Peehvaz

Missão criada por: Madeira

Missão limpa e pronta a ser realizada

me increvo ^^

Também me inscrevo ^^

atualizado

E também inscrevo a minha personagem secundária Daiki ^^

actualizado.

Vamos esperar mais um tempo para ver se entra mais alguem, depois algum adm dará a ordem de postagem

Jovens isto não é assim. Não se inscrevem personagens secundárias só porque sim.

Daiki retirado, não vai ocupar espaços de algum memebro de Kiri que possa querer realizar a missão, até algum administrador dar ordem do contrário. Para já não.

Esperem algumas horas, se alguém der ordem de postagem e o mencionar, podem levar o Daiki, até lá não.

Já esperaram o suficiente. Levem o Daiki e comecem^^

Ordem de postagem:
1º - drow elf
2ª - Ritta

Boa sorte

Me inscrevo tbm ;D

ok's, daiki vai ser retirado enquanto entra o peehvaz, nova ordem de postagem:

Drow Elf (loan)
Ritta
Peehvaz

Datte estava sentado ali naquele banco, era frio e o tempo estava particularmente desconfortável naquela manhã.
“droga de okashi, me manda pra essa missão sem nem ao menos me mostrar os meus parceiros!” pensa continuamente enquanto tentava aquecer as mãos dando baforadas e esfregando-as.
Passos vinham em meio à névoa. O ninja ruivo de kiri estava sentado em um banco de mármore às margens do mar, era manhã ainda e o sol mal havia nascido.
Os passos se aproximaram e era tornavam-se cada vez mais incômodos na mente de Datte, a névoa não permitia a visão e o som ali no silencio absoluto ecoava facilmente.
- Yo! – Uma bela gennin aparecia do nada dando praticamente um susto do garoto. – Você é meu parceiro? Que legal! – Ela sorria animada.
Datte demorou um pouco para se recompor da injeção de ânimo que a rapariga impôs no local.
- Er...Bem, Uusaki Datte, sou seu companheiro nesta missão. – Disse ele erguendo a mão e cumprimentando a kunoichi.
- Yo Datte-kun! Nossa, ainda é cedo e você já está aqui! Deveria relaxar mais.- Ela disse sorrindo e sentando ao lado do gennin no banco de mármore.
A manhã passava-se junto da névoa, o horário de encontro fora estipulado por okashi, mas Datte chegou três horas antes e Riri havia chegado uma hora mais cedo.
A névoa havia esmaecido com o passar do tempo, e exatamente quando deu o horário de encontro uma pequena manifestação de fumo se agrupou ali perto do banco em que Datte e Riri esperavam, de lá aparecia um outro jovem com os cabelos espetados de cor lilás, ele usava uma camisa negra, bermudas cinzentas com a hytaiate na cintura e sapatos-ninja comuns.
Ele então virou-se e sério cumprimentou ambos os ninjas.
- Olá a todos, meu nome é Makoto shimizu, Gennin de kiri e controlador de suiton. – Ele falava tão sériamente que deixava até mesmo Riri (que era super alegre) totalmente retraída.
Datte percebeu o clima tenso no time e em uma forma de escapar daquilo tomou a palavra;
- E então, como sabem, nossa missão é escoltar a acompanhar o reabastecimento de folhas de chá de kiri, para isto nós...
Ambos olhavam a Datte atenciosos, mas de repente um outro homem tomou a cena aproximando-se com uma capa cobrindo seu corpo, exibia cabelos longos, olhos profundos e aspecto sociável. Riri realmente queria desviar o olhar, mas estava presa ao estranho cabelo do homem, metade era negro como pixe e a outra era branca como o próprio papel.
Seus olhos passaram por todos os Gennin e por fim ele sorriu.
- Olá a todos vocês crianças, serei seu mestre nesta missão, então por favor, obedeçam-me e eu garanto que todos iremos ficar bem. – Ele tentava sorrir para os gennins que olhavam-no pasmados.
Riri tremia e segurava seus instintos, Datte olhou-a tremer e pensando que era medo aproximou-se calmo.
Mas de repente a ninja estourou-se em rir quase morrendo e apontando pro cabelo do ANBU.
- O cabelo dele é diferente! – Ela ria incontrolavelmente enquanto Datte e Makoto olhavam-na suspresos.
O homem encarou-a irritado e quase gritando apontou para a cabeça.
- Isso é a marca de um ANBU! Sonhem com o dia em que irão ter um desse! Huahuahua! – Ele dizia discutindo e tentando sorrir para não se mostrar abalado.

