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Naruto RPG
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E o ciclo da vida repete-se! As pacíficas vilas voltam a unir-se para combater um mal em comum. Vem conhecer o melhor e mais antigo role play de Naruto, totalmente em português.
Registo Ninja Nome: Satoru Makoto Ryo (dinheiro): 0 Total de Habilitações: 24
Assunto: Em busca do medo! Sáb 24 Set 2011 - 5:16
Caía a noite, e durante o calar dela, o mais gélido e passageiro vento ecoava enquanto trespassava pelas brechas daquele colossal portão. Um portão que de toda sua imensidão, era feito a base de um ferro antigo e um ferrolho que hoje já se encontra deveras desgastado. Enquanto a noite vinha abaixo, com o tempo que parecia ir mais lento a cada dia caminhava lentamente um rapaz, um homem andarilho, um homem que, não dormia. Aquela era mais uma das várias noites em claro do rapaz Senryaku, com sua vestimenta e jeito misterioso, a passos curtos e aleatórios caminhava próximo ao grande portão de Suna. - " Com toda esta imensidão próxima a mim, sinto-me como um inseto. Penso que esta desgraça deva vir abaixo. " - Disse o rapaz estendendo a mão direita até o cabo da sua kusanagi embainhada. - Faço disto um monte de monturo? Pego minha arma e esforços faço? - E lentamente o gajo se aproxima do portão e estendendo a mão esquerda aberta, toca o portão e toda a sua grandiosidade com a palma da mão. Ao tocá-lo sua alma se concentra e o rapaz com os olhos fechados deixa que seu coração alcance o ultimo milímetro de ferrolho. - Eu poderia fazer disto um monte de merda, mas daria muito trabalho. Quem sabe outro dia, ou hora. Algum dia em que a preguiça não esteja a engolir meu corpo. Até por que, embora velho, é um portão resistente, é útil para mim ainda, já que protege a entrada da vila onde habito. - Disse o rapaz, com um olhar inexpressivo, enquanto dava meia volta, e caminhava até onde a luz já não alcançava. - Como um fantasma que se refugia na solidão da natureza morta, por trás de ermos túmulos, um dia vou eu bater em tua porta. Como uma besta ou monstrengo faminto com uma insaciável sede por sangue, vou persegui-lo, tratá-lo como um suculento pedaço de carne, e ao trespassar teu corpo com minha katana, vou fartar-me do teu impuro sangue. Não tenta correr nem esconder-se de mim pois, eu sinto o cheiro da tua covardia, pai. Prometo não só vingar a mim, não só a minha mãe, não só meu avô, mas sim, vou vingar-me pelo mundo que hoje chora em busca de um segundo sentimento que possa neutralizar a dor. É por isso que vim ao mundo, o para dá-lhe uma alternativa, vou dar ao mundo o medo, a angústia e mostrarei a eles que com isto a dor pode ser diluída aos poucos. - Diz o rapaz que com um veloz movimento desembainha sua kusanagi e golpeia o vento tentando cortá-lo ao meio. O rapaz logo mudou o rosto inexpressivo para um semblante curioso, logo com aquilo esboço o rapaz agaixou-se e tocou com a palma esquerda sobre o chão. - Eu posso ouvir, realmente posso ouvir. - Disse o rapaz deixando que o chakra fluísse pelo seu corpo. - São dois, eu posso ouvir. Eles estão treinando? - Se auto-questionou o rapaz. Ele então ergueu-se e lentamente virou para a direita, e com passos vagarosos, passou entre duas paredes que separavam duas casas ali. Passado aquele local, o rapaz deparou-se com um lugar bastante amplo, e nele dois rapaz, que moviam-se agilmente, sendo que, um tinha em mãos matracas e o outro uma tanto. Senryaku hoje vê que, após tudo perdido, só lhe restam agora o ultimo dente e a armação funerária das clavículas, então, sem mais importar-se com aquilo, o rapaz sem dar a menor importância para a vida, sorrateiramente o rapaz se aproxima entre árvores ali presentes e atento ao movimento dos dois, Senryaku abre um sorriso que ia de uma orelha a outra. - A partir de hoje, mostro ao mundo que o medo pode cobrir a dor. - Disse o rapaz segurando sua Kusanagi forte o suficiente para que seus dedos começassem a sangrar. ------ Continua o filler em forma de treino.