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Missão de rank A - Homicídio Disfarçado EJWNGUN
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Missão de rank A - Homicídio Disfarçado EJWNGUN


E o ciclo da vida repete-se! As pacíficas vilas voltam a unir-se para combater um mal em comum. Vem conhecer o melhor e mais antigo role play de Naruto, totalmente em português.
 
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 Missão de rank A - Homicídio Disfarçado

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Tio Tsu

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MensagemAssunto: Missão de rank A - Homicídio Disfarçado   Missão de rank A - Homicídio Disfarçado Icon_minitimeQua 24 Out 2012 - 0:47

Rank da missão: A
Título da missão - Homicídio disfarçado
Descrição - O Kage da tua vila encarregou-te numa missão bastante simples. Um burguês da tua vila, bastante influente nas áreas administrativas e económicas, rebelou-se contra a tua vila e planeia um golpe de estado numa questão de dias. A tua missão, incumbida pessoalmente e discretamente pelo Kage, é matar o homem, mas de uma forma que seja parecida com um acidente para não levantar suspeita. Sendo assim há requerimentos para matar este homem:

- Não matar nenhum dos seus guardas pessoais, só levantaria demasiadas suspeitas (a não ser que estes estejam incluídos no acidente que matará o homem). O não cumprimento deste requisitos leva um subtração de 400 ryos na recompensa.

-O acidente que mata o homem seja num local isolado, de preferência dentro de algum estabelecimento vazio, para que assim não haja riscos de haver testemunhas comprometedoras. O não cumprimento deste requisitos leva a subtração de um dos Scroll`s.

-A morte tem de ser simulada como acidente, caso contrário a missão fracassa.

Recompensa: 2400 ryos + 2 Scroll`s + 1 ponto de cumprimento
Número de Ninjas: 2 Jounin no máximo.
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MensagemAssunto: Re: Missão de rank A - Homicídio Disfarçado   Missão de rank A - Homicídio Disfarçado Icon_minitimeTer 6 Nov 2012 - 23:30

Inscrevo-me ^^

Edit: Vou começar, ninguém se mostrou interessado xd
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MensagemAssunto: Re: Missão de rank A - Homicídio Disfarçado   Missão de rank A - Homicídio Disfarçado Icon_minitimeSáb 10 Nov 2012 - 2:13