Nós andamos até ali perto, já com a névoa dissipada era possível ver toda a extensão do porto, era uma espécie de ponte que corria pela margem do mar tento alguns ancoradouros aqui e ali, mas o objetivos deles era mesmo o maio, um enorme navio de carga que envolvia dezenas de pessoas preparava-se logo afrente. Haviam muitos e trabalhar; Pessoas a carregar caixas para dentro, outros tirando sacos de lá e mais alguns poucos que parados olhavam todo o movimento quase como que supervisionando a tudo.
O sensei ANBU se aproximou de um deles seguido pelo Gennin e gentilmente se apresentou:
- To senhor, sou Toka saido, acredito que você tenha requisitado uma missão em Kiri. – O ANBU dizia com ar profissional. – E presumo que seja Korono-san. Nosso contratante.
O homem fitou a todos, tinha uma barba imensa e por baixo vestia uma armadura oriental azul quase como um samurai, aliás, haviam muitos ali que usavam isto.
- Oh hoo! Isso isso! Devem ser vocês mesmo, estava com medo de que não chegasse a tempo. – Ele disse com um largo sorriso. – Vamos subir a embarcação, a viajem é longa e precisamos nos preparar sabe. – Ele dizia enquanto andava rumo à rampa que conduzia ao navio e chamava aos ninjas acenando com a mão.
Makoto olhava aos seus companheiros e reparava que Datte não gostava muito da situação.
- Datte? O que há contigo? – Riri também observava enquanto makoto perguntava.
Datte percebia a preocupação alheia e logo tentava disfarçar.
- Er... E que, eu sou do tipo Doton, no mar eu me sinto meio que desarmado, entendes?
Makoto incrivelmente sorriu e deu um tapinha nas costas do ruivo para o ajudar.

O navio partia em seu monótono balanço habitual e acompanhado pelas ondas girava as engrenagens rumo ao pais do chá.

