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[Filler 60] Emboscada. Plano Revelado. EJWNGUN
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E o ciclo da vida repete-se! As pacíficas vilas voltam a unir-se para combater um mal em comum. Vem conhecer o melhor e mais antigo role play de Naruto, totalmente em português.
 
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 [Filler 60] Emboscada. Plano Revelado.

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Ozzymandias

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Ozzymandias

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MensagemAssunto: [Filler 60] Emboscada. Plano Revelado.   [Filler 60] Emboscada. Plano Revelado. Icon_minitimeQui 6 Nov 2014 - 0:45

A luz do sol poente atravessava as frestas das tábuas da carroça de custódia. Puxada por dois cavalos, e muito bem escolta por seis ninjas da Vila da Areia, o veículo balançava sob as areias do deserto levando seis pessoas desconfortavelmente no interior das suas grades. Vestidos com os macacões laranja - justamente para contrastar com o amarelo ouro da areia - os prisioneiros estavam sentados nos bancos de madeira presos às laterais da carroça, com suas mãos bloqueadas pelas algemas presas à viga centrais especialmente criadas para evitar qualquer tipo de selos, ele tentavam cochilar, mas não conseguiam, pois embatiam seus ombros nos dos outros numa frequência incômoda. Só o que ouviam era o tilintar sombrio das correntes deslizando entre os caibros. Juntos no mesmo banco, Toshio e Makoto tentavam entender como tudo aquilo aconteceu. De ninjas respeitados, eles foram escorraçados e envergonhados durante a apresentação das provas no julgamento. Eram vozes solitárias de súplicas, num solo fértil. Suas próprias vidas sociais serviram para afundarem ainda mais... Não tinham álibis. - Dois anos. - Reclamou Makoto, olhando para o professor. Toshio não caiu na provocação. Estava ocupado demais tentando imaginar como haviam forjado tantas provas. Agora tinham sido condenados há dois anos em Yokoyama. - Quando chegarmos lá. Mataremos o culpado. - Prometeu o velho.

- Acamparemos aqui. Descarreguem! - Comandou o líder da escolta. Nesse momento, a carroça parou abruptamente, acordando dois dos prisioneiros que conseguiam dormir naquela posição incômoda. Descendo do veículo, o cocheiro buscou os ingredientes numa portinhola logo abaixo do assoalho, enquanto dois dos ninjas começavam a juntar galhos secos num início de fogueira, preparando-se para enfrentar o frio do deserto. Não demorou muito até que a gaiola se abriu, deixando a luz da lua penetrar na jaula. - Hora de comer. - Esbravejou o homem, acionando a manivela que libertou as mãos dos prisioneiros. Tentando utilizar seu chakra para escapar, Makoto sentiu um grande ardor no estômago, fazendo surgir o selo que bloqueava suas habilidades. Seu grito de agonia fez os seus detentores gargalharem. Parecia que o jovem criminoso não acreditava na seriedade em que se metera. Toshio não ligou. Dando de ombros, logo buscou sua tigela com ração, comendo para manter-se forte até a chegada em Yokoyama. Ele precisava estar bem para tratar com o aleijado. - Muito bem. Agora durmam. - Terminou o carcereiro, acionando a manivela outra vez. O som metálico cerrou os punhos dos homens que começaram a se recostar como podiam nos cantos da carroça, enquanto os ninjas tiravam a sorte para decidirem de quem seriam os turnos de vigília. - Ok. O primeiro turno é meu. - Disse o chuunin, sentando-se próximo à carroça.

A noite prosseguiu. E entre os roncos e gemidos dos homens entregues nos braços de Orfeu, o chuunin raspava um pedaço de madeira com sua kunai, e logo um pequeno boneco foi tomando forma. Recentemente empossado no cargo, ele estava orgulhoso por ter recebido a importante missão de escoltar traficantes de drogas. Sujeitos nojentos e aliciadores de jovens. O novato mal podia conter sua careta de desagrado ao olhar novamente para a cela ambulante. Tudo calmo. Voltando sua atenção para seu projeto de escultura, o ninja demorou a perceber que algo se movia há poucos metros dele. A areia começou a se movimentar, deslizando sob uma crosta metálica de cor avermelhada e sob o som repetitivo do trabalho da lâmina contra a madeira, a marionete surgiu das profundezas. Enterrada com antecedência, seu titereiro observa na escuridão do deserto as outras cinco marionetes imitarem o movimento ao redor do acampamento numa emboscada sombria. Nesse momento uma katana fora desembainhada e seu cabo movimentou-se rapidamente contra a nuca do chuunin que mal percebeu a aproximação do boneco. - Humpf... - Gemeu o homem, tendo seu corpo amparado e deslocado silenciosamente pela marionete com aparência samurai. Os outros ninjas se moveram, arrumando-se com o cobertor. Ainda dormiam. Ótimo. O cerco estava fechado. Aproximando-se com flutuação, Daisuke posicionou as cinco marionetes restantes ao redor dos outros.