Uma missão de assassinato invulgar, muito invulgar. Normalmente, este tipo de missões dão um simples alvo, pedindo uma simples morte. Contudo, esta era muito mais específica, pedindo uma morte o mais natural possível. Obviamente, devido ao meu extenso arsenal de técnicas, passavam-me pela cabeça inúmeras maneiras de matar o homem… obviamente, nenhuma recorrendo ao Futton.
Era no pensamento sobre o meu elemento que partia para as coordenadas, dadas pelo Okashii-sama, da casa do homem. Ultimamente, ele havia-me dado sessões de treino intensivas, todas elas com o objetivo de praticar com o meu ácido. Porém, analisando com cuidado, ácido e morte natural são, praticamente, incompatíveis. Algo assim só seria compatível caso o alvo tivesse ligações com alguma área científica, o que não era o caso.
- Nem sei porque estou a pensar nisto… - Murmurei, concluindo que a futilidade do assunto devia de ser adiada para o momento certo, a altura em que eu devia de matá-lo.
Cheguei, após uma pequena corrida, à porta de casa do burguês. Na verdade, a casa parecia-se mais a uma mansão: dois andares, com o de topo repleto de janelas que refletiam a intensa luz das estrelas. Devido à escuridade, observar a casa era-me impossível, mas a falta de luzes dentro da casa eram-me suficientes para saber que ninguém estava acordado, exceto a segurança que, provavelmente, se encontravam às escuras.
Pensei em entrar a matar, como faria normalmente, mas o sigilo era absoluto, levando-me a abordar esta missão com um novo pensamento. Notei rapidamente que não havia patrulhas em torno da casa, facilitando-me mais a aproximação da porta.
- Suika… - Pronunciei para mim mesmo, aglomerando chakra ao longo do corpo e modificando-o até a minha carne se dissolver em água, espalhando-se depois pela calçada de mármore numa poça de água. Nessa fase, deslizei por debaixo da porta com mais apoio de chakra, até tê-la passado com sucesso, reformando o meu corpo até voltar à forma original - Entrei sem fazer um único barulho, vamos lá começar…
Achei que me encontrava no hall de entrada. Era a primeira divisão que me ocorria à mente ao entrar numa mansão tão espaçosa. Notava-se toda a arte espalhada ao logo da sala, tapetes luxuosos e longos, quadros de diversos tamanhos, formas e feitios, porém todos eles caros, plantas exóticas e de aparência rara, combinando com as peças de porcelana que se encontravam em exibição atrás de um fino vidro de um armário.
Decidi não perder muito tempo na apreciação do hall, dirigindo-me para a esquerda para continuar a explorar a casa. Percebo que entro na cozinha, devido aos diversos utensílios de cozinha e ao balcão longo acompanhado pelos aparelhos certos, e, à primeira vista, sofisticados, para o uso da culinária. Suspirei ao ver que não havia portas, recuando para o hall da entrada. Decidi, desta vez, seguir em frente, movendo-me para a porta da direita. Ali, encontro-me numa extensa biblioteca, repleta de estantes de livros que pareciam intermináveis ao longo que olhava para o fundo da sala. Desisti de lhe encontrar o fim, quando ouvi passos.
Alarmado, senti o meu coração a começar a palpitar mais rapidamente, tendo como primeira reação um Sunshin para cima da estante mais próxima de mim, que por sorte não chegava ao teto. Encolhi-me ao máximo, com o cuidado especial de não revelar nenhum dos meus membros, deixando que os meus olhos pudessem visualizar um vulto a mover-se nas sombras, caminhando na minha direção. Parecia ser um guarda, assobiava e rodopiava uma kunai num dos seus dedos. Notava-se na sua disposição como estava entediado e à procura de, provavelmente, alguma ação… Não lhe pude dar esse prazer.
- Não devia de ter aceitado este emprego… - Murmurava o homem para si mesmo, continuando no seu despreocupado assobio e passando, sem me ver, pela estante onde eu me apertava.
De sem querer, deixo que o meu pé esquerdo escorregue, deslizando todo o meu corpo e desabando da estante abaixo a meio de alguns guinchos agudos. Sinto a minha perna direita a bater fortemente contra o solo, e provocando um ligeiro entorse, à medida que o guarda se assustava, ligando a lanterna (o que me levava a questionar o porquê de ter estado desligado até agora) e contornando a estante à procura da origem do som. Senti a dor na perna a impedir-me movimentos bruscos, ao mesmo tempo que a pulsação cardíaca aumentava gradualmente, até ver que o feixe luminoso se aproximava de mim.
- Gen no Kirigakure! - Murmurei muito baixinho, realizando uns rápidos selos e aglomerando chakra até criar uma curta e densa névoa que se espalhava à minha volta, ocultando-me e ainda embrenhando o guarda num misto de ilusões. Desesperado, corri na sua direção, orientando o braço num gancho e atingindo-lhe no pescoço - Lariat! - Projetando-lhe posteriormente o corpo contra a parede. Senti o forte embate das costas, vendo depois o corpo a escorregar até ao chão, inconsciente - Merda! Ele agora vai desconfiar…
Entrei, de imediato, num estado nervoso. Em desespero, não pensei antes de agir e derrotei-o antes que despertasse demasiada atenção. Não havia pensado! E agora não sabia o que fazer!