Apesar de já ser quase três horas da tarde o sol não estava muito fraco para o que se era de prever para a altura, o que fazia com que todos os membros da tripulação ficassem sonolentos e ninguém quisesse trabalhar.
Riri e Makoto apreciavam a viagem, um de cada lado do barco, olhando para as calmas águas, enquanto que Datte estava encostado ao mastro entretido a fazer nós numa corda apenas para passar o tempo. Ele apenas queria que a viagem acabasse depressa para desfrutar de uns momentos em terra firme.
Quando o sol estava a começar a descer no céu, o ANBU decidiu quebrar o silêncio e acabar com a monotonia.
- Bem, porque não falamos um bocado? É importante conhecer bem os companheiros do time, não sabemos o que pode acontecer daqui para a frente… - Alguma da disciplina e rigidez do sensei destacado para a missão tinha começado a desvanecer. “Será o silêncio tão incomodativo para ele ou será que é só mesmo para planear algo que seja necessário?”, Riri percebeu que a sua questão não seria respondido pelo ANBU, por isso nem tentou. – Esta é a vossa primeira missão?
- Para mim, é. Apesar de inexperiente espero ser útil nesta missão e ganhar conhecimentos para o futuro! - Para tentar voltar a ganhar algum do respeito que tinha perdido no primeiro encontro, Riri, decidiu tomar logo a iniciativa de falar primeiro.
Makoto acenou com a cabeça, confirmando que também era a sua primeira missão. Quando o fez notou-se um certo brilho nos olhos, provavelmente imaginou alguma aventura que poderia estar a vir e como tinha de estar preparado para esse momento.
- Para mim não é, mas estou certo de que vou aprender mais. – Datte também tinha um brilho parecido nos olhos, a adrenalina já lhes devia estar a correr nas veias e só com este inicio de conversa o rapaz de cabelo vermelho já se tinha esquecido que estava a bordo do navio.
- Então e em relação a jutsus? Como estamos?
- Bem – disse Datte prontamente, para evitar mais um silêncio um tanto constrangedor.
Após um momento de hesitação, Riri decidiu responder. – Estamos… razoáveis… - Apesar de tudo não queria dar a parte fraca e muito menos insinuar que não era capaz. – Estou pronta para o que acontecer!
- Eu também me sinto preparado. – O ninja de cabelo roxo, ao contrario de Riri, também não tinha quaisquer dúvidas em relação á sua futura prestação.
- Mesmo não se conhecendo há muito tempo espero que se consigam orientar, uns em relação aos outros, em batalha. – Agora o ANBU olhava-os pensativamente. – Já sabem que o fundamental é seguir as minhas instruções, espero que não sejam do tipo de fazer alguma idiotice como por os companheiros ou a própria vida em risco.
Com aquele olhar inquiridor, ele continuava a olhar, de alto a baixo e de trás para a frente, todos os genins. Depois começou a caminhar até à proa do navio e fitou o sol a desaparecer na linha do horizonte. Ainda nenhum deles se tinha apercebido que estava a escurecer, com aquela conversa a mente de todos começou a divagar.
- Hmm.. Dizem que as noites no alto mar são frias. Não devíamos ir para as cabines? – A temperatura baixou significantemente mal o sol se pôs, mas Riri tinha sido a única a preocupar-se com aquilo.
- Sim, as noites são difíceis, mas espero que não penses que vamos ficar a dormir descansados a noite toda! – O sensei agora estava a ficar irritado. – De qualquer maneira vamos todos dormir na proa, temos que estar sempre atentos ao que possa acontecer!
- Sendo assim não devíamos fazer turnos? – Agora era Makoto quem expunha a sua dúvida a Toka.
- Claro. Mudamos de turnos de duas em duas horas, primeiro irá Makoto, a seguir Datte e depois Riri.
- Entendido! – Gritaram os ninjas em uníssono.
Enquanto os ninjas descansavam, a seguir a jantar com a tripulação, Makoto mantinha-se atento junto ao mastro. Achava que a missão até ao momento estava a ser entediante, pois não se passava nada de especial, tudo estava a correr sem problemas. Conforme o tempo passava o frio tornava-se mais intenso e o mar começava-se a agitar um pouco. O jovem ninja também já começava a ficar com frio, mas consegui-o controlar-se para não ir buscar um casaco, sabia que um posto de vigia nunca podia ser abandonado. Quando o seu turno estava quase a acabar, Datte levantou-se quase como se soubesse que estava na sua vez e foi ter com o companheiro.
- Então? Não se passou nada fora do vulgar?
- Não. Bem, vou descansar agora que já aqui estás.
Quando Makoto se dirigiu à proa do navio, onde se encontra Riri e Toka a descansar, olhou para o vasto oceano que os rodeava e notou que algo estava fora do contexto.
- Ei, Datte! Chega aqui.
- Que foi? – O ninja ficou surpreendido ao ver outro navio, de menores dimensões, a cerca de 20 metros deles. – Achas que devemos avisar o ANBU?
- Não sei… se calhar o melhor é esperar para ver se fazem alguma coisa. – Apesar de não achar uma má ideia, pensou que o melhor era não fazer grande alarido duma coisa que podia, simplesmente, não ser nada.
- Concordo… - No momento em que Datte fala ouve-se um *track* vindo de trás. Quando se voltam para perceber a origem do barulho deparam-se com cinco piratas invasores. Todos eles tinham uma katana e roupas escuras. Datte e Makoto ficaram surpreendidos, não estavam à espera que acontecesse algo tão rápido.