- O que foi Shibuki... - Reclamou um dos dorminhocos, percebendo a sombra que se aproximara.
- Essa não! - Gritou o outro, quando viu os olhos amarelados do samurai fantasmagórico.
- Ataque! Ataque! Às armas! - Esbravejou o outro, terminando por acordar os companheiros.

Os cavalos relincharam alto, e os prisioneiros gritaram de pavor quando viram a luta entre seis marionetes e os cinco ninjas. As lâminas se chocavam com força, formando várias faíscas que se espalhavam longe da iluminação da fogueira. O cocheiro, por sua vez, jogou seu corpo por baixo da carroça e começou a rezar, quando seus pés foram puxados com violência. Seu grito de desespero só cessou quando o gorducho viu Kazuki a sorrir. - A chave, por favor. - Comandou o nukenin. O cocheiro obedeceu e passou a chave com as mãos trêmulas. Acenando educadamente, o brilho do metal refletiu a fraca luz da fogueira e logo a cabeça do homem rolou até a carroça, arrancando gritos de desespero dos prisioneiros. Eles não entendiam o que se passava ali. Estavam na penumbra e por mais que se esforçassem para enxergar o lado de fora, o que podiam perceber é que após alguns segundos de gritos de agonia, o silêncio novamente reinou naquele local. A batalha havia terminado. Mas o que os vencedores queriam? Matariam a todos? Toshio e Makoto ansiavam por alguma resposta quando finalmente o trinco característico da chave destrancou a portinhola. Todos olharam ao mesmo tempo para a saída quando viram o loiro se aproximar. O sangue dos dois gelaram ao ver aquela figura pálida e raivosa vindo à direção deles. - Lembre-se do plano. - Comentou Kazuki, na lateral da carroça. Aquelas palavras fizeram-no buscar controle.

Daisuke buscou seu controle emocional e fechou os olhos para se conter. Por ele, aquilo acabaria logo ali, sem qualquer dificuldade. Matá-los seria muito rápido. O jovem se lembrou das palavras de Kazuki e por isso aquietou o sentimento de vingança. Agarrando a corrente principal, aquela em que as algemas estavam presas, o ninja então puxou a todos para fora com certa violência, fazendo-os cair na areia desajeitadamente. Os seis demoraram em se levantar, perfilando-se de forma até instintiva. Makoto tremia e se prestassem a atenção, via-se que se urinava. Toshio, por sua vez, parecia calmo. Frio e calculista, mesmo à sombra da morte. Uma figura irritante. - Muito bem. Encontramo-nos novamente. - Comentou Daisuke, entregando as correntes a duas de suas marionetes. Começando a caminhar pela fileira de prisioneiros, ele bufava e sorria com esforço tentando obter forças para continuar quando Kazuki se aproximou e esticou a mão com um cantil. - De joelhos! - Gritou Daisuke, ainda zanzando pela fila como um predador faminto. Os cinco obedeceram, mas um ficou de pé. Toshio. Arrebitando o nariz numa flagrante indicação de arrogância, o professor olhava para seu antigo pupilo com desdém. O loiro odiava aquela cara. Estava realmente por um triz para esganá-lo. Porém Kazuki tomou à frente e resolveu começar o jogo... - Querem saber como fizemos tudo isso? - Perguntou, forçando o ombro do velho para ele se ajoelhar.

- Deixa que eu explico aos dois idiotas. - Solicitou o tokubetsu. O outro concordou.

"Primeiramente observamos os adversários. Foi muito fácil segui-los. Eram muito dispersos e distraídos. Mesmo assim, passamos praticamente duas semanas só para conseguirmos identificar um padrão na rotina de vocês dois. - Apontou para seus rostos. - Makoto saía com várias garotas. Terças e quintas, quando não estava em missão, ele ia almoçar no restaurante da minha família. Bem irônico isso, não? Não sei se você se lembra, mas eu era a garçonete que esbarrou em seu macarrão... - Makoto lembrou na mesma hora da ocasião. Por causa disso, atrasou-se ao encontro de um de seus encontros casuais. - A menina burra mal notou a diferença entre você e meu colega aqui. - Disse, sorrindo para Kazuki - E quando você chegou, ela já tinha saído com ele, ou você, se preferir. Muito mais fácil foi apresentá-la a droga naquela noite. E assim, o falso Makoto a levou para um apartamento alugado. Com um nome falso, claro. Lá, a garota aproveitou bastante, jurando que estava se divertindo com o famoso chuunin, e prometeu que retornaria com algumas amigas. O resto você já deve saber... - Makoto então soube o motivo pelo qual algumas garotas desconhecidas piscavam para ele enquanto passava. - Fizemos prometer que fora daquele quarto, elas fingissem não te conhecer. Algumas até tentaram aproximação, mas seu comportamento expansivo só ajudou para que elas acreditassem ainda mais.

