Sexo : Idade : 32 Localização : Kirigakure? Número de Mensagens : 5
Registo Ninja Nome: Kuriarare Harimaru Ryo (dinheiro): Nicles Total de Habilitações: 28,25 | Assunto: Filler - 1 Qua 15 Jun 2011 - 17:45 | |
| Era aparentemente um inicio de dia tranqüilo em Kiri. Pessoas doavam suas atenções a seus trabalhos, assim como a outros afazeres que podiam ou não ter algum relevancia. Em auxilio destes, se exibia um clima estável e harmonioso com a manhã ocorrente. O lugar mais movimentado, ao menos naquele momento, era a parte central da vila, onde vários vendedores usavam da boa localização para obter mais atenção, tão logo lucro, diversos tipos de loja, eram vistas, dentre elas, uma pequena e modesta loja de antiguidades. Quem se incluía entre os transeuntes, era o jovem Harimaru, mas diferente do que parece ele não era um vendedor, ou mesmo estava ali para comprar algo, seu objetivo era visitar sua mãe, que desde a mudança passava maior parte do tempo tomando conta do pequeno estabelecimento, e já estava ali durante algum tempo.
-olá. mãe como estão as vendas? Perguntava logo que chegava a frente do estabelecimento, já dali podia ver diversas das antiguidades expostas, estas realmente chamavam atenção, eram itens dos mais diversos tipos e histórias, a maioria tinha mais valor sentimental que qualquer outro.
-estão boas. mas ainda é melhor quando a vila recebe pessoas de fora. Respondia com um sorriso carismatico a face.
Os dois se abraçavam e começavam um dialogo breve sobre como estava a vida de ambos, algumas parabenizações pelo recente feito do carinhoso filho, que fazia questão de visitá-la com freqüência. Mas tinha outros planos naquela manhã e dava adeus a sua mãe após breve conversa, ainda se despedia enquanto de costas dirijia-se para fora da loja.
-Hari, cuidado!
O aviso de sua mãe não tinha sucesso, o jovem havia trombado com um pequeno garoto que corria apressado, mas olhava para traz não, ambos não haviam visto a possivel chance de acidente. O choque entre os dois promoveu uma pancada quase sem barulho, que acabou por fazê-los cair, um para cada lado, Hari apenas sentia a leve dore promovida pelo encontrão, mas o garoto, alem de senti-las, caiu de mau jeito de forma que seu pé girasse, torcendo-o levemente.
-WAAAAAAA!
A mãe de Hari logo se aproximava, averiguando a condição de ambos, ao ver que seu filho estava bem foi até próximo o garoto que parecia machucado.
-o que houve com ele? será que esta bem mãe?
-não sei, meu filho.. parece que ouve algum tipo de luxação.
O garoto ainda permanecia com dores fortes, mas foi capaz de explicar o que ele estava fazendo e para onde ele queria ir naquele momento. Carregava uma bolsa com três pergaminhos, que ele dizia ser entregas mandadas por seu pai, explicando sobre o tempo que tem para ser entregue o jovem mostrava alguns endereços que eram, possivelmente daqueles que esperavam tais pergaminhos, sua preocupação era visível e compreensivel afinal alguém precisaria fazê-las ou seu pai enfrentaria grandes problemas. Sentindo-se mal pelo garoto, Hari se oferecia para fazer estas entregas, afinal era uma tarefa simples, somente levar os três pergaminhos aos endereços marcados.
-preste atenção nas observações de cada um, boa sorte.
-pode deixar, vai ficar tudo bem. fique aqui até que eu termine, ok? após terminar as entregas, posso ajuda-lo a chegar em casa.
-entendi! você tem uma hora, seja rápido!
-hahaha, fique tranqüilo.. acho que não vai levar tanto tempo assim.
Harimaru não diria aquilo se soubesse o que lhe aguardava. O oficio simples, à medida que era exercido ia tomando proporções mais dificeis e percebia isso logo na primeira entrega onde o trajeto até a casa do 'receptor' era caracterizado por grande movimento de pessoas e casas baixas, Hari até cogitou a possibilidade de saltar sobre as residências, mas havia percebido que o telhado não era dos melhores, podendo não aguentar a força de seu impulso, o único caminho era alguns muros que cercavam aquela parte da vila, o problema é que não era tão largo e dois pés não cabiam um ao lado do outro, então o equilíbrio era mais do que necessário naquele percurso. "mesmo complicado.. os muros parecem mesmo o caminho mais rápido.. melhor seguir por eles.."
Pensava após ler a primeira das observações da primeira carta e começava a entender a significância dos "Obss" descritas na parte debaixo do pergaminho em papeis destacáveis. Precisava apenas deixar o pergaminho na frente da porta da residência indicada o que lhe dava mais tempo, afinal Hari não fora capaz de passar pelos muros sem dar algumas paradas por conta do equilíbrio, ou da falta dele. Tinha que partir para a segunda casa que ficava do outro lado da vila e mais uma vez era obrigado a usar os muros que necessitavam de equilíbrio se não quisesse perder tempo. O garoto então aproveitou para ler a observação do segundo pergaminho.