Makoto olhou novamente para o horizonte e não mais viu o navio, seria uma ilusão? Mas o fato de terem sido abordados por cinco ninjas inimigos não mudou. Datte rapidamente então pulou do mastre e levantando a voz gritou:
- Estamos sendo invadidos! – Disse ele chegando ao chão.
Riri ouviu ao alarme com certo temor, era sua primeira missão e já estava tendo problemas. Correu até ficar próxima a Datte e lá mesmo sacou a kunai.
- Quantos Datte-chan? – Ela disse olhando para os lados sem ver nada.
- Mais um menos cinco, mas podem ser mais a qualquer momento, fique de costas para mim. Do alto surgiu makoto que também pulava do mastro e caia exatamente em formação, os três gennins estavam costas-a-costas afim de não serem pegos de surpresa.
- E o navio makoto? – Datte disse olhando para os lados ainda não vendo os inimigos.
- Sumiu de repente, parece ter afundado. Estranho.
- Entendo, Riri e Makoto, é a sua primeira missão, tomem cuidado em combate e não usem fogo, caso tenham. – Datte disse preparando a senjuu gai.
Ali perto apareciam os cinco “piratas” com as katanas, alguns tinham cimitarras e outros espadas de dois gumes, o fato era que estavam em maior número e pareciam ser bons espadachins. O líder da invasão seguia logo atrás dos quatro vaçalos, ele sorria, tinha uma face angelical assim como longos cabelos negros, usava um kimono negro e guardava na cintura duas katanas cruzadas.
Os outros pareciam ser simplesmente meros piratas com suas faces rudes e as roupas maltrapilhas. A maioria trazia consigo cimitarras e espadas-de-dois-gumes.
- Oh, parece que vocês realmente vão defender este navio velho, onde estão os marujos? Eles não deveriam estar trabalhando aqui? – O homem bonito falava sorrindo enquanto arrumava acuma do nariz os óculos de meia-lua.
- Os inocentes trabalhadores pirata-san, estão escondidos em um local seguro, pode ter certeza. – Toka aparecia do nada atrás do homem de cabelos grandes. – E então pirata-san, gostaria de conversar comigo em particular?
O homem com uma calma inacreditável virou-se e puxou a katana.
- Vamos, é claro que vamos. – e com uma nuvem de bruma ambos desapareceram deixando seus subordinados para trás para lutar contra os gennins.
Riri observava a situação suando e até tremendo um pouco, estava nervosa e tinha medo. Makoto pegou em seu ombro e sorriu.
- Calma. – Ele disse amigavelmente.
Datte olhou para a companheira e também sorriu.
- Não se preocupe Riri, eu te protejo. – E Em um salto avançou contra o inimigo que esperava o primeiro movimento dos ninjas.
Eram quatro piratas e apenas três gennins, Datte como em um primeiro contato com o combate fez poucos selos e já iniciou seu jutsu.
- Karasu bunshin no jutsu! – E ao seu lado um outro Datte apareceu, ambos cruzaram lâminas com um pirata diferente.
Makoto também investiu usando o shunshin e se aproximando ao máximo do inimigo, sua foice foi apenas interceptada pela espada do pirata.
Riri não partiu para o ataque, mas teve de defenderem-se quando o rude pirata veio atacar-lhe, a ninja usava uma kunai e apenas com ela defendia os freqüentes golpes inimigos.

Datte já estava quase cedendo, quando o inimigo em um hábil ataque desfez as defesas de senjuu gai e enfiou-lhe a katana bem no peito. O ninja fez uma expressão e dor, mas logo desfez-se em corvos confundindo o pirata e todos que estavam em volta. Do meio da parede de corvos uma foice surgia e feria o que acabara de destruir o clone de Datte no ombro, Makoto vinha dali fugindo de seu combate pensando que seu companheiro havia sido ferido.
Em contra partida Datte ainda lutava contra o pirata mesmo sob os corvos que voavam confusos, sua senjuu gai repelia os ataques inimigos, até que Datte abaixou-se desviando da katana do pirata e logo revidou com a foice, o inimigo deu um grito de dor e caiu inconsciente no chão.
Já ali próximo Riri ocupava-se do inimigo desviando-se do seu ataque e enfiando-lhe sua kunai. O homem soltava um grunhido de dor e sangue escorria-lhe pelo torso, ele desmaiava.
Ainda sobrara um o qual antes lutava contra makoto, frente à desvantagem o homem corria como um louco a fim de fugir, fora interceptado por Riri em seu shunshin, ela aparecia bem na frente do pirata e desferia-lhe um chute no estômago, com isto o homem desmaiou.

