8° Filler - Armadilhas do destino!

Já havia se passado alguns dias desde a chegada do ceifador das areia em Kirigakure e desde a descoberta da família Yumi e sua relação com a loucura de seu pai. Brian, o membro mais jovem da família Borges, segue seu caminho pela cidade enevoada em busca da residência da famigerada família rival o qual ele descobriu, de forma estranhamente "simples”, que fica localizada na região centro-o este da vila.

É tarde do dia, aproximadamente 17 horas, logo iria anoitecer. O rapaz olha para o céu, presenciando e sentindo na face os primeiros pingos gélidos de água, que batem nas lentes de seu óculos e escorrem pelo seu rosto.Aquilo só poderia ser a precipitação de alguma tempestade, que está se formando a partir de uma enorme conjunto de nuvens negras e densas intituladas cumulonimbus, que são associadas a tempestades fortes com raios e trovões.

Tendo este conhecimento em mente, o jovem estende sua duas mãos e abotoa calmamente seu sobretudo, no intuito de não se molhar exacerbadamente.

“ Eu não vim de tão longe e quase morri para ser impedido por uma simples chuva.” _ pensa consigo mesmo o jovem enquanto vai caminhando a passos lentos, sendo saraivado por incontáveis gotas de chuva que vão molhando seu corpo em grande totalidade.

Suas passadas vão tocando o chão com força, fazendo a água acumulada em poças espirrarem para sua laterais. O ceifador das areias vê que as ruas estão vazias, ao que parece aquela tempestade deveria ser um mal presságio até para para os habitantes locais. Após alguns minutos, o sunanin avista uma enorme residência, cercada por uma cerca viva de mais de dez metros de altura, a estrutura no local é tão colossal que ela pode ser vista com facilidade, mesmo com a cerca tendo um tamanho tão grande.

Uma grande euforia toma a mente e o corpo de Brian, ele nunca esteve tão perto de resolver o mistério de seu pai como neste momento. Ele saca sua foice das costas com a mão direita, a lâmina brilha enquanto é molhada pela chuva e, com sua arma em mãos, ele corre em disparada na direção da grande mansão, com um sorriso de grande satisfação no rosto.

“ Finalmente... Eu estou próximo agora pai, assim que eu me livrar dessa escória eu irei lhe achar, eu juro.”

Ao ficar de frente para a grande propriedade, o rapaz vê que está diante de um grande portão prateado, de grande porte (talvez mais que oito metros de altura por 5 de largura), incrustadas acima da fechadura no portão estão duas grandes letras garrafais, formando as iniciais do nome de uma família a qual Brian passou a desprezar com sua própria vida:

- YM -

O Borges encosta a lâmina da foice nas barras de ferro que compõe o portão, elas são de um material muito resistente, talvez superior a aço, seria difícil corta-lo, mas não seria um problema atravessa-lo.

“ Interessante, metal nobre e temperado, mas não será um problema passar por ele”

Desta forma, o jovem arremessa sua foice por cima do portão e, concentrando seu chakra pelo corpo, ele transforma sua própria carne e pele em areia se deixa atravessar pela brecha das grandes do portão, o atravessando facilmente e recuperando sua arma do outro lado. Contudo, sua grande ansiedade para ter a pista definitiva de seu pai cegou o jovem para algo óbvio, não houve qualquer defesa ou segurança para impedir a entrada do rapaz no jardim da residência, como se os proprietários do local estivessem a convidar o jovem a invadir seu estabelecimento.

Então, antes que pudesse perceber com clareza o erro que cometera, o ceifador das areias ouve uma forte e estridente sirene e, antes que pudesse tomar ter qualquer reação, é surpreendido por estranhas formas humanoides que o vão cercando, ele não poderia vê-las em circunstâncias normais, pois elas são transparentes, como se refletissem a própria luz numa espécie avançada de camuflagem. Mas, a chuva ao tocar nelas mostra seus contornos, permitindo que o rapaz as veja, embora ainda com dificuldade.

