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Missão Rank C - "Óh Evaristo! Tens cá disto?" EJWNGUN
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Missão Rank C - "Óh Evaristo! Tens cá disto?" EJWNGUN


E o ciclo da vida repete-se! As pacíficas vilas voltam a unir-se para combater um mal em comum. Vem conhecer o melhor e mais antigo role play de Naruto, totalmente em português.
 
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 Missão Rank C - "Óh Evaristo! Tens cá disto?"

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MensagemAssunto: Missão Rank C - "Óh Evaristo! Tens cá disto?"   Missão Rank C - "Óh Evaristo! Tens cá disto?" Icon_minitimeSáb 7 Abr 2012 - 14:46

Rank da missão: C
Titulo da missão: "Óh Evaristo! Tens cá disto?"
Descrição: Um Chunnin médico acabado de se graduar, envenenou-o a população de uma pequena aldeia com algo que lhe provoca cólicas e diarreia. Fazendo os habitantes pensarem que teem algo grave aproveita para os burlar. Capturem-nos para que seja julgado. Tenham em atenção que além de conhecer jutsus médicos básicos é experiente a TAijutsu. Ajam com prudência.
Recompensa: 600 ryo + 1 scroll + 1 ponto de cumprimento
Número de Ninjas:2/3 Gennins


missão criada pelo membro Tixa aqui


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Última edição por Drow elf em Seg 9 Abr 2012 - 3:01, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Missão Rank C - "Óh Evaristo! Tens cá disto?"   Missão Rank C - "Óh Evaristo! Tens cá disto?" Icon_minitimeSeg 9 Abr 2012 - 2:17

Eu me inscrevo! Missão Rank C - "Óh Evaristo! Tens cá disto?" 19012

PS.: Está faltando adicionar "1" ponto no somatório das habs e falta colocar "1" ponto de cumprimento referente a missão anterior. Obrigado. Very Happy
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MensagemAssunto: Re: Missão Rank C - "Óh Evaristo! Tens cá disto?"   Missão Rank C - "Óh Evaristo! Tens cá disto?" Icon_minitimeSeg 9 Abr 2012 - 2:27

Eu inscrevo-me também ^^
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MensagemAssunto: Re: Missão Rank C - "Óh Evaristo! Tens cá disto?"   Missão Rank C - "Óh Evaristo! Tens cá disto?" Icon_minitimeSeg 9 Abr 2012 - 3:16

inscritos
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MensagemAssunto: Re: Missão Rank C - "Óh Evaristo! Tens cá disto?"   Missão Rank C - "Óh Evaristo! Tens cá disto?" Icon_minitimeQui 12 Abr 2012 - 15:37

Ok, acredito que não haverá mais inscritos... e então, podemos começar?
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MensagemAssunto: Re: Missão Rank C - "Óh Evaristo! Tens cá disto?"   Missão Rank C - "Óh Evaristo! Tens cá disto?" Icon_minitimeQui 12 Abr 2012 - 15:42

Se não houvesse uma avaliação de treino sua pendente poderiam, mas né...

E eu não posso avalia-la no momento, por isso pede-se que não poste algo para avaliação enquanto inscrito em missão Wink
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MensagemAssunto: Re: Missão Rank C - "Óh Evaristo! Tens cá disto?"   Missão Rank C - "Óh Evaristo! Tens cá disto?" Icon_minitimeSáb 14 Abr 2012 - 2:23

Comecem^^

ORDEM DE POSTAGEM
1º Orochi
2º Kheyos

Boa sorte garotos Wink
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MensagemAssunto: Re: Missão Rank C - "Óh Evaristo! Tens cá disto?"   Missão Rank C - "Óh Evaristo! Tens cá disto?" Icon_minitimeSáb 14 Abr 2012 - 14:57

Era uma linda manhã preguiçosa na Vila da Névoa. Os raios de sol mal haviam saído por entre a densa neblina que se formara. O cheiro de orvalho invadia o quarto de Kimura como que o convidasse para apreciar mais algumas horas de sono. Sua mãe sabia que apenas a janela aberta não seria suficiente para acordá-lo, visto que seu frequente treino o esgotava de sobremaneira, então com um imenso grito chamou o garoto, fazendo-o acordar sobressaltado e ofegante. – Vamos filho! Chegou uma mensagem com sua próxima missão! – Disse a senhora entregando-lhe um pequeno pergaminho com o selo do Kage. Essa notícia o fez perder todo o sono que ainda carregava. Olhando para o relógio de parede em seu quarto, Kimura percebeu que já estava há cinco minutos atrasado para o briefing da missão. Às pressas, ele se vestiu e saltou pela janela do seu quarto que ficava no primeiro andar, e ao chegar no chão, efetuou um rolamento para amortecer o impacto ficando logo de pé, quando empreendeu veloz corrida até o ponto de encontro que ficava há cerca de oitocentos metros de sua residência. – Estou frito! – Pensava ao mesmo tempo em que forçava passagem por entre as pessoas que enchiam as ruas comerciais de Kirigakure, entretanto, ao ver que não conseguiria deslocar-se rapidamente pela rua, desviou o caminho e, correndo, pisou num barril que juntava água pegando impulso para subir no telhado.

Lá de cima já podia ver o prédio administrativo da vila e através do alto conseguiu progredir saltando entre as lajes e varandas, e assim, em poucos minutos chegou ao destino. Apressado, ofegante e suado, adentrou no recinto todo estabanado. Desequilibrado, tropeçou na soleira da porta e caiu por cima da mesa onde estava o responsável pelo encaminhamento das missões derrubando seus papéis. Seu nome é Ushio, um senhor magro, de estatura alta, com um lenço azulado que lhe cobria todo o cabelo e óculos redondos de cor escura, e lá estava Shin, genin conhecido o qual Kimura já saíra em missão por algumas vezes, além de outros comerciantes com feições bravas, estavam tratando de outra ocorrência. Todos eles olharam para o desastrado shinobi que a acabava de entrar. – Está atrasado, meu jovem. – Falou, Ushio, olhando-o por cima de seus óculos. Logo continuando a reunião. Kimura procurou sentar-se ao lado de Shin sem dizer uma palavra, aguardaram a saída dos comerciantes e só então os dois começaram a ficar a par da missão. Ushio comentou que havia suspeitas de que uma Chunnin chamada Hana Tashibana estava contaminando uma pequena vila há cerca de um dia de viagem, para só então aparecer e vender os medicamentos com alto preço. Ushio completou, dizendo que alguns comerciantes confiavam nela cegamente, e que os dois precisariam ser muito discretos para descobrir como ela os contaminava, e cuidado para não levantar a ira dos populares.

- Boa sorte, genins. - Ushio falou, levantando-se da mesa.
- Uma missão de captura? - Perguntou Chin.
- Sim, e por favor, não machuquem a população. - Respondeu num tom sério.

Após alguns cumprimentos, Ushio saiu da sala, deixando os genins para acertarem o horário de partida. "Daqui a duas horas no portão leste?" - Perguntou Kimura. Acenando com a cabeça em concordância, Shin lhe abriu um sorriso e o cumprimentou, logo realizando um rápido Shunshin flamejante, sumindo para um lugar incerto. Kimura retornou a sua casa lentamente. Com o estômago vazio, ele ainda não acreditava que havia se esquecido do briefing de hoje. Isso pegou mal para sua carreira ninja. Ficou pensando nisso todo o caminho. Então, viu que a janela de seu quarto ainda estava aberta, quando, fazendo um selo, realizou o Shunshin no Jutsu, surgindo sorrateiramente em seu quarto que sua mãe limpava, dando-lhe um susto. – E então, como foi lá? – Perguntou sua mãe. O genin contou-lhe qual seria a próxima missão, dizendo que seria uma viagem de três dias e que partiria em duas horas. Sua mãe se espantou, logo correndo para a cozinha para preparar toda a comida que seu filho precisaria. Kimura teria duas horas para arrumar suas coisas, então, faminto, ficou beliscando o que sua mãe preparava até que chegasse hora de se arrumar. Tomou banho e vestiu seu uniforme. Jogou seu equipamento sobre a cama para escolher o que levaria, pondo-os na mochila. E então, faltando dez minutos para terminar o prazo, Kimura parte em disparada até o portão leste, onde encontrou Shin que já o aguardava olhando cuidadosamente para um mapa que carregava. Percebendo a chegada do companheiro, Shin guardou o mapa e o cumprimentou.