"dê pelo menos três voltas na casa, eles vão se cansar.."
De inicio não entendia bem a mensagem, porem chegando próximo ao domicilio onde morava o segundo destinatario via uma área incrivelmente extensa, e a casa estava bem no meio de todo aquele espaço. O garoto apenas caminhava até ficar próximo o suficiente para deixar o pergaminho próximo da porta, no entanto, antes que chegasse a metade do caminho, acabou sendo surpreendido por latidos, pareciam raivosos e era possivel ouvi-los se aproximar cada vez mais.
-mas o que?!..Hari olhava para os donos de tais latidos. -damm!t!!
Via um cão negro, imponente e forte que corria como um louco em sua direção, em resposta ao ato do animal o genin corria para a direção oposta, ao maximo de sua velocidade procurava se distanciar-se daquela ameaça canina, porem antes que pudesse relaxar um outro cão aparecia, este menor, menos imponente, mas parecia mais esperto, procurava fechar seu caminho, Hari dava um salto por cima deste e continava a correr, naquela hora ele entendia o que a mensagem tentava lhe alertar. "mas que tipo de entrega é essa!?" Estava surpreso com a chegada dos cachorros, enquanto tentava ser mais rápido que os animais, que muito bem treinados pareciam felinos atrás de sua presa.
A segunda volta era feita, mas quem cansava era Hari, os cães pareciam mais bem preparados do que ele. -merd4!merd4... que faço?
Os cachorros se aproximavam ainda mais, mostrando o quão preparados estavam para aquele tipo de exercício, seria o fim do genin.
-Tiny, Tormenta! Parados!
Correspondendo de imediato ao comando, os dois cães apenas olhavam o garoto continuar correndo. Este ultimo demorou um pouco até perceber que uma pessoa estava na frente da casa.
-oe, o que aconteceu com o garotinho? ele me entregava isso sem problemas...
-haha ele teve um probleminha, mas logo volta a suas entregas. O jovem Kuriarare se aproximava com um sorriso forçado deixando nas mãos do homem o pergaminho que deveria ser entregue a ele. Faltava apenas mais um pergaminho, o genin estava praticamente morto e surpreso com o comentário daquele homem, o garotinho era dono de tamanha resistência? Se perguntava, deveria saber depois, afinal já não tinha tanto tempo, restavam apenas 20 minutos, toda aquela correria tomava tempo demais.
"atire-o pela janela.. ele não pode ira a porta.
Aquele era direto, precisava apenas lançar o pergaminho pela tal janela. Porem, ao chegar no endereço via que não era uma janela qualquer, logo se dava conta disso.
-putz! é tão alto! e a janela pequena muito pequena! A mão do garoto se ocultava na bolsa apanhando o último pergaminho. -bom.. aqui vou eu... Fechava um dos olhos, procurando mirar, sua língua se expunha ao canto da boca e apontava o pergaminho para pequena e distante janela. Aquela cena se repetia por umas 5 vezes até que Hari fosse capaz de acertar onde mirava, e por alguma razão ouviu um ruído de dor lá de dentro, provavelmente teria acertado alguém na casa, mas não poderia ficar para saber, tinha apenas mais 5 minutos e deveria correr com sua máxima velocidade até o garotinho que recentemente havia se lesionado.
Ao chegar ao garoto, tratou de levá-lo até a sua casa, assim como Hari havia prometido fazer. O pai do garoto vendo a situação em que o filho se encontrava e percebendo logo que o jovem genin fora quem conseguiu fazer as entregas, pediu encarecidamente que o Hari continuasse a desempenhar tal função, até que seu filho pudesse fazê-lo novamente.
O jovem lembrou-se de tudo que havia passado e de que também fora ajudado, assim não podia simplesmente deixar o homem sem alguma ajuda, afinal se ele não estivesse naquele lugar o garoto não teria tido aquele problema. Os pergaminhos entregues, não eram em nada especiais, continham noticias recentes sobre sobre Kiri. Hari ao saber que nem todos entregadores conseguiam cumprir tal função, acaba por aceitar aquele 'bico'. Foram ao total, 1 semana de trabalho árduo no período da manhã, exigia sua velocidade, equilíbrio, agilidade e claro muita cordenação motora com a mira. A medida que os dias se seguiam, como qualquer outra pessoa ia se adaptando as atividades impostas ao seu mais recente trabalho, tão logo começou a ser capaz de passar pelos muros, cansar os cães e atirar o pergaminho pela janela sem tantas dificuldades como em sua primeira vez. Surpreso com a eficiência que aqueles dias de trabalho proporcionaram ao seu corpo, quase como um treino, Hari chegou a pensar em continuar trabalhando para aquele sujeito, porém percebia o quão fiel ao trabalho o garoto era chegava a contar os dias para que se recuperasse de sua lesão e voltasse a sua antiga rotina. |
|