Os meus olhos analisaram todo o cenário à minha volta, procurando por alguma forma de levar o guarda a acreditar que não havia sido um estranho a fazer-lhe aquilo. Os meus olhos passaram por muitos cantos, mas depressa se prendiam numa pequena mesa, com uma única cadeira, encostadas a um canto.
- Tive uma ideia… - Sussurrei, agarrando o corpo dele pelos braços e rastejando-o, com grande custo, ao longo do soalho. Senti o peso dele a impor-se contra a vontade dos meus braços, levando-me a soltar alguns gemidos de esforço e a exercer mais força, até que, por fim, chegara perto da mesa - Agora só preciso de fingir que estava a dormir. Pode resultar! - Assim o fiz, agarrando-o pelo colo e sentando-o na cadeira. Posteriormente, estendi-lhe um dos braços para perto do candeeiro e acendi-o. Aproximei-me da estante mais próxima e agarrei no primeiro livro que veio à mão, abrindo também numa página aleatória e colocando-a à frente do guarda - Espero que resulte…
Decidi não pensar mais sobre este pequeno erro, afastando-me, em curtos e silenciosos passos, do corpo inconsciente. Percebi que a biblioteca não tinha mais nada a oferecer-me, retirando-me da divisão e retornando, mais uma vez, ao hall de entrada.
Ouvi, então, o som de uma porta a bater. Alarmei-me, mais uma vez, porém, o feixe luminoso que vinha das escadas - graças a ele que eu havia reparado na existência dessas escadas - denunciava que o novo guarda se encontrava a descê-las, vindo do andar superior.
Manquei até perto de uma das plantas estranhas do burguês, agachando-me à sua beira e “abraçando-me” a ela. O feixe luminoso rondou a área à minha volta, mas tive a sorte de nunca ter apanhado uma parte do meu corpo. Parecia estar a correr bem pois o guarda virava agora costas e preparava-se para entrar na cozinha, mas algo o fez deter. Senti que ele me havia apercebido, pois esgueirara de leve a cara para a minha localização, apontando depois para cá com a lanterna. Usufrui-me do Sunshin para mover-me agilmente, porém não tão silenciosamente como desejava, para perto das escadas, mas ele ouvira-me e seguira o meu rastro com a lanterna, sem nunca me apanhar.
- Quem está aí? - Questionou o guarda, aproximando-se mas sem se aperceber ao certo da minha posição - Senhor? - Notei que a sua voz começava a aumentar de tom, preparando-se para um pedido de ajuda.
Decido intervir. Surgo, de rompante, à sua frente, levando-o a um susto e obrigando-o a suster o grito pois pressionei-lhe a laringe. Não sabia se ele distinguia a minha cara, mas não lhe dei tempo pois depressa o colocava inconsciente com um Erubo. Voltei a ficar assustado. Havia feito o mesmo a outro guarda e não sabia o que fazer para encobrir. O truque do adormecimento já não parecia resultar, pois seria pouco provável dois guardas adormecerem nos seus turnos noturnos. Veio-me a cabeça que simplesmente derreter-lhe o corpo todo era o mais fácil, não deixando vestígios… E assim me vi obrigado a fazer.
Aproximei-me da porta da cozinha e abria-a, dando-me espaço para arrastar o pesado corpo do inconsciente pelos tapetes até se encontrar sobre os azulejos da nova divisão. Fecho a porta atrás de mim. Olho para a sua cara, aparentemente inocente e a portar uma testeira da minha vila, e logo engoli seco por ter de fazer isto a um companheiro. Convenci-me a mesmo que pessoas como ele, traidores que defendem quem quer se revoltar contra Kiri, mereciam este destino.
- Futton… - Murmurei, incapaz de pronunciar o resto do Jutsu, deixando-me, simplesmente, a realizar os selos e a focalizar o chakra necessário para corroer carne, ossos e tudo o que se encontrasse no caminho, até não sobrar nada do seu corpo.
Ainda a lamentar o sucedido, fechei os olhos com o coração pesado, sentindo uma pequena gota a escorrer-me pelo tornozelo da perna esquerda. Rapidamente, afasto a minha calça, vendo fios de sangue a gerarem-se na área, revelando também um hematoma feio, pior do que eu pensava. Tinha que curar daquilo o mais rapidamente possível, com o cuidado de não comprometer a minha missão. Pensei em socorrer-me à casa de banho.
Manquei para fora da cozinha, encontrando-me de novo no hall de entrada. A cara do guarda morto ainda não me havia saído da frente dos olhos, mas pelo menos a recompensa desta tarefa não estava comprometida pois nem havia corpo para comprovar a sua morte. Subi a escadas, a grande esforço, até me deparar com outra bifurcação, igual ao do hall. Decido-me pela direita.
Cruzei a porta e logo me deparo com um curto corredor onde, no final, virava a esquerda. Ao longo desse corredor, na parede à esquerda encontravam-se múltiplas portas, enquanto na parede da direita residiam mais alguns quadros. Segui o corredor, atento à aproximação de qualquer guarda, abrindo as portas, uma por uma. As primeiras revelavam-se inúteis, quartos vazios, sem qualquer mobília no seu interior. Todavia, a terceira divisão iluminava-me os olhos.
- Ligaduras, ligaduras, ligaduras… - Repetia para mim mesmo à medida que manco para dentro da casa de banho.
