No seu primeiro dia como Gennin, Kijuni estava deitado no sofá de sua casa quando alguém bate à porta. O seu pai abre-a e cumprimenta um homem alto, de estatura média mas que transparecia a ideia de ser frágil. Um olhar abatido escondia-se por baixo daquela aparência saudável.
- “Este é Akimiri Zaburo, o teu futuro sensei!” - exclamou o seu pai – “Ele vai treinar-te nos próximos tempos para que te possas tornar um ninja forte, um ninja capaz de competir no Exame Chunnin!”
- “Que necessidade tenho eu de ser treinado por ele”? - respondeu Kijuni. – “Se der um murro nesse aí, ele vai voar! Já viste o estado em que ele está pai?”
Taro, pai de Kijuni, olhou com atenção para Akimiri. Ele realmente estava num estado deplorável, bem ao seu estilo.
Conhecera Akimiri há uns anos, nos tempos em que este era um jovem talentoso, que dominava facilmente a água. Era um admirador de Zabuza e andava sempre com uma espada de madeira, imitando o seu herói.
No entanto, com o tempo, Akimiri acabou por se desleixar e acabou por se tornar num ninja não tão forte como muitos esperavam. A partir de certa altura, a bebida e mulheres faziam parte do seu quotidiano e era isso que Taro queria evitar: que Kijuni se transformasse no seu amigo. Contudo, acredita que Akimiri possa ensinar tudo o que sabe ao seu filho, pois bem lá no fundo, Akimiri pode ser um excelente sensei, basta despertar a “chama” de outros tempos.
Acabaram por partir para o vale do lago e, durante o caminho, Kijuni percebeu a ideia do seu pai: ele estava a compará-lo com Akimiri, queria mostrar-lhe que caso não treinasse se iria tornar num shinobi vulgar.
Depois de descerem a colina, contornarem o lago Akimiri parou e disse-lhe:
-“ Vou-te treinar em nome da amizade que tenho com o teu pai, não precisas de gostar de mim, tal como eu não preciso de gostar de ti.” - Kijuni vira a cara para outro lado, como que a ignorá-lo – “Para já vais me dizer que técnicas dominas!”
- “Não sei fazer nada, só sei dormir!” – disse-lhe Kijuni.
- “Não suporto insubordinações, especialmente de um garoto como tu! Na próxima vez, não vais gozar comigo!” – gritou Akimiri - “Kirigakure no Jutsu!”
No meio da névoa, Kijuni quase é atingido pelos ataques de Akimiri. Surpreso pela investida do seu mestre, Kijuni tenta sair do nevoeiro, correndo em direcção ao lago. Ganhou algum tempo, o suficiente para conseguir concentrar chakra nos pés e correr para o meio do lago.
-“Ahahahaha! Obrigado por teres feito isso!” –riu-se Akimiri. Nesse momento o nevoeiro ficou mais denso e do nada, Kijuni é atingido no peito com toda a força por um pontapé. Saiu, voando, acabando por se estatelar no chão sem se conseguir levantar..
- “És fraco! Mais valia ter ficado com umas garotas!” – disse-lhe Akimiri, afastando-se, caminhando em direcção da colina.
Enfurecido por ter sido gozado, Kijuni atravessa o lago a correr, para encurtar caminho, acabando por intersectar o seu mestre!
Olhando para o chão, com os dentes cerrados e olhando para o chão, Kijuni, acaba por dizer:
- “Já que se considera tão forte, treine-me! Um dia irei-o desafiar e ganharei!”
Akumiri contorna-o , afasta-se e sem voltar as costas disse-lhe:
- “Afinal sempre sabes alguma coisa! Amanhã aparece aqui à mesma hora!”