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[Filler 42] - O mundo não pode parar. EJWNGUN
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[Filler 42] - O mundo não pode parar. EJWNGUN


E o ciclo da vida repete-se! As pacíficas vilas voltam a unir-se para combater um mal em comum. Vem conhecer o melhor e mais antigo role play de Naruto, totalmente em português.
 
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 [Filler 42] - O mundo não pode parar.

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Dark_Akira

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MensagemAssunto: [Filler 42] - O mundo não pode parar.   [Filler 42] - O mundo não pode parar. Icon_minitimeDom 26 Abr 2015 - 20:11

Após tantos anos de sofrimento, os Zetsubõ tinham finalmente conseguido aniquilar os seus oponentes. O clã podia finalmente respirar fundo pois não era mais presa da organização. Sentindo pingos grossos e pesados de água que jorrava das nuvens, todo o batalhão que acompanhava Zehel tombava no chão, cedendo ao cansaço que os assaltava. O chão encarnado sujava as roupas de todos aqueles cujas forças lhes faltavam, manchando de lama e sangue as roupas daqueles que caiam. Todos tinham esgotado as suas forças e estavam exaustos da longa batalha que travaram. No centro dos acontecimentos, bem no meio do complexo, Serge e Mira corriam para agarrar o corpo desmaiado de Zehel, com suavidade o rapaz tombara para a escuridão, deixando a sua consciência ser levada.
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- De novo a dormir. - falou uma voz que lhe trouxe memórias. 

Abrindo os olhos de rompante, o kiri-nin levantou-se muito exaltado procurando a fonte do som. Estava de novo num sitio do passado, num local onde o ceu era branco e etéreo e o chão era liquido. O seu subconsciente... Em pé ele viu a voz que o chamara, o híbrido que era o regente da sua mente inconsciente olhava para o vazio infinito do local. Todas as lanças negras que se projectavam em direção ao céu tinham desaparecido, deixando o espaço vazio e claro. 

- Já à quanto tempo Noche. - cumprimentou Zehel erguendo a sua mão. 
- Verdade, quanto cresceste miúdo. Ainda bem que os meus ensinamentos te serviram de alguma coisa boy. Dou por encerrado o nosso treino. - declarou ele virando-se para o shinobi. 

- Já não tenho mais nada a ensinar-te, por isso devo partir. Tens tudo o que precisas dentro de ti, a partir de agora são as tuas escolhas que te vão abrir o caminho. Foi bom conhecer-te miúdo. - o híbrido de asas brancas e negras esticou o seu punho para o rapaz segurando um sorriso no rosto. 

- Igualmente. - ripostou o rapaz fazendo com que o seu punho embatesse no dele. 

Um vendaval brutal levantou-se, envolvendo o corpo poderoso e firme de Noche e levando consigo pedaços em forma de pétala. Pouco a pouco o corpo do subconsciente de Zehel era arrancado e levado pelo vento desaparecendo daquele local. Uma estranha calma apoderou-se dele, enquanto se afundava no líquido espesso e denso que constituía o chão do local. Sendo rodeado pelo estranho fluído, sentia-se a voltar à consciência sentindo a pressão sobre o seu corpo aliviar, como se o peso do líquido à sua volta tivesse sido retirado.
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- Ele acordou! - exclamou a voz doce e baixa de Tsukiko que aguardava impacientemente ao lado da cama do herdeiro.

Subitamente a porta do seu quarto abriu-se entrando uma grande onda de pessoas, os seus pais adotivos, Akira, Mira, Serge e Ykarus moveram-se rapidamente para o interior do quarto. Tinha sido levado de volta a kirigakure, ele reconhecera o seu quarto na vila e a luminosidade característica do local. Sem lhe darem tempo de voltar à realidade começaram a bombardeá-lo com perguntas de como ele estava, às qual ele não conseguia responder. A sua cabeça palpitava e os seus membros estavam hirtos e doridos, tentando ao máximo dispersar a onda de perguntas, ele abanava a cabeça tentando acabar com aquela onda de questões. Calmamente todos foram saindo do quarto quando tinham a certeza de que ele estava bem, apenas cansado e a precisar de descanso. O silêncio voltou a envolver o quarto, restando no seu interior apenas Tsukiko e Ykarus. 

- Se precisares sabes que é só chamares-me na tua mente e eu virei ajudar-te. - falou a rapariga de 15 anos levantando-se da cadeira. - Estou lá em baixo. 

E rodando o seu corpo, saiu do quarto deixando um rasto loiro de cabelo atrás de si. Ykarus sentou-se na cama com o kiri-nin afagando-lhe o cabelo. Os seus olhos verdes perfuravam-no com a sua preocupação, como se procurassem no seu interior algo que o estivesse a colocar em estado de sofrimento. 

- O teu avô contou-me de tudo, ainda bem que voltas-te são e salvo. - falou a rapariga impedindo-se de derramar lágrimas. - No entanto pelo que o teu avô me contou aconteceu algo com o teu selo... A droga que eles tinham despertou o poder total do selo não foi? 

A rapariga de cabelos castanhos falava como se aquela não fosse a primeira vez que presenciara algo, a segurança do que estava a dizer denunciava um conhecimento da situação que só quem passa sabe. Fora ela que tratara dele quando o selo se fixara no seu corpo, fora ela que o conseguira dominar quando o seu selo lhe dava ataques antes que ele o controla-se. Nesse momento Zehel apercebeu-se que Ykarus já tinha visto antes os efeitos do selo.