A minha urgência para com as dores da perna e o sangramento eram tão graves que me impediam de olhar bem para a divisão. Detetei o lavabo, com uma pequena caixa perto da torneira com um ícone azul - água fria-, abrindo-a e contemplando o seu interior. Remexi-lhe atrapalhadamente, sentindo os meus dedos a rasparem por caixas de comprimidos, frascos e outros produtos até entrarem em contacto com um pequeno rolo, extremamente fofo. Bufei de alívio, retirando de imediato o aglomerado de ligaduras e afastando-me do lavabo, sentando-me em cima da sanita, fechada. Ergo o pé e afasto de novo a calça, visualizando a feia nódoa negra sobre o meu tornozelo que, todavia, não me havia prejudicado muito. Começo a enrolar apressadamente as ligaduras em torno da área magoada, contendo exclamações de dores de cada vez que pressionava exageradamente a ferida. Até que ouvi sons do lado de lá…
Amaldiçoei os guardas daquela casa, guardando, instintivamente, o rolo de ligaduras no bolso e afastando-me da sanita. A porta abria-se, lentamente, à medida que eu olhava para todos os cantos da divisão à procura de alguma escapatória possível. Não me lembrei de nada, recorrendo ao esconderijo mais óbvio… Aglomerei, rapidamente, chakra ao longo do corpo para me dissolver em água e deslizar para trás da sanita, vendo, então, que havia deixado para trás gotas de sangue provenientes do leve sangramento que tentara estacar.
- Merda! - Pensei de imediato, percebendo que o homem ainda não vira as manchas no chão. Formei água até surgir a minha cabeça e os meus braços, deixando o resto do corpo na poça para não dar muito nas vistas - Suiton: Bakusui Shōha! - Murmurei, tão baixo que só eu ouvira, realizando uns selos e concentrando, com grande precisão, o chakra necessário para criar uma onda de água pequena, mas de tamanho suficiente, para levar consigo as manchas de sangue do solo.
Aí, vejo que o guarda dera um passo em falso, pisando a corrente de água por mim criada e, consequentemente, caindo de costas contra o solo violentamente, soltando um grunhido agudo. A vontade de rir invadiu-me a garganta, mas controlei-a, sentindo as bochechas a incharem. Controlei-me e vi-o a erguer a cabeça, coçando onde algum sangue começava a pingar.
- Que merda! - Irritou-se, levantando-se e olhando para o chão que começava a manchar-se como sangue a pingar da sua cabeça, não reparando como este se misturava com o meu - É melhor limpar isto…
Ao mesmo tempo que fechou a porta atrás de si, moldei a água até formar o meu corpo original, suspirando, de alívio, por ter escapado a esta situação apertada. Decidi que o seguiria, para ver se ele me levava até perto do burguês que até agora se via impossível de encontrar. Saio da casa de banho e olho para os dois lados do corredor.
Vejo um vulto a ir pela esquerda, seguindo por um caminho que eu desconhecia, levando-me a segui-lo, silenciosamente. Este vira a esquina, levando-me a fazer o mesmo, mas logo a minha atenção se vê desafiada ao visualizar uma faca a rodopiar no ar, ante a minha cara. Abaixo-me, por reflexo, deixando o instrumento cravar-se contra a parede como uma seta. O meu pensamento imediato foi o de terem descoberto a minha situação, deixando-me o coração a palpitar apressadamente.
- E-então, não pedi para pararem de fazer isso? - Uma voz fina guinchou à minha frente, levando-me a olhar em frente e ver que o vulto, o guarda da casa de banho, falava para outros dois ao lado de uma porta grande. Nenhum me havia percebido.
- Idiota! Avisamos-te para andares com uma lanterna, pensei que eras um ladrão! - Gritou uma das sombras que protegia a grande porta. Era o quarto do burguês, concluí.
- Desculpem, desculpem! - Pedia, retomando a sua caminhada, apesar de ainda se notar o susto que apanhou, igual ao meu - Vou buscar uma esfregona, escorreguei na casa de banho e aquilo está tudo ensanguentado…
- Idiota… - Foi o que uma das sombras se limitou a responder, deixando que o seu parceiro passasse por eles sem problemas.
- Lava depressa! - O outro segurança da porta decidira intervir antes de perder o da casa de banho de vista - Fujirawa-sama quer tomar banho daqui a alguns minutos.
Vi, aí, a minha oportunidade. Um dos feixes de luzes das sombras palmeava o local, preparando-se para passar por mim, levando-me a fugir-lhe para detrás da parede do corredor e olhando, de soslaio, para eles.
O burguês, Fujirawa, tomaria banho agora. Ocasião perfeita para simular um acidente! - Ele vai sair do seu quarto e provavelmente pedir para que um dos guardas o acompanhe. Deixo que passem por mim e depois só preciso de “livrar-me” dos outros dois. Então, sigo para a casa de banho, afasto o que está na porta, entro e acabo esta missão! - Pensei, ocultando um sorriso malicioso na penumbra e vendo a grande porta a ser aberta.
- Fujirawa-sama! - Pronunciam os seguranças, afastando-se e deixando um homem baixo, gordo e carrancudo sair do seu quarto. Então, um deles antecipa-se - Vai apressar aquele idiota para limpar a casa de banho, eu acompanho a nossa senhoria até ao seu banho!
O outro guarda apressou-se a afastar-se, visando cumprir as ordens o mais rapidamente possível. Assim, o que ordenara preparava-se para seguir o seu cliente, porém este abria a palma da mão e estendia na sua cara - Não… - Uma voz vulgar, todavia forçada a apresentar um tom monocórdico e calmo - Hoje preciso de ficar um pouco sozinho, eu próprio tratarei de mim. - Explico, afastando-se da cara confusa do seu guarda, que se manteve quieto sobre as ordens de quem lhe iria pagar.