- O que faremos com eles? – Makoro aproximava-se puxando o inimigo desmiado.
- Vamos esperar por Toka-sempai, ele saberá. – Datte prendia a senjuu gai nas costas e aproximava-se de um dos piratas para ter certeza se realmente estava adormecido.

- Yo! – Minutos depois surgia ali perto Toka sorrindo, ele trazia consigo um punhado de corda. – Vejo que andaram se divertindo na minha ausência.
O ANBU aproximou-se do grupo de piratas que agora estavam unidos e amarrou um a um ao mastro.
- Vamos levá-lo até as autoridades do pais do chá, lá nós os deixaremos.

- Que noite engraçada hein? – Dizia Riri, com um meio sorriso, quando colocaram os piratas atados junto ao mastro, lembrando-se da sua prestação para aquela luta.
- A quem o dizes. – Datte ficou cansado depois de tudo aquilo.
Makoto estava quase a dormir de pé, não tinha chegado a descansar quando o seu turno acabou e a luta também o tinha deixado estafado.
- Bem, por hoje já não deve haver mais nenhum incidente, acho que podemos dormir descansados. De qualquer maneira os turnos vão continuar e agora é a vez de Riri. – Notava-se no tom de voz e no pequeno sorriso que esboçou que o ANBU tinha ficado satisfeito com a prestação dos genins.
- Está bem. – A jovem ninja dirigiu-se para o lado esquerdo do barco e virou-se de costas para o mar, observando alternadamente os intrusos, o mar que se estendia à sua frente, na escuridão da noite, e os companheiros de viagem, que descansavam na proa.
Com tanta agitação perdera o frio e a adrenalina percorria-lhe o corpo. Olhava para todo o lado a todo o instante, queria acalmar-se mas não conseguia, agora era a vez de ela ficar de vigia e nunca o tinha feito antes. Por sorte o seu turno tinha sido normal. Assustou-se umas quantas vezes com o barulho das ondas pensando que seria mais um ataque, mas não passara apenas de uma ilusão produzida pelos nervos.
O resto da madrugada passou-se calmamente, foram trocando de turnos seguindo as ordens de Toka e viram o amanhecer com o céu claro e o sol a elevar-se no horizonte, apesar de se terem formado algumas nuvens escuras com o decorrer do tempo.
Quando estavam quase a chegar ao porto, já toda a tripulação do navio, incluindo o grupo de genins destacado para a missão, estava de pé a realizar as tarefas que lhes tinham sido incumbidas.
O porto de barcos do País do Chá não pareceu muito grande aos olhos curiosos dos jovens ninjas que observavam tudo o que os rodeava naquele lugar, mas aquele era considerado um dos maiores alguma vez feitos. Era ali que os barcos vindos de todas as vilas abasteciam as suas reservas com o melhor chá da região. Viam-se grandes caixas de madeira empilhadas umas por cima das outras, ocupando a extensa área que separava o local onde os barcos atracavam da rua principal.
Os genins sabiam que quando o barco atracasse tinham de seguir as ordens de Toka e levar os intrusos à polícia local, e foi o que fizeram. Os piratas tinham as mãos atrás das costas atadas com cordas e como eram quatro, cada genin agarrava num pelo braço e o ANBU fazia o mesmo. A manha estava fresca, podia-se passear calmamente nas ruas quase desertas e havia um certo aroma a chá no ar mesmo sendo cedo, aroma que nunca devia desaparecer daquele sítio. Só que aquele grupo de ninjas não tinha ido para passear, cumpriam ordens, por isso, e apesar do olhar atento e desejoso de conhecimento e diversão, fitavam constantemente os presos.
Passado pouco tempo de percorrerem as duas ruas principais, chegaram à prisão local. E esta era igual a muitas outras, pacata, organizada e bem vigiada. Foram recebidos pelo guarda que se encontrava de serviço e mal os vi-o ficou espantado.
- Parece que vocês finalmente foram apanhados. – Entretanto também passava o olhar pelo time que agarrava os presos.
- Fizeram-nos uma visitinha durante a noite, foi bastante interessante. – O ANBU falava de forma clara e precisa, como se já tive o discurso preparado.
- Muito obrigado por os terem trazido até nós. Este grupinho é conhecido por roubar vários navios de mercadoria que por aqui passam e depois vendem o chá mais barato.
- Devem-se ter enganado, pois ainda não carregámos o chá. – Riri ficou surpreendida pelo motivo que o guarda lhes dava.
- Mas tinham bom material, como poucos barcos têm e, de qualquer forma, porquê comprar se podemos ter de graça? E a tripulação ia-nos dar jeito. – Foi o pirata que era segurado por Datte que falou e ao faze-lo ficou com aquele sorriso de quem tinha orgulho no que fazia, o que era algo irónico.
- Havia mais um, mas conseguiu escapar por uma escotilha. Não sei se se conseguiu safar no mar.
- Não faz mal, havemos de apanha-lo. Mais uma vez obrigado, os nossos guardas agora tratam deles. O Mizukage também será avisado do que fizeram pelo País do Chá.
Os ninjas ficaram satisfeitos com eles próprios, recompensava ajudar os outros. Quando saíram da esquadra as ruas já estavam com mais movimento, via-se que já toda a gente tinha acordado e estava a fazer as tarefas do dia-a-dia. O céu estava a ficar com mais nuvens, coisa que não agradou ao ANBU, provavelmente adivinhou uma tempestade próxima.
Quando regressaram ao cais, as caixas de madeira já estavam quase todas colocadas no navio, faltava apenas uma que já estava a ser carregada por dois membros da tripulação.
- Voltaram! Mesmo a tempo, vamos embarcar e partir de regresso a casa. – Korono foi durante toda a viagem muito cuidado e atencioso com o grupo de genins que estavam a ajudá-lo.
Ao embarcarem, Datte lembrou-se de como tinha sido no dia anterior quando fizeram a mesma coisa, e a sensação foi a mesma, agora só queria voltar de novo a casa.
A seguir ao almoço com a tripulação, levantou-se vento e as nuvens que antes ameaçavam mau tempo, estavam cada vez mais perto deles. Passado pouco tempo, quando os ninjas já estavam na proa a apreciar a vista, começou a chover.

