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[Mini-Saga: Kyoukan] NAS ASAS DA BORBOLETA EJWNGUN
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[Mini-Saga: Kyoukan] NAS ASAS DA BORBOLETA EJWNGUN


E o ciclo da vida repete-se! As pacíficas vilas voltam a unir-se para combater um mal em comum. Vem conhecer o melhor e mais antigo role play de Naruto, totalmente em português.
 
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 [Mini-Saga: Kyoukan] NAS ASAS DA BORBOLETA

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Ozzymandias

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Ozzymandias

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MensagemAssunto: [Mini-Saga: Kyoukan] NAS ASAS DA BORBOLETA   [Mini-Saga: Kyoukan] NAS ASAS DA BORBOLETA Icon_minitimeQua 6 Abr 2016 - 15:32

NAS ASAS DA BORBOLETA



Citação :

Fronteira do País da Terra
31° 10' N 3° 59' O
03:40 AM



Aquela madrugada fria estava tão tranquila quanto as inúmeras outras. Vestido com o uniforme padrão, o iwanin tateava preguiçosamente seus bolsos à procura do último cigarro que escondera. Uma atitude considerada arriscada já que, como aquele era um posto de segurança, não era permitido fumar para não revelar sua posição, mas... Foda-se. - Pensou ao acender e tragar profundamente. - Que tédio... - Ele reclamou baixinho, escorando-se na parede do bunker para aproveitar a sensação da nicotina que invadia seus pulmões. Há cinco meses que fora transferido para este posto remoto de fronteira e Noburu nunca tinha visto qualquer movimento naquela região. Neto de famosos jounins de Iwa, o rapaz tinha acabado de se tornar chuunin e esperava receber uma equipe para treinar. Contudo, para seu desagrado, recebera a missão de passar seis meses naquele "buraco rochoso", como era chamado o Posto 18. Pelo menos esse sofrimento estava acabando... Mais algumas semanas e estaria de volta à casa. O jovem ansiava pelo retorno das missões. Da adrenalina do perigo e da proximidade da morte. E mais profundamente, Noburu desejava fama e reconhecimento.  


- Fumando novamente, Noburo? - Espreguiçou-se o outro, acabando de sair do bunker.
- Pois é... Não acontece nada por aqui mesmo. - Desdenhou de sua falha.


- Sabe, se o capitão te pegar... - Dizia esfregando os olhos quando uma sombra escura se desgarrou da escuridão do horizonte, convergindo numa velocidade incrível na direção dos dois companheiros. Cuspindo o cigarro, Noburo rapidamente levou a mão à pequena mochila presa às costas quando foi atingido no peito, abdome e finalmente no queixo, numa completa saraivada de golpes que terminou com o corpo jogado contra a parede do bunker que deslizou inconsciente até o chão. Seu colega, apavorado pela fúria do ataque, mal conseguiu balbuciar qualquer palavra ou sequer gritar por ajuda. Recuando dois passos, ele logo esbarrou em outro vulto. Cabelos espetados de maneira estranha, o homem se confundia com a escuridão da noite por trás daquele manto adornado com nuvens escarlates. Akatsu... - Pensou o pobre iwanin quando seu pescoço foi agarrado e girado numa brutalidade ímpar. Um estalo definiu seu destino e quando o segundo vulto sacou sua lâmina na direção da entrada do bunker, o outro impediu seu avanço agarrando seu punho. - Sem cortes... Esqueceu? - Sussurrou Daisuke preocupado com a falta de comprometimento do colega. Arami fez uma careta de desagrado, mas terminou por guardar a arma e fazer tudo como planejado.


- É um plano bem idiota, não acha? - Sussurrou com desdém.
- Você realmente quer contrariar a mulher? - Respondeu Daisuke.


Mesmo contrariado, Daisuke precisava obedecer. De alguma maneira, a simples presença Gaina fazia sua parte orgânica vibrar... Era estranho, mas parecia que aquela mulher poderia lhe tirar a existência com um rápido toque de sua mão. - Queres mesmo contrariá-la? - Repetiu. Arami acenou positivamente e adentrou o bunker silenciosamente acompanhado pelo colega. O lugar era até espaçoso. Enterrado cerca de um metro e meio na rocha e nenhum conforto, os habitantes daquele abrigo dormiam em camas estreitas presas as paredes logo acima das estreitas aberturas por onde poderiam visualizar o descampado afora. Descendo três degraus, os dois nukenins se dividiram na direção dos dois grupos de camas onde os iwanins sonhavam com a paz em altos roncos despreocupados. A paz os deixou descuidados... Fracos. - Pensou o loiro, ao cobrir a boca do primeiro rapaz. Olhos esbugalhados de pânico fitaram um rosto sem expressão e, num estalo abafado, sua têmpora era quebrada por um rápido soco daquele punho mortal. O ninja que dormia logo abaixo parecia nem se importar com toda a movimentação, virando-se de lado para continuar a dormir. Um alvo fácil...


