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Missão rank A - Rapto do nobre EJWNGUN
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Missão rank A - Rapto do nobre EJWNGUN


E o ciclo da vida repete-se! As pacíficas vilas voltam a unir-se para combater um mal em comum. Vem conhecer o melhor e mais antigo role play de Naruto, totalmente em português.
 
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 Missão rank A - Rapto do nobre

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Tio Tsu

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MensagemAssunto: Missão rank A - Rapto do nobre   Missão rank A - Rapto do nobre Icon_minitimeSex 4 Jul 2014 - 14:24

Título da missão: Rapto do nobre
Descrição: Infelizmente, Katsu Imagawa precisa de dinheiro, urgentemente. Como a Akatsuki é uma organização algo pobre, Gaina é incapaz de ajudar o seu subordinado. Então, sendo o Imagawa que é, juntou-se à sua filha, Sekima Imagawa, e juntos vão tentar raptar um nobre do País da Água e pedir muito dinheiro por ele. É de se salientar que capturar o dito nobre não será fácil, considerando o quão bem-protegido este está.
Recompensa: 2400 ryos + 2 Scroll de Novo Jutsu + 1 ponto de cumprimento
Ninjas: Katsu e Sekima Imagawa
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MensagemAssunto: Re: Missão rank A - Rapto do nobre   Missão rank A - Rapto do nobre Icon_minitimeTer 8 Jul 2014 - 15:27

