Luz...
Um mínusculo ponto de luz.
A uma enorme distância consigo ver um mínusculo ponto de luz.

Um rapaz ruivo observava-se admirado, num mundo onde a escuridão reinava, apenas ele era vísivel, apenas ele existia... Sentia uma ligeira dor de cabeça e uma certa vontade de lutar. Sorriu de esperança, o ambiente aparentava ser assustador, mas o jovem parecia na verdade ter encontrado a escapatória de uma eterna vida de dor e sofrimento.
Deu um passo, um ponto luminoso revelou-se a uma grande distância, contemplou-o por meia dúzia de segundos.
Avançou outro passo, o ponto expandiu-se ligeiramente, o mesmo aconteceu com a sua vontade de alcançar essa mesma luz.
Repetiu o mesmo processo até estar a uma pequena distância da luz, cada vez com menos tempo de espera entre cada passo.
Apreciou o calor que este lhe dava, alargado o sorriso que lhe rasgava a face, esticou o braço a modo de tocar na luz, sentiu então uma sensação inexplicável, tudo era colorido e feliz, recebeu visões que julgou serem de um outro ser.
Foi aí que tudo começou a entristecer.
Sentiu memórias a penetrarem na sua mente, não as conseguia decifrar, mas sabia que elas estavam a entrar. Após alguns instantes, os sentidos começaram-lhe a revelar algumas informações, a repentina corrente de cheiros, imagens e sons empurrou-o ao chão, não sofreu dor pela queda, mas o que antigamente tinha sido um sorriso, era agora uma emoção mais neutra, o ruivo não sabia bem em que situação se encontrava, mas começava agora a perder a esperança.
Uma melodia calma correu em voltas no seu cérebro, perguntava-se se era um bom sinal ou não, e aí, recebeu uma memória sua.
- Safaia! - Gritou, mesmo sabendo que ninguém o iria ouvir.
Tentou levantar-se, mas um certo tremor mandou-o ao chão, tinha medo, lágrimas nasceram dos seus belos olhos vermelhos, a luz expandiu-se, pode observar esta a lutar contra a escuridão numa guerra territorial. Quando o tom branco se tinha proclamado mais forte, um ponto escuro tornou-se visível a uma enorme distância.
Era irónico como quase todas as situações se tinham invertido:
A luz tomou o lugar da escuridão, a escuridão tomou o lugar da luz, a tristeza tomou o lugar da felicidade... a felicidade foi exterminada, desapareceu!
O rapaz sentia agora a essência de uma outra mente, a sua ligeira dor de cabeça tinha-se convertido numa dor brutal, era como se lhe estivessem a espetar várias navalhas no cérebro, mas a tristeza ia-se embora, começava a pensar que aquele era o local onde ele sempre vivera e aprendera tudo, mesmo assim lembrou-se de que era de Suna, vivera metade da sua vida acorrentado a uma prisão, onde era mantido por pessoas que não lhe revelavam a cara, apenas viviam com uma enorme capa negra.
Após alguns momentos, apercebeu-se de que não era ele quem estava feliz ou que se sentia em casa...
-SAFAIA!

Spoiler:

Voltas a meter auto-play e eu mato-te pá!

Mini-mini-mini-filler que sinceramente, foi confuso como o caraças porque não me lembro do resto da história por trás. Culpa tua por só escreveres de 2 em 2 meses ó preguiçoso! É mesmo o teu único mal, torna mais díficil acompanhar a história. =/

Sim eu também não percebi muito da história... :/

Acho que em vez de dizer Safaia ele queria dizer Safada!, mas isso é algo contigo...

Resumindo: Até gostei