O vento forte avassalava o navio que em seu gigantesco tamanho e peso balançava brutal e ameaçadoramente.
Os jovens Gennins em companhia do ANBU seguravam-se em cordas e em o que estava próximo.
- Toka-Sempai! Vamos virar se continuarmos assim! – O capitão da embarcação gritava enquanto junto de mais três homens tentava controlar o Leme o qual forçava e tentava girar desesperadamente.
- Temos que prender a carga exterior, as caixas estão ameaçando cair no mar! – Toka gritava em meio à chuva esforçando a voz ao máximo para que os companheiros ouvissem.
- Não é possível capitão! – Datte prendia-se com toda a sua força em uma corda. – O vento e o balanço são fortes demais!
As caixas balançavam e ameaçavam romper as cordas que as envolviam, eram vários caixotes amontoados na Proa, dentro dos caixotes quilos e quilos de folhas de chá garantiam o comércio de kiri.
- Eu vou lá! Toka-sama! Eu vou amarrar mais uma corda lá, se vocês não quiserem me acompanhar, não me importo. – Riri gritava com os cabelos molhados e esvoaçantes no vento, ela estava segurando no parapeito do navio com uma das mãos, a outra tinha continha uma grossa corda.
Datte olhou para Makoto e este olhou de volta assutado.
- Riri! Voce é idiota?! Você vai morrer! – O ruivo gritava com toda as forças tentando impedir a companheira.
Ela em contrapartida rapidamente entrou em ação, soltando do parapeito e aproveitando o balanço a kunoichi deslizou pela superfície do navio ganhando velocidade, quando chegou próximo a o fim do navio agarrou em uma corda que estava ali no chão e parou o moviment, já estava próxima às caixas, e com exímia habilidade começou a amarrá-las.
Datte sorriu e admirou o ato, não queria admitir, mas estava morrendo de medo de cair na água.
Makoto permanecia sério olhando Riri amarrar os caixotes, quando uma rajada forte de vento abalou o navio, o balanço fora tão forte que o navio quase virou,
Riri sem suporte o suficiente para se segurar voou alto, Datte e makoto ao mesmo tempo soltaram-se para assistir a amiga, Riri ainda subia por culpa do impulso daquele impulso do navio, mas não demoraria muito para cair no mar turbulento.
- Makoto, cuida dos caixotes! Eu pego ela.! – Datte dizia enquanto corria para a extremidade do barco mais próxima de onde Riri caia, o evento durou poucos segundos, mas foi gigantesca a adrenalina, tanto para Datte quanto para Riri. Ela caia sem controle rumo ao mar gelado e turbulento, se caísse com certeza se afogaria nesta tempestade e não haveria jutsu que a conseguisse salvar.
O navio ainda balançava, Datte tinha uma idéia para pegar Riri ainda no ar, mas tinha apenas uma chance, parou e prendeu-se no parapeito da lateral do navio e apontou o braço esquerdo para riri que ainda caia, o balanço era forte e era dificílimo fazer mira naquela situação, mas teria de arriscar.
Com um impulso de chakra o braço direito de Datte (que estava enfaixado à dias) desmontou-se e de dentro uma corrente apareceu, mesmo a alguns metros Makoto e Kato conseguiram ver o misterioso truque, o jovem Makoto quase soltou as cordas das caixas ao ver o braço de Datte soltar-se. O braço-marionete soltou-se preso por correntes e mesmo assim permaneceu ao controle do ninja, ele lançou o braço o mais forte que pôde, e por pouco não errou a amiga, ele conseguiu alcançá-la antes que caísse na água.
- Droga! Toka-sempai! Ajude-me! – O pés forçava Datte a cair aos poucos na água, Riri estava sob o aperto da mão de Datte. Ela estava assustada e com frio, por isso mal podia mexer-se.
Toka usou um shunshin e com força segurou o braço do Gennin, aplicou o máximo de força possível, e aos poucos ambos conseguiram erguer Riri do perigo de morte. A tempestade se acalmava e Makoto terminava seu trabalho aparecendo próximo aos companheiros.
- Nossa, parece que essa tempestade só veio pra tentar matar Riri. – Ele falou sério.
Datte observou a amiga que tremia e começou a rir.
Toka também sorriu calmamente.
E o pior, Riri estava sentada no chão com os lábios roxos tremendo-se e rindo ao mesmo tempo.

