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[Kou] Treino VII - Apaixonante Dragão EJWNGUN
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[Kou] Treino VII - Apaixonante Dragão EJWNGUN


E o ciclo da vida repete-se! As pacíficas vilas voltam a unir-se para combater um mal em comum. Vem conhecer o melhor e mais antigo role play de Naruto, totalmente em português.
 
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 [Kou] Treino VII - Apaixonante Dragão

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Rods

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MensagemAssunto: [Kou] Treino VII - Apaixonante Dragão   [Kou] Treino VII - Apaixonante Dragão Icon_minitimeSeg 4 Fev 2013 - 20:59


[...]

Eu estava já naquela clareira fresca, alguns metros da vila. O céu de um azul desanimado ia sendo cortado por várias nuvens fofas e aparentemente inofensivas. Encontrava-me de pé, perto de uma árvore estranha, porém com uma bela sombra. Tohru desenhava pequenos alvos em diversos pontos do lugar, e Ayane preparavam algumas emboscadas ao longe, por isso era tão difícil observá-la.

– Vamos lá, Kou. Quero ver como anda tua mira – sugeriu o grandão. Ele saltou de um galho a uns dezoito metros do chão e parou ao meu lado.

– Está bem – concordei. Coloquei minha mão dentro da bolsa amarrada à minha cintura e pude sentir o alívio de um equipamento à minha inteira disposição. Respirei fundo e olhei para o meu redor. Um. Dois. Três. Cinco. Nove alvos nas árvores, ao todo. Puxei duas shurikens e três kunais. Concentrando uma quantidade de chakra em meu pé esquerdo e utilizando uma versão menos potente do Kinobiri no Jutsu, pude segurar com ele uma das kunais.

Então, fazendo um movimento braçal de sudoeste a nordeste, atirei as duas shurikens simultaneamente, procurando ser preciso, e estas cortaram o ar em alta velocidade antes de se chocarem com dois alvos próximos, presos a uma árvore. Acertei-os quase no centro, mas mesmo sem precisão, a força fez com que o alvo balançasse. Tohru pareceu impressionado.

Depois, num movimento ascendente bem executado, arremessei a primeira kunai. Logo em seguida, de maneira mais forte e direcionada, mandei outra. A segunda mudou o curso da primeira, e as duas se fincaram sem exatidão num círculo grande em um galho. Sem demorar, girei meu corpo, assim dando um impulso maior à terceira kunai a qual lancei literalmente com um chute, e esta se prendeu a uma rocha marcada.

– Excelente, Kou! – gritou Thoru, agora na parte mais alta do plano – Mas vamos ver se consegue os mesmos resultados com alvos em movimento.

Ele então sacou seu pergaminho de tamanho médio, onde havia um pincel embutido, e começou a desenhar. Neste tempo, eu me preparava. Optei desta vez por senbons, já que estas eram mais leves e precisas. Concentrei-me, e logo que ouvi um “Ninpou: Chōjū Giga” característico, mirei o céu. Surgiu uma revoada de pássaros pairando sobre minha cabeça. Talvez “revoada” fosse exagero, mas pude contar uns oito. Não. Dez.

Girei os calcanhares e comecei o ataque: com três senbons juntas, abati a primeira ave. Duas delas desceram de forma potente para uma investida contra minha, mas me esquivei de um com uma estrela e, depois de saltar, com um movimento descendente, cravei duas agulhas na cabeça da outra. Quando aquele primeiro pássaro vinha furioso, o destruí cortando-o ao meio com minha Tanto, recentemente adquirida, que estava antes embainhada, presa às minhas costas. Mesmo que eu não tivesse muita prática com espadas, aquela pequena arma parecia muito bem recebida por minhas mãos. Seu formato limitado combinava um pouco com meu estilo de combate.

Pensei que seria melhor ganhar certa altura para combater melhor aqueles animais, então canalizei meu chakra para ambos os pés e, com um pouco de concentração, escalei a árvore mais próxima. Na subida, um pássaro veio de encontro a mim, mas logo se chocou com a ponta cortada de minha tanto, explodindo em tinta. Lá de cima, pude ver mais claramente. Passei a atirar três senbons por alvo, já que assim, a chance dele se esquivar era menor. Deu certo. Com seis movimentos rápidos, o restante das aves estava aniquilado.

– Acho que você deveria parar de se preocupar com pássaros – gritou o grandão. – Dragões são muito mais perigosos!

Só fui entender o que Tohru queria dizer quando meu ombro direito foi engolido por chamas de um alaranjado vivo e eu, com um chute potente na barriga, fui arremessado do alto da árvore. Cai no gramado úmido de costas, o que me fez perder todo o ar de uma vez só. Fiquei lá, me contorcendo, com uma dor aflitiva na extremidade superior do braço, devido à queimadura e à falta de ar. No topo da árvore que eu tinha estado há sete segundos, os cabelos dourados da menina mais bela que eu já havia conhecido dançavam com o vento: Ayane.