- Ei, Shin, será possível que você nunca chega atrasado? – Disse Kimura, aproximando-se.
- Nem se eu quisesse. – Respondeu sorridente.
- Tá bom. Agora, existe algum atalho para o vilarejo?

Acenando positivamente, os dois tomam rumo através das grandes árvores, às vezes saltando em suas copas para verificar os pontos de referência no mapa, eles seguiram sem maiores problemas, paravam para comer e então continuavam numa forte marcha. O dia estava terminando, e, segundo os cálculos de Shin, o vilarejo ficaria depois de uma grande montanha que fitavam de cima de uma árvore. "Vamos acampar aqui." - Comandou Shin. Curioso, Kimura ficou sem saber o porquê que iriam acampar logo antes do local da missão, mas preferiu calar-se e começou a montar o acampamento, enquanto seu companheiro saiu para buscar lenha. Assim, após trinta minutos, com o sol lançando seus últimos raios no horizonte, eles comeram e, em volta da fogueira, conversaram sobre a missão.

- Porque acampar aqui e não na cidade. - Perguntou Kimura não se aguentando de curiosidade.
- Precisamos ser discretos, e se chegarmos sem nenhum plano, poderemos por a perder a missão. - Respondeu.

Convencido, Kimura ficou com o primeiro turno de vigília, enquanto Shin se recolhia no saco de dormir. O início da noite foi tranquilo, Kimura vigiava os arredores até que ouviu o som da água de um longo riacho que cruzava o caminho até o vilarejo, e resolveu encher seu cantil, aproveitando para beber muita água. Após isso, retornou ao acampamento onde Shin dormia, pondo mais lenha na fogueira, sentou na esperança de que seu turno terminasse logo. Entretanto, a tranquilidade não demorou muito. Kimura logo escutou vozes e pedidos de súplica vindos da estrada de barro que ia em direção ao vilarejo. Levantando-se rapidamente, correu furtivamente entre os galhos das árvores tomando cuidade para não fazer nenhum ruído, Kimura escondeu-se entre as folhagens para verificar o que estava acontecendo.

- Vamos, entregue-nos o dinheiro! - Gritava um dos homens.
- Mas, mas... Eu não tenho dinheiro, só sementes! - Respondia o idoso assustado de cima de uma carroça.

Eram quatro homens que cercavam a carroça de um idoso. Kimura percebeu que não se tratavam de shinobis. Vestidos com quimonos surrados, estavam armados com peças rurais, como ancinhos e clavas. Somente um deles chamou a atenção do genin. Ele carregava uma katana cujos adornos, em dourado, brilhavam na luz fraca da lamparina presa à carroça. Enquanto isso, o velho suplicava para seguir viagem. Ele dizia que apenas levava sementes para o vilarejo, e que seria pago assim que este entregasse a carga. Não convencidos, os homens abriram a carroça e começaram a derrubar os pesados sacos de sementes no chão, sob os gemidos de protesto do velho. "Desgraçados." - Pensou Kimura, mas foi interrompido por um ruído vindo da retaguarda. Assustado, o genin sacou sua tanto e aguardou. Das sombras, surgiu Shin, ainda com feições de sono, perguntava por que Kimura não fazia a vigília. Apontando, Kimura mostrou-lhe a situação. Os genins ficaram furiosos com o comportamento dos homens, pois exigiam dinheiro que o velho não possuía, e, além disso, começavam a bater no idoso. Sem aguardar mais nada, Shin saiu do esconderijo, com as suas tonfas em punho. Kimura o perseguiu, saindo das folhagens num grande salto, deu uma forte voadora no peito do meliante que derrubava os sacos de sementes, fazendo-o cair em cima do outro que o ajudava. Os dois caíram no chão em embaraço, enquanto Shin derrubava outro com um forte combo de tonfas que o genin lhe desferira, atacando o estômago, o braço que segurava o ancinho e finalmente a cabeça, pondo-o inconsciente no memso instante. Só então, os três restantes viram que estavam sendo atacados.

O idoso gritava enquanto testemunhava toda a ação. Logo que se recomporam da surpresa, os três os atacaram, dois deles carregavam ancinhos, enquanto o que parecia ser o líder, sacou sua linda katana. Os genins se prepararam. Kimura, já com a tanto nas mãos, saltou em direção aos dois, enquanto Shin correu em direção ao líder e efetuou um Shunshin, surgindo atrás do meliante, que surpreso pelo sumiço, procurava-o. Então o genin aproveitou que o inimigo não havia percebido sua presença, agachou-se e efetuou um Konoha Shofu, dando um forte pontapé ascendente, levantando o corpo do bandido, que, indefeso, recebeu um poderoso golpe duplo das tonfas em pleno ar, caindo no chão inconsciente, deixando a katana cair, a qual Shin recolheu. Enquanto isso, Kimura atacava e defendia. A luta não era difícil. "Pff... amadores." - Pensava. Logo, aparando um dos ancinhos, Kimura girou sua perna e acertou a têmpora de um dos meliantes com um forte chute, fazendo-o girar no ar, caindo inconsciente. Assim, percebendo que o outro ainda o atacava, esquivou-se do outro ataque inclinando o corpo e efetuando um mortal para trás. O meliante correu em perseguição todo afobado, e assim que Kimura pôs os pés no chão, deu-lhe uma rasteira, desequilibrando-o e só então saltou e agarrou o pescoço do indivíduo com as duas mãos em velocidade, girou utilizando seu peso para derrubá-lo, e então lhe socou a nuca, desacordando-o. Tudo aconteceu muito rápido, e o velho ainda gritava quando o combate cessou. "Meu Deus, meu Deus." - Ele repetia. Acalmando o velho, Shin se ofereceu para devolver os sacos de sementes de volta na carroça. O velho agradeceu, solicitando ajuda.

Amarrando os meliantes com um cipó. Os genins então começaram a carregar a carroça. Os sacos tinham cerca de sessenta quilos cada. E haviam cinco a serem carregados. A noite ainda estava na metade, enquanto seus gemidos de esforço ecoavam na floresta. Os dois carregavam um saco por vez, cada um de um lado, e balançavam a carga até que adquirisse velocidade suficiente para ser jogada na carroça. Usavam muita força. Suavam e esforçavam-se até que, já no último saco, o intestino de Kimura fez um ruído forte e o genin ficou mais pálido do que era. "Preciso ir ali." - Gritou, derrubando o saco e correndo para um moita, onde retirou as pressas suas calças. Shin estranhava, pois até há pouco tempo seu companheiro estava bem. Kimura sentia muita cólica. Parecia que seus intestinos iriam derreter.

- Parece que seu amigo pegou a doença do pântano. - Disse o velho.
- Que doença? - Perguntou Shin, curioso.
- É a doença que assola nosso vilarejo. Mas não se preocupe, a doutora Hana irá tratá-lo. Mas custará $100 ryous.