Rapto do nobre


Os dois Imagawa aproximaram-se silenciosamente do bosque à frente da mansão na qual residia o nobre que desejavam capturar. O alvo era um homem com alta influência no comércio entre o País da Água e os seus vizinhos, pelo que o seu rapto valeria largas quantidades de dinheiro, e também de trabalho...
Já se fazia noite, pelo que a mansão estava muito bem iluminada tanto pelos diversos candeeiros espalhados pelo seu jardim como pelos holofotes gigantes que serviam como sua proteção. Ocasionais guardas passeavam por fora dos grandes portões que impediam pessoas de fora a entrar e uns escassos eram destacados para vigiarem perímetros no bosque à volta do grande casarão. Os dois Nukenin haviam passado a tarde a estudar completamente o perímetro das rondas, descobrindo assim o tempo que demorava e o quanto percorriam. Com essas informações, esconderam-se assim numa das muitas áreas não cobertas pela guarda, sentando-se e observando.
- Pequena, eu consigo entrar na mansão, pegar no nobre e sair de lá com o Kamui sem problemas, mas precisamos de um sítio para escondê-lo – Avisou Katsu, olhando de soslaio para a sua filha que mantinha a sua atenção vidrada num dos esquadrões destacados para vigiar o perímetro a passarem relativamente perto deles, incapazes de notar as suas presenças – Portanto preciso que vás para a caverna que encontramos de tarde e a transformes num perímetro de segurança.
- Mas, papi, nós vimos guardas a irem para lá… - Respondeu Sekima com o seu habitual tom doce, não largando a guarda com o seu olhar atento.
- Eu sei, é por isso que te estou a mandar para lá. Sei que és capaz de os derrotar. Preciso que faças isso para que a segurança na mansão sinta a falta dessa patrulha e vá averiguar o desaparecimento deles à caverna. Por causa do Kamui, ninguém vai reparar que o nobre desapareceu da mansão, se tudo correr bem… - A pequena Imagawa olhou para o seu pai quando este disse as últimas palavras, tentada a avisá-lo que iria tudo correr bem. Katsu leu-lhe isso no olhar, sorrindo-lhe – E como vai correr tudo bem, eles não vão saber. Assim, quando eles destacarem outra patrulha para descobrirem o desaparecimento da anterior, avisamos do rapto do nobre e exigimos o dinheiro que precisamos. Gostas do plano?
A criança limitou-se a acenar afirmativamente, sorrindo carinhosamente para o seu pai. Este afagou-lhe o cabelo, devolvendo o sorriso. A troca de expressões foi suficiente para que ambos entendessem que iam começar naquele momento o plano. Ativando o Sharingan, Katsu aglomerou chakra no olho direito para criar um vórtice que foi sugando o seu corpo lentamente. Com um salto, Sekima aproximou-se e deu-lhe um beijo na face, mesmo antes de ele desaparecer, como se nunca tivesse estado ali.
O vórtice voltou a surgir num quarto da mansão, expelindo, à mesma velocidade que sugara, Katsu. Quando este se materializou e assentou no solo, reparou imediatamente que estava de frente a dois guardas, que o fitavam com faces estupefactas. Antes que eles pudessem gritar, o Imagawa induziu chakra no olhar e capturou-se num Genjutsu do seu Sharingan, paralisando-os a tempo de os impedir de falarem demasiado.
- Porra, não consegui acertar no exato local de teletransporte… - Reprimiu-se o Imagawa, aproximando-se dos homens inocentes paralisados pela sua ilusão – Queria ter surgido logo no quarto do nobre, mas parece que vou ter de ir lá à maneira antiga…
Retirando a Gunbai das costas, desenhou dois movimentos diagonais tão velozes que mesmo que os seus inimigos não tivessem paralisados não seriam capazes de escapar. Dois corpos mortos coliderem com o solo, inundando-se nas respetivas poças de sangue enquanto Katsu os olhou com alguma pena. Enquanto pedia desculpas mentalmente pelo sucedido, agarrou no seu manto e limpou o sangue da lâmina da sua Gunbai para que esta não pingasse pelo caminho e assim denunciasse a sua presença ou colocasse o resto da segurança sobre suspeita.
- É melhor selar um Ninjutsu no leque, para o caso de algo correr mal… - Planeou o Akatsuki, reunindo alguns selos e concentrando chakra na arma, selando nela o Fuuton: Shinkūha, preenchendo um dos tomoe que começou a brilhar intensamente.
Mais confiante que a partir daquele momento não cometeria mais erros, puxou o corpo dos seguranças para fora da luz. Eles eram consideravelmente pesados, pelo que puxá-los exigiu alguma força dos braços para conseguir escondê-los num canto parcamente iluminado da divisão. De seguida, uniu alguns selos e espalhou chakra à sua volta, usando uma versão muito pequena do Suiton: Bakusui Shōha para limpar o sangue do solo, manipulando de seguida essa água para fora da janela, derramando-a nuns arbustos do jardim sem que ninguém notasse. Dirigiu-se para a porta e, antes de sair, deu uma última olhada para o quarto: estava impecavelmente limpo, como se nunca ninguém tivesse entrado e lá matado duas pessoas.
Fora daquele quarto, Katsu deparou-se com um longo corredor, típico destas enormes mansões. Ignorando qualquer característica do mesmo, os seus ouvidos atentos registaram uma conversa casual entre duas pessoas relativamente próximas de si. Concentrando chakra no olho direito, depressa a sua existência desapareceu do plano material, dando-lhe total liberdade para se misturar com uma das paredes do corredor, tendo ainda visão dos dois guardas que surgiram de uma das pontas do corredor, caminhando descontraidamente e conversando entre si.
- Aquele senhor Mizukate é tão exigente… - Suspirou um dos homens, coçando no cabelo curto e castanho – Ainda ontem o avisámos que ele já comeu todas as lagostas, mas mesmo assim está sempre a pedir mais. Onde é que vamos buscar uma lagosta a esta hora da noite?
- Nem eu sei, mas se não arranjarmos nada ele vai nos tramar a vida! Tem poder para isso e para muito mais… - Agora foi a vez do seu companheiro suspirar, olhando em frente – Vamos ter de arranjar qualquer coisa, não importa o quê!
Como esperado de qualquer nobre com poder, o Mizukate parecia ser apenas mais uma pessoa rica que tinha o seu enorme orgulho e luxúrias. Seria tão fácil de raptar por estar tão dependente de uma segurança tão fraca que nem saberá o que lhe caiu em cima quando for demasiado tarde. No exato momento em que os guardas passaram por si, Katsu saiu da parede e materializou-se lentamente, tendo o cuidado de não fazer qualquer som para não revelar a sua posição. Olhando para uma pequena mesa a suportar um jarro com uma flor, focou chakra na água que alimentava essa planta e fê-la explodir o jarro em cacos. Os dois seguranças assustara-se com o sucedido, olhando para o feixe aquático que pairava no ar. Com dois singelos movimentos de braços, o feixe modificou-se para uma afiada lâmina que os matou rapidamente, cortando-lhes a garganta para que não fizessem qualquer tipo de problema. Enquanto ambos os corpos tombavam, o Imagawa usou a mesma água para criar uma pequena poça à volta deles para absorver o sangue e impedir que este se alastrasse para muito longe.
- Se eu parar para matar e limpar a porcaria que faço de cada vez que encontro uma patrulha nunca mais vou sair daqui! – Reprimiu-se Katsu, desviando o olhar das duas pessoas que matara e olhando pelo caminho que elas tinham vindo – Peço desculpa por vos ter retirado a vida, logo a dois homens que nem têm culpa de estarem na alçada de um nobre idiota como este. Mas a vida é assim mesmo, cada um luta para sobreviver da forma que pôde. – Desculpou-se mentalmente, como era seu hábito de cada vez que ceifava a vida de alguém inocente, correndo na direção por onde ambos vieram.
Virou rapidamente a esquerda e viu que o corredor era ainda mais longo do que o esperado. Ao longo das paredes, à parte dos ocasionais quadros ou pequenas peças de mobília que serviam meramente como ostentação, residiam inúmeras portas. Qualquer uma poderia conduzir para o quarto do maldito nobre. Se o Imagawa ainda tivesse azar, uma delas poderia levá-lo para uma patrulha de guardas a descansar ou a fazer outra coisa qualquer, denunciando imediatamente a sua posição para a segurança da mansão.
Então, o que faria ele?
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MensagemAssunto: Re: Missão rank A - Rapto do nobre   Missão rank A - Rapto do nobre Icon_minitimeQua 9 Jul 2014 - 2:40

