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[Missão rank B] Olho por Olho EJWNGUN
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[Missão rank B] Olho por Olho EJWNGUN


E o ciclo da vida repete-se! As pacíficas vilas voltam a unir-se para combater um mal em comum. Vem conhecer o melhor e mais antigo role play de Naruto, totalmente em português.
 
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 [Missão rank B] Olho por Olho

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Ozzymandias

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MensagemAssunto: [Missão rank B] Olho por Olho   [Missão rank B] Olho por Olho Icon_minitimeTer 10 Jun 2014 - 1:40

Título: Olho por Olho
Rank: B
Descrição: Um mafioso local teve seu filho assassinado por um grupo desconhecido de três nukenins. Acreditasse que foram contratados pela família rival que há anos vêm lutando pelo controle das principais rotas de comércio no País das Fontes Termais. Sua missão é vingar-se à altura e assassinar o filho único dessa família adversária, mas cuidado, pois o mesmo grupo de nukenins visto na cena do crime agora protege o alvo.

Participantes: 2-3 Nukenins

Inscritos:  

  • Hiroshi Daisuke (Orochi)
  • Katsu Imagawa (Tsu)

Recompensa: 1200 ryos + 1 scroll de novo jutsu + 1 ponto de cumprimento


Última edição por Orochi em Dom 13 Jul 2014 - 1:33, editado 5 vez(es)
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Tio Tsu

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MensagemAssunto: Re: [Missão rank B] Olho por Olho   [Missão rank B] Olho por Olho Icon_minitimeTer 10 Jun 2014 - 1:51

Vou inscrever-me, para que não haja tanta solidão entre criminosos!
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MensagemAssunto: Re: [Missão rank B] Olho por Olho   [Missão rank B] Olho por Olho Icon_minitimeSex 13 Jun 2014 - 9:29

Vamos começar, Orochi! Tu primeiro, eu acompanho-te logo a seguir! ^^
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MensagemAssunto: Re: [Missão rank B] Olho por Olho   [Missão rank B] Olho por Olho Icon_minitimeSex 13 Jun 2014 - 10:10

Vamos lá... Editarei esse já com o texto. Smile

OLHO POR OLHO

"Ah! Que beleza!" - Espreguiçava-se o nukenin ao enfim chegar à entrada do País das Fontes Termais. Jogando a mochila no chão, ele juntou à mão esquerda sob os olhos para poder enxergar a paisagem contra o sol poente, recostando-se na base do grande portal de madeira que dava boas vindas aos turistas na fronteira. Agachando-se para buscar o bilhete em sua mochila de viagem, Hiroshi puxou o envelope e retirou o mapa desenhado num pergaminho elegante. Muito bem desenhado, o mapa mostrava o portal onde se encontrava e o caminho de cerca de trinta quilômetros que teria que seguir até encontrar uma terma específica. "Mansão Ohiro" - Leu o escrito ao apontar o local no desenho para mais uma vez proteger os olhos e vislumbrar a paisagem para ter uma ideia por onde seguiria dali à frente. O jovem já viajava por alguns dias naquela planície rochosa, sempre evitando o País vizinho para não ter problemas durante seu trajeto e não chamar atenção, como o bilhete solicitava expressamente. - Bom, vamos andan... - Sussurrava quando o ronco de seu estômago causou-lhe vergonha. A fome o pegara desprevenido. Remexendo na mochila novamente, o loiro deixou o pergaminho no chão e retirou mais um de seus sanduíches preparados para a jornada e começou a abrir a embalagem com ansiedade quando ouviu um rápido farfalhar de folhas e alguns silvos que vinham em sua direção. Ele reconheceu aquele baixo ruído na mesma hora, fazendo-o se inclinar com velocidade e esquivar repetidas vezes dos projéteis arremessados, jogando chakra nos pés para usar rapidamente a estrutura, enquanto fazia posições ridículas para poder proteger seu almoço dos cinco shurikens que afundaram na madeira do grande portal.

- RÁPIDO PEGUE-O ANTES QUE ATRAVESSE A FRONTEIRA! - Gritava um homem de dentro da mata fechada.
- NÃO É TÃO FÁCIL ASSIM, ELE É MUITO RÁPIDO! - Retrucou outro, num grito ofegante.

Descendo da madeira, o jovem raivoso usou seu chakra para invocar o bastão, pondo-se em posição de batalha esperando descobrir a origem da agressão. Neste momento, três ninjas saíram da floresta fechada após alguns shunshins, ressurgindo no meio da estrada por onde o loiro acabara de passar. - Ok. Quem foi que quase me matou?! – Esbravejou furiosamente. Afinal, ele queria saber por que quase morrera. Com o mesmo uniforme, os dois ninjas que perseguiam este terceiro inclinaram a cabeça num movimento coordenado na direção dele e acenaram positivamente. - Saia daqui civil, a luta não é sua. - Disse um deles, indicando a "Tag" que trazia presa à testa, cujo desenho de uma nota musical declarava sua origem. "Droga. Ninjas do Som." - Pensou receoso por achar que chamou a atenção do país vizinho, mas logo se tranquilizou quando um deles fez um sinal para que se afastasse. Enquanto isso, o outro perseguido estava de costas para Daisuke sem esboçar qualquer movimento. Com um longo cabelo preto amarrado que caía nas costas, o estranho era esguio e um pouco musculado por baixo de sua capa azulada. Concentrado, ele parecia tentar fazer alguma coisa esperando o resultado que não vinha, até que levou a mão à cabeça e coçou. - Mas que merda, isso não vai funcionar. - Reclamou quando avançou sobre os ninjas e elevou a perna num chute lateral que derrubou o primeiro Otonin na mesma hora. Surpreso, o segundo tentou alvejá-lo com outro arremesso de shuriken, que foi agilmente esquivado com um movimento giratório que acabou com um tremendo soco no queixo. Rápido e fácil. Muito fácil para o gosto de Daisuke. Das duas, uma: Ou era forte, ou os Otonins eram um lixo. Porém, escolhei a primeira opção quando viu seus olhos pela primeira vez.

- Parece que você também recebeu o convite. - Comentou, apontando o pergaminho no chão.
- Certo. E pelo visto chamou a atenção dos ninjas. - Reclamou do óbvio, com preocupação.
- Uma linha reta é mais rápida que uma curva. - Filosofou com um breve sorriso.

Hiroshi não se sentiu confortável com seu novo "colega de missão". Além disso, tentou não transparecer seu medo de olhá-lo nos olhos, já que se lembrava das histórias da academia de um sunanin que duelou contra um portador do sharingan e acabou pelado, imitando uma galinha. Coisa horrível eram aqueles olhos desenhados.  Sagazmente, Katsu percebeu que o loiro não o olhava nos olhos e se aproximou tentando quebrar o gelo. - Ora, vamos. Estaremos na mesma missão. - Disse ao tocá-lo no ombro. O nukenin mais novo fez uma careta e se agachou para buscar sua mochila para guardar seu sanduíche de volta. Por algum motivo tinha perdido a fome. Mas mesmo assim, buscou o pergaminho e usou seu chakra mais uma vez para selá-lo na tatuagem que levava no pulso após um rápido selo. - Vamos? - concluiu para o companheiro, reiniciando sua caminhada para o ponto de encontro. Dando de ombros, o Akatsuki acompanhou o rapaz na descida até a região vulcânica sem dizer uma palavra enquanto imaginava do porquê de seu sharingan não ter funcionado como queria. Tinha recuperado seus olhos recentemente e por isso parecia que havia perdido a prática em seu uso. Talvez o jovem ninja a sua frente pudesse lhe servir de cobaia, mas preferiu fazer isso noutra oportunidade já que o garoto ainda desconfiava de suas intenções. Se bem que o loiro não lhe parecia nada demais e por isso preferiu nem sequer se apresentar, esperando mais uma légua para acompanhá-lo lado a lado ao tentar puxar assunto. Pés mansos. Daisuke quase não percebera sua aproximação e quando notou movimentação em sua visão periférica, sentiu um frio na espinha quando seu corpo o traiu e ele se virou instintivamente ao olhá-lo nos olhos. Ai que merda!

- Que é isso rapaz? Não precisa temer. Por enquanto. - Provocou Katsu.
- Ok. Mas cuidado com esse olhar. - Incomodou-se.
- Ha! Tudo certo. E por sinal, meu nome é Katsu. - Estendeu a mão.
- Saru. Só Saru. Nada além disso. - Disse ao cumprimentá-lo.