Ouvindo as palavras do velho, Kimura tentou lembrar o que havia feito de diferente para que fosse infectado. Abraçava sua barriga ainda com dores, enquanto refazia seus passos. Lembrou-se do acampamento, da comida e finalmente lembrou-se da água. "O riacho." - Concluiu. Agora tinha uma grande pista de como a doutora contaminava os populares. Só faltava agora provar a falcatrua. Shin queria saber mais. Ouviu o velho falando que é um comerciante do vilarejo, e que se atrasara para buscar o carregamento pois sua filha adoecera. Falou também que estava desconfiado da doutora, visto que somente quando esta passava pela região, é que as pessoas adoeciam. Shin viu nessa informação que havia conseguido um aliado. O velho também estava com desconfianças. Convidando-o para um chá no acampamento.
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Kheyos

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MensagemAssunto: Re: Missão Rank C - "Óh Evaristo! Tens cá disto?"   Missão Rank C - "Óh Evaristo! Tens cá disto?" Icon_minitimeSeg 16 Abr 2012 - 18:46

Os três seguiram para o acampamento dos gennins de Kirigakure. Kimura, com imensas dores, foi ajudado pelo seu companheiro e pelo merceeiro que os dois shinobis haviam salvado, suportando-se sobre o pescoço dos dois, com um braço em torno de cada pescoço. Quando chegaram ao local, seguidos da burra que carregava a carroça do comerciante, deitaram o rapaz pálido, ainda mais do que habitual, no seu saco de cama.
- Rapaz, consegues arranjar-me uma caneca de metal, ou algo parecido? – Perguntou o velho apressado.
- Sim, sim – Respondeu afirmativamente o Loiro, agarrando na sua mala que tinha atrás de si, remexendo no interior da mesma, retirando uma pequena cafeteira – Isto é capaz de servir – comentou Shin preocupado com o seu companheiro.
O Velho agarrou na cafeteira, levantou-se e dirigiu-se a floresta. Passados breves minutos chegou com a “jarra” de metal, a transbordar água.
De seguida, colocando a cafeteira presa a um ramo por cima da fogueira, suportado por outros dois que estavam cravados na terra, aquece a água – Vamos filtrar toda a água, matando qualquer tipo de germe que possa piorar a contaminação – E assim foi feito, passado nem um minuto, o velho retirou a cafeteira, colocando uma saqueta de chá no interior da mesma e voltou a prender a cafeteira no ramo, fazendo assim o chá.
Após conseguirem inalar perfeitamente o cheiro proveniente da cafeteira, Shin retirou a mesma do ramo, e encheu um copo de Chá para o seu colega.
- Toma "floco de neve" – Entregou Shin, o copo de chá ao seu colega, com um sorriso, devido à brincadeira, a que o mesmo não correspondeu, agarrando apenas o copo e bebendo rapidamente o seu chá.
- Agora come isto, dar-te-á energia – Solicitou o idoso, retirando um pouco de chocolate negro, que estava envolvido num pedaço de papel, colocando-o de seguida na boca de Kimura – amanhã estarás melhor, agora descansa – Afirmou o homem, enquanto o rapaz mastigava calmamente o doce oferecido pelo homem – Já agora, o meu nome é Shun Lee, prazer – Apresentou-se o velho, esboçando um pequeno sorriso.
- Eu sou o Shin, e este é o Kimura, o meu parceiro – Apresentou-se o Loiro, apontando de seguida para o colega gennin – e obrigado pela ajuda – Agradeceu no meio de um grande sorriso.
- Eu é que tenho de vos agradecer, se não fossem vocês, aqueles bandidos teriam estragado a carga que trazia – apontou o comerciante para a sua carroça – agora amanhã quando chegáramos à minha vila, eu partilharei o remédio da minha adoentada filha, para o jovem Kimura melhorar – Oferece o velho, sendo retribuído com um grande sorriso de Shin, por saber que o seu colega Kimura ficaria bem.
Ao longo da noite, enquanto bebiam o resto do chá, o merceeiro da vila que se encontrava sobre uma estranha contaminação, falou com Shin sobre a mesma e sobre as desconfianças.
- Eu acho muito estranho, que logo quando aquela Shinobi apareceu na nossa vila, é que esta contaminação apareceu – Comentou o Shun, dando de seguida um gole no seu chá – Eu acho que ela tem algo haver com o que nos anda a acontecer, mas eu só não sei como pode ter ela alastrado aquela praga na nossa vila, talvez a partir da alimentação, nas nossas cultivações, ou algo parecido – continuou o velho, sendo ouvido por Shin.
- É a água… – Murmurou uma voz, conhecida por Shin, chamando a atenção do Shinobi e do merceeiro.
- O que disseste Kimura? – Questionou o Loiro, sem ter percebido o que dissera o parceiro.
- É a água da ribeira que está contaminada, eu bebi-a, e foi a única coisa fora do comum que me podia ter deixado neste estado – Retorquiu o Pálido gennin.
- Claro! – Afirmou inesperadamente o velho – Nós usamos a água daquela ribeira praticamente para tudo, isso explica o porque de praticamente todos começarem a ser atacados por esta doença… – Comentou – Aquela maníaca, podia quase ter morto a minha filha que infelizmente estava mais fragilizada por uma gripe que apanhou – Informou o velho, fechando o punho e fazendo uma expressão de fúria.
- Tenha calma senhor Shun – Pediu Kimura sentando-se agarrado a sua barriga – Nós estamos aqui para descobrir a verdade e fazê-la pagar pelo crime que causou – Afirmou Kimura dando de seguida um gemido, agarrando com força a sua barriga.
- Deita-te bro – Solicitou o Loiro vendo a expressão de sofrimento do membro do clã Hebi – Dorme e descansa, o senhor também, enquanto eu fico de vigia e amanhã prosseguiremos então viagem pela manhã, enquanto não estiver muita gente na rua da vila, para não chamar-mos as atenções – Conclui o rapaz, recebendo um aceno afirmativo por parte do velho enquanto Kimura se voltava a deitar.
E assim aconteceu, Shin, sentando-se no topo de uma árvore que se encontrava ao lado do lugar onde se encontravam, ficou de vigia, enquanto o senhor Shun e Kimura adormeceram.

A noite tinha sido tranquila, sem qualquer tipo de problemas. Quando o sol se levantou, a sua luz encadeou o rosto de Kimura, que ao acordar, sentia-se mais leve, as suas dores tinham atenuado, deixando-o mais confortável. Assim, o rapaz, levantou-se calmamente acordando o senhor Shun, que lentamente começou a abrir os olhos, mas não encontrou Shin.
- Procuras o rapaz Loiro? – Pergunta o Velho enquanto se levantava reparando que Kimura olhava para vários lados.
- Sim, sabe dele? – Questionou de volta o Shinobi.
- Está ali – Respondeu o merceeiro, esfregando o olho esquerdo com a mão do respectivo lado, enquanto que com o braço direito apontava para o topo de uma árvore.
Kimura, com os seus olhos amarelos, seguiu a direcção apontada pelo velho, dando de caras com Shin a dormir pacificamente, sentado no mais alto ramo, com as costas no tronco da respectiva árvore.
Kimura, rapidamente, em inúmeros saltos, colocou-se sobre o ramo onde Shin dormia, chamando pelo seu nome, fazendo este acordar repentinamente, e assustar-se com Kimura, caindo do ramo da árvore sobre outros ramos, partindo-os, mas amortecendo a queda, batendo no final com o traseiro no chão.
- Auu! – Gritou Shin, com a dor do impacto, enquanto Kimura, preocupado, num sunshin, desapareceu da árvore e reapareceu à frente do colega.
- Desculpa Shin! – Desculpou-se Kimura, preocupado, esticando a mão ao colega para o ajudar a levantar.
- Nunca mais me voltes a acordar assim meu – Barafustou o Loiro, ensonado, provocando uma gargalhada por parte do senhor Shun e um discreto sorriso de Kimura.
Os dois gennins arrumaram então as suas coisas, colocaram as suas mochilas às costas e sentaram-se ao lado do senhor Shun, na carroça, seguindo então caminho para a vila onde se dava os acontecimentos.
Kimura, ao longo da viagem, as suas dores começaram a retornar, fazendo este agarrar-se à sua barriga novamente, fazendo uma expressão de agonia e sofrimento.
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Ozzymandias

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MensagemAssunto: Re: Missão Rank C - "Óh Evaristo! Tens cá disto?"   Missão Rank C - "Óh Evaristo! Tens cá disto?" Icon_minitimeQua 18 Abr 2012 - 0:06

- Estamos próximos. Depois daquela curva já estaremos na vila. - Disse o senhor.
- Não poderemos entrar na cidade sem cobertura. Poderia despertar suspeitas. - Respondeu Shin, preocupado.
- Verdade. - Respondeu Kimura.

Aproveitando a deixa, Kimura saltou para a parte de trás da carroça, fazendo careta de dor, ainda sentia cólicas. O genin então concentrou seu chakra e juntou as mãos, formando o selo necessário e só então sussurrou: Henge no Jutsu. Numa pequena nuvem de fumaça, o genin transformou-se em mais um dos sacos de semente que repousavam nos fundos da carroça. Vendo isso, Shin também saltou para o fundo da carroça, mas, ao invés de efetuar o Henge, pois não o sabia, decidiu por enfiar-se num espaço entre os pesados sacos e cobrir-se com a lona usada para proteger a carga da chuva. Estranhando o comportamento do companheiro, Kimura preferiu não tocar no assunto, talvez ele quisesse se poupar, uma boa estratégia, mas para ele já era tarde demais, pois já adentravam na cancela de entrada do humilde vilarejo.

À sombra de uma grande colina, a vila não era muito pequena, mas não havia como chamá-la de rica. Possuía casas bonitas e bem construídas. Com cerca dois mil habitantes, eles viviam de agricultura, pesca e comércio. Mas, via-se que estavam em decadência, pois o lixo se acumulava nas esquinas, além de vários mendigos que perambulavam à procura de comida e remédios, pois não podiam pagar os preços da médica corrupta. Kimura vistoriava a cidade enquanto Shun os levava para seu depósito, que ficava ao lado de sua pequena quitanda. Ele pôde ver que a cidade tinha pouco movimento para a hora do dia. Todos estavam numa grande praça onde alguns homens organizavam uma imensa fila para receber o remédio, mediante devido pagamento.

Demoraram poucos minutos até chegarem à quitanda. Lá, cuidadosamente, Shun abriu o portão de seu comércio e só então abriu a grande porta de seu galpão lateral. Olhando para os lados, aguardou alguns transeuntes passarem para logo dar sinal para que eles saíssem do esconderijo. Kimura ainda sentia muitas dores, mas conseguiu segurar seu Henge até a chegada, entretanto gastara muito chakra, estava ofegante e fraco. Shin, saltando para fora, aparou seu amigo para que este descesse com dificuldade. - Leve-o para dentro. - Solicitou Shun. Uma vez lá dentro, Shin levou seu companheiro nos braços, repousando-o no tatame confortável, ao lado da filha do quitandeiro, que suava frio e gemia com as dores nos intestinos.

- Calma filha. Aquela bandida chegará hoje a tarde. - Acalentou Shun, dando-lhe para beber o remédio.
- De onde ela vem? - Perguntou Shin.
- Acredito que seja nas proximidades da colina. - Respondeu.
- Bom, vamos esperar. Kimura precisa do remédio.

Passadas algumas horas, após Shun oferecer-lhes uma boa refeição, eles escutam uma comoção na praça central. – Ela chegou. - Avisou o quitandeiro. Levantando-se rapidamente, Shin foi até a porta. Kimura quis acompanhá-lo, mas não pode, ainda estava fraco. Mandando-o voltar a cama, Shin pôde vê-la chegando numa carroça abarrotada de material, cercada por diversas pessoas que a aplaudiam de satisfação. "Maldita." - Sussurrava Shin. A doutora tinha estatura mediana. Possuía cabelos pretos e olhos castanhos. Era bonita. Estava com o uniforme de chunnin, com colete e sandálias negras. Além disso, carregava em sua testa, a hayate de kirigakure, que as vezes sumia com o balanço de seus cabelos negros. Ela se dirigiu até a praça, onde sentou-se em uma mesa improvisada, começando a receber dinheiro, fornecendo o remédio em seguida. Shin notou que os próprios empregados dos comerciantes faziam a segurança e organizavam as filas. "Será que eles são cúmplices?" - Perguntou ao quitandeiro.

Este respondeu negativamente, dizendo que eles apenas queriam manter a ordem. De repente, um rapaz correu em direção à quitanda. O rapaz carregava os remédios cuidadosamente com as mãos. Shin, para não ser visto, girou o corpo e escondeu-se noutro cômodo, quando o rapaz entrou. "Senhor, vim trazer o remédio de sua filha." - Disse o rapaz. Com frieza, Shun foi até ele, pagou e entregou-lhe dinheiro. Assim o rapaz saiu e retornou à mesa da doutora. Então, saindo do esconderijo, perguntou quem era. O velho falou que era seu empregado que trabalhava na quitanda, mas que nestes dias, recebia um preço para trabalhar para a doutora nas entregas. Logo sumindo na cozinha, o senhor retornou com quatro xícaras de chá, com remédio para os dois doentes. Kimura agradeceu a ajuda e tomou a sua parte, voltando a descansar em seguida. Enquanto isso, Shin permaneceu em vigília, até que, já no início da noite, ouviu a doutora comentar que iria buscar mais remédio e retornaria logo. "Essa é nossa chance." - Sussurrou.

- Vamos lá. - Disse Kimura surgindo num shunshin.
- Você está bem? - Perguntou Shin com preocupação.
- Estou bem o suficiente. - Respondeu com um sorriso.

Agradecendo a hospitalidade do quitandeiro, os dois saíram logo atrás da carroça de Hana, tomando distância para não serem vistos, eles se esgueiravam entre os becos, subiam nos telhados e corriam silenciosamente até saírem da cidade. Logo entrando na estrada de barro que os trouxeram, a doutora desviou o caminho por uma trilha estreita e escura. Pelas laterais, eles caminhavam e subiam pela colina seguindo o caminho da trilha. Então, após alguns minutos de caminhada, eles alcançam um descampado, donde se via uma velha cabana, iluminada por tochas, onde conseguiam ver diversos barris de metal abertos e jogados por todos os lados. Os genins escutaram barulho de água e perceberam que a cabana estava a poucos metros da nascente do riacho. Um esconderijo perfeito para contaminar toda a água da região. Então, ainda escondidos na escuridão, eles veem a mulher parar a carroça e chamar por alguém: Hasong! Assim, lá de dentro da sinistra cabana, saiu um homem imenso. Ele deveria ter cerca de dois metros e dez de altura.

O homem possuía grandes olhos negros e era careca. Muito acima do peso, ele estava vestido com roupas de camponês e trazia nas mãos alguns frascos de remédio num caixote. Ele se agachou para passar pelo alto da porta, sorrindo, levou o caixote até a carroça, onde foi acompanhado pela doutora, que o abraçou e logo o beijou a boca com grande lascívia. "Em pouco tempo estaremos ricos, meu amor." - Dizia ela. Então esta subiu novamente na carroça e começou a descer a colina dizendo: - Continue o trabalho. Quero-os mais doentes esta semana. Gargalhando com sua voz grossa, o gigante respondeu positivamente, entrando na cabana e se perdendo na escuridão, enquanto a carroça sumia na trilha estreita.

Agora seria a hora perfeita de agir. Sem dizer uma palavra, Shin avançou em direção à porta, de onde o brutamonte havia sumido na escuridão do imóvel. Kimura foi logo atrás. Velozmente, os dois chegaram à porta, onde cada um permanecera de cada lado, usando a parede como cobertura. De lá, escutavam vários ruídos de barris de metal sendo remexidos e o homem resmungando palavras sem sentido. O suspense da espera era mortal. Suas respirações tornaram-se mais rápidas e profundas à medida que escutavam o homem caminhar lentamente para fora do imóvel, carregando dois pesados tonéis com símbolos desenhados que indicavam se tratar de um produto tóxico. Inclinando a cabeça o suficiente para ver o que estava acontecendo, Shin voltou à posição original, fazendo sinal de contagem regressiva para começarem a agir. Os pesados passos se aproximavam.

- 3, 2, 1... - Sussurrava Shin, até que o homem surgiu na porta carregando os dois tonéis. Parecia que ele não os havia visto, já que passou por eles como se nada lá estivesse. Só então Shin deu o sinal para o ataque. Os dois genins saltaram por sobre o brutamonte. Ambos atacando a parte posterior de cada joelho, Kimura e Shin deram fortes chutes certeiros que estalaram na carne, provocando um gemido baixo de dor. E assim, com o peso dos tonéis que carregava, o homem caiu de joelhos, derrubando os recipientes ainda fechados, fazendo-os rolar para os lados. Então, sem dar oportunidade para que este se levantasse, Kimura saltou e efetuou mais um chute forte e certeiro na nuca do homem, que não se moveu. Enquanto isso, Shin concentrava seu chakra na boca e, fazendo o selo, cuspiu uma gosma pegajosa, acertando o tornozelo esquerdo do inimigo.

