Rima ainda não parara de correr, era impressionante como tanta coisa podia correr mal em tão pouco tempo: Sasame a virar-lhe as costas ao saber que a mãe tinha morrido às suas mãos, a sua suposta “aliada” a avisá-la que um caçador vinha no seu encalço.
A kunoichi parou em cima de um tronco de árvore, olhando para trás apenas para se tentar desviar de uma flecha que acabou por lhe rasgar a bochecha, deixando um pequeno rasto de sangue.
O caçador encontrava-se a poucos metros, ainda com a sua besta em punho e já carregada na direcção da rapariga.
- Tens duas opções: A: Vens comigo a bem e vais ser julgada pelos teus crimes ou B: Dou-te uma coça, arrasto-te pelos cabelos até Kumo e vais ser julgada pelos teus crimes. – Disse Ekel, na sua voz cavernosa com um cigarro aceso ao canto da boca.
- Acho que vou escolher a opção C: Levas tu uma coça e raspo-me daqui. – Respondeu Rima olhando Ekel em desafio começando a brilhar e adquirindo um sorriso sádico nos lábios e um olhar assassino nos olhos agora dourados.
- Não há opção C. – Declarou calmamente tragando o cigarro uma última vez e atirando-o para o chão, apagando-o com a ponta da bota. - Doton: Doryūha!
- Katon: Bi Naga no jutsu! – Gritou a kunoichi expelindo da boca duas enormes serpentes de fogo, ao mesmo tempo que se elevava para longe do alcance do jutsu de Ekel criando campos de força para o efeito.
Uma enorme onda de terra surgiu na direcção da kunoichi, as cobras de fogo de Rima evitaram-na e galgaram o ar na direcção do homem que se apressou a executar alguns selos.
- Shinra Banshō Dōka no Jutsu! – Exclamou o homem, enquanto o seu corpo era coberto por todos os minerais existentes naquela porção de terra, quando as serpentes o atingiram apenas embateram em matéria mineral e desfizeram-se libertando todo o seu calor na atmosfera. – Inútil.
- JINSHIN OUDA! – Uma Rima a brilhar com toda a força passa por entre a onda de terra maciça. – Então Cowboy? Vamos dançar?
- Doton: Arijigoku no Jutsu! – Exclamou o Caçador, criando um vórtex no solo que começou a sugar tudo em seu redor, Rima sorriu e começou a planar enquanto a terra por baixo de si era sugada.
- É só isso que tens Caçador? – Perguntou Rima trocista, concentrando chakra Doton misturado com o chakra dourado. - Hebi Ganseki no jutsu!!
Exclamou, enquanto uma enorme serpente surgiu do solo e abocanhou Ekel, que fora apanhado de surpresa. No entanto toda a cobra começava a ser absorvida pelo Caçador com o Shinra Banshō Dōka no Jutsu.
- Dōka Iwafubuki! – Exclamou Ekel, fazendo com que todas as rochas do seu corpo fossem projectadas velozmente na direcção da nukenin de todos os ângulos possiveis.
- Idiota. – Murmurou, enquanto criava um enorme campo de forças que reflectiu o ataque de Ekel. – Vê-se mesmo que não sabes com o que estás a lidar…
Ekel resmungou algo imperceptivel e pegando na sua Besta disparou uma das suas flechas contra a rapariga que a desviou com um pequeno campo de forças.
- Shinra Banshō Dōka no Jutsu – Murmurou, reunindo novamente uma quantidade razoável de minerais do solo nos seus punhos.
- Já te disse que é inútil continuares com isso. – Declarou Rima arrogantemente regressando ao solo, um grande rasgão na sua coxa esquerda sangrava abundantemente resultante do uso excessivo do chakra Sagrado.
- Dōka Sabaku Kyū! – Declarou Ekel, enquanto os minerais que concentrara rodeavam a kunoichi e a enclausuravam, começando a exercer pressão sobre a kunoichi. – É o teu fim!
Os minerais e rochas que cobriam todo o corpo de Rima, começavam a fazer cada vez mais pressão sobre esta. Ekel sorriu vitorioso.
Mas eis que algo aconteceu, pequenos raios dourados espreitavam pelas fendas do “caixão” e numa questão de segundos deu-se uma enorme explosão que libertou Rima da sua prisão de pedra, esta olhou o adversário com as pupilas cobertas de dourado e um sorriso sádico.
O homem olhou-a embasbacado, era impossível, nunca ninguém sobrevivera àquele jutsu, era simplesmente impossível, aquela rapariga não poderia ser humana.
Numa rapidez alucinante Rima aproximou-se de Ekel e enfiou-lhe um punho carregado de chakra no seu peito, atravessando-o e saindo pelas costas. Retirou o braço ensanguentado do peito do Caçador e este caiu sobre os seus joelhos enquanto cuspia sangue pela boca.
- Nadja. – Murmurou, antes soltar o último sopro. Rima olhou o homem morto com frieza, tinha vários cortes ao longo do seu corpo resultantes da sobreuso do chakra dourado, que sangravam dando a sensação que a rapariga andava pela hora da morte.
- Que treta. – Resmungou a rapariga olhando o seu corpo. – Isto vai deixar cicatriz.
[Kumogakure]
Uma mulher alta de cabelos negros curtos e revoltados, fumava um cigarro recostada no sofá da sala. Não tinha um dos braços e possuía uma cicatriz a lembrar um “X” numa das faces.
- Espero bem que não estejas a fumar na sala! – Resmungou uma voz masculina proveniente da cozinha, a mulher limitou-se a revirar os olhos e a atirar as cinzas do cigarro para o cinzeiro. A campainha toca e ouve-se os passos pesados do homem a dirigirem-se para a porta, não sei antes refilar do hábito pouco saudável da sua mulher.
- Acho que é para ti querida. – Declarou o homem do hall de entrada, a mulher suspirou aborrecida e apagou o cigarro no cinzeiro, levantando-se e dirigindo-se para ao pé do marido.
- Tu?! – Exclamou ao olhar para a cara conhecida que se encontrava à sua frente.
..::Continua::..
Dun Dun Dun! Drama! Rima entra a matar. Literalmente. O duelo não está nada por ai além, apenas queria mostrar mais uma vez quão louca e poderosa a Rima está. Espero que gostem. ^^
“Haraise” significa vingança. :3
No próximo episódio de [Vingança]:- Spoiler:
[Vingança]Filler 2 – Velhos Amigos
Rima parou ao ouvir um galope familiar, envolto numa nuvem de poeira surgia a imponente figura de Kuroi Keisei que trazia Rev no seu dorso. Ao aproximar-se de Rima, Rev parou o imponente cavalo e desceu-se dele.
- Eu disse-te que te encontrava. – Declarou Rev, Rima revirou os olhos.
(…)
- Chega! – Gritou Orihime, procurando acalmar os ânimos, uma vez que Ângela estava com ar algo perturbado. – Não vale a pena andares a remexer em assuntos antigos Hiro. Podemos contar contigo ou não?
(…)
- Começa a perguntar-me se demoráveis muito mais em visitar-me. – Declarou o homem sentado nas sombras, que entretanto também aumentava o seu brilho.