Os dois esboçaram um leve sorriso e prosseguiram pela trilha que circundava um vulcão inativo até adentrarem numa viela através de uma estreita passagem entre duas rochas imensas. Não foi difícil de perceber que já estavam sendo observados. Seguranças vestidos de preto passeavam pelas rochas  numa posição estratégica para observar a passagem dos dois ninjas até a entrada de uma das maiores mansões que Daisuke já vira. Chegava a ser muito maior da que vivia nos seus tempos dourados de juventude. A mansão no estilo medieval tinha três andares e era construída na base do vulcão por onde descia um veio d´água quente que escorria até o jardim bem cuidado. "Nossa." - Pensou o garoto ao vislumbrar tamanha riqueza, mas não demorou muito para que os dois fossem recebidos por uma mulher num fino quimono preto, que desceu os degraus até o jardim. - Meu senhor os aguarda. Acompanhem-me, por favor. - Ela sussurrou e se virou numa atitude respeitosa. Os dois se entreolharam e acompanharam a criada que os levou pela grande sala principal onde um santuário com muitas coroas de flores e um altar onde a foto do morto descansava. Foi nesse momento que Daisuke começou a ter uma ideia do que os trouxe aquele local. Suspirando fundo, o loiro dobrou no corredor que a criada acabara de sumir quando se deparou com uma grande porta corrediça. - Aqui. - Ela sussurrou ao puxar a porta e revelar um jardim reservado com uma grande piscina natural de onde se emitia uma leve nuvem de vapor na superfície. Nesse momento os guardas se aproximaram e pediram permissão para revistar os ninjas. Sem ter o que esconder, Daisuke levantou os braços e autorizou a revista. Já Katsu fuzilou o outro segurança com um olhar assassino, fazendo-o desistir da revista, liberando logo a passagem.

- Mande-os entrar. - Comandou uma voz poderosa.

O último segurança saiu do caminho e logo os dois ninjas adentraram no local. Caminhando até a borda da piscina, eles enfim encontraram o seu contratante. O homem aparentava seus cinquenta anos e tinha uma imponência que vinha de seu olhar cansado. Apesar de não ter ideia de sua altura, Daisuke pôde perceber que ele era bastante forte devido aos avantajados músculos dos braços que se recostavam na beirada oposta, que eram cobertos por inúmeras tatuagens coloridas. - Sejam bem-vindos. Eu me chamo Ohiro e não temos tempo a perder. - Concluiu. Os ninjas acenaram positivamente e começaram a escutar qual seria a missão deles. Segundo o chefão, as famílias Ohiro e Takahiro se odeiam desde a fundação do Estado dos Vulcões Gêmeos, uma alusão aos dois vulcões inativos que circundam a região. A princípio, o filho do Sr. Ohiro fora emboscado numa das passagens estreitas entre os vulcões e morto com quase todos os seus seguranças. O único sobrevivente está sob cuidados médicos e informou que o próprio filho de Takahiro estava na ocasião, juntamente com mais três nukenins. De acordo com o sobrevivente, um dos ninjas podia controlar a lava vulcânica e isso certamente penderia a balança de poder para o lado da família rival, já que existe muita lava em todo o subterrâneo do Estado. Isso não poderia ficar assim. Essa seria sua missão: Acabar com o rival e seus asseclas. - E onde ele está? - Perguntou Katsu, ansioso para começar. O homem respondeu-lhe que neste exato momento, Takahiro estava comemorando em sua mansão que estava construída na beira do outro vulcão. O problema é que parecem esperar uma vingança e a segurança do local foi reforçada de maneira incrível, não restando alternativa senão contratar ninjas para fazer o trabalho sujo. Por instinto, Daisuke sentiu outro calafrio que lhe dizia que algo não daria certo.

- Muito bem. Vamos agir ent... - Respondeu Katsu, animado.  
- Tragam-me a cabeça do rapaz Takahiro. - Interrompeu a mulher.

Nesse instante, uma bela mulher de cabelos negros e olhos castanhos apareceu atrás dos ninjas, jogando a foto do alvo aos seus pés. Só de roupão, ela circundou os dois com um olhar furioso e deixou cair a vestimenta no chão, deixando seu corpo totalmente nu. Seis fartos e duros, com uma pele branca e macia. A mulher era uma das coisas mais lindas de Hiroshi tinha visto. Principalmente quando entrou calmamente na piscina enquanto mostrava uma tatuagem gigante de dragão chinês que tomava suas costas. Mergulhando rapidamente, ela se juntou à Ohiro e o beijou. Os dois ninjas coraram por temer que seus pensamentos libidinosos ofendessem o patrão e por isso desviaram o olhar para qualquer outro local. - Tragam a cabeça de quem matou meu filho. - Terminou a mulher, olhando-os de forma emocionada. Sem palavras, Daisuke se agachou para pegar a foto e se virou para esconder sua excitação e caminhou para fora do jardim onde a criada já o esperava. Katsu repetiu o movimento, mas sem antes esboçar um sorriso maroto para aquela beldade que acabara de entrar no contexto. Realmente uma mulher que não era de se jogar fora. Então, apressando o passo para encontrar Hiroshi, os dois se colocaram na frente da mansão e começaram a discutir sobre o plano que seguiriam. Certamente a entrada na mansão seria muito difícil. Principalmente pela porta da frente. Talvez indo por cima do vulcão chegassem ao telhado da mansão vizinha... O problema era saber onde Takahiro estava e como enfrentariam três nukenins perigosos. Estas perguntas açoitavam a mente do loiro em contraste com a tranquilidade do Akatsuki que ainda se esforçava para retirar a mulher nua da cabeça.


CONTINUA...


Última edição por Orochi em Ter 17 Jun 2014 - 15:11, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: [Missão rank B] Olho por Olho   [Missão rank B] Olho por Olho Icon_minitimeTer 17 Jun 2014 - 4:36

