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─ Como se chama a cidade já agora Kage-sama? – Perguntou Kamui.
─ Hantoumei Shigai. Kamui vais partir ainda esta noite depois de teres um treino privado comigo, enquanto os teus colegas apenas uma semana depois partiram.
Dokizune Kamui
[b]Filler 15 – Hantoumei Shigai
Depois de terminar o treino nocturno com Ares, Kamui partiu para a cidade no País da Tempestade sei levar nada consigo a não ser as suas shurikens e roupas. Saiu de Kuraigakure com um sorriso na cara e contente pela aventura que ia ter. Pelo caminho ia-se lembrando das palavras de Kiba.
“
Hantoumei Shigai, significa Cidade Translúcida sabias Kamui? Acho que vais perceber porquê assim que lá chegares. O que te posso dizer sobre a cidade? Bem primeiro que tudo ficas a saber que noite sim, noite não à trovoadas fortes com relâmpagos. Mas eles lá são bastante inteligentes e apesar de não serem ninjas conseguem aproveitar essa energia para geral luz para todos os habitantes. Vais perceber assim que chegares que há uma torre de metal bem no meio da cidade, a mais alta, destaca-se de todos os edifícios. Os raios e relâmpagos são sugados por essa torre e concentrados aí para formarem energia. É também por isso que existem enormes fios negros a passar por toda a cidade, canalizam essa energia e forneces luz às casas.
Relativamente à silhueta da cidade, é completamente diferente de todas aquelas que conheces. Como não é muito grande em termos de largura, eles foram expandindo-a para cima. Existem muitos enormes prédios onde as pessoas moram, a parte central em volta da torre de metal é composta por grandes edifícios. Mas esses edifícios apenas alojam um quarto da população da cidade, cerca de 250 mil pessoas moram nessa zona, o resto são casas e vivendas normais como aqui em Kuraigakure, mas a grande parte dessas pessoas passa o dia no centro onde há negócios, comércio e tudo mais, bem como bares e outras casas de lazer. A silhueta é também marcada pelos vários monumentos que ali ergueram. Alguns bem engraçados e que te vais aperceber logo, mas todos eles fazem sentido, não penses que os construíram porque se lembraram.”
Com estas memórias que lhe vinham à cabeça, Kamui já tinha deixado o País do Rio e continuava pela noite dentro em direcção a Hantoumei. O rapaz esperava começar ali uma vida nova, ansiava por começar os seus treinos na nova cidade, por conhecer a sua nova casa, mas sobretudo estar com os seus grandes amigos que dois dias depois iam chegar também a Hantoumei. Caminhou vários dias, percorreu o maior oceano do mundo shinobi e chegado às margens continuou a caminhar vários dias.
Percorreu vários quilómetros sem encontrar pessoas, ou mesmo estradas. Até que um dia, talvez dez dias desde que partira de Kuraigakure encontrou a estrada desenhada no mapa que Kiba lhe tinha proporcionado. Continuou a percorrê-la com um sorriso na cara, estava bastante perto do seu destino. Começou a pensar como seriam as casas e o ambiente circundante, se sofriam constantemente com noites de relâmpagos e trovões não deviam haver árvores em redor certamente. Observou um portão, tão alto como o de Suna, só podia ser aqui a vila, mas estranhamente estava rodeada de árvores.
Caminhou para um dos guardas que não parecia nada um ninja, e não o era, era uma pessoa normal com a profissão de guardar o portão. Ali era uma cidade em que não se formavam ninjas.
─ Bom dia. – Disse Kamui sorridente, tentando cativar o guarda com um ar simpático.
─ Bom dia. Não és daqui pois não? – Perguntou o guarda com roupas para clima frio e bem agasalhado. – Se és um ninja não és daqui claramente, o queres entrar na cidade?
─ Sim, sou um ninja de Kuraigakure no Sato. Chamo-me Dokizune Kamui, tenho um papel para si com a minha permissão de entrada. – Entregou-lhe a folha já aberta e este rapidamente se percebeu do que tratava.
─ Sendo assim, bem vindo à vila. E não me trates por senhor, deves ter a mesma idade que eu. Já agora o meu nome é Mirino.
─ Muita prazer Mirino, estou à procura de um sítio para viver, sabes de algum sítio?
─ O meu turno acaba agora vem comigo que mostro-te um sítio bem porreiro no centro.
Foi então que pela primeira vez Kamui viu a cidade, que se encontrava lá em baixo no fundo da colina. Várias casinhas minúsculas rodeavam formavam a cidade e mais para meio vários prédios e grandes edifícios de vidro, altos e monstruosos. Identificou rapidamente a torre de metal no centro, e um grande lago com envolto por alguns jardins de relvas e árvores. Quase tudo ali era revestido de vidro, algumas casas tinham cápsulas de vidro e os prédios do centro eram feitos apenas de vidro que espelhavam as ruas. Estranhamente estava um frio de rachar, talvez dois graus negativos. Kamui que apena vestia uma t-shir e uns calções começou a tremer.
─ Primeiro vamos-te arranjar umas roupas, depois casa. – Soltou uma gargalhada.
─ Hahah. Está bem, mas diz-me porque é que quase tudo é revestido de vidro? – Perguntou Kamui.
─ Ora, para proteger dos raios, o vidro é um mau condutor de electricidade. Assim garantimos que as casas estão seguras. As casas normais não precisam de vidro, têm telhados especiais de telha que repelem também os relâmpagos.
─ Então e as árvores e os jardins?
─ Bem isso não temos a certeza, mas os cientistas locais dizem que a natureza criou defesas contra isso de alguma certa forma que não é possível explicar. E lá de onde tu vens como é? – Perguntou Mirino, interessado em saber como era em Kuraigakure.
─ Somos ninjas como sabes, o nosso líder é o Kawakage Kiba, a nossa vida é baseada na actividade ninja. Nada de mais. – Confessou Kamui sem grandes rodeios.
─ Nós aqui não precisamos de ninjas. Se reparas-te no mapa, o Mundo está dividido na parte Oeste onde estão Suna, Konoha, Kiri, Kumo e todas essas potências ninja, e depois tens a zona Este, onde tens as vilas ninjas do País da Lava, País da Lua, País do Pântano e também Hantoumei. Aqui não há Kages, e todas as nações são cívicas, nós somos unidos entre nós. Não há guerras, não são necessários ninjas. Os países ninja do lado Este foram criados primeiramente para se defenderem do lado Oeste. Desde então têm evoluído pacatamente sem guerras entre nós do lado Este. Talvez por isso sejamos mais fracos que o outro lado, pois eles procuram poder, e poder para se defrontarem mais tarde em Guerra. Não quero ofender Kamui, mas nós sabemos resolver as coisas a falar, infelizmente quando se trata de uma guerra entre algum de nós e um outro país do Oeste não dá para falar. – Discursou Mirino mostrando-se orgulhoso por fazer parte do lado Este. Kamui ficou com um certa preferência pelo lado este, como se de um jogo se tratasse e existissem estas duas equipas.
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Só para terem uma ideia de mais ou menos como é a vila: