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Yukari - Filler 1 - As memórias do Passado e o Presente! EJWNGUN
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Yukari - Filler 1 - As memórias do Passado e o Presente! EJWNGUN


E o ciclo da vida repete-se! As pacíficas vilas voltam a unir-se para combater um mal em comum. Vem conhecer o melhor e mais antigo role play de Naruto, totalmente em português.
 
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 Yukari - Filler 1 - As memórias do Passado e o Presente!

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Angeless


Angeless

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MensagemAssunto: Yukari - Filler 1 - As memórias do Passado e o Presente!   Yukari - Filler 1 - As memórias do Passado e o Presente! Icon_minitimeSex 26 Set 2008 - 15:21

“As memórias do Passado e o Presente!”


Yukari levantou-se como de costume. Vestiu o que tinha à mão, sem se importar muito. Hoje não iria treinar nem fazer nada. Tinha vestido umas calças azuis escuras, um top de manga cava de cor branca e um casaco preto. Calçou os ténis e saiu furtivamente da pequena casa. Poucas eram as vezes que desobedecia a ordens dadas por alguém que respeitasse ou que fosse seu superior. Mas aquele dia era essencial sair para ela. Era o dia das suas memórias mais sofredoras voltarem, trazendo consigo pequenos fragmentos do que acontecera no passado. Como tal, sabia as dores que era o lembrar da memória e o relembrar do seu coração. Com aqueles momentos tornava-se fraca e sem capacidade para enfrentar os olhares que a censuravam e desprezavam. Reconhecia nos seus olhos a sua rejeição. A experiência do seu coração e da sua mente reconheceriam em qualquer lugar aqueles tipos de olhares.

Sempre gostara de montanhas altas onde pudesse sentir o vento frio bater na sua pele quente e macia. Mas em tais momentos o melhor seria ir para o seu sítio habitual. Embrenhou-se pela floresta passando por uma pequena nascente de água pura que reluzia perante os raios o sol. Enquanto corria ouviu um par de vozes ao fundo. Não reconheceu e avançou rapidamente. Saltou pelas árvores não fazendo qualquer barulho. Quando parou saltou para o chão. Na sua frente tinha uma pequena abertura. Entrou e depois de estar afastada de qualquer luz sentou-se. As memórias começaram a manifestar-se da profundeza do seu coração.

O calor da mãe. O seu cheiro. Os pingos de sangue a escorrerem do braço do pai. Uma poça de sangue no chão. Os braços fortes do seu pai. O cheiro a morte. O cheiro de sangue. As faces húmidas de lágrimas incessáveis da sua mãe. A corrida apressada de ambos. Os olhos que invocavam que houvesse morte e sangue ali mesmo.

Quando pararam ela abriu olhos lentamente e apoiou-se no chão com a mãe direita. Enxugou as lágrimas da cara e olhos com a parte de cima da mão esquerda e recostou-se à parede fria. A cabeça latejava com dores e também de tantas memórias e confusão virem ao de cima. Agarrou-se ao peito com a mão direita com força. Doía-lhe. Era uma pressão dolorosa e incómoda. Levou as mãos às bochechas e suspirou. Estavam quentes, certamente culpa das lágrimas salgadas. Deveriam de estar vermelhas também, visto que a sua tez de pele era clara e com pouca coisa ficava avermelhada. Agora conhecia mais do seu passado e lembrava-se de mais coisas de quem a tinha trazido ao mundo.
Cerrou em forma de punho a sua mão esquerda. Lembrava-se agora mais do passado e dos seus pais.

Ainda conseguia ver bem as suas figuras na sua mente. O cabelo castanho-escuro com reflexos claros. O cheio agradável da mãe. Os seus longos e finos dedos a levantar-lhe a face quando era uma criança. Os olhos mostravam doçura e amabilidade tal como ela era mesmo. Os cabelos dourados e reluzentes do seu pai. O cheiro a madeira que ele emanava sempre que cortava árvores. Quando o sol batia e os cabelos luziam. Yukari em pequena costumava chorar muito por não conseguir usar bem as suas capacidades. O seu pai ia sempre ter com ela e dizia-lhe:

«Vá não fiques assim. Sabes tão bem quanto eu que um dia serás forte!»

Encorajava-a sempre com essas palavras tenazes e ternas ao mesmo tempo e depois abraçava-a gentilmente
Os braços fortes dele davam-lhe segurança e conforto. Por ela acreditar sempre nele continuou a esforçar-se para melhorar. Porém tudo mudara numa noite, uma noite fatídica. Os membros do clã do vento haviam destruído a sua vida. Ela sabia de rumores que envolvia o facto de esses membros dedicarem-se a destruir ameaças. Ainda conseguia ver o kimono roxo com borboletas brancas a mexer-se freneticamente por cima da sua mãe. O kimono estava aberto porque a sua mãe corria. O seu pai tinha os braços com sangue e tremia. O seu pai e mãe nunca iriam magoar ninguém por isso fugiam com ela ao colo. A verdade é que naquele dia tudo o que acreditava e todas as suas esperanças viraram pó diante dos seus olhos.

Abanou a cabeça de modo a esquecer os seus pensamentos. Levantou-se e saiu daquele sítio. Quando chegou à entrada daquela gruta o vento estava a bater ferozmente. O sol já se punha e o vento abateu-se sobre si levando-se consigo o seu cabelo. Como invejava o vento! Seguir o seu rumo sem ter oponentes e vencer contra tudo e todos. Mas não podia, não era forte o suficiente. Levou a mão esquerda ao alto e olhou por entre os seus finos, longos e delicados dedos o seu redor. As árvores, os reflexos do sol a bater nelas, o horizonte rosado. Cerrou a mão em forma de punho e prometeu a si mesma ficar mais forte.

Caminhou por entre a floresta até avistar o caminho de terra que a levava de volta a Konoha. Saltou para cima dele. Aquele dia era tão significativo para ela, o dia do seu nascimento, o dia da sua morte, o dia do seu renascimento sem memórias e o dia que levava em si desde o nascimento. Era também o número que a continuava a fazer seguir em frente, pois lembrava-se das suas questões, das suas dúvidas, do seu passado perdido, da sua vida esquecida e que queria e ao mesmo tempo não queria relembrar. O número e o mistério do seu cabelo. Já o tinha cortado tantas vezes mas ele voltava de seguida ao tamanho em que estava antes de ser cortado. Longo, demasiado longo e incómodo, era o que achava e pensava sempre que o sentia pender do seu pescoço. Enquanto pensava e reflectia nos seus pensamentos já se encontrava em frente da sua casa. Abriu a porta e descalçou-se, indo para o quarto de dormir. Era um pequeno apartamento. Cómodo e agradável de cuidar. Fez uma trança no cabelo, despiu-se e enfiou-se na cama. Se hoje alguém a tivesse visto não teria conseguido falsificar as suas emoções como de costumo. Por isso iria dormir e descansar para poder continuar o rumo do seu destino. Puxou as mantas sobre a cabeça, tapando-se por completo, e deixou-se dormir.

((Bom eu fiz muitos melhoramentos a este antigo filler. Está básicamente reescrito e recontado 8D Está muito melhor aos meus olhos e está também mais fluido na escrita xD))
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