Pus-me sentado, primeiramente. Juntei meu chakra médico na palma da mão esquerda e utilizei o Chiyute no Justu, que me causou uma sensação de alívio imediatamente. Ela sorriu. Carregava nas mãos algo semelhante a dois leques pequenos, mas possuíam um formato arredondado. Já havia visto aquilo uma vez... Mas o nome... Ah sim, abanadores. Mau sinal: abanadores aumentam o fogo.

Ela pulou em minha direção e infligiu um golpe com os objetos de forma descendente, e eu bloqueei o ataque com minha Tanto, mas pude sentir o peso das armas. Era tal que meus braços fraquejaram. Apoiei-me no braço recém-curado e girei para trás, me esquivando de um segundo golpe lateral. Ayane segurou os abanadores com as pernas e executou uma sequencia de selos. Uma onda de fogo se formou. Ela, em seguida, agitou os objetos, e o fogo se expandiu, tentando me engolir.

Executei alguns selos com certa facilidade e, acumulando chakra na região bucal, expeli uma forte rajada de água – Suiton: Mizurappa – que apagou parte das chamas. Mas era muito fogo, e este se aproximava rápido. Peguei na bolsa o fio harigane e o amarrei a uma kunai. Arremessei-a no topo de uma árvore distante e usei o fio para me içar. Em alguns instantes, estava passando por cima da onda, ileso. Saltei em um galho e me escondi. Precisava de um tempo para pensar.

“Se eu mantiver uma distância média, ela me vence. Ayane é boa a esse tipo de distancia. Corpo a corpo, no entanto, não. Nem a um espaço muito grande. Seu fogo tem um limite. Assim, ela estaria mais suscetível à derrota.”, pensei. Então, num movimento rápido, saltei, com minha Tanto empunhada, num ataque frontal contra a menina. Num golpe único, abordei Ayane, que bloqueou com seus abanadores. Minha arma ficou cravada nos objetos largos. Larguei-a por um segundo e executei uma rasteira da esquerda para a direita. Previ que ela pularia, então resolvi segurar firme a minha Tanto cravada. Os abanadores foram rasgados ao meio.

“Desculpe-me”, gritei. Péssimo hábito de se desculpar o tempo todo.

– Vai pedir desculpas para seu oponente quando ele rasgar sua barriga com uma faca ou encher teu pescoço de veneno? – urrou Tohru, furioso, assistindo a luta. Acho que essa brecha para um companheiro de equipe se ferir o deixava nervoso. Ele estava certo, mas atacar Ayane, uma menina, minha companheira e minha amiga, parecia errado. Encarei-a com um olhar de hesitação. E ela virou um bicho.

– NAÕ OLHE DESSE JEITO PRA MIM! SE NÃO QUER ME ATACAR PORQUE ACHA QUE SOU INDEFEZA, VOU TE DAR REAIS MOTIVOS PARA VOCÊ TER MEDO AO INVÉS DE PENA. – ralhou, alterada. Eu havia me esquecido. Ela era extremamente feminista. E forte. Antes que eu pudesse concluir meus pensamentos, ela desapareceu. Shunshin? Sim. Conclui quando a mesma surgiu com o selo do tigre armado na minha cara:

- Katon, Endan!

Curvei por puro reflexo o corpo para trás, mas isso não evitou que minha testa fosse lambida pelas chamas e meu cabelo tivesse as pontas frontais chamuscadas. Eu cair no chão. Minha mente estava formigando. Minha cabeça, latejando. Fechei os olhos num movimento involuntário de suporte da dor que quanto os abri, visualizei um pé direito tamanho trinta e seis tentando me esmagar. Girei, fugindo o ataque. Por sorte, ela era lenta em taijutsu. A loirinha pulou e sacou duas shurikens. “Desviarei facilmente quando ela as atirar”, deduzi, mas fui obrigado a engolir minhas palavras quando um gancho de esquerda furou meu ombro. Ela havia utilizado as armas como soqueiras.

Duas coisas estavam claras. A primeira era eu estava quase desmaiando de tanta dor. A segunda era que Ayane em batalha é completamente maluca.

Eu precisava ganhar uma brecha, mas os ataques neuróticos da minha oponente dificilmente me deixavam ficar de pé. Ela rodopiou e acertou minha cara com o calcanhar enquanto eu ainda estava de joelhos, me arrancando sangue da boca. Quando Ayane se preparou para executar mais um de seus socos cortantes, juntei uma quantidade um pouco maior de chakra na palma direita e a liberei de vez quando a golpeei no estômago como um forte empurrão, fazendo-a cair no chão. Aquilo somente pareceu aumentar um pouco meu ataque. Mesmo assim, era algo que eu não gostaria de usar o tempo todo. Era complicado.