Os dois Nukenin seguiram pela mesma trilha de há pouco, afastando-se gradualmente do vulcão inativo e do seu ambiente quente e algo desconfortável, pelo menos para Katsu por não estar acostumado a esse tipo de temperaturas. Preferiram não conversar enquanto caminhavam, por se aperceberem que à medida que iam embora cada passo deles era atentamente vigiado por alguns seguranças que foram ordenados a “acompanhá-los” com uns largos metros de distância. Tal atitude irritava Daisuke, que apenas ficava mais desconfiado de toda esta missão, enquanto o Imagawa, fazendo jus ao seu clã, ia completamente distraído, ora ainda a pensar no corpo nu daquela magnífica mulher, ora a pensar no quão divertida podia ser esta missão.
Depois de finalmente se retirarem do território dos Ohiro, Daisuke soltou um suspiro de alívio por se ter livrado daquela atmosfera tão pesada de desconfiança, enquanto que Katsu apenas o fitou com um sorriso.
- Olhaste bem para aquela mulher? – Perguntou com um ar satisfeito – Pergunto-me como é que aquele sonho é mãe... Ou como namora com um velho daqueles...
O loiro limitou-se a dar uma curta risada, pensando em quanto aquele seu companheiro podia ser estranho, considerando que era um criminoso altamente procurado.
- É claro que reparei, sou homem, não sou? – Respondeu Daisuke, soltando outra gargalhada acompanhada pela de Katsu – Mas agora estamos em missão, o melhor é focarmos-nos nisso. Que tal, no fim, tomarmos a mulher como recompensa?
- Que grande ideia! – Riu o Imagawa, falhando em disfarçar uma alta risada. Posteriormente aproximou-se do seu parceiro e colocou o braço por cima dos seus ombros – No fim disto tudo ainda te pago um copo, pareces ser um tipo à maneira!
Incerto em tomar aquilo como um elogio ou não, Daisuke riu-se, aproveitando-se da boa disposição para relaxar um pouco. Mesmo que criminosos, não podiam estar sempre desconfiados e à espera de serem atacados de qualquer lado, e esse tipo de preocupações pareciam desvanecer-se quando ele estava à beira de Katsu. A conversa acabou por prolongar-se um pouco mais do que devia, ocasionando muitos mais risos por parte de ambos os Nukenin, como se ambos se tivessem esquecido do principal propósito de estarem ali juntos: capturar o filho dos Takahiro. Subitamente, o loiro pareceu recordar-se disso, parando de rir e fazendo com que Katsu também o fizesse, percebendo a atmosfera de seriedade.
- Como planeias atacar os Takahiro?
O Imagawa colocou as mãos sobre o queixo, virando-lhe um olhar pensativo.
- O melhor seria infiltrar-nos e calcular corretamente a força do inimigo. Não vamos querer invadir aquilo sem saber do que é que os Takahiro são capazes ou quantos são... – Começou a planear, virando-se para o lado para poder avistar o vulcão que os dois teriam de invadir para poderem chegarem ao esconderijo – E parece que eles vão fazer uma festa para celebrarem a morte do filho dos Ohiro. Isso não te dá umas ideias?
- Claro que dá! – Sorriu Daisuke maleficamente, já tendo um par de ideias de como invadir uma festa e matar o seu alvo – Preferes entrar a arrebentar ou como verdadeiros ninjas?
- Eu costumo entrar a arrebentar, então opto por ser ninja! Para variar... – Escolheu Katsu com um sorriso, olhando expectante para Daisuke - Estas festas de famílias costumam respeitar a sua cultura. Tu sabes, muito sake, gueixas, cantorias e bebedeiras. Os mais sortudos até ficam com as melhores mulheres...
- Gueixas... – Murmurou Daisuke, pensativo – É isso! Vamos mascarar-nos de gueixas! – Exclamou eufórico, sorrindo para o seu parceiro de missão com os olhos de quem teve um plano extremamente brilhante – Eles nem vão saber o que lhes caiu em cima! Vamos mascara-nos de gueixas e infiltrarmos-nos na festa!
- Mas as gueixas são... Mulheres, sabes? – Opinou o Imagawa, não tão entusiasmado com tal plano quanto o seu companheiro.
- Tu tens cabelo longo, ninguém vai perceber que és homem! – Barafustou o loiro, tendo resposta para tudo como se cada pormenor do plano já estivesse perfeitamente delineado. O Imagawa não percebeu se deveria levar aquilo como elogio ou insulto, pelo que preferiu ignorar – Vai ser perfeito, confia em mim!
Sem ideias melhores, o Akatsuki acabou por ceder com um suspiro, erguendo a mão como se dissesse a Daisuke para ir em frente e levar o seu plano avante. O loiro assim o fez, radiante, encaminhando-se para a cruzilhada de vulcões nos quais se escondiam os Takahiro e a recompensa dos dois criminosos. Pelo caminho foram conversando casualmente, ora discutindo sobre o plano que, de acordo com Daisuke, era perfeito, ora falando sobre como o Katsu ainda queria aproveitar um pouco da festa antes de matarem o alvo, já que, seja em que situação for, festa é uma festa.
Chegando ao cume do primeiro vulcão da encruzilhada, observando o longo trilho acidentado que teriam de percorrer só para chegarem ao seu destino. Quando Katsu se preparava para começar a escalada, Daisuke apareceu do nada, agarrando-o pelo colarinho e escondendo-o por detrás de uma rocha de considerável dimensões. O Imagawa ia resmungar pelo súbito puxão, mas o Hiroshi reprimiu-o a tempo com um “Shhh!”, apontando depois para o início do trilho. O Akatsuki olhou nessa direção, observando uma carroça, acompanhada por alguns homens corpulentos, que estava nos seus preparos para aguentar o caminho que se antecedia.
- Achas que é para a festa? – Perguntou o Akatsuki, analisando o seu oponente – São quatro homens corpulentos, dois deles com uma katana, um com duas e o último com uma lança. Esses não parecem ser muito difíceis de serem derrubados, mas não sei quem está dentro da carroça. Pela largura parece que cabem lá seis pessoas... Mas que tipo de pessoas? – Pensou, vendo como os homens começavam a trocar as rodas da carroça com todo o cuidado, adaptando-as para algo que suportasse o caminho de subida da montanha.
- Talvez... – Respondeu Daisuke sucintamente, não querendo falar muito com a precaução de não despertar as atenções – Que tal assaltarmos só mesmo para ver?
A ideia agradou ao Imagawa que lhe sorriu como aprovação. Num grito de exaltação, Daisuke aproximou-se do homem mais próximo a eles, o portador da lança, com um Shunshin, atingido-lhe a virilha com uma forte joelhada. Enquanto este se queixava de dores, quase a chorar, um dos espadachins percebeu a situação, gritando alguns impropérios e desembainhando a sua katana, apenas para ter a sua garganta degolada quando o Hiroshi invocou e arremessou um par de shuriken mortais. Quando o lanceiro pareceu recuperar-se do golpe, o loiro fez questão de terminar definitivamente com ele, atingindo-lhe a face com um poderoso Erubo, derrota certa. Por sua vez, o Imagawa também utilizou um Shunshin, aparecendo entre os restantes dois guardas que estavam alertados da situação e a olharem para Daisuke. Numa rápida aglomeração de chakra, criou água e manipulou-a num feixe pontiagudo que se cravou no peito do espadachim mais próximo. O último retirou ambas as katanas, tentando um ataque que o Imagawa bloqueou ao invocar uma kunai, tendo habilidade suficiente para com apenas uma arma tão pequena bloquear duas espadas. Nesse estado, ativou o seu Sharingan e fitou o seu oponente que, sem compreender muito bem a situação, caiu na armadilha e inundou-se num Genjutsu demasiado poderoso para sequer pensar em sair...
Com dois guardas mortos, um inconsciente e o outro preso numa ilusão, os dois criminosos pensaram em averiguar a carroça e o seu conteúdo. O que poderia estar lá dentro?


Keep going...
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MensagemAssunto: Re: [Missão rank B] Olho por Olho   [Missão rank B] Olho por Olho Icon_minitimeQua 18 Jun 2014 - 21:32

"Vamos ver o que há nessa carroça." - Pensou o Akatsuki, esperando encontrar alguma comida ou bebida para apaziguar sua fome, afinal, já passava da hora de seu lanche. Enquanto isso, Hiroshi gemia ao usar seus músculos para arrastar os corpos dos homens até uma vala natural à beira da estrada. Olhando para o alto à procura dos últimos raios de sol, o loiro já conseguia ouvir os ruídos altos das festividades na residência próxima. Suspirando, ele tateou pelos bolsos dos seguranças e encontra um pequeno papel dobrado com uma propaganda: "Madame Min e seu Shamisen." Com letras garrafais em vermelho, o desenho apresentava uma gueixa elegante sentada sob uma pedra à beira de uma cachoeira. O nukenin achou estranho que o homem carregasse aquela brochura, mas logo se espantou com um grito estridente vindo de dentro da carroça.

Virando-se rapidamente esperando um possível contra-ataque de outros seguranças, ele efetuou um ágil rolamento e usou sua energia para invocar um shuriken, olhando para a origem do grito para fazer mira, mas logo baixou à mão quando viu a cena que acabava de acontecer. Uma mulher acabara de saltar da carroça com as pernas abertas, apoiando as pernas nos ombros de Katsu numa chave erótica. O homem se debatia e cambaleava para trás sem poder falar, mas certamente não reclamava, já que rapidamente a girou pelas costas, usando a força para arremessá-la novamente para dentro da carroça. - Que mulher doida! Quer morrer! - Intimidou Katsu, olhando furioso para a bruxa que o ameaçava com um prendedor de cabelos. Daisuke notou na mesma hora o que ocorria. A mulher aparentava seus quarenta anos, mas tinha uma beleza encantadora por trás da pesada maquiagem em seu rosto.

- Agora conhece a Madame Min... Intimamente. - Brincou Hiroshi, mostrando o cartaz.
- Essa vaca louca quase me matou sufocado. - Reclamou, disposto a matá-la.
- Ela será nossa passagem para dentro. - Concluiu, parecendo uma raposa.

Levantando a sobrancelha em estranheza, o ninja aguardou o que o outro explicasse seu plano novamente para só então vigiar o interior da carroça para que a senhora não fugisse. Daisuke então se aproximou e saltou para dentro do veículo espaçoso, admirando-se com o que encontrara. Havia praticamente um guarda-roupas adaptado, com um grande espelho no lado esquerdo e alguns cabides de quimonos elegantes de seda que balançavam à medida que a mulher se afastava em direção ao fundo. Os dois se olhavam até que Min encostou-se à borda da carroça, encurralada pelo próprio camarim. - Não queremos lhe fazer mal. Só queremos um favor. - Disse, tentando transparecer tranquilidade. A mulher permanecia no lugar, arisca, ainda segurava o prendedor de cabelo ameaçadoramente. - O que você quer! - Inquiriu.

