Anteriormente: Eu avisei-te- Oh cala-te. – Resmungou a kunoichi, à voz da sua cabeça. – E ajudares-me?
Ele é muito mais forte que tu- Não me digas. – Respondeu áspera, cuspindo um bocado de sangue. [/i]
Há uma técnica… Mas é uma técnica suicida.- Eu ando a cuspir os pulmões, acho que não faça muita diferença. – Respondeu, com algum do seu bom humor ainda conservado.
Então que seja- Já haveis terminado a conversa? – Perguntou o homem desfigurado que entretanto se sentara novamente na cadeira com ar vitorioso. – A vozinha que ouvimos nunca foi de grande ajuda.
- Estamos muito confiantes. – Respondeu Rima, procurando manter-se confiante.
- As costelas que partistes perfuraram-vos os pulmões, apenas vos quero poupar a mais sofrimento.
- Que simpático da sua parte. – Declarou colocando-se em pé a custo. – Mas temo que para isso terei de acabar consigo.
- Vinde. – Pediu levantando-se e aumentando novamente a intensidade do seu brilho que contrastava com o brilho de Rima que se desvanecia pouco a pouco. – Mostrai-me como pretendeis faze-lo.
- Será um prazer. – Declarou Rima sorrindo, o seu brilho aumentou de forma súbita e surpreendente e a sua temperatura corporal aumentava de tal maneira que a sua pele começava a borbulhar em algumas zonas e criou-se um campo de forças à sua volta tão forte que derrubara alguns dos pilares.
O mestre pairou e também aumentou o seu brilho, sorrindo confiante na direcção da kunoichi, esta planou na sua direcção a uma velocidade estonteante, o homem atirava-lhe com algumas esferas de chakra dourado que eram repelidos pelo campo de forças de Rima, e quando a kunoichi chegou perto do homem este encolheu-se assustado.
[…]
Um intenso cheiro a carne queimada enchia o ar, o corpo carbonizado da morena jazia no chão com Orihime a seu lado. Hiroki voltava a selar o seu machado, ainda com a cabeça da ruiva a rolar pela terra, e a loira que Ângela enfrentara jazia sem vida com um corte límpido no pescoço.
- Sempre tão dramática. – Declarou Ângela aproximando-se da amiga e torcendo o nariz ao sentir o intenso cheiro do corpo carbonizado. – Já eliminámos as outras duas.
- Óptimo. – Declarou a mulher olhando a Mansão com o ódio a dançar-lhe no olhar. – Agora vamos salvar a minha filha.
[…]
Ao chegar perto do homem, este encolheu-se assustado com o súbito aumento do poder da kunoichi. Fechou os olhos, enquanto Rima sorria.
- Mas que?! – Perguntou o homem, assim que Rima o prendeu num abraço, esta sorriu ao mesmo tempo que uma pequena lágrima lhe rolou face abaixo sendo rapidamente evaporada pela elevada temperatura da kunoichi. – Q-que fazes?!
A rapariga criou um campo de forças, encerrando-os aos dois, a sua temperatura corporal começou a aumentar cada vez mais ao ponto da sua pele começar a borbulhar e o seu brilho cegava o Mestre.
Mas subitamente o brilho de Rima cessou, o homem fez um sorriso de vitória mas Rima começou a rir à gargalhada.
- Boom! – Proferiu a kunoichi de olhar demente, antes de toda a sua energia e chakra dourado concentrados em si mesma ser liberta, causando uma explosão tão violenta dentro daquela espécie de bolha que pulverizou tanto Rima como o Mestre.
[…]
- Que brilho é este?! – Perguntou Orihime ao ver um brilho que se prolongava por toda a mansão, a mulher seguiu-o procurando a sua origem com Ângela e Hiroki no seu encalço, ao encontrar as duas enormes portas no chão e duas figuras que emitiam um brilho intenso a mulher olhou horrorizada ao ver que a origem daquilo tudo era a sua filha. – RIMAAA!
Mas Rima não chegou a ouvir ou sequer a ver a sua mãe, antes que Orihime conseguisse dizer ou fazer algo já a kunoichi rebentara com o Mestre e consequentemente com ela mesma.
A derradeira técnica da Shounin Kin.
- Não. – Murmurou Orihime caindo de joelhos, Hiroki passou-lhe o braço sobre os ombros e Ângela ainda olhava a sala agora vazia, murmurou algo ao papagaio que voou até um conjunto de escombros e apanhou algo do chão. Quando voltou para junto da dona trazia no bico algo negro que depositou nas mãos de Ângela.
- Reconheces isto? – Perguntou à amiga, esta arregalou os olhos ao verificar que se tratava de duas pontas de uma estrela. De uma estrela de quatro pontas.
- Sim. – Murmurou pegando no que restava da sua filha. Das suas filhas.
[…]
- Onde estou? – Perguntou Rima ao acordar num local desconhecido, uma sala de um branco puro, com duas portas na parede em frente, lado a lado. Vestia um vestido branco de alças e verificou que a sua pele não tinha quaisquer cortes ou rasgões e que o cabelo voltara ao seu tamanho anterior.
E ai lembrou-se. – AH, pois. Morri.
Honestamente… Eu tinha-te dado uma segunda oportunidade.
- Eu sei, mas eu era a única que era capaz de acabar com ele. – Argumentou Rima.
E pelo caminho acabaste contigo.
- Danos colaterais. – Respondeu. – Porque não fui diretamente para o Céu? Acho que mereço passar a eternidade rodeada de borrachos.
- Estou a ver que sou facilmente substituído. – Declarou uma voz que Rima conhecia, que conhecia bem demais.
- Zero! – Murmurou com a voz embargada e os olhos humedecidos, correu para o namorado e abraçou-o. – Eu tive tantas saudades tuas…
- Eu também… - Murmurou o rapaz beijando-a docemente. – Mas para que raio cometeste uma loucura destas… Eu iria esperar por ti para toda a eternidade.
- Oh... Eu amo-te meu idiota. – Declarou a rapariga encostando a testa no peito do namorado.
- Também te amo sua louca. – Respondeu o rapaz abraçando a kunoichi e beijando-lhe os cabelos castanho-escuros pelas costas.
- Olá maninha. – Cumprimentou Sora, Rima sorriu soltando-se de Zero para abraçar a irmã mais velha. – És uma tonta...::Continua::..
O próximo filler é basicamente um prólogo, para concluir a viagem da minha perv kunoichi. Espero que tenham gostado. ^^