- Não tenho qualquer maneira de descobrir qual é a porta certa... – Ponderou Katsu, caminhando calmamente pelo quarto e atentando no pormenor de cada porta, encostando ocasionalmente a orelha, constatando que não havia nada que lhe indicasse qual era o quarto do nobre – Se não tem outra maneira, vou apenas averiguar cada um sem fazer qualquer barulho com o Kamui...
Com essa ideia em mente, desmaterializou o seu corpo e passou-o para a sua dimensão, adentrando por uma das paredes do corredor. Virando a esquerda, deu de caras com um quarto completamente vazio, virando de seguida para trás para dar ao quarto à direita. Para sua sorte, esse era exatamente o quarto que estava à procura: o quarto do nobre. Para sua infelicidade, este dormia tranquilamente na sua alta cama. Entrando no quarto pela parede, Katsu depressa se materializou e aproximou-se do sítio onde Mizukate dormia descansadamente. Ao caminhar nem notou que pisara uma fina corda quase invisível que, conectada a um sistema de guizos, iniciou uma cadeia de barulhos e ruídos alarmantes. Estupefacto por ter sido apanhado numa armadilha tão simples, o Imagawa nem viu o nobre a sobressaltar-se com o susto do barulho, agarrar na primeira coisa que lhe veio à mão, neste caso o candeeiro, e arremessar contra toda a força no vulto desconhecido. Com reflexos felinos, o Akatsuki teve apenas tempo de colocar o braço à frente e sentir toda a dor no osso ao sentir o candeeiro a partir-se contra o mesmo, deixando alguns estilhaços cravarem-se na carne. Maldizendo-se por tudo estar a acontecer mal quando estava tão perto, entendeu que a situação só piorara quando, pela porta, entrara uma patrulha de três guardas de rompante.
- Mizukate-sama, está tudo bem?! – Perguntou um dos guardas, depressa se apercebendo do homem à frente da cama do seu senhor, com um longo cabelo a cobrir-lhe a cara – Quem é este? Como é que entraste aqui?!
- Isso gostava eu de saber! – Grunhiu o nobre com a sua voz grossa, agarrando nos cobertores e usando-os para cobrir-se enquanto que o seu dedo gordo apontou para o Imagawa – Capturem esta besta idiota e cortem-lhe a cabeça! Depois quero saber quem é que deixou este plebeu entrar em propriedade privada!
O Akatsuki fitou o nobre com frieza, este que lhe devolveu o olhar com muito pavor. Esta raça era toda igual, muita garganta e coragem nas mãos, mas quando estão frente a frente ao perigo o coração nem aguenta. Com uma adição de chakra, o nobre ficou paralisado no Genjutsu do Sharingan, depressa se calando e parando de ser uma dor-de-cabeça. Todavia, o Imagawa tinha agora outros problemas com a patrulha à sua frente. Com um mortal à retaguarda, esquivou da espada que tentou trespassar o seu coração, retirando de seguida a Gunbai atrás das costas para usar como escudo e assim se proteger das shuriken arremessadas.
- Katon...! – Grunhiu um dos homens, reunindo alguns selos e preparando a técnica para descarregar em cima de Katsu, mas este era demasiado rápido para eles. Num Shunhin, aproximou-se deste homem e escreveu um profundo corte no seu dorso com o leque, saltando de seguida para o lado para evitar a patada de outro guarda.
- Este homem... Como é que ele...! – Queixou-se o guarda que falhara o pontapé, vendo uma imagem pouco nítida resultante da velocidade do Imagawa antes que este caísse sobre si com a lâmina do leque e também lhe ceifasse a vida.
- Suiton: Mizurappa! – Gritou o sobrevivente da patrulha que viera ver o porquê do alarme ter tocado, lutando mais pela sua sobrevivência do que pela do seu senhor, colocando ambas as mãos à frente da boca e expelindo uma potente rajada de água.