Visualizei de relance minha Tanto caída a alguns metros de mim e, com um impulso, corri para pegá-la. Mas quando a empunhei, não parei. Continuei correndo desesperadamente para o meio da floresta, torcendo para que ela não tivesse visto para onde eu havia fugido. Contornei uma ou duas árvores, até avistar um carvalho com algumas obstruções. Comecei uma escalada, usando minha pequena espada como apoio em certos momentos, mas o ombro machucado, a testa latejando e a boca sangrando não me favoreciam muito.

Consegui chegar a um galho grosso, e lá sentei para me recompor. Canalizei mais uma vez o chakra em minha mão e a pressionei contra o buraco no ombro. Não sendo muito grave, ele diminuiu e começou a doer menos quando apliquei uma maior quantidade de minha energia em meu ninjutsu médico, o Chiyute. Pegando na bolsa uma atadura e alguns potes com guentos da minha mãe, enfaixei minha testa com cuidado. Depois, com a outra mão, canalizei um pequeno fluxo interno e, utilizando o Pacchi no Jutsu, estanquei o ferimento da boca. Curado, eu precisava manter minha guarda armada. Chequei na bolsa: nada mais do que linhas harigane e um livro. “Ótimo, a menos que eu atire um livro na cabeça dela, estou perdido”, pensei. Minha Tanto era minha última chance. Deixei-a em punho e fiquei mirando o redor quase que paranoicamente. Escutei um barulho de galhos na árvore da frente.

Eis que ela surgiu, num pulo. Se ela chegasse a meu galho, estaria perdido. Ayane estava no ar, então não poderia se esquivar. “Essa é a minha chance!”, conclui. Girei o tronco e, como uma faca, atirei minha espada, que cortou o ar, rotativa, cravando-se na cabeça da loira. E então, ela explodiu uma nuvem de fumo. Era um Kage Bushin. Mas havia algo diferente. A fumaça era colorida. E dela, saíram umas poucas borboletas. Flutuavam e dançavam com a brisa ao meu redor. Por um momentos pareciam emitir um som. Uma melodia. Achei que fossem tarjas bomba ou algo do tipo, mas elas chegaram numa tamanha proximidade e não reagiram. Nem havia borboletas o suficiente para me matarem sufocado.

– Mas o que é isso? – indaguei, utilizando a voz. E isso pareceu fazer com que elas se agitassem um pouco. Uma roxa entrou na minha boca. Eu me alarmei. Tentei falar algo, e minhas palavras saíram direito, mas agora eu estava com a voz do Tohru. A amarela me fez ficar falando como a Ayane. Meus cabelos loiros e longos caíram sobre meus ombros, mas se tornaram curtos e avermelhados quando comecei a falar com a voz do meu sensei Jin. Eu estava musculoso e alto, mas adquiri asas e comecei a voar. E a rir neuroticamente. Tentei falar alguma coisa, mas só pude ouvir uns “clac, clac”s característicos das marionetas. Eu era Tenshi, a arma maníaca do meu professor. O céu era uma mistura fantástica de cores, provavelmente ali havia todas as do arco-íris. Cada nuvem que eu atravessava fazia uma melodia diferente. Atravesse muitas e muitas, acho que até compus alguma música. Era psicodélico e viciante. E lindo. E enjoativo. E eu acordei de volta na clareira, completamente banhado de suor frio, vomitando de joelhos. Tohru dava tapinhas nas minhas costas.

– Acho que você exagerou com ele, Ayane. Esse genjutsu me assusta. – afirmou meu companheiro.

– Eu sei – concordou ela.
[...]

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Bruno Moraes

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MensagemAssunto: Re: [Kou] Treino VII - Apaixonante Dragão   [Kou] Treino VII - Apaixonante Dragão Icon_minitimeSeg 4 Fev 2013 - 21:43

Avaliação de Kou Mitsukubane:

Habilitações Ninjas:

Ninjutsu: 10,25 + 0,75 = 11
Taijutsu: 5 + 0,5 = 5,5
Kenjutsu: 5 + 1,5 = 6,5

Genjutsu: 1,5
Selos: 5 + 0,25 = 5,25
Trabalho de Equipa: 5,75

Habilitações Corporais:

Força: 4 + 0,25 = 4,25
Agilidade: 10,5 + 1 + 11,5
Controlo de Chakra: 14 + 1,25 = 15,25
Raciocínio: 4,5 + 0,25 = 4,75
Constituição: 9 + 1 = 10


Avaliação: 7/7

Total de Habilitações: 74,25 + 7 = 81,25

Comentários:

Um bom treino bastante movimentado e diversificado merecendo a contagem máxima, na verdade tive que tirar até alguns pontos de kenjutsus e Agilidade para dar o somatório de 7.
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