Bump

Saru escreveu:

Bump

Não entendi o "bump" já que você ainda não começou. De qualquer maneira, já que ninguém mais se inscreveu, podes começar. Boa sorte na missão.

Estava uma manhã chuvosa em Amegakure. A manhã entrava pela janela aberta, em tons de cinza e eu rastejava mais um pouco para debaixo dos cobertores que me mantinham quente. O relógio marcava as 7:30 da manhã e eu não tencionava acordar tão cedo, não tinha nada para fazer pela vila e, naquela semana, haviam chegado muito poucas missões e pedidos de ajuda, decidi então aconchegar-me e dormir. Estava quase a cair no sono quando ouvi um barulho vindo da minha janela: “Tek tek tek” – Não abri sequer os olhos e continuei a tentar voltar a adormecer, imaginando que o som era obra do vento ou da chuva a baterem-me na janela. Coloquei a cabeça novamente debaixo dos cobertores e, depois de alguns segundos de silêncio, ouvi outras três batidas idênticas: “Tek tek tek”.
Abri os olhos a custo e, quando me adaptei à luz morta que vinha da minha janela, notei um Jounnin acocorado no parapeito. Fui abrir a janela comos pés descalços e com semblante de sono (devia estar a parecer um zombie).
O Jounnin entrou e eu fechei a janela para não deixar entrar o frio, o Jounnin apresentou-se como Kazaki e eu fiz-lhe uma curta vénia com a cabeça, ainda muito sonolento.

- Bom dia, Kamui-kun, venho pedir-te que te prepares para uma missão algo urgente: A filha de um casal de um pequena vila do pais do vento está doente e precisa urgentemente que alguém lhe leve esta planta medicinal! – Estendeu-me um scroll e entendi que o que, quer que ele estivesse a falar, estava selado ali dentro. – Será algo fácil, por isso acho que conseguirás ir sozinho! – Concluiu. Assenti com a cabeça, não querendo faltar ao meu dever e disse-lhe que o faria sem problemas. O Jounnin moreno e de cabelo aloirado desejou-me uma boa missão e saiu do meu quarto por onde entrou.
Tomei banho e, em menos de quinze minutos já estava a vestir o casaco de cor lilás e mangas compridas pretas. Calcei as luvas e coloquei a bolsa de itens no seu devido lugar, com o scroll dentro. Apertei a hitaiate de Amegakure no braço esquerdo, coloquei a katana na bainha das costas e sai. Tomei como atalho os telhados molhados das casas até ao portão da vila, enquanto a chuva mergulhava do céu para a Terra.
^-^
Já era meio-dia quando parei para almoçar numa barraquinha de ramen numa pequena povoação que ficava caminho do meu destino. À saída deparei-me com um meliante desesperado que tentou atacar-me com um pontapé aéreo. Fiquei confuso mas tive bons reflexos, travei o pontapé com os dois braços e afastei-me para trás com dois shushins. O meliante correu para mim como um louco e executou alguns combos de taijutsu, esquivei-me e contra-ataquei com algum taijutsu também. Por um momento pensei que o homem vinha tirar-me a planta, mas logo vi que não era isso:

-Passa o dinheiro! – Gritou como um louco, atingindo-me com um soco na face. Retribui com um pontapé rotativo no peito e o homem cambaleou para trás. Tinha grandes cabelos negros e cheios de sujidade e poeiras, a falta de um banho e roupa lavada era evidente e o seu estado mental era assustadoramente psicótico. Voltou a investir sobre mim com rapidez e eu utilizei alguns shushins par me esquivar e algumas rajadas de endan para atrasar os seus movimentos, o foco passa-lhe ao lado logo depois de eu fazer os selos e concentrar o chakra para a execução do mesmo. Foi então que três guardas agarraram o louco à força bruta, pelas costa e o levaram para longe, pedindo-me desculpa pelo incomodo. Antes que um dos guardas partisse, dei-lhe 200 ryos e pedi que estes fossem entregue àquele pobre homem, ele acenou com a cabeça e fechou a mão, partindo.

Continua…

Continuei o meu caminho e tomei as árvores da floresta como atalho para encurtar o meu caminho até ao destino. Pensava no porquê do meu acto de caridade enquanto saltava de árvore para árvore usando o kinobari e concentrando algum fluxo de chakra nos pés, cheguei à conclusão de que isso me fez sentir bem comigo mesmo, e isso bastava como justificação para tal acto de bondade. Sorri para mim mesmo, num acto satisfatório e continuei a saltar de árvore em árvore. A viagem ainda era longa, e só parei de caminhar quando o dia começava a tornar se noite. O crepúsculo era uma sombra dançante que se alastrara por todo o cenário enquanto o céu se ia tornava cada vez mais nocturnos.
Decidi parar numa pensão, deixei as minha coisas no quarto e fui para a sauna . Pensava sobre banalidades e a o vapor ia subindo para o ar e eu fechei os olhos e comecei a meditar e treinar um pouco o controlo do meu chakra. Depois de 30 minutos na água, pedi que me levassem o jantar ao quarto, jantei, li um livro sobre lendas do pais da água e fui dormir.
                           
Acordei cedo e, depois de um longo banho, vesti-me, comi alguma coisa e sai para continuar a minha jornada. Já faltavam poucos quilómetros, se tudo corresse bem, iria ser capaz de terminar a missão antes do dia entardecer. Corri um pouco para substituir o meu treino matinal e usei alguns shushins pelo meio, por diversão. Usei o kinobari num riacho pelo caminho onde passei e tentava controlar o fluxo do meu chakra ao máximo, embora à veze me distrai-se e isso quase me fizesse cair. Pontapeei e esmurrei uma árvore aleatória para substituir o meu treino de taijutsu e ainda pratiquei alguns golpes eficazes com a katana, para simular um pouco de kenjutsu.
Era meio-dia quando cheguei aos portões a vila. Foi quando ia a entrar que aconteceu: três ninja com o rosto tapado cercaram-me por completo e eu entrei instantaneamente em modo de alerta.