Que pena que ele não conhecia o Imagawa... Numa rápida descarga de chakra, criou água à sua volta e manipulou-a na forma de um feixe que se projetou na direção do Ninjutsu adversário. Misturando-se com a água da técnica, infetou-a até que essa água se tornasse propriedade de Katsu, dando-lhe a liberdade de controlá-la. O segurança, não conseguindo perceber o porquê do seu Ninjutsu ter sido tão facilmente bloqueado, nem viu que a água da sua técnica tomava a forma de uma lâmina e lhe trespassava o coração com uma precisão exímia. Vendo o último adversário a perecer na sua própria poça de sangue, Katsu pediu desculpas a todos eles mentalmente, aproximando-se do nobre que ainda estava paralisado. Pousando a mão esquerda sobre o ombro dele, a direita continuou a segurar firmemente a Gunbai com a sua superfície com os tomoe direcionada para a porta. Focalizando chakra no olho direito, iniciou novamente o processo do vórtice que começou a sugar tanto o corpo do nobre quanto o do Akatsuki, controlando-o para que este sugasse o braço detentor da Gunbai por último. Como esperado, apareceram à porta muitos mais guardas em socorro da patrulha anterior, que estava toda a morta a seus pés, e do nobre que parecia estar em perigo. Foi com espanto que o viram a ser sugado por um estranho vórtice em conjunto com o criminoso que invadira a mansão. Quando se preparam para o confrontar, foram espantados com as lâminas de vento que surgiram sem prévio aviso com um abanar do leque. O Imagawa saiu do local antes de ouvir os gritos de horror da patrulha que foi devastada pela técnica Fuuton selada na sua arma.
O vórtice surgiu exatamente na entrada da caverna escolhida pelo Katsu como ponto de troca, expelindo para fora da sua dimensão o corpo ainda paralisado do nobre e o Imagawa. Quando este caiu sobre a relva molhada, olhou para o lado e viu que o cenário estava repleto de poças de água e de corpos de alguns homens. Sobre um olhar mais atento, sentiu a ponta de uma kunai encostada ao seu pescoço, esta a ser segurada pelo doce da sua vida: Sekima.
- Bom trabalho, pequena! – Congratulou Katsu, tendo a confiança para sair de perto da arma da sua criança enquanto se levantou, mantendo o Fuumetsu Mangekyo Sharingan ativo para dar uma última olhada para o sistema de chakra dos corpos matados pela sua filha – Vejo que o teu uso de Suiton melhora a cada dia!
A pequena não esboçou qualquer reação, guardando a kunai no bolso e fitando o Doujutsu do seu pai. Olhos negros com padrões vermelhos por cima...
- Eu não gosto quando usas isso, papi... – Avisou Sekima, desviando a sua atenção dos olhos do seu pai e ignorando a sua reação confusa, dirigindo-se para o nobre paralisado como se tivesse chateada – Já te tinha dito...
Sem saber o que dizer à pequena criança, Katsu limitou-se a desativar a habilidade. Ele próprio não gostava de a usar devido ás memórias que com ela vinham, mas ele não podia negar que ela era muito poderosa e que esse poder era demasiado tentador para não ser utilizado.
- O que fazemos com os corpos? – Perguntou Sekima, agarrando nalguma corda que tinha na sua bolsa e começando a atar as mãos do nobre, tendo o cuidado de não o despertar do Genjutsu, tal como o planeado com o seu pai.
Espantando com a frieza que a sua pequena às vezes tinha, ponderando se ela estava a ser fria por ter ficado chateada ao ver o seu pai com o Sharingan ativo, Katsu limitou-se a suspirar e aproximar-se dos corpos mortos por ela.
- Vamos deixá-los aqui, quero deixar uma mensagem para quem vier tentar resgatar o gordo! –Avisou, aproximando-se e observando que a sua garota havia acabado de atar os seus pulsos com a firme corda – Tenta não acordá-lo, não estou para aturar as suas tretas nem a sua voz de menina! – Pediu com alguma aspereza, pegando no corpo dele, extremamente pesado e que exigiu bastante força dos braços, e colocando-o ao ombro, arrastando-o para as profundezas da caverna.
Felizmente a caverna não parecia ser nada fora do vulgar, apenas escura como qualquer outra. Iluminados por uma tocha segurada por Sekima, e acendida pelo Katon do Imagawa, depressa chegaram ao seu fundo, uma parede de pedregulhos de estabilidade questionável e que lhes mostrava que aquele era o fim. Sem outro sítio para ir, Katsu pousou o corpo do nobre suavemente no solo, mais preocupado com os seus ouvidos do que com o estado concreto do gordo., olhando de seguida para a sua filha.