A situação não era bem como eu imaginava, mas mesmo assim era perfeita. Espalhei mais chakra ao longo do corpo, usufruindo-me do Suika para transformar o corpo em água e aproveitar-me do disfarce de “poça de água” para que ninguém reparasse em mim. O alvo caminhou, não notando a água no chão devido à escuridade nos corredores, prosseguindo viagem até à casa de banho. Apressei-me, então, a recuperar a minha forma.
Virei à esquerda rapidamente, vendo o guarda, de costas, ocupado a fazer algo que eu não conseguia ver da minha posição. Corri, veloz e silenciosamente, colocando-me atrás dele e batendo com um forte Erubo nas suas costas. Este gemeu de dor, ajoelhando-se perante a pressão colocada na espinha. O seu sofrimento não durava muito, pois apressava-me a acabar com a sua consciência ao bater com o flanco da minha palma estendida sobre o seu pescoço, levando-o a cair de barriga contra o solo. Noutra situação, eu preocupar-me-ia em esconder o corpo inconsciente, mas não podia perder tempo.
Continuei a correr em frente, à procura dos outros dois. Apercebi-me que, no final deste corredor, ele voltava a virar a esquerda, levando-me a chegar à esquina e olhando de soslaio por essa direção. Vi uma porta aberta, deixando que a projeção da luz saísse e iluminasse o chão à frente da divisão, permitindo-me concluir que os outros dois estavam ali. Aproximo-me, agarrado à parede, lentamente, começando a distinguir vozes.
- Onde está a esfregona? - Questionava-se uma voz fina que eu reconheço como a do guarda que se magoara na cabeça pelo meu Suiton - Juro que a guardo aqui…
- Andas sempre com a cabeça no ar… - Suspirou a voz do outro segurança, seu parceiro, que também devia de ter começado a ajudar na procura.
Não perdi tempo, arrastei-me até à porta e olhei para eles, ambos de costas, a procurarem pelo objeto num monte gigante de caixas empilhadas, livros organizados em enormes colunas, diversos utensílios encostados às paredes ou afixados sobre a parede, entre outros objetos que, cheio de adrenalina, não pudera distinguir.
- Nehan Shoja no Jutsu! - Murmuro após a dose de chakra e a realização de um único selo, concentrando-me ao máximo para induzir o sono dentro daquela divisão.
Os guardas, subitamente, param de procurar, olhando para cima e questionando ao outro se estava a ver penas a cair. À medida que se distraiam com aquele pormenor fútil, as suas pálpebras ficavam, gradualmente, mais pesadas, até ao ponto que nem as pernas aguentavam o peso do corpo cansado, caindo sobre o solo, adormecidos.
Sorri, já ninguém me podia perturbar. Saí de imediato naquela espécie de arrecadação, correndo todo o caminho de volta até à porta da casa de banho. Coloquei o ouvido sobre a mesma, tentando escutar o seu interior. Oiço o escorrer de água e alguém a mexer nela, como se estivesse a brincar, e suspirei de alívio por o banho ainda não ter terminado. Usei o último Suika daquela noite para poder passar pela porta sem ter de abri-la, deixando-me na forma de água para que o burguês não me notasse.
Começara agora a enxaguar os seus braços, passando um pouco de sabão sobre a sua pele e depois lavando-a fortemente com um esfregão. Deslizei pelo solo como água, não fazendo um único som e aproximando-me o suficiente dele.
Moldei-me até formar a cabeça e dois braços, continuando até metade do peito, semelhante ao que havia feito para limpar o sangue nesta mesma divisão. Assim, focalizo mais um pouco do meu chakra, estendendo o braço para perto da garganta do velho, sem que ele percebesse, e murmuro - Dekisui Mizu! - Desfaço o braço estendido em água, esta que se molda numa bolha e envolve de imediato a cabeça do homem. O velho toma um susto ao ver-se privado do oxigénio, começando a debater-se violentamente. Vejo-me obrigado a completar todo o meu corpo, para assim agarrar-lhe pelos braços e puxando-o para dentro da banheira. Este via-me e assustava-se, debatendo ainda com mais força e levando a esforçar-me ainda mais para impedi-lo de escapar. A pressão continuou e continuou, mais do que eu esperava, até este começar a perder as forças e, lentamente, deixar-se cair, sufocado, sobre a sua banheira - Está feito…
Olhei em frente, escondendo o orgulho com um semblante triste pela recente morte, mas fazia parte da recompensa. Nesse mesmo olhar em frente, noto numa janela, até então despercebida para mim, e vejo aí a minha fuga.
Antes da tal fuga, viro o corpo do velho para que as suas costas nuas ficassem do lado de fora da água, deixando a cara imersa. De seguida, olhei em cima e vi uma estatueta pendurada sobre a parede, vendo aí a razão do velho se ter afogado. Bato fortemente nela, deixando-a cair para cima da água, boiando e aproximando-se do corpo do morto. Mentalmente, imaginei a situação: o velho banhava-se normalmente e, devido a um descuido do decorador ou outra pessoa qualquer, a estatueta desprendera-se da parede, embatendo com a cabeça do burguês e colocando-o inconsciente. Este, antes da pancada, encontrava-se de costas para ela, explicando o porquê de estar com as costas submersas. Afogou-se porque estava inconsciente…
Pensei que isto era suficiente para justificar a morte, abrindo a janela e passando por ela e fugindo de imediato da mansão. Não levaria demasiado tempo a que os guardas começassem a acordar, mas, nessa altura, já estava no conforto do gabinete de Okashii-sama a receber o que me foi prometido…