Munindo de sua foice, o jovem investe na criatura “invisível” a sua direita e tenta lhe desferir um corte em diagonal da direita para a esquerda. Contudo, antes que pudesse finalizar o ataque, o rapaz sente uma leve picada em sua garganta e, ao por sua mão direita sobre o local dormente, ele retira do pescoço uma pequena senbou o qual a ponta estava bem pegajosa, como se houvesse sido embebida em alguma substância viscosa.

“ Veneno... Como pude ser tão inconsequente!? Estava fácil demais...” _ pensa o rapaz enquanto vai perdendo gradativamente os movimento dos músculos, seus braços vão sofrendo um grande formigamento e aos poucos não obedecem mais ao seus comandos, fazendo-os ficarem estendidos (inertes). culminando com suas mãos soltando a foice; suas pernas também começam a fraquejar e, não mais conseguindo ficar em pé, ele se estende de joelhos no chão, completamente vulnerável, podendo mexer apenas a cabeça com grande dificuldade, sendo apenas o suficiente para ver a aproximação de seus captores.

Ao verem que o jovem não oferecia mais qualquer perigo, as formas humanoides cancelam o jutsu e se mostram serem shinobis, todos com bandanas de kiri riscadas, sendo um total de oito e que cercam, formando um círculo ao redor do rapaz de vestes negras. Subitamente, o grupo abre uma brecha no círculo recém formado, permitindo que um nono indivíduo tome a dianteira, um homem alto, portando uma espada bastarda nas costas e uma máscara de oxigênio no rosto que, com as mãos cruzadas atrás das costas, diz numa voz áspera as seguintes e inquietantes palavras:

- Seja bem vindo filho do demônio, meu mestre está a sua espera!

Continua ...

Tenho lido seus fillers e esquecido de comentar: peço desculpas por isso.

Bem, tua escrita tem melhorado tanto em fluidez quanto em vocabulário, e isso é realmente muito bom. Admiro bastante tal progresso. Por mais que eu tenha achado o filler curto - estou habituado a capítulos de nível do Tsu -, tudo foi bem detalhado. O texto pode não ter tido avanço quase nenhum com relação o último, mas isso se compensa com sua frequência em postá-los.

Quanto a história, é interessante ver como se desdobra essa faceta vingativa do Brian, por mais que "buscar vingança" torne-se, inevitavelmente, um cliché dos bons. Teu personagem pode até ser 75% vingança, mas gosto dos 25% de zelo que ele tem com seus próximos, como seu avô (e talvez Ayame? Hm... Não pude deixar de notar).

Quero parabenizá-lo pelo avanço e desenvolvimento aqui no fórum. Foi e é surpreendente.

Agora, continue com essa história! Estou ansioso pelo que vem por aí! Wink

Muito obrigado pelos elogios Rods, de fato, tive um melhora na escrita porque comecei a gostar de fazer fillers, antes eu os via como um fardo e preferia sempre fazer treinos. Mas, agora vejo como são importantes e como fortalecem a contextualidade do meu personagem.

De fato este filler foi pequeno, mas foi mais para passar uma simples ideia de continuidade e de que nem sempre as coisas dão certo Smile

. Mas lhe garanto que o próximo será maior e mais interessante. (Você notou a relação com a Ayame? kkkk, você é realmente bem observador, até fiz um treino com ela, nele é possível perceber, mesmo que de forma diferente, um certo "balanço" do Brian por ela)

Gostei, apesar do tamanho da letra estar um pouco pequeno demais (tive de aproximar-me do monitor). Não conheço nada da história para trás mas gostei do que li apesar de ainda não saber muito bem o que comentar. Escreves bem!

Obrigado por ler Cl, o tamanho é meio pequeno pq eu uso times new roman (12). Mas você se acostuma Smile

.

Olha, se quiser ver meus outros fillers basta olhar na área de fillers em Sunagakure (os títulos são todos com letras de cor preta).

Não contaste muito nesse filler, parece que quer segurar o ritmo da historia e contar ao poucos. Se conseguir deixar uma historia emocionante será bem vindo, pois deixa algo curioso para saber o que vem em seguida.

Força na historia irmão. 8° Filler - Armadilhas do destino! 906945

8° Filler - Armadilhas do destino! 906945

Espero que eu faça jus as expectativas Smile

Obrigado por ler mano ^^

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