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Uma brisa fria arrepiou a minha pele despida e desprovida de roupa nos braços. Estava sozinho naquela noite escura sem lua ou estrelas, sentado no parapeito da janela do meu quarto. Rocei os pés descalços na pedra fria enquanto juntava os joelhos ao rosto e abraçava-os com os braços arrepiados. Ao longe ouvia-se uma coruja a mostrar a sua presença na floresta ao fundo. Do nada sinto um doce odor no ar. Olho para o lado e vejo a rapariga dos cabelos escarlate segurando algo oval e dourado nas suas mãos. Ela avançou para mim e sentou-se na minha frente. Apenas trazia vestido uma camisa de noite branca ligeiramente transparente. A Haru já cá estava há quase 2 meses e meio e ninguém parecia querer que ela se fosse embora. Ela trazia uma energia doce e revigorante a toda a casa e atrás dela havia sempre uma boa energia. Eu cada vez mais sentia-me próximo dela e tinha quase a certeza que ela sentia o mesmo.Os seus olhos safira cruzaram-se com os meus e com um sorriso ela quebrou o silêncio:

- Isto é teu?

Ela esticou o meu distintivo da Polícia de Konoha:

- Hai...entrei no ano passado como recruta e atualmente sou um agente de terreno.

Os meus olhos fugiram para a noite e surpreenderam-se com o aparecimento repentino da lua. Voltei a mergulhá-los na imensidão safira de Haru:

- Sempre vais mudar-te para o nosso distrito?

- Sim. O teu pai permitiu a minha estada permanente. 

Sorri com a notícia:

- Isso é ótimo! Significa que podemos passar mais tempo juntos, quer dizer, para treinar e assim....

Sentia as minhas bochechas a ferver, mas não era capaz de desviar o meu olhar do dela. Ela aproximou-se de mim:

- Tens razão...significa que podemos passar mais tempo juntos...

O meu coração começava a disparar e quase que o sentia no meio da garganta. Ela aproximou-se mais:

- ....porque algo bate dentro de mim quando estou perto de ti Shin... - dizia ela com a sua mágica e doce voz

Comecei a suar como um desalmado conforme ela ia-se aproximando mais. Ela era um sonho de rapariga: doce, linda, querida, extremamente simpática e uma ótima amiga. Era ela que o meu coração necessitava, que a minha alma pedia para se acalmar. Avancei para ela até juntarmos as nossas caras. Ela coloca a sua delicada mão na minha bochecha e começa a acariciá-la com carinho e ternura. Ponho as minhas mãos na cintura dela e chego-a para mais perto de mim:

- Eu...eu.. - balbuciava

- ....Amo-te.... -respondeu Haru

Ela rouba-me um beijo inesperado mas à muito desejado. Eu sentia os seus lábios carnudos a deliciarem-se nos meus, as suas mãos a rodearem o meu pescoço cada vez mais arrepiado. Passei os meus dedos pelas suas longas e belas madeixas enquanto os beijos não cessavam. Do nada ela pára. Começa a beijar-me o pescoço e passar as mãos pelas minhas costas, depois pelo peito nu e foi descendo lentamente para as calças. Eu atrapalho-me todo quando sinto as suas mãos na minha virilha. Arrepio-me e com aquela atrapalhação toda, desequilibro-me e caio da janela. Eu sentia o meu corpo a descer vertiginosamente:

- Oh porra, porra, porra!

Antes de acontecer o embate, acordo. Estava todo suado com as mantas da cama todas reviradas. A janela estava aberta e por ela via-se a noite cerrada, salpicada de estrelas e algumas nuvens cinzentas. As cortinas azuis balançavam ao som da brisa da noite que arrefecia todo o quarto. Sentei-me na cama, ainda arfando com aquele sonho:

- Foi só um sonho, foi só um sonho, foi só....um sonho...

Aquele doce odor volta a estar no ar. Quando olho para a porta vejo o seu longo cabelo escarlate e os seus olhos safiras:

- Posso entrar? - disse Haru na sua voz hipnotizante

- Claro...

Entra entrou e fechou a porta atrás de si. Usava uma camisa de noite rosa em seda e avançou para a minha cama, sentando-se ao meu lado:

- Não conseguia dormir. Tive um pesadelo muito estranho e vim ver se estava tudo bem.

- Pois eu também acordei de repente. Sonhei que estava a cair...

- da janela. Eu também sonhei isso... - dizia a jovem Haru

Começámos a rir do nada:

- Foi um sonho deveras estranho...

Ela foi avançando, mas o clima romântico foi interrompido por um enorme estrondo seguida de vozes no andar de baixo:

-Procurem nos andares superiores! - gritava uma voz masculina e imponente

Levantei-me com um salto e agarrei numa camisola e calcei as sandálias típicas. Agarrei num par de calças e num casaco:

- Toma Haru, veste isto.

Atirei-lhe a roupa e ela apressou-se a vesti-la:

- Algo de muito estranho está-se a passar e não me cheira nada bem! - disse-lhe

Ouviu-se mais vozes que eu reconhecia, seguido de alguns gritos femininos:

- Vamos! - disse Haru

Olha  Eu adorei o filler!  a sério, talvez nunca tenha lido um filler teu, e me surpreendi com a qualidade desse! Parabéns! 
Só o que me incomoda é que esse fim foi muito apressado! Começaste muito bem, as cois aconteceram a seu tempo, as descrições estavam ótimas, mas no fim pareceu que tudo foi apressado, sem emoção D: Cuidado com isso na próxima!  

Parabéns.

O dorou tem tem razão, começou muito bom bem o filler, com ótimas descrições e depois se perdeu no final, escrevendo de forma apressada. Contudo, como já li alguns fillers seus deixe-me dar os parabéns Rich, você evoluiu muito e eu espero que você continue assim ^^.

Penso que te cansaste um pouco a escrever. Consigo notar isso através da tua falta de descrição na parte final. Conseguiste uma parte inicial perfeita, tudo em seu tempo, tudo com uma leitura normal. Porém este final está um pouco apressado.

Mas nada a dizer para além disso, continua a tua história.

Pelo jeito o pobre Shin não se deu bem, pois era só um sonho. Quando realmente poderia se dar bem aparecem esses intrusos para atrapalhar. Creio que o garoto vai se transformar no Super Saiyajin de tão p... que ficou por causa dos empatas que acabaram com o clima  
Agora o que eles estão atrás? Creio que seja a garota, mas isso só vou descobrir se ler os próximos, por isso vamos lá!

Força na historia