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O dia amanhecia calmamente em Konohagakure. Yanx aguardava pacientemente no campo de treinamento da cidade, mais precisamente encostado em um dos três grandes troncos de árvore. Inutilmente se divertia fazendo origami's feitos de Kibaku Fuudas, os quais seriam desfeitos logo depois.
Mas uma voz interrompeu meus pensamentos.
-- Mogul-kun?
Olhei para o lado e vi uma garota pouco mais velha que eu, de cabelos rosa e uma blusa de mesma cor. Os olhos azuis-ciano como o esmalte caro da minha vizinha mostravam um rosto de felicidade, e ao mesmo tempo apreensão. Ao contrário de mim, não parecia estar com sono.
-- Sim, Haruno-senpai.
-- Recebi uma mensagem da ex-Hokage, Tsunade-sama, que havia um garoto interessante aqui.
Ela me fitou com um olhar apreensivo, e então virou seus olhos para uma folha em suas mãos.
-- De acordo com seu registro, você não tem muita força física.
-- Sim.
-- Mas seu controlo de chakra é bom, o que pode diminuir o tempo de aprendizado.
Eu a fitava, esperando que ela aceitasse minha proposta de treino.
-- Você sabe que é um treino perigoso, poucos conseguem controlar a força por completo. Alguns chegam à exaustão completa, outros até morrem ou perdem parte da mobilidade por causa disso. Tem certeza que quer fazê-lo?
Engoli em seco. Era verdade que muitos fracassaram neste treino. Mas era minha única chance de ter mais força e poder fazer lutas corpo-a-corpo. Pensei por um tempo, mas no fim concordei.
-- Sim.
-- Bom então. Já pensou em que estilo quer se focar?
-- Desculpe, como?
-- Vai usar os pés, as mãos, ou ambos?
-- Bem, as mãos estarão ocupadas com armas e selos de mão, então vou usar os pés e pernas mesmo.
Ela deu um sorriso no canto da boca, me deixando um pouco mais confortável. Logo ela pegou do bolso um par de luvas, e colocou-as, logo depois nivelando-as ao tamanho de sua mão.
Ela então andou até o outro lado do rio, e eu a segui. Após uma boa caminhada, chegamos em uma região com algumas pedras, do tamanho de caminhões. Ela fechou um dos punhos, e socou a pedra, que ao encostar na superfície dura simplesmente se rachou em vários pedaços, que saíram voando pelo campo.
-- Será mais ou menos isto o resultado final.
-- Legal! Quando começamos?
-- Primeiro, preciso que você me mostre seu controle de chakra.
Em minha mochila, peguei uma garrafa com um líquido esverdeado. "É a baba de Minazuki" pensei. Abri a tampinha, fiz os selos e executei com perfeição um Suirō no Jutsu esférico de trinta centímetros de raio, com apenas uma das mãos.
-- Bom. Agora tente concentrar este chakra em suas mãos.
Guardei o líquido novamente, e tentei focalizar o chakra na palma da minha mão. Era difícil, visto que ele sempre escapava pela ponta de meus dedos. Mas no fim consegui armazenar uma quantidade suficiente em minha mão.
-- Pronto.
-- Agora liberte toda esta energia na pedra ao seu lado.
Andei vagarosamente em direção à pedra, pois movimentos bruscos dificultavam minha concentração. Então fechei meu punho, como se estivesse segurando o chakra como um objeto maciço, e lancei meu braço em direção à pedra.
Liberei o fluxo, que saiu pela minha mão, chegando a abrir um buraco na pedra. Nada muito grande, algo como vinte centímetros de diâmetro.
-- Você realmente aprende rápido.
-- Obrigado.
-- Mas vê como o buraco foi pequeno? Ainda precisa de mais prática, jovem gafanhoto!
-- Erm... mas eu não ia treinar meus pés e pernas?
-- Oh, é mesmo. Eu tinha me esquecido.
Tampei minha face de risos com minha face, e tentei novamente, mas desta vez focalizando o chakra nos meus calcanhares. Era muito difícil, visto que nunca explorei esta área do meu corpo por totalidade. Passei o resto da manhã tentando focalizar minha energia nos calcanhares, até que fizemos uma pausa para o almoço.
Logo após retomamos nosso treino.
~~ ~~ ~~
Por volta das seis da noite, consegui focalizar energia o suficiente neles. Conseguia inclusive correr com ela armazenada no local, sem sentir incômodo ou algo parecido.
-- Bom. Agora tente liberá-la na pedra.
Olhei para minha inimiga de mais cedo, com o mesmo buraco de vinte centímetros de antes. Desta vez corri, saltei e lancei minha perna no buraco. Além do impacto, o chakra expelido conseguiu rachar a pedra ao meio. Era bem forte, mas ainda não era o efeito desejado do soco que eu tinha visto mais cedo.
Logo após isto, me joguei no chão, exausto. Sentia que meus calcanhares iriam explodir a qualquer momento, de tanta dor que sentia neles. Peguei o líquido verde em minha mochila e despejei-o uniformemente entre eles, conseguindo aliviar um pouco a agonia.
Ela deu algumas palmadinhas em minhas costas (eu senti que ela queria me matar, não me parabenizar) e disse algo sobre o treino continuar amanhã, logo após voltando para a vila. Me levantei com um pouco de dificuldade, e voltei rapidamente para casa, pensando em como seria a continuação do treino.