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[Remake] Episódio 4 - Lágrimas orgulhosas   EJWNGUN
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[Remake] Episódio 4 - Lágrimas orgulhosas   EJWNGUN


E o ciclo da vida repete-se! As pacíficas vilas voltam a unir-se para combater um mal em comum. Vem conhecer o melhor e mais antigo role play de Naruto, totalmente em português.
 
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 [Remake] Episódio 4 - Lágrimas orgulhosas

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MensagemAssunto: [Remake] Episódio 4 - Lágrimas orgulhosas    [Remake] Episódio 4 - Lágrimas orgulhosas   Icon_minitimeSáb 22 Jan 2011 - 22:26

Bem pessoal...

Sei que já não posto um filler há algum tempo, mas é isso mesmo que me falta... tempo Smile

Aqui vos deixo o ultimo remake e também o último filler da minha saga inicial... FINALMENTE! Very Happy

Espero que gostem... comentem e CRITIQUEM *.*


___________________________________________

A tarde chegou soalheira em Konoha, os habitantes que perambulavam pela vila lamentavam-se do ar abafado e pesado que pela vila se fazia sentir.
Ishimaru terminara a sua refeição no Ichiraku Ramen. Deixou o dinheiro no balcão e saiu à vila com um ar de boémia. Encaminhava-se para o campo de treinos para tirar uma tarde de sono recostado numa das árvores sombreiras do local, quando o dever chamou alto na sua mente.
“ É melhor ir verificar se Loki-sama não me inclui no plano de missões de hoje!” – Pensou para si mesmo, suspirou num gesto de preguiça e mudou drasticamente a sua rota, virando as suas atenções para o edifício principal de Konoha.
Enquanto caminhava, tentava acender um cigarro, lutando contra o vento para que este não extinguisse a chama produzida pelo isqueiro de metal luzente. Olhava o céu de forma ausente, enquanto o fumo, provocado pelo cigarro, desenhava curvas que se dissipava no ar.
Ishimaru já tinha completado dois dos três desafios que o avô lhe proporá. Quando pensava na possibilidade de falhar o último desafio, crescia uma insegurança vasta dentro de si, que lhe torturava o cérebro quando tinha a cabeça desocupada e o silêncio se instalava nos seus momentos de solidão.
Quando chegou ao edifício principal subiu as escadas de pedra calva e fria enquanto mantinha o seu pensamento fora do alcance do problema pendente. Ishimaru era um rapaz que caia em devaneios intensos com muita facilidade. Não gostava que a sua mente o leva-se aos desagrados do passado. Bateu na última porta do longo corredor do edifício e, após de ouvir a voz abafada de Loki do outro lado da porta, entrou e saudou-o com um aceno de cabeça cortês. Após um momento de silêncio breve, Ishimaru expressou-se:
- Haverá algum encargo para mim hoje, senhor? - Loki mostrou um pequeno sorriso e abanou a cabeça. – Mas… - Loki parou de falar para procurar algo nas gavetas da sua secretaria em forma de semi-circulo. – Chegou isto para ti esta manhã! – Continuou, estendendo um pergaminho de tamanho médio. Ishimaru olhou o pergaminho na palma da sua mão e falou com estranheza:
- De que se trata? – Perguntou, sem retirar a atenção ao pedaço de papel acastanhado. Loki abanou a cabeça e ripostou:
- Não me perguntes, sei apenas que isso veio parar à recessão! – Disse, recostando-se no cadeirão forrado de couro liso e de cor castanha. – Tem o teu nome escrito ai algures! – Acrescentou, gesticulando brevemente.
O rapaz loiro olhou mais atentamente as letras que se salientavam a cor negra no papel liso: “Para Sarutobi Ishimaru” – Ishimaru falhou na tentativa de reconhecimento da letra. Decidiu que iria abrir a mensagem quando estivesse consigo próprio. O receio do reemergir do seu passado, criava-lhe um nó de aviso e insegurança no estômago. Loki olhou o rapaz, que caira num devaneio tenso e arriscou a falar:
- Não vais abrir? – Perguntou, com uma voz que parecia levar indícios de Curiosidade e intriga. – hamm … - Ishimaru tentou rebuscar algumas palavras na sua mente. – Prefiro faze-lo quando estiver sozinho! – Conseguiu dizer em tom gaguejado.
O rapaz loiro deixou o gabinete do Hokage, com uma intriga relevante marcada no rosto. Dirigiu-se para casa com passos lentos e algo cautelosos, tentava dominar a tentação de abrir imediatamente o pergaminho. O receio recostara-se num dos cantos mais escuros e débeis do seu coração, testava-o com pequenos soluços irregulares no seu pulsar.
Entrou em casa e dirigiu-se rapidamente para o quarto, trancou a porta e pousou o pergaminho em cima da cama encostada à janela de vidro límpido. À medida que ia desenrolando cuidadosamente a folha do pergaminho, o seu coração palpitava e afundava num ritmo abrupto. Ishimaru tinha medo que a mensagem pudesse conter algum tipo de jutsu ou maldição, por várias vezes, ouvira histórias de rapazes que apareciam mortos depois de se tentarem a abrir um pequeno pedaço de pergaminho idêntico ao que tinha em mãos. Os casos davam-se, geralmente, nos exames de promoção ninja: Exame chunnin, exame gennin… Não havia razões notórias para desconfiança mas, a insegurança do passado, resolvera libertar-se da pequena barreira mental que Ishimaru havia criado há muito tempo atrás, para se proteger daquilo que achava que o marcara para sempre: Traição e assassínio.
“Traz informações dos teus até a nos, ou enfrentaras fúrias que desconheces. Quando a lua indicar o meio da noite, vem ao lago de Konoha” – Os olhos de Ishimaru correram o papel de forma ansiosa e quase involuntária. Quando acabou de analisar as palavras escritas a negro, sentiu o seu coração afundar ainda mais, o seu rosto ficou esgotado de cor e o ar fora-lhe sugado dos pulmões.
- Não… outra vez não! – Exclamou ele em tom alto, quebrando o seu próprio silêncio. Atirou o pergaminho para o chão e deitou as mãos à cabeça.
O rapaz pensou em correr velozmente para casa do avô, mas não o queria preocupar, iria ficar a achar que o seu neto era inútil. Após cinco minutos de tensão extrema, deitou-se na sua cama e dedicou-se a pensar.
“Ficar assim não apenas torna a situação ainda pior” – Concluiu, fitava o tecto, a sua respiração estava alterada, como se tivesse corrido cinco quilómetros sem uma única paragem. “Porquê? Para quê? “ – Por mais que pensasse e tentasse decifrar a razão de tal mensagem, não conseguia encontrar uma resposta fidedigna que lhe acalmasse os sentidos. A mensagem surgira tão repentina e estranha como sangue, que jorra, em águas imaculadas.
Cerrou os dentes e tomou aquela mensagem como uma insinuação à sua traição passada. Não poderia permitir que alguém usa-se a sua fraqueza para se aproveitar de si. Decidiu que iria esperar o inimigo sem nada para lhe oferecer.
Quando a noite caiu em Konoha, Ishimaru corria pelos telhados longos das casas, usando-os como atalho para chegar ao Lago. A lua pálida, que enfeitava o crepúsculo, iluminava-lhe metade do rosto enegrecido pela raiva. O vento da noite acompanhava-o e fazia o trabalho de uma mão ao afastar-lhe os cabelos loiros da frente dos olhos. Chegou ao local pretendido e aterrou de pés sólidos no chão após saltar o limiar do telhado em que se encontrava