A expectativa era grande para atestar se o ataque funcionara. Mas, para o espanto dos dois, o brutamonte levantou-se sem dificuldades, coçando a nuca como se apenas houvesse sido picado por um mosquito. Puxando e desprendendo seu tornozelo com um movimento, que de tão forte, levou consigo pedaços de barro e grama, o homem se virou e olhou para os dois. Assustados, ambos deram um longo mortal para trás, ganhando distância daquele monstro. – Ha, ha. Eu não gosto de pirralhos. Batem tão fraco quanto formigas. - Disse o homem com escárnio, deixando-os temerosos pelo que estava por vir. Assim, mordendo o dedo e fazendo alguns selos, Shin efetuou o Kuchiyose, trazendo para Natsu para a batalha. O pequeno ligre olhou para o inimigo levantando a sobrancelha num ar de surpresa. "Uau. Agora complicou." - Comentou com seu mestre. O homem então iniciou uma pequena corrida descuidada até o barril mais próximo.

Aproveitando mais esta oportunidade, Natsu transformou-se em duas espadas flamejantes, logo sendo pego por Shin que avançou. Enquanto isso, Kimura, ainda com cólicas, já havia avançado rapidamente em direção ao homem e despejava sua raiva na forma de diversos socos, rasteiras e pontapés. Seus golpes acertavam as pernas, o abdome gordo, braços e até a cabeça, mas parecia que estava batendo em vão, pois não impediu o homem em pegar um dos barris caídos, armando-se ao agarrar sua alça, avançando contra o genin. O barril girou com velocidade, mas Kimura conseguiu esquivar-se, dando uma pirueta lateral. – Vou esmagar como formigas que são! - Gritava o gigante com irritação. Shin então chegou até ele. Girando as espadas, acertando a barriga do homem, entretanto, deixou apenas pequenos arranhões cauterizados. O gigante era lento, mas sua força e tamanho compensavam.

E mais uma vez ele girava o barril. Shin conseguiu esquivar-se, deslizando para o lado e depois girando o corpo recuando. - Precisamos de um plano, estou sem ideias. - Gritou. Kimura, ainda pensando no que poderiam fazer, sacou dois fuumas shurikens e soprou misturando seu chakra ao ar soprado, fazendo os dois girarem e planarem. Nesse momento, o homem correu na direção de Shin. Parecia que os arranhões o irritaram mais ainda, pois agora, ele babava e rangia os dentes, furioso. Shin recuava e esquivava à medida que o monstro avançava e jogava o barril de um lado para o outro, atacando-o com poder. Kimura então enviou seus dois shurikens gigantes, ambos resvalando nas costas do alvo, mas apenas conseguiu fazer cortes razos. "Argh..." - Gritou o ogro. Com rápidos movimentos com as mãos, Kimura controlou seus shurikens para atacá-lo novamente. Só que desta vez, o homem esqueceu Shin por um segundo, arremessando o barril em sua direção.

Kimura, ao ver isso, tentou saltar para esquivar-se, mas a cólica atrapalhou seus movimentos. O barril então quicou no chão, perdendo força, mas acertando o peito do genin, fazendo-o voar longe, entrando na mata, ao mesmo tempo em que perdia o controle dos fuumas, que caíram inertes no chão. – Kimuraaaa... - Gritou Shin, que agora acertava as pernas do gigante. Mas seus golpes apenas o arranhavam. Assim, gargalhando e comemorando o acerto, o gigante virou-se novamente para Shin e levantou os braços na tentativa de agarrá-lo. O genin acertava repetidos golpes com suas espadas, mas não conseguia feri-lo com gravidade. Escorregou no momento errado e o gigante conseguiu segurar sua perna enquanto recuava. Então, girando com força, o gigante arremessou o genin até a parede da cabana. Shin chocou-se fortemente na parede, rachando-a ao mesmo em que gritava de dor, deixando as espadas cair no chão. Natsu, então voltou à forma original, tomando a frente para proteger seu mestre.

O homem gargalhou novamente e caminhou até onde o outro barril se encontrava. Pegando-o pela alça mais uma vez, ele caminhou em direção à Shin. Natsu então cospiu uma grande bola de fogo em direção ao inimigo, mas este recebeu o golpe numa explosão, e da poeira levantada, o gigante ainda estava de pé, segurando o barril, sorridente e agora com algumas partes de roupa fumegantes. Natsu surpreendeu-se mais uma vez. A resistência do homem era magnífica. Mas não houve tempo, pois o gordo já estava quase em cima dele. Natsu não podia sair da frente, pois Shin ainda se recuperava do choque. Kimura, por outro lado, havia se levantado com dificuldade no meio da floresta. Cuspindo sangue, ele escutou seu amigo precisando de ajuda. Olhando para os lados, ele pôde ver o barril rompido e de dentro dele, uma substância pegajosa e incolor saía pelos buracos. Sua cólica voltara com força, mas isso serviu para e que tivesse uma ideia.

Não podia mais perder tempo. Esforçando-se e realizando vários shunshins, Kimura chega a tempo de retirar seu amigo e Natsu de frente do golpe mortal que o gigante desferira contra ele. O barril bateu na parede num grande ruído, mas não se rompeu. O gigante ainda gargalhava em escárnio, agora virando para os jovens e o ligre que ofegavam há cerca de dez metros dele. – Já seu o que fazer. - Sussurrou Kimura. E, enquanto testemunhava o gigante correr em sua direção balançando o barril, ele concentrou seu chakra e rapidamente fez os selos. Só então, uma densa neblina se fez na frente deles, engolindo o gingante no seu genjutsu. Entretanto, esforçava-se para manter o controle do chakra. – O genjutsu nos dará tempo. - Suspirou. – O barril é a resposta. Temos que fazê-lo beber aquela coisa. Está concentrado. Se beber uma gota daquilo ele entrará em choque. - Continuou o genin explicando o resto do plano enquanto o gigante gemia com suas visões.

E assim que terminou de explicar, para sua surpresa, o homem deu um grande grito: Kai! Cancelando assim a influência do genjutsu. "Hora do plano."- Respondeu Shin, acenando com a cabeça. Assim, Natsu tranformou-se em espadas novamente e Shin partiu para interceptar o homem. O gigante parecia surpreso ao vê-lo correr em sua direção, levantando o barril para atacá-lo. Agindo antes, Shin acertou dois ataques nos joelhos do homem, logo escapando pela tangente. O homem gemeu. Só então o barril passou a poucos centímetros da sua cabeça. Virando-se para lutar com Shin, o homem deu as costas à Kimura. A cólica o atrapalhava, mas o remédio ainda agia, controlando-a. Aguardando o momento em que o homem levantava o barril, Kimura sacou oito shurikens, quatro em cada mão, Kimura fez mira no barril, e assim, utilizando as linhas shinobi presas aos dedos, num Shoshuriken no Jutsu para dar-lhe mais precisão, acertou o barril de forma que os shurikens formassem um círculo quase fechado, enfraquecendo a sua estrutura.

"Agora Shin!" - Gritou. Então, aproveitando a deixa, Shin rapidamente enfiou as espadas nos dois pés do homem, trespassando-os. O gigante deu um grito alto, e aí Kimura puxou as linhas shinobi com toda a força. O barril se rompeu num grande buraco em cima da cabeça do gigante, fazendo o líquido tóxico escorrer até a sua boca, engasgando-o. Shin, para não ser contaminado, pegou de volta suas espadas, sumindo em fagulhas num rápido shunshin. Nesse momento, o gigante parou de gritar e começou a tossir incessantemente até cair em choque com as mãos na garganta, como previsto. Aliviados, os dois caíram de joelhos, cansados da dura luta que tiveram, enquanto Natsu se despediu com um cumprimento, sumindo numa nuvem de fumaça. Assim, comemoraram deitados no chão, descansando um pouco. Mas a missão ainda não havia acabado. Tinham descoberto como a doutora contaminava os aldeões, impediram que o bandido poluísse o riacho, mas faltavam pegar a responsável. Ao terminarem a breve comemoração, eles escutaram a voz da doutora que se aproximava.