FIM
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MensagemAssunto: Re: Missão de rank A - Homicídio Disfarçado   Missão de rank A - Homicídio Disfarçado Icon_minitimeSáb 10 Nov 2012 - 15:37

Ninjutsu: 59,25 + 1 = 60,25
Taijutsu: 19,25 + 0,5 = 19,75
Kenjutsu: 36,75
Genjutsu: 30 + 0,5 = 30,5
Selos: 34,75 + 0,75 = 35,5
Trabalho de Equipa: 10,5

Força: 17 + 0,5 = 17,5
Agilidade: 31,25 + 0,5 = 31,75
Controlo de Chakra: 61,25 + 2 = 63,25
Raciocínio: 15,5 + 0,25 = 15,75
Constituição: 32,75 + 0,5 = 33,25

Total avaliado: 6,5/7
Total das habilitações: 348,25 + 6,5 = 354,75

Comentários: Uma boa missão, embora tenha achado que abusaste do Suika - tanto que quando disseste que o burguês ia tomar banho, deixaste bastante claro como ele morreria. Missão curta, sem muitas surpresas... Fizeste o que foi pedido, exceto a parte de não matar os guardas pessoais (tudo bem que não deixou vestígios, mas um breve interrogatório com os outros guardas deixa claro que poderia ter sido um assassinato, e não um acidente.), portanto subtraí 400 ryozitos. Well, tudo atualizado Cool
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