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[Filler 66] O Traiçoeiro Chacal EJWNGUN
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[Filler 66] O Traiçoeiro Chacal EJWNGUN


E o ciclo da vida repete-se! As pacíficas vilas voltam a unir-se para combater um mal em comum. Vem conhecer o melhor e mais antigo role play de Naruto, totalmente em português.
 
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 [Filler 66] O Traiçoeiro Chacal

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Ozzymandias

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Ozzymandias

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MensagemAssunto: [Filler 66] O Traiçoeiro Chacal   [Filler 66] O Traiçoeiro Chacal Icon_minitimeSex 17 Jul 2015 - 2:30

Citação :
Desculpe-me mestre... Não consegui. - Despediu-se de forma singela, como um verdadeiro guerreiro.

- Não... - Suspirou Nero, acordando de um terrível pesadelo. Estava escuro, mas com a visão acostumada com a escuridão da noite ainda conseguiu identificar que estava em seu quarto. Sentia frio. Esforçando-se para se sentar na cama, seu corpo doía como nunca antes. Parecia pior do que o dia anterior. Aquela doença já deveria ter recuado. Seu nariz muito congestionado era prova dessa recaída. Estranho. Talvez a angústia por notícias de seus soldados diminuísse a capacidade de reação do organismo. Mas agora não era o momento de se preocupar com o tratamento. Havia muita coisa em jogo. Nero sabia que naquela manhã as notícias chegariam e por isso precisava dormir. Sede. - Inquietou-se para buscar água numa pequena garrafa térmica na mesa próximo à varanda. O mafioso gemeu pelo desconforto, mas conseguiu desgrudar-se da cama e das cobertas.

Calçando os chinelos, ele cambaleou na direção da mesa quando a janela estalou e sucumbiu pela força do vendo. Merda. Pesadas gotas de chuva lavaram seu hobby e as cortinas revoaram com violência contra seu rosto. Suas mãos trêmulas tatearam o tecido até encontrarem a lateral da janela, quando forçou seus braços enfraquecidos até que finalmente conseguiu fechar a abertura. Espirro. Aquela brisa certamente cobraria seu preço. - Preciso mandar consertar essa tranca. - Reclamou enquanto terminava de alcançar a mesa, onde tentou agarrar a garrafa fazendo-o sentir uma certa rigidez nas articulações. Que sintoma é esse? Mas pensaria nisso depois que conseguisse saciar sua sede, enfrentando a dor nas mãos para então começar a beber o líquido precioso que queimava sua garganta irritada. Pronto. - Pensou aliviado, quando um estranho ruído lhe chamou a atenção.

Fora algo baixo, discreto, mas que não poderia fazer parte dos vários sons noturnos. Um tic metálico que coincidentemente soou entre as rajadas de vento que se chocavam nas janelas. Pousando a garrafa calmamente de volta a mesa, o homem sentiu um ligeiro calafrio ao colocar os pés nus no assoalho frio. O chinelo só atrapalharia. Coração disparado efervesceu seu cérebro e sentidos numa explosão controlada de adrenalina, que o fez esquecer os sintomas da doença no instante em que caminhou até a pequena porta corrediça em seu armário, deslizando-a para encontrar seu sabre. Um, dois, três... Ele contava a frequência das correntes de ar, e quando mais uma vez o vento estalou contra as suas vidraças, o homem forçou o polegar na tranca da lâmina, deslizando-a para fora de sua bainha. Novamente um arrepio subia por suas costas. Um pressentimento ou sintoma?

Nero preferiu não se preocupar com isso. Agora precisava averiguar quem era o visitante. Algum empregado? Ele se perguntava à medida que seus pés suaves percorriam o quarto até a porta que o levaria ao corredor. Sua lâmina reluziu com a luz de um relâmpago longínquo quando a porta deslizou lateralmente. Ouvidos atentos percorreram o corredor e não encontraram ninguém. Nenhum ruído. Só então colocou o canto de seu rosto na direção de seu escritório, e não ficou surpreso ao ver a porta aberta. Nesse momento, outro relâmpago no horizonte iluminou a escuridão, mas para a surpresa do sorrateiro, uma única sombra se revelou na parede oposta. Uma pessoa estava em seu escritório. O que fazer? Poderia fugir e chamar seus seguranças, mas não tinha confiança suficiente para fazê-lo. Mesmo assim, talvez fosse um deles que estivesse remexendo em seus pertences.