- Eles não devem tardar até virem resgatá-lo, preciso que fiques aqui de vigia nele. Eu confio em ti, pequena, para o manteres seguro! – Ordenou Katsu com firmeza na voz, apelando toda atenção do olhar fofo daquela criança – Eu sei que consegues! – Riu-se, abaixando-se e piscando os olhos para ela, fazendo-a sorrir tenuemente – Anda cá dar um abraço!
A rapariga correu para os braços do seu pai, apertando-o com força para si e afagando-lhe o longo cabelo. Consciente que a sua filha não parecia mais chateada consigo, afastou-a carinhosamente de si e ergueu-se. Num último piscar de olho, virou-lhe costas e afastou-se para a entrada numa rápida corrida, deixando para trás a tocha acesa para visto que ele não precisava tanto da luz quanto Sekima.
- Tem cuidado, papi! – Gritou esta, colocando ambas as mãos ao lado da boca para ampliar a sua voz, algo não necessário devido ao eco no interior da gruta – E não uses os olhos negros, fazem-te mal!
O Akatsuki deu uma gargalhada fraca, desculpando-se para com a sua filha à medida que ativava o Sharingan. Quando chegou à entrada da caverna, a primeira coisa que reparou foi que os corpos anteriormente mortos já não estavam ali. Com um vislumbre ao bosque que o rodeava, notou diversas manchas de chakra quietas. Numa rápida contagem, percebeu que estavam longe de serem suficientes para salvarem o nobre, a não ser que uma delas fosse forte o suficiente para equiparar Katsu em luta. Confiante que tal não aconteceria, colocou-se exatamente no centro da entrada da caverna, de Gunbai na mão, na tentativa de passar aos outros a imagem que ele era uma barreira impossível de se ultrapassar. Como esperado, uma das manchas de chakra desceu das folhagens, caminhando calmamente na direção do Imagawa.
- Lá vem o pobre coitado que tenta sempre negociar com o inimigo. Primeiro vai tentar desafiar a minha zona de conforto ao constatar coisas óbvios como “Estás em desvantagem numérica!” ou “Já chamamos reforços de regiões próximas, rende-te! ” e tretas assim. Infelizmente para eles, já negociei com pessoas muito mais inteligentes que eles... – Raciocinava o Akatsuki, permitindo que o negociante se aproximasse de si até uma distância de um estocada com uma espada, a exata arma que ele segurava na bainha, desativando o Sharingan para não dar demasiadas informações de si ao inimigo – Espero que não venhas aqui para brincar com a minha cara.
- Nós apenas queremos o corpo de Mizukate-sama, nada mais! – Afirmou, tentando manter uma postura calma apesar da sua voz tremente e nervosa o trair – Se o entregar sem mais qualquer tipo de resistência, prometemos que o deixaremos escapar em segurança, sem qualquer perseguição! Peço-lhe que se lembre que está uma patrulha inteira escondida nos bosques, demasiado numerosa para apenas um homem como você.
Katsu suspirou, relaxando a sua postura e coçando na cabeça, de forma a mostrar ao negociante que não estava minimamente preocupado com as suas ameaças vazias proferidas por uma voz de galinha a tentar ser galo.
- Vocês têm dinheiro para oferecer, apenas deixem aqui aos meus pés um saco com muito dinheiro, mas MESMO muito dinheiro, e EU não vos causo qualquer problemas... – Respondeu com frieza, lançando um último olhar sinistro ao mensageiro que se acobardou com a súbita presença de poder que sentiu vinda daquele singelo homem – Volta lá para o teu galinheiro e avisa-os que, agora que estou irritado, quero duas sacas cheias de dinheiro. De preferência para hoje...
O mensageiro balbuciou palavras sem nexo por uns momentos, incapaz de quebrar a parede de seriedade e frieza que o Imagawa construíra à sua volta. Quando encontrou palavra para tentar convencer o seu inimigo, Katsu limitou-se a aglomerar chakra em torno do braço e dele criar um chicote de água que, num movimento, prendeu o pescoço do mensageiro e o puxou para perto do seu controlador.
