Frozen deixara-me no fim do lago, era o mais longe que me poderia levar. Tinha de cuidar do seu ovo, o seu filho que estava para nascer.
- Depressa, vai – disse ele – Eles estão a vir!
Corri pela eterna floresta branca, desviando galhos que me atiravam neve para a cara e enterrando os pés nela a cada passo que dava. Tinha de chegar a Konoha, mas os homens de branco ganhavam terreno rapidamente e depressa fiquei encurralado.
- Pensavas que podias escapar-nos? Depois de atacares um dos nossos? – disse Mashi – Deixaste o Kashino incapaz de utilizar jutsus.
- No shit, sherlock – respondi-lhe, soltando uma gargalhada que rapidamente terminou. Lembrei-me que não estava propriamente em segurança ali. E quando tudo parecia perdido, várias flechas voaram, das árvores atrás de mim e acertarem na cabeça de Mashi. Os sacerdotes recuaram e depois vários homens apareceram, da floresta.
- Utinu en lokirim (filhos das cobras), o que fazem aqui? – disse um homem, com olhos castanhos, que tinha orelhas com pontas espetadas que se destacavam por entre os seus longos cabelos loiros – Avisamos-vos para se afastarem…I'narr en gothrim glinuva nuin I'anor.
- Que é que estais para ai a dizer, elfo tolo? – disse um deles – Atreveste a desafiar os deuses?
- Eu disse… Os ossos dos nossos inimigos brilharão sob o sol, e nada é divino em vós. GURTH GOTHRIMLYE!
Homens e anões saíram da escuridão da floresta com espadas e machados. Vestiam cotas de malha e couro e gritavam e praguejavam contra os sacerdotes. E escondidos nas árvores, os elfos lançavam setas. Não sabia porquê mas percebia todas as palavras do elfo. Ele dissera “Morte aos nossos inimigos!”e instintivamente, juntei-me à batalha. Afinal, inimigo do meu inimigo será sempre meu amigo. Éramos uns quinze ou vinte, contra cinquenta sacerdotes, ou quarenta e nove visto que o cadáver de Mashi não seria um grande adversário. Fiz alguns selos e pulei por cima dos homens e anões, enquanto inspirava o ar gelado e reunia chakra nos pulmões e depois cuspi fogo contra os sacerdotes que recuaram. Os sacerdotes continuaram a recuar, por bastante tempo e quando conseguiram alguma distância de segurança, juntaram as mãos e concentraram-se enquanto diziam algumas orações ou algo do género. De repente, um chakra frio como o gelo escapou-se pelos poros dos homens de branco e avançou sobre nós furiosamente empurrando-nos para trás com tanta força que parecia que ia esmagar-nos e depois o chakra tornou-se em vento que nos impedia de avançar e apenas as flechas dos elfos, embebidas de chakra conseguiam perfuras pelos ventos fortes dos sacerdotes. Então tive uma ideia. Peguei numa das minhas kunais como papéis explosivos e lancei-a através daquela ventania. A explosão que se seguiu abriu uma venda na força que nos impedia de avançar.
- POR AQUI, DEPRESSA – gritei, lançando mais duas kunais com explosivos para os lados, que explodiram dizimando o chakra branco quase por completo. Alguns sacerdotes retiraram espadas e começaram a lutar formando uma fila para proteger os que ficavam na retaguarda preparando mais ataque. Pulei sobre os primeiros e concentrei chakra nos pulmões, enquanto fazia alguns selos, e de seguida expeli-o, formando três Endans que acertaram nalguns sacerdotes e quebraram a fila. Juntei as mãos e fiz sete selos enquanto aquecia o chakra nos pulmões e depois lancei uma enorme bola de fogo que devastou os restantes. Virei e preparei-me para acabar com a fila a vanguarda que ainda esgrimiam contra os homens e anões. Mas assim que me preparei para atacar, fui atingido por algo que me projectou para o lado, com bastante força. Os sacerdotes ainda não estavam acabados. Juntaram-se novamente e criaram uma mão gigante, feita do chakra branco que utilizavam, que me agarrou e me levantou, como se fosse uma pena. E depois, empurrou-me contra o chão com força, e começou a jogar pingue-pongue comigo, atirando-me de uma lado para o outro. Comecei a cuspir sangue e o meu corpo estava todo dorido e mão continuava a atirar me de uma lado para o outro, fazendo-me embater violentamente contra o chão, inúmeras vezes. Quando se fartaram de me torturar, a mão ergueu-se preparando-se para me esmagar por completo, mas quando ia dar o golpe final, desvaneceu. Levantei-me lentamente e vi três sacerdotes com setas, que brilhavam devido ao chakra que continham, a atravessar-lhes os crânios e depois olhei para trás. O elfo louro encontrava-se alguns metros atrás de mim com o arco na mão.
- Obrigado – agradeci-lhe, enquanto recuperava do ataque.