Daisuke se aproximou e num movimento rápido puxou a mulher com toda força, puxando seu quimono de uma só vez. A mulher rodopiou e gemeu ao sentir seu corpo despido, ficando ainda mais preocupada quando o nukenin sacou rapidamente um papel explosivo, grudando-o nas costas da mulher. Pronto. A mulher soluçou e se afastou mais uma vez para buscar sua roupa e se vestir, mas não antes de olhar o papel grudado em suas costas. Ao ver isso, Katsu não segurou a gargalhada. No fundo ele gostaria de ter feito isso, mas certamente faria o  selo, autorizando sua explosão. A mulher arqueava as costas e tentava alcançar o papel, mas mesmo assim não conseguia. Mas logo que ela soube por Daisuke do que se tratava, a mulher começou a cair no choro. - O que vocês querem? - Perguntou, sentando-se na cadeira iluminada em frente ao espelho. O rapaz se aproximou e lhe contou que precisava entrar na mansão dos Takahiro, onde ela faria sua apresentação.

- E se tentares alguma coisa. Irás explodir. - Concluiu Katsu, num prazer mórbido.  
- Tu... Tu... Tudo bem. Eu coopero. Mas o que posso fazer? - Retrucou.
- Fácil e Simples. Só nos vista e nos pinte. - Sorriu Daisuke.


Minutos Depois...

- Essa porra pinica! E essas sandálias?! Porcaria! - Reclamava o Akatsuki.
- Vamos lá, estamos prontos. Agora vamos começar a agir. - Acalmou o loiro.

Os dois estavam uma gracinha. Vestidos elegantemente com quimonos idênticos de cor azul, os dois ninjas se apertavam nas meias-calças brancas e prendiam seus cabelos com magníficos prendedores de cor turquesa. Seus rostos branquíssimos por causa das camadas e mais camadas de maquiagem, seus lábios tinham o brilho do batom vermelho milimetricamente desenhado. A madame parecia estar satisfeita com sua "arte", ainda esboçando algum leve sorriso diante as hilariante situação. Pelo menos assim a tensão entre eles havia se tornado suportável. - Ok, agora os últimos preparativos. - Sussurrou Daisuke ao descer do camarim e usar seu chakra para buscar sua linha shinobi e amarrar os dois sobreviventes que jaziam inconscientes, já que numa ocasião anterior Katsu já havia controlado seu chakra para "apagar" o único guarda que faltava com o poder do sharingan.

Juntando as mãos num rápido selo, o Akatsuki trouxe a sua presença um clone feito com ácido que logo realizou outros selos para se transformar no último homem que vira. Acenando positivamente, o clone saltou agilmente até a posição de cocheiro e quando todos já estavam dentro do veículo, arremessou as rédeas contra o lombo do cavalo que iniciou sua jornada de subida para o entorno do segundo vulcão gêmeo. O trote do animal poderia até ecoar nas estreitas passagens vulcânicas, porém, o ruído dos tambores eram ouvidos há grandes distâncias. A comemoração continuava na presença da noite. Enquanto isso, Madame Min sentava em sua poltrona e suspirava por tamanho nervosismo que sentia. Afinal, fora contratada para fazer uma pequena apresentação, mas agora levava bandidos para o interior da mansão. "Pode haver problema." - Pensava ao raspar a tarja na borda da cadeira para acalmar a coceira.

A carroça trepidava, subindo com certa dificuldade pela estrada íngreme até que o clone bateu na madeira, avisando a todos que estava chegando. A Madame saltou da cadeira assustado mas sentou-se novamente quando os ninjas a olharam com seriedade. Os nervos estavam à flor da pele e o nervosismo aumentou ainda mais quando os três ouviram o primeiro segurança comandar para que parassem. Do lado de dentro, eles escutaram o clone informar de que se tratava da carruagem da Madame Min, que era aguardada nas festividades quando ouviram mais três seguranças se aproximarem pelas laterais, procurando cuidadosamente por algo estranho até que chegaram aos fundos da carroça. Mais uma vez a mulher se assustou, chamando atenção dos homens, mas logo se recuperou, apresentando-se em seguida. - Essas são minhas ajudantes. - Concluiu para o trio que sorriu para as "moças".

Constrangido, Daisuke abriu o leque e fingiu vergonha. Já Katsu se recostou à poltrona e coçou a perna onde a meia pinicava, sem qualquer vontade de continuar com aquela encenação. Contudo, vendo que tudo estava em ordem - apesar da estranha gueixa e seu comportamento másculo - os seguranças se afastaram e acenaram para os homens à frente quando se pôde ouvir o pesado portão se abrir, deixando o barulho de festa invadir a carruagem. Chicoteando a rédea, o clone fez o cavalo caminhar e adentrar num grande jardim, muito parecido com aquele do velho contratante. Eles percorriam uma estrada de pedra batida até encontrarem uma fonte, por onde a estrada circundava até as escadarias principais. - Nos fundos. Entrada dos empregados. - Apontou outro homem. A carroça seguiu seu caminho e durante a passagem, os dois ninjas confirmaram o que o velho havia dito. A segurança estava bastante forte. Todos os homens estavam armados com lanças e carregavam katanas nas cinturas, e nas varandas da mansão, uma dezena de arqueiros vigiavam os arredores.


CONTINUA...
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MensagemAssunto: Re: [Missão rank B] Olho por Olho   [Missão rank B] Olho por Olho Icon_minitimeDom 22 Jun 2014 - 5:03