- Não volto a repetir... – Sibilou o criminoso com o seu semblante muito próximo ao do pobre negociante – Volta para o teu galinheiro e traz-me dois sacos de dinheiro!
Esticando o braço, arremessou o urrante mensageiro para longe de si, controlando a sua força para não lhe esmagar o pescoço nem magoá-lo demasiado aquando o arremesso. Precisava dele para ter o dinheiro e matá-lo ali a sangue frio faria com que o resto do pelotão também fosse morto por Katsu...
Enquanto assistia o negociante a desaparecer por entre a escuridão do bosque, de certo para relatar a sua conversa infrutífera com o criminoso, este observou os seus arredores. De certo que eles tinham um duplo plano ao mandar aquela amostra de pessoa a tentar negociar com Katsu. Distraindo-o com uma tentativa de negociação pacífica, era mais que certo que ele tinham enviado alguns homens para infiltrarem-se na caverna e tentarem resgatar o nobre sem terem de recorrer aos seus bolsos. Fechando os olhos e mantendo-se atento, pôde ouvir os sons de luta dentro da caverna, ouvindo alguns grito de agonia de alguns homens e sons de água. Passado algum tempo, instalou-se um silêncio sepulcral.
- Papi! – Gritou a sua pequena do interior da caverna – Já derrotei os homen que ia tentar salvar o homem redondo!
O Akatsuki cruzou os braços, sorrindo pelos constantes erro nos planos do seu inimigo. Voltando a olhar para o bosque, reativou o Sharingan e observou as manchas de chakra. Nenhuma delas se movia. Deviam estar à espera do relatório da patrulha que lançaram para tentar resgatar o nobre. Minutos depois começaram a mover-se, talvez estranhando a demora do esquadrão destacado. Mais minutos se passaram cada vez se moviam mais. O Imagawa continuou a esperar de braços cruzados, mas aparentemente isso não o levaria a lado algum.
-Se estão à espera dos morcões que mandaram invadir a caverna! – Gritou o Akatsuki, incerto se o seu inimigo o estava a ouvir, elevando Ao máximo que podia a sua voz – Parem de me fazer perder tempo e tragam para aqui o saco do dinheiro ou então vou ter de arrancar alguma gordura do “Mizukate-sama”! Ele está mesmo a precisar...
Voltou a observar as manchas de chakra, estas continuavam a mexer entre si, mas nenhuma delas se revelou de dentro da escuridão do bosque. Confiante que eles acabariam por ceder, o Imagawa sentou-se, desativou o Sharingan, bocejou e pousou a mão sobre a mão do cotovelo que estava pousado sobre a perna. Ficou nessa posição tediante e esperou e esperou. Ocasionalmente ouviu mais luta dentro da caverna e depois de uns minutos Sekima a avisar que estava tudo bem e que ela derrotara outra patrulha... Quando é que eles iriam perceber que não havia nada a fazer?
Quando ele começou a ter ideias que teria de ser ele mesmo a entrar pelo bosque a dentro e tirar o dinheiro dos bolsos deles, ergueu-se e surpreendeu-se pela súbita aparição de uma vintena ou mais de homens. Todos eles, com posturas agressivas e armas à mão, olhavam para Katsu furiosos. Um deles surgiu à frente, o mensageiro de à pouco, a tremer demasiado.
- Liberta o Mizutake-sama e reza para que não te matemos aqui e agora! – Gaguejou o mensageiro, evitando olhar para os olhos do Imagawa que o assustara com aquele chicote de água – Depois deste acontecimento vamos levar-te à justiça e... e... e julgar-te como o criminoso repugnante que és...
- Repugnante? – Perguntou-se o Akatsuki, olhando, surpreso, para o mensageiro que parecia ter dito toda aquela fala automaticamente, como se decorada – Repugnante é o vosso amiguinho ali atrás! Parece que comeu a família inteira para estar com uma barriga daquelas, que coisa enorme! Se fosse mulher, estava grávida para a vida!
As ofensas de Katsu causaram descontentamento e murmúrios nervosos por entre a tropa que o cercava contra a entrada da caverna. Por entre os homens, ouviu mais armas a serem desembainhadas.
- Não te vou ouvir a ofenderes o nosso senhor, escumalha! – Vociferou um dos homens do esquadrão, dando um passo em frente e encarando com muita raiva o Akatsuki – Prepara-te para morreres!
