Membro | Iwa
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Registo Ninja Nome: Ibara Ryo (dinheiro): 1600 Total de Habilitações: 35,75 | Assunto: Filler 1 – Soga e Clegg Qua 6 Jul 2011 - 16:42 | |
| Filler 1 Soga e Clegg Uma grande fila estendia-se para lá do portão de Iwagakure, sempre que a campainha tocava a fila avançava, mas não diminuía, aumentava cada vez mais por pessoas que procuravam um lar, não importava se vinham de fora ou outrora viveram naquilo que agora são as ruinas de um império, um abismo na história. Um jovem apresentava-se no inicio da fila à porta da vila. – Nome, idade e género, se faz favor. – Perguntou um homem, sentado numa secretária à entrada da vila, uma enorme fila de pessoas estava atrás de mim, à espera para voltarem à sua pequena vila. – O meu nome é Ibara Soga, acho que tenho por volta de uns 19 anos – Soga sorriu e acrescentou – É difícil contar os dias sem um calendário sabe… – Sim, sim – Disse com um tom de desinteresse, enquanto escrevia num papel que tinha à sua frente – Género? – O que é que acha, não estou a ver onde está a sua dúvida… - Fiz uma pausa e pedi-lhe – Ouça, eu vivia aqui com a minha família antes da invasão, era um Gennin , mas separei-me deles, pode ver se eles já chegaram? – Está bem – Murmurou o homem mais uma vez, ignorando o que eu tinha agora dito – Tem alguma identificação? Por exemplo como o BI, ou algo semelhante que comprova que vivera aqui. Soga retirou a sua antiga hitaite, das várias que tinha na mochila, no entanto aquela era a única verdadeira, tinha mais uma mala ao seu lado preta que continha uma imensa quantidade de dinheiro e também a sua katana, essas eram as suas únicas necessidades para levar para a vila. – Pode passar, vá para a tenda 2A, bem-vindo de volta a Iwagakure – O seu entusiasmo era mínimo, ao contrário do jovem Soga, não podia estar mais contente e sobressaltado por voltar à sua casa e possivelmente reencontrar-se com os seus país e com o seu irmão. O homem tocou na campainha e gritou – Próximo!
O jovem passou por várias tendas e ao longe via a vila a ser reconstruída, pouco a pouco, mas o que se notava logo ao entrar na vila era um edifício grande construído numa rocha dava vista para toda a vila, Soga associou aquele edifício, onde o chefe e este sendo o Tsuchikage. Notava-se a ANBU, Jounin e Chuunin por todos os lados, muitos não faziam nada só observavam, alguns Chuunin chegavam a ajudar os habitantes na reconstrução da vila. Encontrou uma tenda que tinha “2 A” pintado a letras brancas, entrou na tenda e lá estavam vários colchões, contavam-se cerca de 20, cada uma delas com uma caixa aos pés onde se guardavam os objectos pessoais. Mais um homem chegou-se ao pé de Soga, tinha uns óculos pretos e tinha uma hitaite de Iwagakure, Soga ignorou-o e tentou ir para uma cama vazia. – Por favor, espere … – Ele fez uma pausa e meteu-lhe a mão à frente do peito, retirando-a assim que o jovem parara – Tem de me dizer o seu nome todo se faz favor … – Outra vez? – O seu tom de voz mostrou incómodo. – É uma questão de segurança… Peço desculpa pelos incómodos. – O meu nome é Ibara Soga, posso ir agora? – Não esperou pela resposta começou logo a andar, para uma das camas que parecia desocupada. – Espere! – O homem agarrou-lhe o braço – Por favor, não me toque mais no casaco. – Soga sacudiu a manga do casaco preto. – Peço desculpa mais uma vez, mas todos os habitantes devem participar na reconstrução da vila… Isto é, para que Iwagakure volte a ser grande! Claro, se não quiser participar não terá hipótese de se tornar membro da nossa comunidade. – Eu nasci aqui! Como é que me podem expulsar, se eu sempre servi Iwagakure no Sato, até no dia da invasão… – Bem então voltará a servir, no momento em que Iwagakure precisa mais de si! – Ele meteu um sorriso idiota na cara – A sua cama é a penúltima da esquerda, você ficará em cargo de auxiliar na reconstrução irá arranjar materiais, armadilhas entre outras coisas. – Virou as costas a Soga, mas lembrou-se de lhe dizer mais uma coisa, voltando-se para ele outra vez – Você disse que tinha sido Gennin, se você quer alistar-se outra vez terá de fazer provas amanhã de manhã num campo a norte. Bem acho que já está tudo. – Com um sorriso virou-se outra vez e foi cumprimentar outras pessoas que também acabaram de chegar. Soga sentou-se na cama, viu a mala preta onde tinha o seu dinheiro e lembrou-se que tinha de procurar um sítio seguro para guardar, não queria correr riscos em guardar dentro da caixa, mas isso por agora tinha de servir.