As duas gueixas desceram da carroça desconfortavelmente, visto não estarem acostumadas a andarem com aquele tipo de roupa, com ajuda da mão de um dos guardas, cujo semblante não conseguia esconder a satisfação por estar a tocar numa “pele tão delicada como daqueles dois anjos”. Enquanto Daisuke lhe sorriu docemente, escondendo sempre o sorriso falso com o seu leque, Katsu nem olhou para ele, dando-lhe a mão resignadamente como se apenas estivesse a imitar os movimentos do seu companheiro. Os dois criminosos encaminharam-se para a entrada dos empregados, sendo imediatamente seguidos por Madame Min, que caminhava vagarosamente e não conseguia transmitir confiança por participar numa situação em que fora colocada, e por outros dois guardas que lhes prestavam demasiada atenção para o gosto dos dois homens.
Quando Katsu abriu a porta trocou um último olhar cúmplice com Daisuke, entrando e sendo seguido pelas outras quatro pessoas. Madame Min entrou um tempo depois, percebendo que perdera de vista os dois criminosos. Interpretando como uma situação vantajosa para si, virou-se para os guardas no intuito de se salvar, a tempo de ver Daisuke a surgir num Shunshin, invocando duas tonfas que usou para abater os guardas com golpes precisos, não recebendo resistência e sem fazer qualquer barulho. A mulher assustou-se com o veloz movimento, colocando uma das mãos sobre o peito palpitante, amaldiçoando a sua sorte. Rastejando os corpos caídos e escondendo-os, com muita força devido ao curto espaço, nuns armários para roupas, Daisuke respirou profundamente de alívio, olhando para Katsu que, por sua vez, não retirava os olhos da cena mais ao fundo do vestuário. Algumas gueixas ainda não se haviam vestido para a festa, tratando de tal assunto agora. Assim, algumas começavam a retirar as roupas enquanto outras já tinham algumas partes descobertas, para felicidade dos dois criminosos que não podiam sequer acreditar na sorte deles, babando-se para o cenário. O Imagawa limitou-se a estender a mão que foi batida amigavelmente pela do Hiroshi. Que plano perfeito...
- Espero que tenham vergonha do que estão a fazer... – Resignou-se Min, aparecendo por detrás dos dois e batendo em cada um com força com o seu leque, gerando protestos de dor – Façam lá o que tem a fazer e tirem-me daqui, não aguento mais esta situação toda...
Coçando na sua dolorosa nuca, Katsu aproximou-se da porta que levava para o pátio principal, apercebendo-se que a festa tinha muita mais gente do que o esperado, o que explicava a necessidade de tantas gueixas. Percebeu que muitas dessas já lá estavam a servir e, infelizmente, eram abusadas por alguns dos homens que pareciam desconhecer a cultura das mesmas e insistiam em desrespeitar a simbologia dessa classe. Abstraindo-se disso, procurou pelo homem na foto, mas o filho de Takahiro não parecia estar em algum lugar... Insatisfeito, afastou-se e retornou para perto do loiro que ainda fitava as outras serventes a trocarem de roupas.
- Daisuke, não encontro o sacana em lado nenhum... – Murmurou, não resistindo à tentação de olhar para as beldades sem qualquer tipo de vergonha – Vamos interpretar mais um pouco este papel, servir algumas mesas e essas coisas, até o filho dos Takahiro aparecer. Tem muitas pessoas lá fora, portanto vamos evitar confrontos diretos. Mal o alvo apareça, vou tentar usar um Genjutsu para retirar todas aquelas pessoas do cenário e assim termos espaço suficiente para o assassinato!
O companheiro apenas acenou com a cabeça, estando demasiado ocupado a babar-se para conseguir dizer alguma coisa. Quando as outras gueixas finalmente acabaram de vestir-se, o que fez os dois criminosos pararem de as contemplar, estas avançaram para o pátio com risadas ténues e pequenos rodopios, encarando as suas funções com alegria e à vontade. Atrás delas foram duas gueixas, totalmente deslocadas, tristes e sem qualquer tipo de desejo de estarem ali. Katsu, mal avistou as canecas de sake não as largou, permanecendo constantemente nesse lugar e servindo, com muita hesitação e egoísmo, um pouco de álcool aos exigentes homens que o rodeavam, alguns consideravelmente bêbados. Daisuke, por sua vez, tentava também ambientar-se, ora ajudando as suas companheiras nas suas tarefas, ora servindo clientes, ora limpando alguma porcaria que já se formava... Estava a ser uma tarefa mais complicada do que ambos estavam à espera: a voz de Katsu começava a perder o seu tom feminino à medida que este ia ficando bêbado e Daisuke começava a não suportar todas as apalpadelas a que era sujeito; tocarem-lhe no corpo casualmente era aceitável, mas as fortes tapas que já tanto levara no rabo estavam a começar a doer-lhe, tanto fisicamente como mentalmente. Quando se dirigia para buscar mais sake, antes que o seu companheiro acabasse com ele, um homem pelo qual passou virou-se para trás desajeitadamente num riso demasiado eufórico, o seu braço num movimento veloz e a sua mão, completamente estendida, a bater no rabo de Daisuke estrondosamente. Até o Akatsuki ouviu e não evitou cair em gargalhadas enquanto o Hiroshi, com o rabo a arder de dor, apenas virou-se para trás.
- Tens um bom rabo, moça! – Elogiou o ousado e claramente bêbado homem, antes de todos os dentes da sua boca serem arrancados por um poderosíssimo pontapé de Daisuke que depressa o levou à inconsciência.
Tal gesto desmascarou imediatamente o criminoso, colocando todas as pessoas, porque toda a gente estava a assistir àquela cena minimamente cómica, surpreendidas pela ação da gueixa. Katsu era o único a rir-se euforicamente, sendo o centro das atenções das pessoas à volta, erguendo-se a custo e cambaleando ligeiramente.
- Parece que chegou o momento... – Murmurou com um sorriso involuntário devido à bebida, unindo alguns selos e deixando chakra aglomerar pelo corpo, um processo que estava a demorar mais tempo do que era habitual...
Vendo que o seu parceiro estava a demorar com o Genjutsu devido ao álcool, Daisuke viu-se na obrigação de defender-se de alguns homens que, companheiros do agora inconsciente, viram aquilo como uma oportunidade de colocarem as garras na tão atraente gueixa. O loiro esquivou-se da investida do primeiro, invocando e arremessando com alta precisão algumas shuriken`s para abater o segundo. O primeiro voltou a surgir, socando Daisuke nas costas e fazendo-o cambalear em frente com dor, virando-se para trás e vendo-o a tentar um segundo ataque. Bloqueou o punho adversário com o seu, aproveitando a abertura para investir com uma patada na virilha seguida por uma cotovelada na sua cara, suficientes para o levar também ao chão. As pessoas à volta não sabiam como reagir, incertas se aquilo era ou não teatro...
- Nehan Shōja no Jutsu! – Pronunciou finalmente o Imagawa, ativando a sua ilusão que colocaria grande parte das pessoas daquela área sobre um estado de sono profundo. Dando outra risada eufórica, Katsu aproximou-se de Daisuke com um Shunshin, quase caindo por cima de uma das mesas – Consegui! Consegui!
O loiro não evitou dar uma pequena risada pelo comportamento bêbado do seu amigo, observando como as pessoas à volta iam gradualmente todas adormecendo, não ficando nenhuma acordada. Satisfeito pela prestação de Katsu não ser afetada pela bebedeira, Daisuke criticou-se por não ter conseguindo esperar o suficiente até o filho dos Takahiro aparecer, mesmo que o seu companheiro não parecesse minimamente preocupado com isso já que estava a comer das mesas com muita alegria, totalmente alheio ao ambiente à sua volta...

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MensagemAssunto: Re: [Missão rank B] Olho por Olho   [Missão rank B] Olho por Olho Icon_minitimeSeg 23 Jun 2014 - 14:51

Descendo a encosta do vulcão inativo, o morcego batia suas asas rapidamente. Suas rajadas sonoras de alta frequência, inaudíveis ao ouvido humano, mapeavam a região com grande velocidade até que algo chamou a atenção do animal: O repentino silêncio da festa. Mudando a trajetória, o animal inclinou as asas numa espiral furtiva e após ter visto os convidados adormecerem terminou a espiral entrando rapidamente no último andar da mansão, através de um longo corredor até encontrar uma pequena antessala onde três sombras guardavam sentadas em poltronas que formavam um círculo numa pequena mesinha de centro, onde um cigarro no cinzeiro terminava por apagar. Sem se incomodar com a escuridão, o animal levanta as asas numa parada brusca e pousa vagarosamente no antebraço de uma das sombras que abre um sorriso.

Seus chiados incompreensíveis contaram o que acabara de ver, fazendo sua dona fitar os outros com ansiedade na voz: - Temos companhia. - Avisou, numa voz aveludada que ecoou no corredor. As outras duas sombras se levantaram com gemidos preguiçosos e se dividiram. - Noriko, atrase-os enquanto levamos nosso protegido pela passagem. - Comandou o homem, acenando para a outra sombra que cambaleou sonolento para a porta trancada no canto da sala e bateu duas vezes. Ninguém abriu. Suspirando com impaciência, a sombra bateu mais uma vez e novamente não recebeu resposta. Olhando de volta para o companheiro na escuridão, este acenou positivamente para sua alegria. Levantando a perna num poderoso chute, o ninja invadiu o quarto onde Takehiro "Jr." se divertia com três gueixas que se enroscavam em seu corpo como serpentes no cio. Com o ruído, as mulheres gritaram e saltaram da cama, apavoradas.


Não muito longe dali...


"Onde ele está, onde ele está!" - Pensava o rapaz, ansioso para sair logo dali. Estava impaciente, a meia calça pinicava, a maquiagem ardia seus olhos, o couro cabeludo doía por causa do penteado. Ele imagina como é que uma mulher poderia sobreviver com aquilo tudo diariamente e quando não tinha esperanças em saber a respostas para estas perguntas ele se voltou à garçonetes que ainda tentavam entender o que havia acontecido. - Katsu! Ajuda-me aqui! Não sei o que fazer! - Suplicou ao amigo que ainda mastigava em cima da mesa. E sem responder, ele buscou um dos seguranças sonolentos e desativou seu genjutsu. O homem se debateu e tentou gritar, mas quando fitou novamente os olhos do ninja pareceu perder suas forças, balbuciando algumas coisas para o Akatsuki. Sem entender, Daisuke buscou Min dentre o aglomerado de garçonetes e a puxou com força, sentando-a no banquinho que servia de "palco".