A viajem seguiu pacífica, Riri acabou com um resfriado, passou o resto do percurso todo espirrando e embrulhando-se com um cobertor e conversando com Datte.
Makoto seguiu o resto da viajem tratando de assuntos de batalha com Toka, queria aprender o máximo com ele.

The end

Reservado, para mim. Hands off!

Datte

H.N.
Ninjutsu: 9,25+0,25=9,5
Taijutsu: 3
Kenjutsu: 8,75+0,75=9,5
Genjutsu: 2,5
Selos: 5,25+0,25=5,5
Trabalho de Equipa: 1+0,25=1,25

H.C.
Força: 2,5
Agilidade: 6,25
Controlo de Chakra:5,25+0,25=5,5
Raciocínio: 3,25+0,5=3,75
Constituição: 4,25

2,25/7


Riri

H.N.
Ninjutsu: 3,25
Taijutsu:2,5+0,25=2,75
Kenjutsu:2,75+0,5=3,25
Genjutsu:1,25
Selos:1,5+0,25=1,75
Trabalho de Equipa:3+0,25=3,25

H.C.
Força:2,25
Agilidade:2,5+0,5=3
Controlo de Chakra:5,5
Raciocínio:3,75+0,25=4
Constituição:1,25+0,25=1,5

2/7

É uma pena que uma misssão tão boa tenha tão poucos pontos. Não tenho nada a dizer, estava bastante bem escrita, só foi pena não insistirem um pouco nas habilitações, com a escrita de ambos poderia facilmente ter chagado ao máximo, mas só pode melhorar.
Recompensa completa, evidentemente!

Só um aviso Annatar, enganaste-te a colocar o valor a CC do Loan na sua ficha e tive de vir aqui verificar o ultimo valor.

Sem mais nada a dizer, fechado