Filler Anterior - Tarados à Solta
A Flor e o Tigre de Konoha
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------
Saga Conjunta - Yamanaka Hana e Nara Tora
Filler 21 - Um Novo Inimigo
_ Nee-san, estou com medo. – fala Julliet a abraçar forte Hana que a tinha em seus braços.
_ Não se preocupe, nada vai acontecer. – sorriu Hana a tentar esconder o medo.
_ Então, tudo isso para chegarmos aqui. – diz Tora a olhar para baixo uma longa rampa com uma porta no fim.
_ Hana-chan, vamos. – diz Jow a tocar o ombro da namorada.
_ Espere. Kusanagi-san, você poderia ficar aqui a cuidar da Juli-chan e do Al-chan? – pergunta a loira para o jovem que tinha Alphonse nos braços.
_ Yagami não pode ficar não? É que lá dentro há mais chances de haver lutas... – responde Kyo meio sem graça, ele não queria ficar de fora da ação.
_ Nee-san, nós queremos ir junto. – fala Alphonse vestido em uma fantasia de gato.
_ Nya. – sorriu Julliet também vestida em um macacão de gato que deixava os gêmeos mais fofos que o normal.
_ Não queremos ficar longe de vocês. – completou ela.
_ Desculpem, mas é muito perigoso para crianças. – diz Hana quando interrompida.
_ Hana-chan, você não é forte o suficiente para proteger duas criancinhas? – pergunta Tora.
_ Esperava mais de uma especialista em defesas. – termina a garota com sua psicologia barata.
_ Tora-san, não é isso. Lá dentro pode ser que encontremos inimigos muito fortes. – falava Hana quando novamente interrompida.
_ Se aparecerem inimigos fortes estaremos aqui para acabar com eles. – afirma Kyo com grande confiança.
_ Isso mesmo, gatinha, vamos todos juntos, confie em nós. – sorriu Jow a tomar a namorada pela mão.
_ Mas... – temia ela, mas ao ver um sorriso no rosto de todos acaba convencida.
_ Ok, vamos lá! – sorriu ela e todos caminham até a porta.
(...) _ Esses corredores não tem mais fim. – comentava Tora sobre o lugar que parecia gigantesco.
_ É tão frio e mal iluminado... será que é realmente aqui o esconderijo? – pergunta Hana para si mesma.
_ Ótimo, uma bifurcação. – fala Kyo a observar o caminho.
_ Hana-chan, consegues sentir para onde devemos ir? – pergunta Jow para sua namorada.
_ Gomenasai, há uma barreira por todo o local a atrapalhar minhas habilidades de rastreamento. – responde a garota.
_ Nee-san, por aqui. – fala Julliet a apontar para a direita.
_ Juli-chan, não é tão simples assim. – diz Hana com calma para a garota.
_ Acho que devíamos nos dividir, Tora e eu podemos ir pela esquerda – falava a loira quando interrompida.
_ Nee-san! – gritou Alphonse.
_ Vamos todos por ali. – apontou o garoto para a direita.
_ Al-kun, como vocês tem certeza disso? – questiona Kyo.
_ Instintos de crianças. – sorriu o menino para aquele que o carregava.
_ Vamos pela direita, o máximo que podemos perder é tempo. Não custa nada seguir o que dizem as crianças. – falou Tora a tomar a dianteira e seguir caminho.
_ Espere, Tora-san, não ande sozinha por aí. – diz Hana a apressar o passo para se aproximar da amiga.
_ Estou a adorar esse lugar pouco iluminado. – sorriu Tora a demonstrar animação com a aventura.
_ E não se preocupem, estou analisando por onde ando para ver se tem armadilhas. – continua ela.
_ Tora-san... – murmura Hana ao ver a animação e a habilidade da amiga, logo depois da um sorriso.
_ Hey, Tora, e aquelas caixas que vocês estavam a recolher, não está a faltar? – pergunta Kyo, nesse momento Hana e Tora param bruscamente e olham uma para a outra.
_ AAAAAAAAAHHHHHH! – gritam ambas kunoichis.
_ O que houve??? – pergunta Jow sem entender nada.
_ As caixas! Esquecemos das caixas! – diz Hana em desespero.
_ Sim, esquecemos de coletar as caixas! – desesperou-se também Tora e ambas continuam a caminhar, mas desanimadas.
_ Calma, garotas, já estamos aqui, agora vamos andar, depois descobrimos o que tinham nas caixas. – sorri Kyo e logo seu amigo interrompe.
_ Uma luz mais forte. – dizia Jow a apertar os olhos ao ver uma forte luz no fim do corredor.
_ Se tivermos vindo até aqui a toa... e se precisarmos das caixas para poder passar... serão semanas perdidas... – lamentava Hana, mas logo o grupo chega ao final do corredor.
_ Demorou. Estou a farejar ação. – sorriu Kyo com desejo de luta.
_ Olá, chegaram tarde. – diz uma linda mulher sentada na posição de lótus sobre o chão. O lugar era muito amplo, o pé-direito (distância do chão ao teto) era quatro vezes maior, os corredores haviam levado à um enorme salão branco.
_ Hana... -chan. – assustou-se Tora ao ver a semelhança física da mulher com sua amiga.