Um pavimento empedrado que rodeava um lago de aguas que absorviam os reflexos nocturnos. O vento segredava às árvores e fazia dançar livremente as suas folhas caídas pelo chão. O local estava deserto, não havia sinais da presença de outro alguém. Ishimaru culpava-se de traição pelo facto de ter ido ao local, mesmo que não levasse nada em mãos. Queria descobrir quem o julgara por traidor.
- Ainda bem que vieste! – Uma voz masculina e jovem surgiu atrás do rapaz loiro, este voltou-se para trás de imediato e fez uma kunai rodopiar como uma hélice no seu d edo antes de a agarrar com firmeza em frente ao nariz. Os seus sentidos de protecção haviam despertado de súbito. Os seus olhos brilhavam de malícia… brilhavam tanto como a lâmina que empunhava
Observou uma silhueta desfocada emergir de entre o flanqueado de arvores que dava inicio à floresta e à sua escuridão cerrada. A voz enclausurada em sombras soou novamente:
- Tem calma. – Pediu a voz com sarcasmo. O seu timbre era duro. - Não gosto de pessoas apressadas! – Continuou, fazendo-se ouvir num riso divertido. Ishimaru cerrou os dentes para impedir a sua língua de tagarelar palavras menos próprias. Ao ver que o rapaz não trouxera o pretendido, a silhueta negra falou:
- Vejo que desafiaste a minha autoridade! – Constatou em voz calma. Silenciou-se de seguida. Ishimaru decidiu dar as suas primeiras palavras:
- Não te reconheço como qualquer tipo autoridade! – A sua voz soou fria e ansiosa por algum tipo de confronto. Empunhava a kunai de metal límpido. A noite dava-lhe um brilho cortante e tentador.
A silhueta moveu-se velozmente em direcção a Ishimaru e fez-se ouvir o som de metal em colusão. O som frio e estridente, calou os silvos ténues da noite. Ishimaru grunhiu e continuou a travar a katana, de lâmina cor de nevoeiro, que o inimigo insistia em fazer vingar.
Ishimaru conseguiu então ver o que as sombras lhe colocavam longe da vista. Um homem que vestia uma gabardine negra, com um capuz que lhe mantinha a identidade em confidência. Era notória a sua pele pálida como neve. Em contraste com o brilho da noite, realçava o seu sorriso avisado. Uma melena de cabelo cor de sangue fez-se mostrar pendendo-lhe frente aos olhos resgatados pelas sombras.
- Não ouses testar a minha pouco benevolência! – avisou o homem. Ishimaru cerrou os dentes e retirou a calma ao inimigo. Deixou de forçar cautelosamente a sua kunai e acotovelou o oponente. Este grunhiu dolorosamente e reagiu com velocidade, fez a katana de metal maciço abrir um lanho no peito de Ishimaru.
- HERM! – Ishimaru soltou um grito doloroso e direccionou ofegantemente os olhos para a lua prateada. – Seu filho de uma pêga! – Desabafou entre dentes.
- Porquê? – Perguntou o homem. Levantou a katana e completou um “X” no peito de Ishimaru. O rapaz voltou a experimentar uma dor aguçada no peito e sentiu o sangue desvairar-se pelo seu peito. A sensação era quente e acre como fel. – Diz-me… porque não me obedeceste?
Ishimaru ergueu-se num misto de custo e vontade, serrou determinadamente os dentes e falou:
- Porque… - Silvou e voltou a grunhir. – porque… - as palavras pareciam entorpecidas na sua língua. – PORQUE EU SOU SARUTOBI! – Gritou a puros pulmões. Nesse preciso momento o homem desapareceu da sua vista, como se de um fantasma se tratasse. Uma voz envelhecida e familiar surrou-lhe ao ouvido:
- Sê bem-vindo! – ouviu-se a voz de Antóny. Um tenso momento de silencio invadiu a área. O vento congratulou o rapaz e uma lágrima rolou de ambos os rostos
A vida é um templo onde a redenção é rara.
O luzente sorriso de um avô, deu ao neto o retorno a casa.