- Vamos, toque! - Inquiriu para que o silêncio repentino não chamasse a atenção dos seguranças do lado de fora. Chorosa, Min afinou seu instrumento e começou a tocar seu banjo com notas nervosas. A música invadiu o local enquanto o homem ainda balbuciava mais novidades à Katsu quando apontou para o alto, numa das passarelas do terceiro andar. Institivamente os dois olharam para a direção apontada quando viram um vulto na escuridão como um agouro de morte. Senbous foram lançadas, obrigando os dois a saltarem sobre as bancadas para se proteger. Pisando com força numa dessas bancadas para fazê-las saltar no ar, Daisuke recebeu as agulhas usando o objeto como escudo para embeber os músculos com chakra e forçar os músculos num arremesso certeiro na direção da sombra. Surpresa, a sombra foi atingida pela madeira que estourou a passarela e atravessou a parede, fazendo-os perdê-la de vista.

- Belo arremesso! - Comemorou Katsu. - É para lá que iremos. - Concluiu.

Juntando chakra nas pernas, o akatsuki começou a saltar de uma plataforma a outra num espetáculo de agilidade. Daisuke, por sua vez, juntou as mãos num selo ao usar seu chakra fuuton e criar um colchão de ar que o impulsionou numa velocidade incrível para o alto, passando por Katsu como uma bala até aterrissar no último andar onde a poeira ainda baixava. O outro ninja chegou logo depois, tentando buscar o corpo da sombra nos destroços, mas não encontrou nada. Foi nesse momento que os dois ouviram o barulho de asas no final do corredor e centenas de morcegos os alcançaram, rasgando sua pele com suas garras afiadas. Os dois impulsivamente recuaram e se debatiam até se aproximarem da beirada do edifício quando uma rajada sônica poderosa destruiu o corredor em ondas que expulsaram os dois nukenins para despencarem daquela altura.

- Porra de morcego gigante! - Gritou o akatsuki, ao ser resgatado por Hiroshi que usou seu chakra para invocar uma kunai com fio shinobi, arremessando-a com toda força contra uma das vigas, e logo num movimento em pêndulo, alcançou o companheiro. Os dois logo chegaram ao primeiro andar desajeitadamente, rolando para dentro do cômodo. Cobertos por pequenos cortes e com seus ouvidos machucados, os dois ainda conseguiram alguns hematomas com a queda. - Quem são eles?! - Perguntou um dos vigilantes. - Agora lascou. - Sussurrou o loiro, ao ver que tinham chamado a atenção dos seguranças. Arcos levantados e armados ameaçavam os ninjas. Katsu sorriu e avançou contra os seguranças com uma fúria inigualável. Parecia que o álcool o fizera invencível. Balançando a cabeça, o nuke também o acompanhou, usando chakra para invocar seu bastão que rodopiou no rosto do primeiro segurança.

- As escadas! Subiremos pelas escadas! - Gritou o nukenin cabeludo, apontando para os degraus que subiam para o andar superior. Os dois avançaram na pancadaria. Saltando sobre o ombro do segurança caído, Katsu girou o corpo e chicoteou sua perna no rosto do outro que acabara de surgir na porta lateral. Vendo isso, Daisuke rolou no chão e se levantou com agilidade para golpear noutro com um giro de seu bastão no peito. Os corpos dos seguranças caíam na área central à medida que os dois subiam em velocidade, quando mais uma vez uma figura - metade-morcego, metade-mulher - surgiu voando no espaço entre os andares, abrindo a boca num grito sônico que despedaçou os arredores, mandando os dois para dentro do andar. Os seus ouvidos zuniam e já sangravam. Seu corpo magoado pela onda sonora que machucava os órgãos internos os fazia vazar sangue das narinas.

- Vou acabar com aquela puta, ou seja lá o que for! - Esbravejou o Akatsuki, levantando-se mais uma vez com a ajuda do loiro que limpava o sangue de seu nariz com o antebraço. "Precisamos de um plano." - Pensou ao esquematizar uma maneira de resistir aos ataques da mutante. Enquanto isso, a mulher-morcego voava em círculos, procurando os dois que haviam sumido nos destroços do segundo andar. Ela já deveria ter voltado para sei grupo, mas o desejo de matar os dois ninjas era muito maior. Assim, usando suas ondas sonoras, rapidamente localizou os dois. - Ali! - Gritou ela, abrindo a boca para lançar uma forte rajada sônica que despedaçou o local e os corpos, deixando um buraco na estrutura.

Desconfiada, a mulher voltou a sua forma normal e caminhou cuidadosamente até o local, quando viu apenas os pedaços de dois seguranças no meio dos destroços. - Mas o quê? - Surpreendeu-se assim que Katsu e Daisuke saíram do espaço entre duas tábuas para girar as pernas num chute combinado com toda a força, atingindo a mulher no peito e na cabeça. O estalo foi incrível, expulsando a mulher que despencou até o térreo, onde madame Min ainda se esforçava em tocar suas melodias apesar do estranho duelo entre ninjas. Aparecendo na borda, Hiroshi juntou seu sangue e cuspiu na ninja que agora jazia entre copos e garrafas quebradas. - Muito bem, agora o alvo, onde está? - Sussurrou. Mas para a sua surpresa, Katsu - que parecia recuperado da bebedeira - o avisou que na conversa que teve com um dos homens adormecidos.

Segundo ele, o homem o avisou de uma passagem secreta que existia no terceiro andar e que levava a um caminho sinuoso que chegava à superfície inativa de dentro do vulcão. Segundo ele, uma vez chegando lá, o alvo desceria o outro lado da encosta em segurança. - Então temos pouco tempo. - Concluiu ao limpar a poeira de seu uniforme. - Foi um bom plano. – Elogiou a manobra do loiro que sabia que o morcego enxergava com o som e que se eles se colocassem entre dois obstáculos similares, as ondas sonoras do morcego não os veriam. A sorte foi ter justamente dois seguranças que os procuravam no local. No lugar errado, na hora errada. Hiroshi ficou satisfeito com o elogio e também limpou seu uniforme agradecendo por não mais usar aquela roupa desconfortável. - Vamos subir! - Comandou o Akatsuki ao percorrer o corredor em direção ao terceiro andar.

CONTINUA...
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MensagemAssunto: Re: [Missão rank B] Olho por Olho   [Missão rank B] Olho por Olho Icon_minitimeQui 26 Jun 2014 - 17:51

Sem perder tempo, os dois juntaram chakra nas pernas e dispararam pelo corredor por mais uma andar, enquanto esquivavam agilmente dos ataques dos seguranças que insistiam em persegui-los. - Saiam da frente, idiotas! - Gritava o Akatsuki, gingando lateralmente para atingir o segurança com um forte soco na lateral do rosto, no momento em que sacava seus dois fuuma shuriken e os arremessava corredor adentro para cortar a fileira de inimigos até retornar para suas mãos. Logo atrás vinha Daisuke, que se surpreendeu com um ataque surpresa vindo de uma das portas que ainda estava de pé, esquivando-se do segurança que saltava contra ele para golpear o vazio com sua katana. Contra-atacando, o loiro usou sua tatuagem para invocar seu bastão condutor, rodopiando-o com propriedade ao convergir chakra para atingi-lo num forte giro descendente, afundando-o para o andar de baixo. Então, ao saltarem mais um lance de escadas, eles encontraram o longo corredor mal iluminado, por onde se esgueiraram silenciosamente com receio de encontrarem os inimigos naquele aperto ameaçador. Passo a passo eles chegaram na antessala e viram a porta do quarto arrombada, por onde as três prostitutas gritavam, temendo por suas vidas. Parecia que eles já tinham fugido. Adentrando na suíte logo após Katsu, Hiroshi sondava o local tentando adivinhar onde seria a tal passagem secreta quando o Akatsuki olhou para uma das mulheres seminuas. Seus olhos mudaram mais uma vez e enviando chakra para a mulher, fê-la cair num genjutsu capaz de extrair a informação que queriam.

- Muito bem. Agora nos diga por onde eles passaram. - Inquiriu à gueixa.
- Eles saíram por ali há poucos minutos. - Apontou em torpor, na direção da estante.