- Não tens de quê, guerreiro desconhecido – disse ele, com um ar sério.
Voltei-me para os sacerdotes, ainda haviam alguns vivos. Alguns tinham começado a fugir e outros mantinham-se e preparavam outro ataque. Acumulei algum chakra nos pulmões enquanto fazia selos. Corri para eles e pulei, soltando gás inflamável à sua volta e com o que sobrava nos pulmões, lancei um pequeno Endan que explodiu e os estorricou completo, projectando-me ainda bem alto e longe. Saquei a minha Zambatou em pleno voo e aterrei em cima de um dos sacerdotes que fugia. Virei-me para outro que o acompanhava e afastei-o com um pontapé, retirei a espada do cadáver que jazia na neve pintada de vermelho e decapitei o outro.
Meti-me então a caminho da outra batalha travada por uma grande parte dos sacerdotes que ainda lutavam. Mas apanhei-os em contra mão. Corriam pela colina acima, fugindo.
Fiz um selo e fiz o chakra fluir pelo corpo e depois libertei-o, formando três clones. Os quatro, fizemos os sete selos necessários para executar o justu enquanto juntávamos chakra nos nossos pulmões. Esperamos calmamente que os homens de branco chegassem até nós e depois dissemos, em uníssono:
- Bye bye suckers – e cuspimos quatro bolas de fogo que os cremaram.
Os clones desapareceram logo após lançarem o Goukakyuu no Jutsu e assim que o fumo desapareceu, vi os homens e anões e ainda os elfos que tinham avançado entretanto. O que fariam agora? Enquanto lutei não era problema deles, mas agora que não precisavam de mim, o que iriam fazer comigo?
- Obrigado, guerreiro do Fogo e do Sol – disse-me o elfo – A tua ajuda foi essencial nesta batalha e agora, os filhos das cobras não corrompem mais este mundo com as suas mentiras. Infelizmente, não são os únicos. Deveremos prosseguir na nossa jornada a destruir estes que importunam os Anciões, ou descendentes deles.
- Anciões? – perguntei, curioso.
- Os Anciões são os portadores do poder dos Antigos, dos primeiros seres que caminharam neste planeta. Eu sou Legolas Thranduilion, primeiro do meu nome, Príncipe dos Elfos. Eu sou filho do Rei Thranduil, o primeiro de seu nome, Rei dos Elfos e detentor da Magia das Florestas descendente de Elven, o Primeiro Rei dos Elfos.
Um homem de longos cabelos castanhos-claros e com a barba por fazer, com olhos verdes, surgiu por entre os outros e disse – Eu sou Basch, segundo do meu nome, Rei dos Guerreiros do Norte, filho de Vossler, descendente de Tharlan, o Primeiro Rei do Norte.
E ainda um pequeno homem, um anão de barba comprida, com um grande machado surgiu e rugiu:
- Sou Kasil, filho de Signar, Lorde dos Anões e descendente de… err, os anões esqueceram-se do nome dele.
Basch avançou e falou:
- Estes sacerdotes eram parte de uma grande organização, uma conspiração, que pretende trazer guerra ao mundo e destrui-lo. Juntamos forças para derrota-los e impedi-los de cometer tal atrocidade. E tu pareces ser o descendente dos Shinobi, descendente do próprio Eremita dos Seis Caminhos, não é assim?
- Sim… Mas isso todos os Uchihas são – respndi-lhe – Porque haveria eu de ser diferente?
- Porque tens a marca – respondeu, bruscamente, o anão…
Um silêncio fez-se sentir, no campo de batalha onde jaziam apenas os inimigos e alguns aliados que ficaram feridos, olhei em volta, pensando no que me tinham dito e depois o elfo disse – Junta-te a nós, serás bem vindo na Corte do Sol, e nas Florestas dos Eflos.
- Como nas fortalezas do norte e nos nossos acampamentos, visto que andamos em viagem com os elfos – disse Basch.
- E serás bem-vindo nas fortalezas e nos bares dos anões com a melhor cerveja! – grunhiu o anão!
- Não vejo como poderei juntar-me a vós sem um exército também – disse-lhes – Mas agradeço a oferta.
- Guerreiros e seguidores vêm com o tempo, irás tê-los muito em breve…Lle naa belegohtar (és um poderoso guerreiro) – entreviu o elfo de cabelos dourados – Pelo menos considera a nossa proposta e junta-te a nós nas florestas nortenhas por esta noite, temos um acampamento quente e seguro, e onde mais alguns da Corte nos esperam.
- Okay então, mas não prometo nada… E juntos caminhamos, conversando e festejando a vitória enquanto nos dirigíamos para o conforto do acampamento.

Anões, elfos, sacerdotes? o.O
omg, bom filler !

Epah, eu ia implementar só os elfos na minha história mas eles ainda não tinham nome, e entretanto a Sic decidiu lixar-me os planos e meteu LOTR a dar... E o Legolas veio cá parar XD
Mas não se preocupem, não vou criar aneis para destruir (hopefully )

Btw, mary, eu avisei que este filler ia trollar :B