- Eu tenho muita paciência, mas não gosto de ser ofendido assim tantas vezes seguidas... – Respondeu o Imagawa sucintamente – Chega-te mais um pouco, deixa-me mostrar o que “escumalha repugnante” como eu vale!
O homem aceitou o desafio, correndo na direção de Katsu com um grito de guerra e erguendo a sua espada ao máximo. Num movimento rápido, a Gunbai bloqueou a arma adversário, descendo de seguida para cortar a barriga do homem. Este grunhiu de pura dor, soltando a espada e tentando segurar as tripas que teimavam em fugir-lhe do organismo. Ajoelhando-se, depressa encontrou a sua morte, tombando sobre as próprias tripas que não conseguira segurar. O resto do pelotão observou em silêncio e medo. Nesse momento, Katsu decidiu colocar um fim nesta negociação. Concentrando chakra e ativando o Sharingan, para surpresa de todos o que o observaram, deixou que uma aura branca etérea emanasse por cada poro do seu corpo. À medida que o Susano`o se ia formando, o pelotão dava um passo para trás, acobardando-se ante o novo ser que envolvia o criminoso, até então por si só já muito assustador. Incapazes de esboçar qualquer reação ante o esqueleto esbranquiçado com duas armas a fitá-los perigosamente, ninguém reparou que o semblante de Katsu era de pura dor por ter usado aquele Ninjutsu, mas que, graças ao seu treino, era capaz de a suportar para fazer bom uso dele.
- Espero que isto vos faça perceber que eu quero o dinheiro agora... – Grunhiu o Imagawa, tentando esconder na voz a dor que sentia por demonstrar tanto poder – É melhor irem buscar agora!
O pelotão não viu qualquer outra solução. O que parecia ser o capitão, até agora calado, deu imediatas ordens de correrem para o cofre de Mizutake e retirarem grande parte do dinheiro que lá estava e encherem dois grandes sacos. Quando Katsu percebeu que a mensagem já estava passada, desativou o Susano`o e tentou descansar a vista e respiração ofegante, não desviando a sua atenção de cada um daqueles homens que o olhavam com medo. Minutos depois surgiram alguns guardas com sacos de dinheiro à costa, mais do que pedido pelo Katsu, pousando-os à sua frente e afastando-se de imediato.
- Finalmente falamos a mesma língua... – Comentou, aproximando-se de um dos sacos e abrindo-o, olhando para o seu interior. Estavam cheios de moedas de ouro e elas pareciam ser autênticas pelo seu brilho resplandecedor. Pegando numa das moedas e trincando-as, comprovou que eram verdadeiras, voltando a guardar a moeda dentro do saco – Muito bem, negócio feito. – Sorriu para a tropa, juntando todos os sacos para perto de si e virando-se para o interior da caverna – Sekima, traz o gordo!
Após alguns momentos e sons de passos, Sekima surgiu com o gordo a caminhar atrás de si com a boca amordaçada e estrebuchando para romper as cordas. Parece que após algum tempo o Genjutsu perdeu efeito, obrigando a pequena criança a ter de colocar algo na boca do nobre para que este se calasse. Ela deve ter realmente sofrido lá dentro... Com pena da sua pequena, Katsu chamou-a com um gesto de mão, agarrando-a pelos ombros e encostando-a às suas pernas, fazendo-a a abraçá-las com carinho.
- Tem aí o vosso gordinho, espero que se divirtam com ele! – Disse o Imagawa, empurrando com muita força para a frente, fazendo-o cambalear e tropeçar devido à falta de mobilidade e distorção de gravidade que a sua longa barriga fazia –Vamos para casa, pequena!
Enquanto observava o pelotão a socorrer o seu senhor, que apenas tinha tropeçado, o olho direito de Katsu começou a criar um vórtice que absorvia lentamente os corpos de ambos os Imagawa e os quatro sacos de dinheiro. Como todos os homens não iriam socorrer o seu senhor, alguns assistiram ao criminoso a desaparecer com uma criança (cujo aparecimento os surpreendeu) levando, inexplicavelmente, apenas uma sacola cheia de dinheiro...
Na mansão de Akatsuki, Katsu gritava consigo mesmo por não ter conseguido trazer mais dinheiro consigo com o uso do Kamui...