- Como tu sabes tudo isso? - disse ele franzindo as sobrancelhas fazendo a sua namorada falar tudo o que sabia. 

- Tenho um familiar que também foi marcado com a mesma maldição que tu. Quando eu era pequenina o meu tio foi amaldiçoado por essa marca e assisti à evolução da sua maldição. Felizmente tudo correu bem, mas aprendi muito sobre como essa maldição actua e foi assim que te consegui manter controlado quando vieste naquele dia. - falou a rapariga com sinceridade pegando no pulso direito do chunnin e tocando na marca com o polegar. 
- Tiveste sorte Zehel, muita sorte, se as condições tivessem sido menos brandas tu poderias não ter dominado o selo, foi através do esforço do Kishin e da Tsukiko que tu não perdes-te a cabeça quando o libertas-te. Tu não o sabes controlar, pelo que és perigoso se não te controlares, já viste o quão poderosa é a tua transformação. Podes facilmente semear a morte e a destruição onde quiseres, pelo que carregas um fardo pesado em ti. 

O rapaz colocou a sua mão na cara da rapariga numa caricia suave tentando acalmá-la. Puxando-a para si deu-lhe um beijo suave nos lábios enquanto a envolvia com os seus braços doridos. 

- Parece-me que tu tens uma solução para isto não tens? - questionou ele enquanto a reconfortava. 

- Sim, o meu tio é o líder de uma colónia criada especificamente para aqueles que possuem o Cursed Seal, é lá que eles aprendem a dominá-lo e são avaliados em termos de força. - disse a rapariga respirando fundo. 

- Quando partimos? - falou ele com um sorriso nos lábios, arrancando uma risada por parte de Ykarus. 

- Hoje precisas de descansar, eu vou lá abaixo falar com eles sobre a tua decisão, depois vemos quando estás capaz de te levantar para mais uma aventura. - a voz suave da rapariga aconchegou-o à cama enquanto ele se deixava cair nos seus lençóis azul escuro. Sentindo o sabor doce dos lábios de Ykarus, ela despediu-se dele e envolveu-o na escuridão do seu quarto para que descansasse. 
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O sol ergueu-se cedo naquela manhã, espreguiçando os seus braços luminosos por entre as nuvens que o tentavam cobrir. Com o cabelo todo embaraçado, o corpo esbelto de Ykarus, coberto por uma camisola dois números acima do tamanho dela, abria sorrateiramente a porta do quarto de Zehel espreitando para o seu interior. O silêncio imperava no quarto, governando a fraca luz que se movia silenciosamente no quarto do rapaz. A cama do herdeiro estava vazia e os lençóis puxados para trás, a jovem perguntava-se onde se tinha colocado o rapaz começando a sentir uma pontada de preocupação a surgir no seu coração.

- Bom dia, - falou a voz melodiosa da mãe de Zehel. - ele está no jardim das traseiras já à um bom bocado. 

- O...obrigado. - gaguejou a rapariga tendo sido apanhada toda desarrumada e sem grande roupa no corpo. 

Correndo para o quarto de hóspedes, agarrou num par de calças quente e foi para os jardins das traseiras da casa. 

Do lado de fora, Zehel sentia-se revigorado, o seu corpo estava muito melhor, tendo a tensão dos seus músculos desaparecido. A recuperação dos Zetsubõ era bastante boa, pelo que era num instante que ele recuperava a sua forma. Expirando um jacto de vapor da sua boca, impulsionava o seu punho de modo a atingir com força um saco de treino que estava pendurado numa estrutura de madeira. Usando a sua força para empurrar o instrumento, fazia o saco descrever um arco ao elevar-se no ar. Dobrando o seu braço estendido rapidamente, fixava os seus pés no chão enquanto inspirava o ar fresco da manhã. Mantendo o seu corpo firme recebia o impacto do saco de trinta quilos, que voltava à sua posição inicial. Embatendo contra o seu cotovelo, o cilindro parou o seu movimento sendo toda a sua energia absorvida pelos músculos do chunin.

- Não devias estar a descansar? - falou a rapariga enquanto dobrava o seu cabelo rebelde de modo a prende-lo com um elástico. 

- Já dormi demais, estou mais que pronto para ir. - declarou o rapaz cheio de energia. Deixando o centro do jardim, moveu-se entre a erva baixa, passando pelo salgueiro e pelo pequeno lago até chegar à porta que dava acesso à casa dele.

- És sempre o mesmo impaciente. - afirmou a konoichi rindo-se da energia dele. - Já está tudo tratado, assim que podermos partimos!
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Tio Tsu

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MensagemAssunto: Re: [Filler 42] - O mundo não pode parar.   [Filler 42] - O mundo não pode parar. Icon_minitimeSeg 11 maio 2015 - 0:36

Isto foi mais um Filler transitório entre sagas, mas não deixou de ser interessante. Cursed Seal sempre foi uma coisa que me interessou bastante, pelo que estou ansioso para ver o que tens a seguir.

Só lamento uma coisa... Lamento que a "despedida" do Noche tenha sido tão "papo seco". Eu sei que o Noche e o Zé nunca se aproximaram até serem os melhores amigos, mas também não achei propriamente correto ele ter aparecido em sonhos (ou como quiseres definir as aparições dele) e dizer "Olha, vou bazar. Fica bem" e o Zé ficar na boa. Podia ter sido melhor trabalhado xd.

Fico à espera de mais!
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