Olhou para o lado, para última cama da esquerda, estava um homem sentado que limpava o seu arco, um arco preto, este homem sentado no seu colchão, de costas para Ibara tinha ao seu lado uma exposição do seu arsenal. Conseguia-se ver bestas, quatro pelo que se contava, três arcos e tudo era de diferentes tipos e tamanhos, uns mais complexos outros menos complexos, e depois contavam-se setas de diferentes tipos de ponta e diferentes tamanhos e armas normais de um ninja, kunais, shuriken, entre outras armas de longo alcance. O homem tinha um casaco rasgado, no entanto o resto do seu vestuário parecia normal, isto visto de trás, tinha cabelo preto oleoso e uns óculos redondos que descansavam ao seu lado em cima do colchão. Soga chegou-se à frente, não o sabe porque o fez, mas ao ver aquelas armas, ficou interessado, nunca conhecera ninguém que combatesse com armas como aquelas, em que maior parte só era útil a longa distancia. – Saudades de Iwagakure? – O homem parou de limpar. – Que homem não teria saudades de casa, eu teria – Fez uma pausa, nunca retirou os olhos do arco que limpava, continuou a limpar e afirmou – … Se eu fosse mesmo daqui – Soga fez um sorriso. – Eu acho que ninguém é daqui, não reconheço ninguém que está nesta tenda. – Bem, muitos de nós andam à procura de um novo começo… – Hesitou –… e muitos de nós andam à procura de uma oportunidade. – Não são ambos a mesma coisa? – Serão? – Perguntou ele, olhando finalmente para Soga, revelando todo o seu rosto. Uma placa de madeira pintada com uma cor semelhante à sua pele substituía parte do seu rosto, que ia de um quarto da boca até à orelha e das olheiras ao pescoço, conseguia-se ver um tom avermelhado contornando a placa de madeira feita como substituta moldada semelhante à outra parte, ele prosseguiu com a conversa – Uma oportunidade de poder, uma oportunidade de roubar e uma oportunidade de destruir, não são uma nova vida, são apenas mais uma chance na velha. – Tens razão, não me ocorreu essa possibilidade – Soga apresentava sorriso nos lábios – Qual delas é que tu procuras? – Uma oportunidade de fugir aos pesadelos do passado. – Eu tenho uma cura para isso. – Soga retirou uma pequena garrafa de um bolso que estava no interior do seu casaco preto – Álcool. – O homem sorriu, levantando-se dirigindo-se ao baú e retirou uma garrafa. – Eu também tenho esse remédio – Como é que te chamas? – Clegg, Aisara Clegg! Tu? – Ibara Soga, os amigos chamam-me Jogio. Saúde! – As garrafas chocaram e ambos começaram a beber contando histórias, fazer piadas e a apontar para os vários males da vila tal como esta não conter um bar. Soga acabou por se deitar mais cedo para as provas de amanha.
Clegg não seguiu o exemplo e foi vaguear pela vila até à noite onde este contemplava através da garrafa um outro homem com um aspecto horrendo e sujo, Clegg estava encostado a uma tabua de madeira de uma casa em construção. Este homem jogava às cartas com outros, não se apercebendo que um outro olhara-o através das sombras, esperando o momento mais preciso para atacar, com paciência esperava. Uma hora se passou até que o homem sujo finalmente perdera o dinheiro e zangado e bêbado fora a cantar pelas ruas escuras, deambulava por ruas escuras sem protecção, foi então que Clegg decidiu agir. – Desculpe – Disse Clegg a agarrar o braço do bêbado. – O que é que tu queres? – O bêbado deixou um arroto sair após a sua pergunta. – Não pude parar de notar, mas você faz-me lembrar alguém – Clegg retirou um papel do seu casaco meio sujo, desembrulhou-o e mostrou-o ao homem, a figura apresentava uma fotografia de um homem limpo e com o cabelo cortado, mas a cara era igual – Este és tu? – Quem és tu? – Podemos discutir isto num local mais privado? Eu tenho álcool… O Clegg não o deixou responder, tirou uma kunai com rapidez e cortou a garganta do homem, o seu sangue fluiu pelo pescoço, encharcando as suas roupas sujas e sujando a areia. Após o seu trabalho estar feito, arrastou o corpo até ao cemitério, enterrando-o junto com um saco de um outro cadáver, separou a cabeça do corpo do seu alvo, para deixar o sangue fluir até secar debaixo do solo. Voltou para a sua tenda, apagando as marcas de sangue que havia deixado pelo caminho. _____ NA: Prontos o meu primeiro filler, de muitos espero. Espero que gostem da leitura, eu sei que o fim foi um bocado sem suspense e tal, mas é apenas o inicio (além disso superei as 1500 aqui, por isso cortei-o por ali) e parte do filler é palha. Clegg (nome da canção Corporal Clegg) é uma personagem inspirada em Richard Harrow do Broadwalk Empire, alias muitos dos traços são iguais (quase todos), mas só que o Clegg é mais simpático! |
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Administrador | Kumo
Sexo : Idade : 28 Localização : Nárnia, where unicorns tend to live! Número de Mensagens : 5771
Registo Ninja Nome: Shikaku Kinkotsu Ryo (dinheiro): 0 Total de Habilitações: 24 | Assunto: Re: Filler 1 – Soga e Clegg Qua 6 Jul 2011 - 17:04 | |
| Filler fantástico To curioso para saber porque o Clegg matou o bêbado, ELE É UM ASSASSINO! LLLLLLLOOOOOOOOONNNNNNNGGGGGGGA VIDA AOS BÊBADOS! |
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Membro | Iwa
Sexo : Idade : 31 Número de Mensagens : 619
Registo Ninja Nome: Ibara Ryo (dinheiro): 1600 Total de Habilitações: 35,75 | Assunto: Re: Filler 1 – Soga e Clegg Seg 17 Out 2011 - 11:48 | |
| Bloqueiem e arquivem se faz favor. |
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