FIM


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MensagemAssunto: Re: Missão rank A - Rapto do nobre   Missão rank A - Rapto do nobre Icon_minitimeQua 9 Jul 2014 - 2:43

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Jow

Sexo : Masculino
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Nome: Jow Yagami
Ryo (dinheiro) Ryo (dinheiro): 6515
Total de Habilitações: 446,5

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MensagemAssunto: Re: Missão rank A - Rapto do nobre   Missão rank A - Rapto do nobre Icon_minitimeQua 9 Jul 2014 - 13:49

Avaliação de Papai

H.N.

Ninjutsu: 104,5 + 1,25 = 105,75
Taijutsu: 36,25
Kenjutsu: 56,75 + 1,5 = 58,25
Genjutsu: 46,5 + 0,5 = 47
Selos: 58 + 0,5 = 58,5
Trabalho de Equipa: 17

H.C.

Força: 28 + 0,75 = 28,75
Agilidade: 55,75 + 0,75 = 56,5
Controlo de Chakra: 114,75 + 1,25 = 116
Raciocínio: 28,75 + 0,25 = 29
Constituição: 59,75 + 0,25 = 60

Avaliação: 7/7  +1 por ser tutor
Total de Habilitações: 605,25 + 8 = 613,25
Comentários: Boa missão, onde Katsu mostrou ser uma excelente faxineira e um bom pai. Katsu leva jeito para tal coisa  Missão rank A - Rapto do nobre 533752 ! Sem mais.

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MensagemAssunto: Re: Missão rank A - Rapto do nobre   Missão rank A - Rapto do nobre Icon_minitime

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