E quando estávamos prontos para terminar, uma dose extra em uma das garotas foi o suficiente para que elas fossem parar no hospital e choramingar aos pais quem fora o responsável. Eu sabia muito bem onde encontrar a droga... E principalmente qual dos capangas de meu antigo empregador tentava uma rota alternativa para entrar em Suna com a mercadoria... E é aí que Toshio entrou. - Os olhos do velho baixaram para suas algemas, como se quisesse de alguma maneira escapar. - Pois é... A culpa de o Mirakuru ter entrado na Vila da Areia é sua professor. - O rapaz sorriu maliciosamente. - Foi complicado conseguir uma brecha na sua rotina professor. Do apartamento para a academia... Da academia para o apartamento. Porém, todos os fins-de-semana, descobrimos que o senhor visitava sua tia no oásis do sul. - Toshio ficou pálido. - E foi isso que utilizamos. Foi fácil usar sua aparência para conversar com um fornecedor que eu conhecia. Oferecer uma entrada segura da mercadoria para quem estava desesperado para fazê-lo foi uma ótima jogada. Uma mão lavava a outra. E todo o fim-de-semana que o senhor saía da Vila, comprávamos mais mercadoria no fornecedor. Aos poucos fomos contando a história toda ao bandido, inclusive onde esconderíamos a droga no apartamento. Nossa sorte é que não demorou muito até que um bilhete anônimo avisasse à ANBU que existia droga passando livremente pelas fronteiras de Suna por causa de um certo professor. Só faltou escondermos tudo no seu apartamento. A parte mais fácil."

- E graças a vida que levavam, nenhum de vocês tinha álibe contra tantas provas. - Concluiu.
- Muito bem! Explicações dadas. Agora o grand finnale! - Comemorou Kazuki, acenando.

"Aqui está a única água num raio de quilômetros. - Continuou o loiro, balançando o objeto na frente dos prisioneiros que prestavam atenção no que ele diria. - Essa quantidade de líquido é suficiente para que um de vocês atravessasse o deserto e chegasse em segurança. - Continuou o ninja, enquanto comandava as marionetes para libertá-los, um a um. - E como vocês não podem usar jutsus por causa do selo em seus abdomens, terão que trabalhar juntos para vencer a jornada árdua até o oásis mais próximo. - As correntes caíram. - Por isso... Desejo ao vencedor da jornada uma boa sorte... É uma demonstração que sou justo... Um de vocês sobreviverá para contar a história aos filhos e netos. Um de vocês estará livre. - Nesse momento Toshio se levantou e agarrou o uniforme do ex-aleijado. - Eu prometo que matarei você! - Desafiou o homem, enquanto Makoto se colocava a chorar como uma criança. Os outros prisioneiros logo começaram a saltar por cima do cantil que fora jogado no meio deles. Daisuke sorria com a promessa do antigo tutor e olhou para seu companheiro que tinha satisfação em ver que seu plano estava caminhando da maneira que queria. Principalmente porque parecia que o jovem ninja estava gostando de todo esse jogo de inteligência. Foi então que o nukenin acenou para o loiro que entendeu que já era hora de ir. - Boa sorte. - Sussurrou, sumindo como que por mágica junto com suas marionetes. Agora os prisioneiros estavam à própria sorte."



CONTINUA...

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Bruno Moraes

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MensagemAssunto: Re: [Filler 60] Emboscada. Plano Revelado.   [Filler 60] Emboscada. Plano Revelado. Icon_minitimeSex 7 Nov 2014 - 21:39

Então foi assim que conseguiu pessoas para acusarem os dois das drogas, realmente foi algo esperto que deu um mistério a mais deixando para ser contado depois da acusação. Mesmo assim deixou eles vivos acabando mais com seu ego que com seu corpo, mesmo sabendo que é possível que um deles morra ainda tem a chance de um voltar para fazer vingança. Vamos ver o que se sucede daí e como vai fazer para os outros nomes que estão na sua lista.
 

Força na Historia!!! [Filler 60] Emboscada. Plano Revelado. 906945
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Tio Tsu

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MensagemAssunto: Re: [Filler 60] Emboscada. Plano Revelado.   [Filler 60] Emboscada. Plano Revelado. Icon_minitimeTer 25 Nov 2014 - 14:29

Ah, então o plano que tramou os malditos foi finalmente revelado. Esse plano apenas me fez concluir que tramar outras pessoas, como ninja, é demasiado fácil xd. Basta um Henge e és capaz de arruinar a vida de quase qualquer pessoa na vila xd.

E gostei de como o Daisuke se mostrou algo superior. Ao invés de os matar ao soco, que era o que ele preferia, optou por um jogo mental daqueles. Só falta finalizar com um "Fodam-se aí" ahah.

Vou ler os próximos.
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MensagemAssunto: Re: [Filler 60] Emboscada. Plano Revelado.   [Filler 60] Emboscada. Plano Revelado. Icon_minitime

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