Com toda pressa, o loiro girou o bastão e golpeou o móvel com seu bastão destruindo a peça de mobília que se projetou contra a parede oposta com muito ruído. - Muito discreto. - Reclamou Katsu, libertando a mulher. Daisuke fez uma careta dando a entender que entendera a reclamação, mas logo voltou sua atenção ao túnel escavado na rocha por onde se podia caminhar um homem por vez e logo que se aproximou, pôde sentir um aroma causticante em forma de brisa. Estavam próximos à câmara vulcânica. Dando um passo à frente, o loiro entrou no estreito corredor de onde podia ver ao longe uma fraca iluminação. Apressado, não percebeu um fio shinobi rente ao chão disparando o papel explosivo que fumegou instantaneamente. Merda! Puxando o loiro afobado com toda sua força, Katsu conseguiu empurrá-lo contra parede, evitando a morte certa, porém, a grande explosão trouxe consigo alguns cascalhos de rocha ígnea que agiram como lâminas para ferir metade do rosto de Daisuke e o braço esquerdo do Akatsuki. O barulho da explosão e o desmoronamento do túnel foram o estopim para que as mulheres fugissem em desespero, deixando para trás os dois ninjas feridos e o túnel bloqueado por cascalho e pedra. - Agora fudeu. Demoraremos séculos para dar a volta. - Arrependeu-se o rapaz, culpando-se por sua impulsividade. Limpando o ferimento no braço, Katsu estalou os dedos e lhe sugeriu que se transformasse numa kunai. Mesmo com receio do plano, o loiro juntou as mãos num rápido selo usou seu chakra para transformar-se na lâmina.

Buscando a kunai, o Akatsuki a guardou num dos bolsos de seu uniforme e após uma rápida sequência de selos, moldou chakra doton. Sentindo-se pronto, ele começou a se misturar a rocha vagarosamente, atravessando os destroços com certa facilidade. - Pronto. Cuidado com outras armadilhas. - Avisou ao sacar a kunai e atirar no solo. Daisuke voltou a sua forma original, satisfeito com o plano e a inteligência de seu parceiro, quando o aguardou para enfim retornarem a perseguição. Já estavam muito atrasados e o corredor parecia não ter fim, principalmente por causa dos riscos de mais armadilhas. Então, quando finalmente atravessaram a passagem eles puderam perceber onde estavam. A cratera era gigantesca. Cercada por uma muralha circular, enegrecida por séculos pela ação do calor, estava um crosta de rocha ressequida que antes era líquida. Não existia atividade vulcânica aparente, mas os dois ninjas conseguiam sentir o calor vindo de suas sandálias. Apesar disso, a luz da lua que caía sobre o local fazia-os ter uma boa visão de todo o local. E lá estavam eles. Subindo numa escadaria no paredão de rocha, o alvo e outro ninja corriam para a saída, enquanto o outro acabava de se levantar de seu encosto improvisado que nada mais era do que um espigão de rocha natural. - Vocês demoraram. - Falou o homem barbado. Era um cara estranho para dizer a verdade. Com uma rosa vermelha na lapela de sua jaqueta lilás, coberto por um pesado manto negro, ele tinha uma barba cerrada e bem feita que circundava seu queixo para realçar as curvas do rosto.

- Não temos tempo para isso. Cuida desse, que o outro é meu. - Disse o Akatsuki.
- Ok, mas estou achando que não vou demorar muito por aqui. - Respondeu arrogantemente.

Rapidamente disparando num shunshin, Katsu projeta-se contra o estranho inimigo que salta lateralmente para se proteger quando leva as mãos à jaqueta e retira algumas cartas para arremessá-las quando Daisuke se aproxima num salto e chicoteia a perna com toda força num chute descendente. - Droga! - Reclamou o "coringa", ao ser obrigado a cancelar seu ataque para esquivar-se mais uma vez do chute do loiro. Recuperando a postura, o nukenin levando um dos punhos e com o outro, levanta o dedo médio com um sorriso provocativo. O homem fez uma careta e desistiu de perseguir Katsu, prestando a atenção no que o garoto faria a seguir. Levantando seu bastão, o loiro jogou a arma contra o chão, afundando-a alguns centímetros, mas o suficiente para mantê-lo de pé. Só então estalou os dedos e fez um breve alongamento. - Isso não vai te ajudar jovem. - Gargalhou o ninja, ao usar as cartas que puxara para arremessá-las contra Daisuke com grande velocidade. Saltando lateralmente, o loiro se esquivou com algumas piruetas acrobáticas para usar chakra nas pernas e arremeter contra o inimigo. Juntando as mãos num selo, ele convergiu chakra raiton e atingiu o peito do adversário com uma forte rajada elétrica. Muito fácil. Fácil até demais. Foi nesse momento que o corpo do homem estourou em milhares de cartas que revoaram ao redor do loiro, cortando-o repetidamente sua pele. Surpreso, Hiroshi buscou mais um selo e agora moldou chakra fuuton para criar um forte colchão de ar que o expeliu para o alto, escapando do rodopiou cortante das cartas.

- Muito inteligente, mas não tenho só isso sob a manga! - Gritou ao se recompor e fazer mais uma cadência de selos. Nesse momento, centenas de cartas surgem no chão e se elevam no ar como uma mão gigante para buscar o loiro que já estava caindo. "O filho da mãe é esperto!" - Pensou ao juntar chakra na tatuagem e invocar uma kunai com papel explosivo, arremessando-a na "mão" que estourou e queimou, porém o loiro foi pego pelo raio da explosão e foi jogado em diagonal para o chão, aterrissando desajeitadamente no solo pedregoso, machucando-se com certa propriedade. Aquilo doeu, mas pelo menos estava vivo. O adversário se tornava muito mais difícil do que esperava e quando se levantou com dificuldade, já percebeu a rápida movimentação, tendo tempo apenas de invocar sua tonfa e impedir de ser morto por um espigão feito de cartas que resvalou em seu braço e cortou a lateral de seu rosto. O sangue espirrou, piorando ainda mais a situação do loiro que se esforçava para manter em condições de luta, mas assim que a poeira baixou sentiu algo estranho. Seu corpo paralisado, ele começou a afundar como numa areia movediça, alcançando a lava no subterrâneo, queimando cada fibra de seu corpo. Aquela agonia invadiu seu corpo, mas resistiu ao ponto de efetuar um selo e juntar chakra para enfim enviá-lo ao cérebro. Nada aconteceu. Seu "kai" não funcionara. Suas mãos tremiam de pavor. Já estava enterrado até a cintura, quando tentou mais uma vez, concentrando ainda mais chakra para gritar: - Kai!. Nada aconteceu e a ilusão continuava.

Apavorado, e sem pensar nas consequências, Daisuke levou chakra à tatuagem e invocou sua seringa. Golpeando-a contra a coxa esquerda, ele sentiu o poder invadir suas veias e aquecer seus portões de chakra até que finalmente eles se abrem num tremor de energia e brutalidade. - TERCEIRO PORTÃO! ABRIR! - Gritou ao perceber que sua circulação de chakra tornara-se incontrolável a ponto de libertá-lo do genjutsu odioso. Sua pele avermelhada e veias puladas, ele sentiu as fibras se contraírem e se machucarem. Sem tempo a perder, ele buscou o adversário que já tinha partido para ajudar seu companheiro quando freou o avanço e se virou com os olhos arregalados. Forçando as pernas com grande força, Daisuke disparou contra ele, aproximando-se num piscar de olhos ao elevar o braço direito em forma de gancho para atingi-lo com o 'Erubo'. O ninja rodopiou para o alto quase inconsciente e durante a descida, de forma brutal, o nukenin agarrou sua cintura e o arremessou contra o chão numa grande explosão de energia. - Liger Bomb! - Esbravejou. Toda a cratera tremeu e o chão começou a rachar, mostrando a lava incandescente que começava a fluir no local, terminando por queimar metade do corpo do inimigo já morto no chão. Vendo que o combate ali já havia terminado, o loiro vislumbrou o início do combate de Katsu com o último dos seguranças, partindo em disparada para ajudá-lo. Não tinha muito tempo até que o efeito terminasse, porém tinha certeza de sua ajuda penderia a balança para eles.


