* Part 2/4
O teste final 3/4
Concentração, Velocidade
Olhei para a frente e parecia tudo mais rápido…Por entre as sombras das árvores vi uma luz, chegara ao fim da floresta.
-Quanto? – Perguntei
- Doze, cinquenta e oito, parabéns, foram menos do que eu esperava!
Os meus olhos soltaram um grande sorriso.
-Completaste a primeira fase! – Disse orgulhoso o meu pai
Sentei-me cansado, mesmo assim tive de colocar os braços atrás para não cair por instinto, pois o meu corpo sabia o seu estado.
-E agora? - Disse eu respirando profundamente em seguida.
-Não queres descansar? - Perguntou o meu pai
-Bem...Não é uma opção, o meu corpo não o permite.
-Não? – Perguntou o meu pai
Percebi logo o que se passava ali. Se desistisse agora, iria perder tudo o que já tinha conquistado.
Levantei-me, e com o gesto o retirei tudo o que tinha dito.
-E agora? – O meu pai sorriu em seguida de eu dizer isto
-Agora vamos ao segundo passo…
Anoitecia, a cada palavra dita.
-E no que consiste? – Perguntei
-Bem…Agora precisas de concentrar o chakra nas pernas, de forma a poderes aguentar a velocidade de forma estável precisas de mais equilíbrio, por outras palavras controlo e concentração.
-Certo! – Disse eu
-Agora…O que precisas de fazer, vai dar uma volta a andar pela floresta para recuperares forças e já vês.
-Yosh…
Andei…E quando cheguei outra vez ao local, realmente fiquei confuso pois não percebia, estava um tronco de uma árvore, ao que parecia de carvalho pois notava-se na cor e regusidade da madeira pendurado em dois ramos, mais ou menos dispostos desta maneira:
Agora tens de te por em cima dele, óptimo ainda não teres aprendido o “Kinoribi” assim não podes ter o desejo de o usar em cima do tronco…
-O quê? Mas eu vou lá para cima?!
-Sim…- Respondeu o meu pai
Subi a árvore e tentei equilibrar-me mas caí do tronco abaixo.
-Au! – Puxei a camisola e vi uma ferida de tamanho razoável para poder soltar um grito de dor.
Voltei a subir e cai passado um bocado. Realizei o exercício toda a tarde, a meias consegui ficar lá meio-minuto.
O sol desvaneceu, praticamente não se via…Um ou dois raios passavam por entre as nuvens.
A pele dos pés já saía…Estavam feridos, desgastados, maltratados mesmo muito mal tratados, mesmo assim não desisti e continuei, o meu desempenho desceu e caí mais depressa ainda. O meu pai já se tinha ido mas continuei a practicar, adormeci após uma queda já não me conseguia mexer.
Acordei no outro dia, os meus pés haviam melhorado, mesmo assim não estavam na melhor forma mas continuei a treinar, até que lá para a noite, consegui-me equilibrar durante dez minutos, saí por vontade própria, o meu pai saiu de um arbustro…
-Falta uma!
Caí de costas. Adormeci e o meu pai carregou-me até casa, de volta à aldeia.
Carregado dormi, cheguei à cama dormi…A meio da madrugada acordei subitamente.
-“O que será?” – Pensava – Bem…De qualquer das formas… - Voltei a adormecer