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Katake

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MensagemAssunto: Re: [Remake] Episódio 4 - Lágrimas orgulhosas    [Remake] Episódio 4 - Lágrimas orgulhosas   Icon_minitimeDom 23 Jan 2011 - 0:17

Sad ok, prontos admito...... está awesome, prendeste-me durante o filler todo, parecia que até imaginava o filler na minha cabeça. Continua assim Cool
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MensagemAssunto: Re: [Remake] Episódio 4 - Lágrimas orgulhosas    [Remake] Episódio 4 - Lágrimas orgulhosas   Icon_minitimeDom 23 Jan 2011 - 13:10

uma pergunta que quero fazer... ele vai ter mesmo a cicatriz em forma de x? ele ficava tao sexy cabelos loiros olhos azuis e cicatriz gigante no peito [Remake] Episódio 4 - Lágrimas orgulhosas   936257

Basicamente curti ya o Antony "neves" é mesmo mau caralho xd

prendeste-me dava 9,5/10
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Madeira

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MensagemAssunto: Re: [Remake] Episódio 4 - Lágrimas orgulhosas    [Remake] Episódio 4 - Lágrimas orgulhosas   Icon_minitimeDom 23 Jan 2011 - 13:34

Bom filler, com uma escrita já muito evoluída e uma descrição de louvar. De certo um dos melhores fillers que já fizeste. Eu sou mais adepto da porrada mas mesmo assim conseguiste-me prender. Não perdi nada em ler isto, parabéns, bom filler (:
Espero que a próxima saga seja de nível ainda superior, para eu ter o prazer de acompanhar.
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MensagemAssunto: Re: [Remake] Episódio 4 - Lágrimas orgulhosas    [Remake] Episódio 4 - Lágrimas orgulhosas   Icon_minitime

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