- Hasong, eu esqueci as anotações dos devedores... Droga! Descobriram-me! - Exclamou a doutora ao vê-los. Estalando os arreios do cavalo, a carroça saiu em disparada de volta à Vila.

Os genins apressaram-se em perseguição. Ainda ofegantes da luta recente, eles saltavam pelos galhos diminuindo sua distância à carroça que descia a colina rapidamente. Então, há poucos metros da entrada do vilarejo, a carroça perdeu o controle e se chocou à primeira casa do vilarejo. A doutora saltou antes do choque, levando consigo todo ouro que os civis haviam lhe dado. Ela não tinha muita velocidade, pois carregava muito peso em sua fuga. Sabendo disso, os genins a seguiram rapidamente por sobre os telhados em saltos ágeis e curtos, até que pararam ao ver um grande aglomerado de pessoas na praça central, onde aguardavam o retorno da médica. Lá, a médica parara e os genis eles puderam ouvi-la claramente enquanto acelerava o passo para fugir da vila: Ladrões! – Dizia ela. – Querem roubar minha última carga de remédios! Ajudem-me! - Esbravejava. Ouvindo a isso, alguns aldeões os olharam com fúria, enquanto isso, ouviam o Sr. Shun tentando convencê-los de que era tudo um mal entendido. Mas não adiantou, pois alguns comerciantes buscaram armas para atacá-los em sua passagem.

- Não podemos machucá-los! Nosso alvo é a doutora! - Exclamou Shin.
- Certo, vamos passar por eles! - respondeu Kimura, preocupado.


Última edição por Orochi em Sex 20 Abr 2012 - 22:18, editado 3 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Missão Rank C - "Óh Evaristo! Tens cá disto?"   Missão Rank C - "Óh Evaristo! Tens cá disto?" Icon_minitimeQui 19 Abr 2012 - 19:02

Os comerciantes colocavam-se em torno da doutora, formando um círculo, parecendo uma barreira humana, empunhando desde machados, foices e outros utensílios utilizados no seu dia-a-dia. Os Shinobis entreolharam-se e acenaram afirmativamente com a cabeça como se tivessem um plano preparado.
Então, num sunshin, os dois shinobis desapareceram deixando uma chama acompanhada por uma nuvem de fumo no local, alarmando então os comerciantes, que começaram a questionar, onde se haviam metido os gennins, quando inesperadamente, proveniente de um lugar incerto uma Kunai surgiu disparada a uma grande velocidade, na direcção da Chunnin médica, que se desviou, mas quando a atenção de todos se foca na kunai, esta tinha presa uma granada de fumo que rebentou, criando uma grande cortina de fumo, incapacitando todos os aldeões que se encontravam na mesma, de ver.
Hana tentava sair do local, mas era impedida pelos aldeões que chocavam uns contra os outros, não conseguindo ver, foi quando de repente, que Kimura, tapando o rosto do nariz para baixo com o colarinho da sua camisola para evitar ao máximo a inalação do fumo, e Shin, cobrindo também metade do seu rosto com o seu cachecol para o mesmo efeito, apareceram no local, cercando a Chunnin, esta que quanto vê Kimura, meio desfocado devido aos olhos semicerrados, o tenta pontapear, por ter os braços ocupados, acabando por fracassar, pois atrás dela, Shin, que não tinha sido visto, agacha-se enquanto a oponente levantava a perna, e rodando sobre o seu corpo, realiza um pontapé nas pernas da vilã, executando um Konoha Reppu, que fez a mesma cair para a frente com todo o peso do seu corpo, deixando cair todo o lucro que tinha feito com a sua vigarice e medicamentos, que tinha nos braços, mas Kimura, que estava praticamente por baixo dela, efectua um Konoha Shofu, pontapeando a mulher no queixo, de baixo para cima, projectando-a para o ar, fazendo-a, inclusive sair da nuvem de fumo.
Shin, sem abrandar o ritmo de combate, dá um enorme salto, saindo da nuvem de fumo, sendo visto por Hana, que faz uma expressão de desespero enquanto descia do voo do ataque de Kimura. O loiro, durante o seu salto, roda sobre o seu corpo, pontapeando mais uma vez a Chunnin de baixo para cima, com um Konoha Daisenpu, arremessando a mulher uma vez mais para cima.
Após este ataque, o jovem de pele pálida, membro do clã Hebi, salta em direcção a Shin, este que no momento enquanto voltava para o chão, serviu de apoio para Kimura, que usando os ombros do parceiro, projectou-se ainda mais alto, ficando nas costas da oportunista, que não se podendo mover, foi agarrada pelo rapaz pelas costas, colocando-lhe os braços em torno da cintura e os tornozelos em torno do pescoço, colocando o seu corpo rijo. Com isto, Hana cai, de cabeça voltada para baixo, com a força do peso do seu corpo e do corpo do Gennin que Kiri, a uma grande velocidade, quando de repente embatem no chão, levantando uma grande nuvem de areal levantada da enorme cratera criada.
O impacto foi colossal, devido à altura do ataque de Kimura, deixando todos boquiabertos, inclusive os comerciantes, que após o desaparecimento do fumo, ficaram de olhos postos no ataque do gennin de Kirigakure.

Passado quase um minuto, a poeira começou a assentar, vendo-se dois vultos de pé, um mais alto que outro, foi então que Shin, ofegante, correu em direcção a poeira, trespassando-a na esperança de que tudo tivesse terminado, até que dá de caras com o seu parceiro, erguido, mas com um aspecto cansado e Hana, que se levantava do chão com a cara toda marcada, agarrada a sua cabeça, devido ao impacto, com um ar irritado.
- Como é que tu ainda estás viva?! – Pergunta Shin com um ar chocado, por Hana ainda se conseguir por de pé.
- Ela usou o seu elemento Futton para aparar a queda, fazendo com que o impacto fosse realmente reduzido – Explicou Kimura, fazendo uma grande careta de dor enquanto agarrava a sua barriga, pois os remédios, já começavam a perder o efeito e as suas cólicas voltavam – Ela criou uma grande explosão de ar a meio da queda e grr… - Continuava o rapaz, quando as suas dores o interrompem e Shin corre na direcção do amigo para o ajudar a manter-se de pé.
- Vocês arruinaram a minha linda cara seus miúdos intrometidos! – Gritou Hana, enquanto passava uma esfera de chakra luminosa pelos hematomas que tinha na mesma, fazendo-os desaparecer – Aquele Mizukage pensava mesmo que era um par de miúdos, que se for preciso são gennins à dois dias, me capturariam e destruiriam o meu plano? – Pergunta a mulher retoricamente no meio de gritos, parecendo uma lunática no olhar que lançava aos dois gennins de Kiri, que se encontravam cansados e ofegantes – Que pena que o que ele vá ver agora de vocês, é os vossos cadáveres – Afirmou a oportunista Chunnin de Kirigakure, criando uma fina lâmina de chakra em torno de cada uma das suas mãos, colocando-se em posição de combate.
Quando a Shinobi se preparava então para atacar os jovens gennins, sente uma enorma pancada na cabeça fazendo esta cair de cara no chão, fazendo assim as lâminas de Chara desaparecer.
- Sua vigarista! Então andaste a contaminar a nossa vila?! Eu sempre soube que tu eras a responsável! – Exclamava Shun, com uma pá na mão, que havia sido usada para atingir a cabeça de Hana – Como vêem estes rapazes apenas estão aqui para nos ajudar! – Gritou o homem, virando costas à chunnin.
- Voltaram a atingir-me a cabeça? – Murmurou a rapariga enquanto se levantava – Vocês não voltam a atingir-me a cabeça! – Gritou Hana de seguida, levantando-se com um aspecto aterrorizador, fazendo os aldeões assustarem-se e recuarem – Vais pagá-las Shun! – Ameaçou a chunnin de Kiri – Ressenpu! – E com isto, Hana dispara uma enorme corrente de vento contra Shun, arremessando-o contra um poste de luz, fazendo-o desmaiar, seguido de mais uns aldeões que estavam atrás dele, que caíram no chão, assustando assim os resto dos membros da vila – Agora vocês suas amostras de ninja – Hana, concentrando chakra no seu braço, lança assim uma onde de chakra cortante conta os gennins, obrigando-os a desviar-se num salto em direcções opostas. A Chunnin, retirando uma Kunai, sem hesitar, corre na direcção de Kimura, que parecia mais fragilizado devido às cólicas que tinha com a Kunai empunhada, e quando estava próxima do jovem gennin, num sunshin, Shin aparece a frente dela, usando assim a dança do Salgueiro, fazendo crescer ossos nos seus ombros, cotovelos, joelhos e palmas das mãos, fazendo a sua oponente abrandar, para evitar que os ossos do gennin se cravassem no seu corpo, acabando por simplesmente raspar levemente com a bochecha na lâmina de osso do ombro esquerdo de Shin e fazendo também um corte mais profundo na perna direita com a lâmina de osso do joelho esquerdo do gennin.
- Mas que aberração és tu? – Perguntou a mulher, mantendo o seu ar de lunática, franzindo uma sobrancelha, após ter recuado num pequeno salto, par se afastar do jovem Kaguya.
Nesse mesmo instante, Kimura, agarrado ao seu estômago, olhou para não muito longe do local onde estava, e no chão, encontrava-se alguns medicamentos que Hana havia deixado cair no meio da luta, e com isto, o jovem pálido, num sunshin, desapareceu numa nuvem de fumo aparecendo no local onde estavam os medicamentos largados, agarrou um dos frascos, e retirou de seguida um comprimido circular branco que ingeriu de imediato.
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MensagemAssunto: Re: Missão Rank C - "Óh Evaristo! Tens cá disto?"   Missão Rank C - "Óh Evaristo! Tens cá disto?" Icon_minitimeSáb 21 Abr 2012 - 21:41