Curioso, Nero se recostou à parede e caminhou na direção do escritório. Com passos calmos e respiração cadenciada. Lâmina um pouco abaixo da cintura, rente ao elástico de sua cueca samba-canção, numa conhecida posição de esgrima. Cabelo desgrenhado e peito nu, onde se desenhavam as cicatrizes de combate. Estava pronto. Um corte rápido apenas. Isso seria o suficiente para imobilizar o invasor, pois pretendia deixá-lo fora de combate para então começar a interrogá-lo de uma maneira bem dolorosa. Vamos lá. Com a mão trêmula, Nero recuou a lâmina com cuidado e segurou a excitação quando viu uma luz fraca sinuosa vindo do cômodo. Seus ouvidos atentos agora conseguiam ouvir fracos murmúrios de alguém frustrado. Onde está? Onde está? - Sussurrava o suspeito. Apertando os olhos, o proprietário espiou o escritório com sua visão periférica para ter certeza de que não existia mais ninguém lá.

Então, quando finalmente teve essa certeza, de maneira rápida e silenciosa adentrou no cômodo e se alojou atrás de um grande vaso, buscando a proteção de uma palmeira-anã plantada no objeto. De lá ele conseguia ter uma boa visão do distraído invasor. De costas para ele, o ladrão estava vestido totalmente de preto. Casacão de marinheiro, calças de pescador e uma grossa toca que cobria todo o seu cabelo. Nero percebeu - admirado - que o estranho parecia ter descoberto seu cofre escondido no seu assoalho, logo ao lado da mesa de reuniões. O mafioso costumava escondê-lo sob um grosso tapete de cor vinho. Porém, naquele momento, o tapete estava jogado na lateral da parede, deixando a tampa aberta do alçapão refletindo a fraca luz de uma vela. Como ele abriu? Aquele intruso deveria ser muito habilidoso com trancas e agora procurava algo entre os papéis que guardava lá.

Novamente o relâmpago ao longe iluminava a sala, mas agora, a primeira sombra estava acompanhada. Com passos lentos, Nero se aproximou se aproveitado da distração do invasor que acabara de buscar uma grossa pasta parda, folheando dezenas de papéis de suas pesquisas. O que ele estaria procurando? Aproximando lâmina do ombro do ladrão, Nero esperou até o último momento para poder se revelar. Mas o que ele contava era que o próximo relâmpago refletisse o brilho de seu sabre contra a parede. Aquele brilho opaco alertou o invasor que girou o corpo com grande agilidade, jogando as pernas num chute rasteiro. Ele fora tão rápido que o mafioso só teve tempo de recuar dois passos para então desferir um golpe lateral que atingiu diretamente na toca do homem. O tecido rasgou na imediatamente, revelando por inteiro a identidade do invasor.

- Você deveria estar dormindo, pai. - Reclamou Lian, ainda com a pasta em suas mãos. Nero tentou balbuciar algumas palavras, mas sentiu uma tontura tremenda. Suas mãos ainda mais rígidas e trêmulas o fizeram identificar que talvez a água que vinha tomando deveria ter alguma substância tranquilizante. - Mas o que você faz... Aqui? - Cambaleou o mafioso, olhando com surpresa para seu filho. Seu corpo agora parecia não responder a seus comandos. Largando o sabre, ele cambaleou até a mesa de reuniões e começou a perder o apoio de suas pernas, o que o fez jogar seus braços na direção do filho. Lian recuou, deixando-o cair no assoalho. - Por que? - Suplicou o homem, tentando resistir ao incontrolável impulso de dormir. Mas enquanto sua consciência se esvaia, ele ainda pôde ver seu filho sorrir e acenar a cabeça negativamente, com certo ar de surpresa no olhar.

- Onde está a fórmula do Shirudamu, pai? Melhor falar agora. – Sorriu o rapaz.
- Não pode ser... É você que está por trás disso? – Suspirou o homem, buscando forças para não dormir.
-Tsc, tsc, tsc... Pois é, pai... Os negócios da família precisam de uma nova direção. - Disse Lian.
- Meu filho... Não faça is... - Gemeu, terminando por cair no sono forçado.
- Foi até bom. Isso só adiantou meu planejamento. - Concluiu o Chacal.


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