- Finalmente apareceu! agora passa para cá a maldita planta, vai render-nos muito dinheiro! – Disse um dos ninjas com um desdém com uma diversão subentendida.
- Sim, os pais da miúda podem bem pagar um tratamento, têm dinheiro pra isso. Vá, rapaz, não tornes isto complicado! – Completou outro dos ninjas com uma gargalhada sonora.        
Não respondi, pessoas gananciosas e sem escrúpulos metem-me nojo. Com um movimento rápido, desembainhei a katana e fiz uma rápida investida para o último ninja que tomou a palavra, usei alguns shushins para o lhe criar um efeito surpreso. Se este não se tivesse baixado, tinha-lhe pelo menos  feito um corte superficial no ombro direito ou no pescoço. Tentei uma investida e cima para baixo com a lâmina, mas um dos outos ninjas vinha na minha direcção.

Rodei sobre mim e afastei-o com um pontapé eficaz no peito, o que o afastou por um bom bocado. O ultimo homem atacou-me pelas costas, fazendo-me um aranhão e rasgando o meu casaco com duas kunais furtivas que me passaram perto do braço. Os ninjas reuniram-se e eu usei dois shushins para me afastar deles rapidamente. Depois de concentrar o meu chakra nos pulmões e criei dois endans sucessivos para os impedir de virem até a mim, aos quais se esquivaram facilmente. Os três fizeram selos rápidos e, depois de colocarem as mãos sobre o chão, lançaram sobre mim técnicas de Raiton, Doton e Suiton que vieram até a mim como um golpe por terra. Fui atingido pela corrente de jutsus que fez levantar o chão e criar um morro de terra no qual fui electrocutado, ao verem o sucedido, os três ninjas investiram sobre mim para me derrubarem com pontapé e socos, correndo há minha volta com alguma rapidez, batendo-me em várias partes do corpo, pareciam esta r a divertir-se. Fui atingido com um soco vigoroso no nariz que me atordoou e me fez cair, cheio de dores agudas propícias daquela zona do rosto. Estava a sangrar quando me levantei e os três se reagruparam um pouco mais longe de mim. Iniciei uma corrida e utilizei alguns shunins para me impulsionar para o ar e criar um visão periférica para lançar uma longa sequência de endans depois de concentrar o chakra nos pulmões e efectuar os selos com alguma rapidez. Como eu pretendia, foram atingidos por todas as bolas porque eu tivera o cuidado de pensar em possíveis reacções de esquiva, e  adivinhei para onde eles se iriam mover.

Aproveitei o facto de estar no ar quando voltei a desembainhar a katana e a fazer uma investida lá para baixo, onde os ninjas se encontravam. O combo que executei com a lâmina fez um corte profundo na testa do primeiro que gritou em agonia e começou a sangrar instantaneamente. O segundo ainda se tentou defender, mas decepei-lhe  orelha esquerda com um corte unilateral e preciso. O terceiro teve levantou-se e com um movimento rápido e furtivo, colou um kibaku fuuda ao meu casaco. Usei rapidamente o kaarimi para me substituir por um pequeno tronco de madeira que explodiu mesmo à sua frente e o deixou quase abeira de um ataque de pânico.

O ninja olhou boquiaberto em seu redor e depois par os seus colegas que grunhiam e dor indefesos no chão, com profundos cortes de katana. Foi olhou para baixo que viu o meu pé e o do clone que eu havia criado irem velozmente na direcção da sua garganta, o que o fez descolar os pés da terra e ganhar impulso em direcção ao céu, com um corpo inerte e um rosto assustado. Usei um shushin para transportar para a sua frente ainda em plano aéreo e desferi um golpe de katana na horizontal que partiu o seu corpo ao meio e pintou o cenário de vermelho, como uma magnificente flor de inverno colossal. Voaram estranhas pelo ar, como retracto de um incrível banho de sangue e ouvi os outros ninjas gritarem apavorados enquanto o meio cadáver do seu colega chovia do céu.
Eu não suporto pessoas maldosas ao ponto de não se importarem de roubar a vida de alguém para seu próprio benefício. Amarrei os dois restantes a uma árvore com uma corda, estavam demasiado assustados para dizerem alguma coisa. Fiz aquilo em silêncio e entrei na vila. Deixei o scroll com os guardas, pedi-lhe que dessem as melhoras à menina e sai.
A minha missão ali estava concluída.    

Avaliação de Azazel Kamui:

HN:
Ninjutsu: 8+0,75=8,75
Taijutsu: 3,5+1=4,5
Kenjutsu: 4,25+1=5,25
Genjutsu: 1
Selos: 3,25+0,5=3,75
Trabalho de Equipa: 1

HC:
Força: 3,5
Agilidade: 7,75+1,5=9,25
Controlo de Chakra: 4,25+1,5=5,75
Raciocínio: 1,25
Constituição: 4+0,75=4,75

Total avaliado: 7/7
Total de Habs.: 41,75+7=48,75

Comentários: Acho que no final fizeste isto meio a despachar e, sinceramente, a missão não esteve assim tão boa. Vou dar-te a recompensa completa porque é uma missão rank D e até conseguiste atingir o máximo de pontos, mas em missões de ranks maiores terás de ser melhor que isto.
Começo a pensar que és como eu, odeia escrever Treinos e Missões (estas nem tanto), preferindo muito mais o Filler. É algo que não sei explicar .

Gosto de evoluir o personagem e ganhar habilidade, mas de resto é tipo... meh!