- Ha, ha, ha. Idiota! Acha mesmo que fará efeito agora mesmo? - Gritou a louca.

Sem dizer uma palavra, o pálido genin cambaleou até Shin, buscando sua cobertura. Lá, os dois tomaram forças para avançar mais uma vez. Shin tomou a dianteira. Seus ossos tilintavam enquanto corria em velocidade. Kimura vinha logo atrás. Como sentia fortes dores, acelerou até ganhar velocidade suficiente e saltou para um telhado próximo. Os golpes foram rápidos. A população mal os via, apenas escutavam os ruídos de conflito. Chegando até Hana, Shin girou o corpo espinhento, terminando com uma forte rasteira levantando poeira. Ela então deu um passo para trás, fugindo dos ossos do genin com facilidade, e logo, com um forte chute, interceptou a perna do genin que a tentava derrubar. Aproveitando a oportunidade, Kimura saltou do telhado, sacando a tanto. Ele mirava o ombro da louca num corte descendente. Percebendo isso, Hana esquivou-se saltando lateralmente, e então, levantando a perna mais uma vez, desceu-a nas costas de Kimura, que efetuou o Kawarimi, deixando apenas uma madeira quebrada em seu lugar, surgindo em seguida nas suas costas, na tentativa de espetá-la. Vendo isso, a chunin deu um salto mortal para trás usando os ombros do genin como apoio, agarrando-o e arremessando-o para o alto.

Enquanto isso Shin vinha em perseguição, saltava, girava e tentava golpeá-la com seus ossos, mas Hana, muito agilmente, escapava de tudo que tentava contra ela. Então, aproveitando o erro na postura de Shin, que havia deixado seu antebraço desprotegido, ela o agarrou, desferindo um forte golpe em seu ombro, fazendo-o estalar. Shin conseguiu se desvencilhar com custo, mas seu ombro parecia deslocado. Hana iria agarrá-lo novamente se Kimura não houvesse sacado e lançado três shurikens em sua direção, obrigando-a a recuar para evitar os projéteis. Errando o alvo, os três shurikens mudaram a trajetória, elevando-se e retornando a atacá-la, tudo isso num puxão dos fios elásticos que estavam previamente amarrados. Kimura os fez adquirir certa altitude e, com o Shoshuriken, comandou-os que descessem sobre a médica ao mesmo tempo em que focalizava seu chakra. Logo fazendo os selos necessários, ele sussurrou: "Kage Shuriken no Jutsu". Os três shurikens transformaram-se em dezenas, que se precipitaram com velocidade e força sobre a chunin, levantando poeira e fazendo com que a multidão acreditasse que a luta havia acabado.

Mas, para a tristeza de todos, assim que a poeira baixou, viram apenas um tronco perfurando por inúmeros shurikens, que sumiram em seguida. Hana então surgiu do nada, e acertando uma veloz sequência de dois cruzados no rosto, um chute no estômago e mais um chute lateral, Kimura foi arremessado para o lado, entrando no casebre ao quebrar a janela com seu próprio corpo. Shin, com um braço só, mais uma vez tentou golpeá-la, mas esta, novamente notando o erro de postura, agarrou o outro braço, puxando-o com força, e logo girou o genin tão rapidamente, até arremessá-lo com poder na mesma janela da qual Kimura havia trespassado há poucos instantes. "Nossa! Nem mesmo EU esperava que fosse tão fácil. Não sei como conseguiram derrotar meu amado! Mas se foi derrotado por vocês, ele não merece meu amor!" - Gritou com escárnio ao se dirigir ao centro da praça, onde começou a juntar seus pertences para fugir. A população estava em pânico. Queriam agir, mas a demonstração de poder da luta recente, fazia-os recuar enquanto a médica caminhava, sorrindo friamente. Para eles, estavam perdidos. O quitandeiro ainda estava inconsciente.

Aparado pelo rapaz que trabalhava com ele, este o arrastava até em casa, tentando escondê-lo da possível vingança da louca. Sua filha estava à porta, fraca, ela se segurava e chorava ao ver o estado do pai. O restante dos parentes e amigos daqueles que também sucumbiram ao forte vento da médica, também tentavam levar seus entes queridos para a proteção de seus respectivos lares. Enquanto isso, Hana ainda juntava os medicamentos numa fria alegria, toda convencida de sua vitória. Sabia que precisava fugir antes que reforços de Kiri aparecessem, então, procurou o que mais queria dentre os objetos caídos, até que seu sorriso se transformou num rosto horrendo que mesclava ódio e loucura. "Onde está meu dinheiro!" - Ela gritou tão alto que poderia ser ouvido além dos limites da vila. Ouvindo isso, todos os civis correram para suas casas em desespero. A chunin enlouquecida, quebrava postes, mesas, bancos, tudo que encontrava pela frente à procura de seu lucro. Enquanto isso, dentro da casa com a janela quebrada, dois vultos se contorciam na escuridão à procura de apoio para se levantar.

Gemiam a medida que levantavam e sentavam no chão frio. Eram os genins de Kiri. Ensanguentados, cansados e com algumas juntas deslocadas, eles sabiam que estavam enrascados. O cumprimento da missão estava lhe fugindo entre os dedos. Não haviam contado com a força da adversária, e graças a isso, estavam naquela situação de alto risco. Lá fora, as pessoas gritavam em pânico, enquanto escutavam os devaneios de Hana que seguia quebrando a vila à procura de seu tão querido valor que misteriosamente havia sumido. "Vou matar todos vocês! Um por um, até que meu dinheiro apareça!" - Ela esbravejava, começando a invadir casas e espancar os civis.

- Droga! - Reclamou Shin, tentando por o ombro no lugar. – Algum plano Kimura?
- Nenhum. Acho que me borrei todo. - Sussurrou o jovem ninja tentando ver a sujeira em suas calças.
- Mas, e agora? O que faremos? Não podemos permitir que ela mate os civis ou sequer deixá-la partir.