- Terminei aqui. - Concluiu Arami, impaciente.


Sem se despedir do outro, Arami saiu do recinto e se perdeu na escuridão da noite. Agora é comigo. Sentando-se no centro do bunker, Daisuke invocou um grande pergaminho preto, desenrolando-o com um movimento do braço direito para revelar cinco selos desenhados milimetricamente para sua função. Sem esboçar qualquer expressão, o nukenin puxou o manto para que ele não atrapalhasse o momento em que acionou os desenhos com seu chakra e numa breve descarga de energia, cinco corpos surgiram prostrados no local. Todos vestidos com uniforme ANBU de Sunagakure, os cinco pareciam estar frescos e não havia cortes visíveis. Tudo conforme solicitado. Então, estendendo as mãos à frente, o nukenin deixou que a fina luminosidade das linhas de chakra começaram a ondular na direção dos dez finados, conectando-se a eles. Nesse momento os corpos tremeram e começaram a se mover, direcionando-os num embate simulado. O ruído do desembainhar das lâminas ecoou naquele fim de mundo e o sangue começou a espirrar nas paredes.    


O primeiro passo fora dado... A borboleta bateu suas asas.



***



As duas equipes disparavam pela superfície rochosa. Numa formação triangular básica, como se esperassem alguma emboscada, os dois jounins e os quatro gennins já conseguiam visualizar uma fina camada de fumaça negra que serpenteava até o céu. - Estamos quase lá! Preparem-se! - Comandou o líder da missão. Fazia poucas horas que eles receberam a missão de averiguar o Posto 18. Vindos das fronteiras próximas do Mar do Norte, estes Iwanins só queriam chegar na Vila mas, assim que passavam pela fronteira do País da Terra, foram alcançados por um falcão mensageiro. Perdemos o contato com o Posto 18. Averiguem o quanto antes. Era o que dizia a mensagem. Aquele desvio os faria atrasar seu retorno cerca de doze horas, mas mesmo assim, a fidelidade com sua Vila os impulsionou para o novo destino com uma garra revigorada. Um ataque talvez... O jounin-capitão se preocupava. Faltavam poucos metros. Seguindo seus comandantes, os gennins começavam a sacar suas lâminas e procuravam saliva de suas bocas secas pelo nervosismo quando já conseguiam ver um emaranhado de rocha que antes era o posto da fronteira. - Essa não... - Sussurrou um dos gennins, quando começavam a passar por uma trilha de pedaços de corpos carbonizados.  


- Merda. O que aconteceu por aqui? - O comandante se perguntava ao se deparar com uma cratera que um dia era o Posto 18. Espalhados num raio de cem metros, pedaços de pedra e corpos pincelavam de sangue a paisagem bucólica. Não havia nada vivo ali. Tendo ânsia de vômitos, um dos genin agarrou o abdome e se ajoelhou enquanto os soluços chorosos dos outros três indicavam sua grande frustração: Chegaram tarde demais. Alguns segundos de pesar e silêncio se seguiu, mas logo o som de pedras reviradas chamou a atenção de todos. - Vamos! Procurem alguma pista! - Comandou o outro jounin. Aquelas palavras retiraram o restante do grupo de seu torpor fúnebre, que logo foi acompanhado por murmúrios de esforço enquanto reviravam o lugar. Deveria haver alguma coisa que pudessem identificar quem fez tudo aquilo. Alguma marca, algum nome escrito em sangue... Qualquer coisa. Mas foi quando já estavam sem esperança que o gennin mais novo encontrou algo estranho. - Aqui! - Exclamou, levantando o que parecia ser parte de uma máscara Anbu. Cuspindo no dedo numa ingenuidade infantil, ele começou a esfregar a peça de cerâmica para retirar a fuligem que cobria o emblema enquanto os outros se aproximavam rapidamente.


- E então, o que você achou?! - Berrou sua colega, a primeira a chegar.
- Essa não... Essa não... - Sussurrou o menino, ao perceber que o emblema era de Suna.        



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