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MensagemAssunto: Re: [Missão rank B] Olho por Olho   [Missão rank B] Olho por Olho Icon_minitimeSeg 30 Jun 2014 - 19:30

- Youton: Kyuuyougan! - Gritou o último segurança ao notar que Katsu se aproximara muito rapidamente. As balas de lava incandescente rasgaram o ar na direção do inimigo, atingindo o solo com grande ferocidade enquanto o Akatsuki ziguezagueava com velocidade na sua última aproximação quando elevou o braço rígido com toda sua força, pronto para atingir o pescoço do ninja com a lateral da mão. Aquele forte golpe poderia ter terminado o combate na mesma hora, porém, seu sharingan notou alguma alteração no chakra do usuário, e foi isso que o fez interromper o ataque e saltar lateralmente em tempo de esquivar-se da explosão que o clone de lava acabara de provocar. E quando seus pés atingiram o solo e se arrastaram para amortecer sua velocidade, o verdadeiro inimigo ressurgiu na lateral, atingindo-o com um forte soco no rosto, derrubando-o na mesma hora, projetando-o por mais alguns metros. Nesse momento os dois inimigos se olharam. Ao longe, os dois escutaram o ruído de grande explosão ao mesmo tempo em que o chão tremeu. Olhando por cima do ombro, Katsu viu uma pilar de poeira de onde seu parceiro lutava. Para ele, das duas uma, ou Daisuke havia morrido, ou havia vencido e logo o ajudaria naquele combate. Não que ele precisasse, o problema é que enquanto o segurança lutava com ele, Katsu conseguia ver o alvo subir pelos degraus, quase chegando do outro lado do paredão, de onde certamente sumiria.

De uma forma ou de outra, não tinha tempo a perder. Então, olhando de volta para o adversário, que propositalmente aguardava a ação do nukenin, o elementarista cuspiu grande quantidade de sangue no chão pedregoso e limpou a boca para encobrir o ferimento em seu rosto. O adversário sorriu confiante, mas logo se colocou em postura de luta quando o viu juntar as mãos num rápido selo ao utilizar seu chakra para cuspir vários tiros corrosivos que obrigaram o segurança a saltar com várias piruetas até que não teve alternativa senão fazer surgir um pequeno pilar de lava que eclodiu do chão para receber os tiros, evaporando-os rapidamente. - Agora é minha vez! - Gritou contrariado, ao criar um grande dragão de lava que quebrou a carapaça rochosa num grande tremor, rachando a superfície para mostrar o mar de lava que se escondia sob a superfície. Logo, o dragão de rocha incandescente se virou para se precipitar sobre o Akatsuki que arregalou os olhos pelo tamanho daquela coisa. Saltando numa ágil pirueta sobre mais um pedaço de rocha que boiava sobre a lava, Katsu já suava pelo calor intenso que emanava do líquido quando o dragão atingiu a pedra e explodiu há poucos metros, projetando-o contra outras rochas que se espremiam na lateral da cratera. Aquilo machucou. Levantando-se com dificuldade, ele retirou o manto que vestia para não se queimar ainda mais, já que o pano já dava sinais de fagulhas.

- Está bem. Agora a coisa é pesso... - Concluía furioso quando o inimigo cuspiu um fino manto de lava por cima o ninja que agora não tinha para onde fugir. Espremido pelo paredão, ele não poderia saltar lateralmente no chão coberto por um mar vermelho e por cima o manto de lava o cobria por grandes distâncias. Agora estava enrascado. Nesse momento, o segurança o viu gritar, queimando vivo cada centímetro do corpo até virar... Vapor. Vapor?! Mas antes que pudesse estranhar, o ninja se virou ao pressentir um rápido movimento na lateral que passou como uma bala e atingiu o paredão do vulcão com uma força descomunal. Daisuke tinha acabado de chegar e quando percebeu que o alvo já percorria o último lance de degraus, juntou o punho e esmurrou a pedra com toda força que tinha. A parede tremeu e rachou, fazendo o Takahiro bater a cabeça e despencar pela encosta até ser agarrado pelo loiro que saltou entre as pedras que desmoronavam com grande agilidade. - Droga! - Reclamou o segurança, juntando as mãos num selo para inspirar ar quando percebeu um fuuma shuriken que fora arremessado pelo verdadeiro Katsu, esquivando-se num rápido salto. - Ainda não terminei contigo! - Gritou o Akatsuki, fazendo alguns selos ao olhar o inimigo nos olhos. O chakra enviado para a cabeça do homem o fez cair numa ilusão de que um intenso facho de luz o cegara, obrigando-o instintivamente a cobrir os olhos, mas ao recuperar a visão olhou diretamente para o sharingan do nukenin. Os tomoes se movimentaram e logo o ninja usou chakra para paralisar o alvo.

- Vai matá-lo? - Perguntou Daisuke, ofegante ao fechar os portões de chakra.
- Sim, mas matá-lo dessa forma seria muito chato. - Respondeu com raiva.

Acenando positivamente, o loiro cambaleou até a beirada intacta do vulcão e usou sua força restante e chakra para escalar com o corpo do alvo, enquanto Katsu suspirava e juntava as mãos numa cadência de selos. Usando seu chakra, ele cuspiu no chão, sob os pés do ninja inimigo que gemeu ao sentir seus pés serem corroídos que o obrigaram a acordar da ilusão. - Maldito! Salve-me! - Suplicou o segurança, já com as coxas corroídas. Seriamente, o Akatsuki não respondeu, apenas virou-se de costas e saltou sobre as rochas que flutuavam na lava arredia, subindo pelo paredão até alcançar o loiro que já se esforçava para atingir o topo. Buscando o corpo de Takahiro, Katsu ajudou seu parceiro e logo ambos caminharam até a mansão do contratante. Minutos depois, os dois foram instruídos a aguardarem na sala onde o altar ainda estava montado, quando a linda mãe entrou apressadamente no local. Vestindo um manto preto para demonstrar seu luto, ela olhou para os dois ninjas e então fitou o rapaz prostrado em frente à foto do falecido. O Takahiro ainda respirava. A mulher abriu um sorriso e acenou para a criada que levou uma pequena maleta até os dois ninjas. O pagamento estava feito. Fechando a maleta, os dois ninjas saíram da mansão, escutando os gritos do rapaz que era esfaqueado repetidas vezes pela mãe inconformada. A justiça era feita. Olho por olho. Dente por dente. - Muito bem. Dinheiro dividido. Agora vamos lá. Até logo. - Cumprimentou Katsu, estendendo a mão. Desconfiado pela repentina bondade, Daisuke acompanhou. - Até logo.


FIM
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MensagemAssunto: Re: [Missão rank B] Olho por Olho   [Missão rank B] Olho por Olho Icon_minitimeSeg 30 Jun 2014 - 21:29

Reservo.
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MensagemAssunto: Re: [Missão rank B] Olho por Olho   [Missão rank B] Olho por Olho Icon_minitimeTer 1 Jul 2014 - 3:25

Avaliação de Hiroshi Daisuke

H.N.

Ninjutsu: 22,25 + 0,25 = 22,5
Taijutsu: 44,25 + 1 = 45,25
Kenjutsu: 35,5 + 1 = 37,5
Genjutsu: 3 
Selos: 11,25 + 0,5 = 11,75
Trabalho de Equipa: 1 + 1 = 2

H. C.

Força: 47,25 + 1 = 48,25
Agilidade: 55,5 + 1 = 56,5
Controlo de Chakra: 52,5 + 1 = 53,5
Raciocínio: 11,25 + 0,25 = 11,5
Constituição: 45,75 + 1 = 46,75

Avaliação: 8/7
Total de Habilidades: 320,75 + 8 = 328,75

Avaliação de Katsu Imagueixa


H.N.


Ninjutsu: 102 + 0,5 = 102,5
Taijutsu: 35,75 + 0,5 = 36,25
Kenjutsu: 54,25 + 0,5 = 54,75
Genjutsu: 45,25 + 1 = 46,25
Selos: 56,25 + 0,5 = 56,75

Trabalho de Equipa: 16 + 1 = 17


H.C.


Força: 27 + 0,75 = 27,75
Agilidade: 53,5 + 1 = 54,5
Controlo de Chakra: 110,5 + 1 = 111,5
Raciocínio: 28,25 + 0,25 = 28,5

Constituição: 57 + 1 = 58


Avaliação: 8/7
Total de Habilidades: 585,25 + 8 = 593,25


Comentários: Uma missão muito boa, onde usaram bem o char do outro. Gostei da missão, bem escrita, com uma forte pitada de comédia, um pouco de erotismo  [Missão rank B] Olho por Olho 770720, além de muita ação. Parabéns aos dois.


Atualizado! 
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MensagemAssunto: Re: [Missão rank B] Olho por Olho   [Missão rank B] Olho por Olho Icon_minitime

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