Olhando em volta, Kimura calcula as chances de seu plano. Calcula a loucura da médica e sua falta de razão seria uma ótima arma contra ela própria. Então, olhando com caretas de dor para Shin, o pálido genin disse: - Está bem, eu sei. Agora que a cólica aliviou um pouco, acho que tenho um plano sim. - Respondeu, ficando de pé com dificuldade, e continuou: - Traga Natsu aqui. Ele será de grande utilidade agora. Então, sem entender direito o que seu amigo pretendia, Shin concentrou seu chakra e, mordiscando o dedo, ele faz alguns selos e efetua o Kuchiyose no Raiga. E o pequeno ligre de jubas flamejantes clareia o local. Enquanto isso, a doutora começava a entrar nas residências para procurar seu dinheiro, aproveitando-se para roubar o pouco que os aldeões tinham. Assim, como não tinham muito tempo, Kimura decide explicar rapidamente o plano e para surpresa dos dois, ele retira um saco cheio de moedas de dentro do quimono. "Peguei isso enquanto tomava o remédio." - Ele disse. Então, após uma breve explanação de como o plano seria feito. Natsu efetuou um Henge no Jutsu para se parecer com Kimura, enquanto Kimura focalizou seu chakra e seu fluxo, transformando-se no saco de moedas que Hana procurava.

Shin, por sua vez, colocava seu ombro no lugar com muita dor, acenando positivamente quando estava pronto. Assim, o falso Kimura, segurando um saco de moedas, e Shin, derrubaram a porta do casebre, correndo em disparada pela rua principal. Surpresa com o ruído repentino, Hana pôs a cabeça para fora do imóvel que roubava e viu os dois levando seu dinheiro embora. "Malditos! Pensam em me roubar!" - Gritou, saindo em rápida perseguição. Os dois genins fingiam que tentavam despistá-la, saltando entre as vielas, entrando nas casas e saindo pelos fundos, e assim, logo que faltavam poucos metros para a saída da vila, o falso Kimura recebeu uma rasteira, derrubando o saco no chão. Enquanto isso, Shin recuava ao mesmo tempo em que tentava golpear a chunin com uma voadora, que fora facilmente aparada pela ninja. Então, com tudo aquilo que precisava, a ninja médica gargalha ao caminhar para a saída. Entretanto, ela escutou um assovio, e curiosa, olhou para trás e viu Shin, segurando um saco de moedas idêntico ao que ela carregava, e o falso Kimura, que retornava a sua forma original, deixando Natsu à mostra.

- Ei, você não esqueceu alguma coisa? - Disse Shin ao brincar com o saco de moedas, jogando-as para cima.
- Mas o que... - Perguntou-se, surpresa.

E de uma fumaça, Kimura surgiu com o braço seguro pela médica. Concentrando seu chakra nas juntas, ele efetuou o Nan no Kaizo e se enroscou totalmente no corpo da shinobi que não percebeu a tempo seu plano. Agora, ela lutava para se soltar do grande e forte abraço que o garoto lhe dava. Kimura, por sua vez, usava toda sua força restante naquela imobilização. Seus membros enroscados nos membros da médica se enrijeciam e gotejavam suor por todo seu esforço. Enquanto isso, Shin mancava até eles, com olhar de ódio, ele fez com que sua testa ficasse ossuda, criando-lhe uma forma de aríete, que, ao chegar mais próximo, ajudou-o numa grande e forte cabeçada na testa da médica. Hana ainda tentou utilizar suas forças para escapar, mas estava tão enroscada com o genin que não houve tempo para escapar. Então, num grande estalo, a cabeçada de Shin fê-la desmaiar.

Assim, Kimura a soltou, deixando-a cair no chão, retornando seus membros à posição original, ele sentou-se no chão lamacento, esgotado. Shin o acompanhou e os dois sorriram por terem conseguido mais uma vitória. Logo os aldeões começaram a sair de seus esconderijos. Vendo que os genins estavam feridos, eles os levaram para a residência de Shun, onde receberam tratamento médico. Avisando sobre Hasong no alto da colina, os civis formaram grupos para realizar o transporte e prisão do gigante. Hana e seu amante foram transferidos para Kirigakure, assim que o reforço chegou, e logo que os genins se recuperaram, partiram de volta para sua casa com sentimento de dever cumprido. Nesse interlúdio, os civis começaram a distribuir os medicamentos para seus parentes e amigos, e após um dia inteiro de atividade e recuperação, a vila retornou a sua rotina normal, onde prometeram nunca mais dependerem de uma só opinião médica em seus assuntos de saúde.

FIM


OFF.: Ufa. Até que enfim terminou! peace
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MensagemAssunto: Re: Missão Rank C - "Óh Evaristo! Tens cá disto?"   Missão Rank C - "Óh Evaristo! Tens cá disto?" Icon_minitimeSeg 23 Abr 2012 - 22:13

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MensagemAssunto: Re: Missão Rank C - "Óh Evaristo! Tens cá disto?"   Missão Rank C - "Óh Evaristo! Tens cá disto?" Icon_minitimeQua 25 Abr 2012 - 22:33

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MensagemAssunto: Re: Missão Rank C - "Óh Evaristo! Tens cá disto?"   Missão Rank C - "Óh Evaristo! Tens cá disto?" Icon_minitimeSex 27 Abr 2012 - 14:24

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MensagemAssunto: Re: Missão Rank C - "Óh Evaristo! Tens cá disto?"   Missão Rank C - "Óh Evaristo! Tens cá disto?" Icon_minitimeSáb 28 Abr 2012 - 17:33

Kimura Endo

Habilitações Ninja:

Ninjutsu: 15,25 + 0,5 = 15,75
Taijutsu: 10 + 1 = 11
Kenjutsu: 10,25 + 1 = 11,25
Genjutsu: 2,25 + 0,25 = 2,5
Selos: 3,5 + 0,5 = 4
Trabalho de Equipa: 2,5 + 1 = 3,5

Habilitações Corporais:

Força: 9 + 0,5 = 9,5
Agilidade: 10,75 + 1,5 = 12,25
Controlo de Chakra: 13,25 + 0,75 = 14
Raciocínio: 3 + 0,5 = 3,5
Constituição: 15,5 + 0,5 = 16

Total: 7/7 + 1 T.E.

Shin Katsuo

Habilitações Ninja:

Ninjutsu: 9,25 + 0,75 = 10
Taijutsu: 5 + 1 = 6
Kenjutsu: 6 + 0,75 = 6,75
Genjutsu: 0
Selos: 4 + 0,5 = 4,5
Trabalho de Equipa: 3,25 + 1 = 4,25

Habilitações Corporais:

Força: 3 + 0,25 = 3,25
Agilidade: 6,75 + 1,25 = 8
Controlo de Chakra: 6,75 + 0,5 = 7,25
Raciocínio: 2,75 + 0,25 = 3
Constituição: 5 + 0,75 = 5,75

Total: 6/7 + 1 T.E.

Foi uma boa missão (estava a ver que nunca mais acabava xd) e é claro que recebem a recompensa completa. Quero só chamar a atenção de uma coisa: no final da luta contra Hana, o Orochi disse que o Shin cobriu a sua testa com ossos para aumentar o poder da cabeçada, no entanto o Kheyos não possui nenhum jutsu que permita fazer isso. Para próxima tenham mais atenção a esses pormenores Wink

Actualizado!
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Total de Habilitações: 36,5

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MensagemAssunto: Re: Missão Rank C - "Óh Evaristo! Tens cá disto?"   Missão Rank C - "Óh Evaristo! Tens cá disto?" Icon_minitimeSáb 28 Abr 2012 - 17:58

RiD3R escreveu:


Foi uma boa missão (estava a ver que nunca mais acabava xd) e é claro que recebem a recompensa completa. Quero só chamar a atenção de uma coisa: no final da luta contra Hana, o Orochi disse que o Shin cobriu a sua testa com ossos para aumentar o poder da cabeçada, no entanto o Kheyos não possui nenhum jutsu que permita fazer isso. Para próxima tenham mais atenção a esses pormenores Wink

Eita... verdade. É que estava pensando na Medula [Ou Marrow dos X-men] na hora que estava fazendo o texto. Tipo, armas e armaduras de ossos e tal. Realmente foi um engano. Entretanto não seria má idéia de Shin aumentar as possibilidades de seu clã. Razz #Ficadica.

PS.: Obrigado pela avaliação. Sei que foi trabalho duro. Very Happy
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MensagemAssunto: Re: Missão Rank C - "Óh Evaristo! Tens cá disto?"   Missão Rank C - "Óh Evaristo! Tens cá disto?" Icon_minitime

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