_ Por que ela se parece tanto com você? – pergunta Jow para a namorada que estava tão chocada quanto todos.
_ Não sei... – responde Hana sem conseguir sequer piscar.
_ A Nikko trabalha com experiências, é muito provável que tenham clonado você. – considera a garota Nara.
_ Tsc, não sou uma experiência. Muita falta de respeito vir até aqui para dizerem bobagens como essa. – falou a mulher, coberta por uma capa negra, enquanto se levantava.
_ E então, nee-chan, pronta para morrer? – diz a inimiga com um olhar assustador e um pequeno sorriso no rosto.
_ Nee-chan? – cochichou consigo mesmo Jow.
_ Identifique-se, garota. – diz o Yagami com voz firme.
_ HmmHaHa... – riu de boca fechada a oponente.
_ Acho que não faz mal me apresentar àqueles que matarei. Pois bem, sou Kokuren (黒蓮, Lótus Negra)
, Yamamoto Kokuren. – diz ela a retirar lentamente uma adaga da bolsa.
_ Pensei que fosse alguém conhecido, tsc. – fala Tora a brincar.
_ Tora-san... Yamamoto é meu clã por parte de pai. – dizia Hana em voz baixa, incrédula.
_ Ei, qual o nome da sua mãe? – pergunta Jow para resolver a dúvida que se passava na mente da namorada.
_ Mãe? – sorriu Kokuren.
_ Eu nunca tive uma. – e a garota lambeu a adaga que tinha em mãos.
_ Vocês vão lutar ou pretendem conversar todo o tempo? Já estou com sede de sangue. – termina ela ainda com um olhar assustador.
_ Ela é praticamente idêntica à Hana-chan, a única diferença é o cabelo mais curto a bater na cintura e os olhos lilás. – comenta Tora.
_ Pelo visto enquanto vocês não souberem quem eu sou não vão conseguir lutar com vontade. – fala Kokuren a tirar outra adaga da bolsa.
_ Nee-chan, para um corpo receber uma alma de anja é necessário que ele seja isento de qualquer maldade, mas não há ser humano 100% bom nesse mundo. – dizia ela a olhar a adaga.
_ A única forma de selar uma anja, ou melhor, uma deusa, em um humano seria criar uma existência 100% pura. – falava ela quando interrompida.
_ Então estás a dizer que a bondade de Hana foi criada? –pergunta Kyo.
_ Tsc, não sejas tolo, não se pode criar a bondade... mas pode-se tirar a maldade de uma pessoa. – dizia Kokuren.
_ Se fosse simples assim não teríamos tantos criminosos no mundo. – comenta Tora sobre a situação.
_ Correto. Primeiramente são necessários vários sacerdotes para o ritual que não é nada simples, há poucos que sabem como fazer isso. Depois não se pode apenas retirar a maldade e deixa-la por aí, é necessário colocá-la em outra pessoa de alma compatível. – falava Kokuren a começar a esfregar as adagas uma na outra.
_ Tirar maldade de alguém e colocar em outra pessoa? Almas compatíveis? Nada disso faz sentido. – fala Jow incrédulo na história.
_ Enfim, irmãzinha, sua parte má está em mim. – sorriu Kokuren a parar de esfregar as lâminas. O silêncio permaneceu no local por alguns instantes, até que a inimiga dá um shunshin para cima dos adversários.
“Ela é louca? Vir para cima mesmo em desvantagem numérica”, pensou Kyo rapidamente enquanto via a inimiga aparecer em sua frente.
_ Um, dois, três, quatro, cinco, seis. – fala Kokuren e logo depois salta para trás com grande velocidade.
_ Não pode ser... – diz Kyo ao ver gotas de sangue caírem no chão. Cada um recebeu um corte, alguns mais profundos, outros não.
_ Juli-chan, Al-chan! – grita Hana a colocar ambos lado a lado e analisar os ferimentos.
_ Não se preocupe, nee-san, nosso machucadinho foi fraco. – sorriu o garotinho.
_ Que bom que vocês estão bem. – diz Hana a ativar seu escudo e instantaneamente curar as pequenas feridas. Jow e Tora que estavam mais a frente do grupo levaram cortes mais profundos na região abdominal.
_ Tenho certeza que ela só fez isso para demonstrar o poder... ela podia ter matado vocês dois com uma perfuração na garganta. – falava Hana a curar os amigos.
_ Não teria nos matado, temos você aqui. – sorriu Jow, mas antes que pudesse continuar a inimiga fala.
_ Já posso matar vocês? O sangue de vocês não me fascina. – fala Kokuren após lamber as adagas.
_ Esperava mais, o único interessante é do ruivinho aí. – e guarda suas armas a iniciar alguns selos diferentes.
_ Esses selos... são os mesmo que a sacerdotisa do País do Demônio utiliza! – se lembra Hana de um dos livros que estudara.
_Majutsu - Dorei no Tenshoku (Magia - Chamamento dos Servos)! – sorri Kokuren a invocar várias criaturas: um lobo, uma cobra, um dragão e outros seis seres com aparência monstruosa.
_ Matem todos, meus fofinhos. – ordena a mestra para as criaturas que correm para cima do grupo de Hana.
Próximo Filler - O Demônio da Nikko